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Resolução do caso (N1)_Juliana de Lucca Amaral (Deficiência auditiva - fundamentos e práticas pedagógicas)

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 
Deficiência auditiva é um tema bem amplo e difícil de ser discutido porque, na 
maioria das vezes, as pessoas caem dentro do tema ‘inclusão’, mas quando começa 
a destrinchar esse assunto, entende-se que vai muito além. Não basta dizer que tem 
que exercer a inclusão, é preciso ter pessoas que criem as ações, mas que também 
as coloque em prática, porque falar, muitos falam, mas faltam pessoas para correr 
atrás e fazer acontecer. 
A inclusão deve começar dentro de casa, com o apoio dos pais e familiares, 
que podem começar aprendendo a língua brasileira de sinais e utilizar no dia a dia 
para o melhor desenvolvimento da criança e até mesmo fazer com que vejam que é 
uma língua como outra qualquer. Dessa forma a criança iniciará o seu ensino nas 
escolas se sentindo mais segura, motivada e feliz, porque essa é a realidade ela e 
não tem porquê se sentir diferente das demais. 
Também existem coisas simples que poderiam ser feitas, tanto no meio 
corporativo como no educacional, para promover a integração das línguas, por 
exemplo, poderiam ter placas de sinalização em libras, ‘bem vindo’, ‘banheiro’, ‘saída 
de emergência’, ‘escada’, assim como temos em português, inglês e espanhol; painéis 
interativos que deem os primeiros cumprimentos em libras. Outra forma interessante 
seria criar um aplicativo que, ao mesmo tempo que a pessoa fala ou selecione um 
texto, ele traduziria em linguagem de sinais concomitantemente. 
Nas salas de aula, telas interativas, com imagens ilustrativas e sensoriais 
deveria ser obrigatório em todas as escolas, porque a pessoa com deficiência auditiva 
não deveria ter que ficar procurando colégios que sejam adaptadas a sua condição, 
isso nem mesmo deveria ser pauta, todas deveriam ter os recursos necessários para 
atendê-los, sem exceção. Foi criada uma lei, mas a própria legislação não cobra dos 
estabelecimentos o cumprimento dela. 
Sendo assim, podemos entender porque a discriminação é tão grande no nosso 
país, nem o próprio governo corre atrás dos direitos dos cidadãos, e os pais, com o 
objetivo de dar o melhor para o seu filho, migram para aquelas escolas adaptadas 
para recebe-los, mesmo que, na maioria das vezes, essas sejam muito mais caras, 
mas são aquelas que vão cuidar do seu bem mais precioso e trata-lo com igualdade. 
 
Referências: 
PINTO, Daniel Neves. Roteiro de Estudos. IBMR Online, 2022. Disponível em: 
<https://abrir.link/iTRtW>. Acesso em: 11 de dez. de 2022.

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