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Sistema Cardiovascular: Classificação dos fitofármacos - Compostos polifenólicos; - Heterosídeos cardiotônicos; - Substâncias nitrogenadas; - Outros produtos terpênicos. Crataegus oxyacantha L. Rosaceae Locais: Europa e norte da África Compostos: flavonoides (rutina, vitexina, kampferol, c-glicosideos) Usado para: insônia, ansiedade, digestivo e adstringente. Possui ação inotrópico positiva (contração) Ação cronotrópica negativa (frequência) Inibição da fosfodiesterase Inibição da bomba de Na/K Vasodilatação periférica. Baixa toxicidade DL50 = >1000mg/kg Efeitos adversos: tonturas, vertigens, etc. Em doses elevadas pode causar sedação/hipotensão. Não é indicado para gestantes/lactantes. Digitalis purpurea L. Plantaginaceae Parte usada: Folhas As folhas secas possuem 0,3% de glicosídeos cardioativos (digitoxina, gitoxina, gitaloxina). Possuem antraquinonas e saponinas. Uso popular: ornamental (pois possui alta toxicidade), na Índia é usado para pomadas de queimaduras e feridas. 200 anos de uso. Potência: isolado x pó da planta Para que esse fitomedicamento é usado: hipotensão, hipertensão, insuficiência venosa, aterosclerose e doença oclusiva arterial. Plantas medicinais na hipertensão: - Rauwolfia serpentina - rauvolfia - Allium sativum - alho - Allium cepa - cebola Óleos essenciais: - Analéptica - tônico; - Alecrim; - Alfazema; - Cânfora. Rauwolfia serpentina - rauvolfia: Compostos: Alcalóides totais (0,5-2,5%) Farmacologia: a reserpina inibe a captação de norepinefrina nível de catecolaminas e serotonina no SNC. Diminui a resistência periférica e a frequência cardíaca. É sedativo e neuroléptico (depressão). Allium sativum - alho: Possui catáfilos com 8-12 bulbilhos. Composição química: vitaminas (A, B1, B2 e C); minerais (enxofre, cálcio, iodo, silício, sódio, etc); óleo essencial (0,1-0,2%); compostos sulfurosos (ajoeno, alicina e aliina). Uso popular: perturbações no aparelho digestivo, verminoses, gripe, trombose, infecção da pele e mucosas e aterosclerose. Farmacologia da alicina: é antioxidante pois aumenta a catalase e peroxidase da glutationa. Melhora do colesterol total e LDL. Farmacologia do extrato de alho: antineoplásicas e inibição da agregação plaquetária. Plantas medicinais na insuficiência vascular: - Gingko biloba - Gingko; - Vinca minor - vinca; - Aesculus hippocastanum - castanha da índia; - Hydrocotyle asiática - centella asiática. Aesculus hippocastanum L. Hippocastanaceae Parte usada: semente Na índia possui uso medicinal. Compostos químicos: saponinas triterpênicas (escinas); flavonóides (rutina, isoquercetina, kaempferol, esculina); alantoína; taninos e óleos graxos. Uso popular: eficaz na diminuição de edemas por insuficiência vascular crônica; melhora da sensação de peso nas pernas, câimbras noturnas, hemorróidas, flebites, etc. Hydrocotyle asiatica L. Apiaceae: Compostos químicos: triterpenos - asiaticosideos Óleos essenciais: cineol; Flavonóides: quercetina, kaempferol, fitosterol, stigmasterol, campesterol, ácido ferúlico e clorogênico. Uso popular: cicatrizante, ativação da circulação sanguínea, anti-inflamatório e depurativo. Farmacologia: triterpenos como cicatrizantes (????) Contra-indicações: grávidas, pode ocasionar infertilidade e não recomendado para pacientes com úlceras. Fitomedicamentos e sexualidade: Neurotransmissores: - Acetilcolina: estado de alerta; - Noradrenalina: sangue para os músculos; - Adrenalina: arrepio, batimento cardíaco, pressão arterial e reserva de glicogênio; - Dopamina: euforia, fluidez da fala e descontrole motor. Andrógenos: Os andrógenos estimulam a produção de esperma e a manutenção do desejo sexual Hormônios sexuais e importância fisiológica: - Dihidrotestosterona; - Testosterona; - Androstenediona; - Dehidroepiandrosterona (DHEA). Afrodisíacos: Qualquer alimento ou bebida que promova ação na função sexual. - Libido e excitação; - Potência sexual; - Prazer sexual. Asparagos racemosus L. - Asparagaceae Parte usada: sementes, raiz e broto. Princípios ativos: - Frutooligossacarídeos (FOS)/ Inulina; - Glicosídeos esteroidais. Farmacologia: Teste pré-clínico: extrato hidroalcoólico mais ativo que aquoso. Toxicologia: não há relatos. Myristica fragrans Houtt. Myristicaceae (noz-moscada) Parte usada: noz (fruto) Princípios ativos: óleo volátil (miristicina) Farmacologia: Pré-clínico: extrato etanólico Toxicologia: psicose Lepidium meyenii Walp. Brassicaceae (ginseng peruano - maca) Parte utilizada: tubérculo Farmacologia: - Estudos clínicos: Aumento mobilidade espermatozóides, volume seminal e motivação do desejo sexual. - Estudos pré-clínicos – sem motivação sexual. Tribulus terrestris Linn Zygophyllaceae: Parte utilizada: folhas e raízes Contraindicação: hipertensos e cardiopatas. Uso popular: aumentar libido, melhora da fertilidade do homem e da mulher, auxilia na redução da pressão arterial, tem ação antioxidante e antiinflamatória. Ginkgo biloba L. Ginkgoaceae Parte usada: folhas Farmacologia: aumento da oxigenação cerebral, fluxo sanguíneo, disposição/memória (idoso), afrodisíaco. Heteropterys tomentosa A Juss. Malpighiaceae (nó de cachorro) Parte usada: raiz Semelhança morfológica com o pênis canino. Uso popular: ação estimulante, afrodisíaca e no tratamento de disenterias. Vitex agnus-castus L. - Lamiaceae (pimenta dos monges) Cultivados por questões místicas ou medicinais. Parte usada: frutos maduros e folhas secas Princípios ativos: - Iridóides: aucubina, agnosídeo, etc - Flavonoides: casticina, kaempferol, penduletina, etc Farmacologia: efeitos indiretos na prolactina e progesterona e é eficaz para mulheres lactantes e com desordens pré menstruais. Toxicologia: Sem registros Contra indicações: Gestação e amamentação Efeitos colaterais: Alergias, náusea, vômitos, boca seca e sonolência. Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. – Ranunculaceae (raiz de cimicifuga). Parte usada: raiz e rizoma A dose mais comum é de 40mg/dia Farmacologia: aliviar as ondas de calor, atuar sobre a atrofia vaginal e a depressão e reduzir a liberação do hormônio luteinizante (LH). Efeitos adversos: leves perturbações no trato gastrointestinal (dor abdominal e náuseas) bem como tonturas e dores de cabeça quando usado em altas doses. Há relatos de hepatotoxicidade. Contra indicações: gravidez e lactação. Glycine max L. – Fabaceae Fitoquímica: Ácidos graxos: ác. Linoléico, palmítico, esteárico Minerais: Ca, Fe, K; Aminoácidos, vitaminas, fibras Compostos químicos: Isoflavonas (fitoestrógenos: genisteína, daidzeína) Isoflavonas: fitoestrógenos competem pelos receptores hormonais, agindo como: a) Antiestrogênios se o nível de estrogênio da usuária for alto; b) Estrogênios se o nível for baixo (climatério). ⇒SERMs: moduladores específicos dos receptores hormonais. Isoflavonas: atividades não hormonais (estudos pré-clínicos) a) ação antimutagênica b) Ação antihipertensiva c) Ação anti-inflamatória d) Ação antiproliferativa e) Ação antiviral f) Ação antioxidante. Estudos clínicos: resultados contraditórios: a) Resultados positivos: dieta rica em soja (produtos nutricionais ou isoflavonas isoladas) ⇒ menos ondas de calor no climatério b) Resultados negativos: efeito igual ao placebo Nos últimos anos , revisões e metanálises colocaram em xeque a eficácia da soja no tratamento dos sintomas climatéricos. Plantas medicinais com ação no sistema nervoso central Classificação: • Psicolépticas: sedativas, depressoras • Psicoanalépticas: estimulantes, • Outras: perturbadoras Estimulantes: Atuam por aumentar a neurotransmissão excitatória e / ou inibir a neurotransmissão inibitória Podem agir como: - agonistas diretamente nos receptores, aumentando a liberação, ou - Antagonista - inibindo a recaptação e metabolização dos neurotransmissores Ex. anfetaminas: ↑estimulação DAérgica Benefícios terapêuticos Psicoestimulantes: uso agudo produz aumento da motivação, desempenho e elevação do humor; Riscos: Uso prolongado pode levar a um aumento do estado depressivo e da ansiedade, além de outros distúrbios. Alguns estimulantes(como os anfetamínicos) podem causar dependência, e seu uso está associado a problemas como insônia, taquicardia e ocorrências de doenças cardiovasculares. Plantas utilizadas como estimulantes • Café (Coffea arabica); • Guaraná (Paullinia cupana); • Mate (Ilex paraguariensis). Café / guaraná: • Cafeína age como antagonista adenosinérgico, e em altas concentrações inibe a fosfodiesterase • Consumo excessivo, particularmente à noite, pode causar irritação, insônia, taquicardia, entre outros efeitos • Guaraná é utilizado também em regimes de emagrecimento. Estudos recentes indicam que o café diminui a incidência de várias patologias: • Depressão • Doença de Parkinson • Doenças cardiovasculares • Abuso de drogas • Etc. Guaraná (Paullinia cupana): • Nativa da região amazônica do Brasil • Uso como estimulante vem dos índios da região • Sementes tem teor de cafeína superior ao café. Mate (Ilex paraguariensis): • Fonte do chimarrão (cafeína é termoestável); • Planta é um dos mais potentes antioxidantes conhecidos. Cacau (Theobroma cacao) : Composto: triptofano Causa sensação de tranquilidade. Ephedra (Ephedra sinica, E. gerardiana): Utilizada na China há + de 5000 anos. Fonte do alcalóide efedrina. Recentemente uma série de efeitos colaterais sérios têm sido associados ao uso de efedrina (sério risco cardiovascular). A Efedrina é um remédio vasoconstritor que ajuda a contrair os vasos sanguíneos do corpo, fazendo aumentar a pressão arterial em casos de queda abrupta da pressão arterial. A Efedrina não pode ser comprada nas farmácias convencionais, pois só pode ser utilizada no hospital sob orientação de um médico. Khat ou Miraa (Catha edulis): Folhas são muito utilizada em algumas regiões da África • Catinona: substância com efeitos muito semelhantes aos da anfetamina. Coca (Erythroxylum coca): Planta sul-americana de onde é extraída a cocaína • Seu uso como chá é tradicional em países andinos. Utilizada como estimulante e para combater a fadiga e estresse. Cola nitida (Vent.) A.Chev. – STERCULIACEAE: Sementes são utilizadas na preparação de drogas estimulantes – Coca cola • Rica em cafeína Plantas utilizadas para melhoria dos processos cognitivos: ● Medicina Ayurveda: faz parte do grupo de terapias bioenergéticas, que utiliza técnicas como respiração, técnicas corporais, autoconhecimento, alimentação e cura através das plantas e objetos da natureza, como pedras, para renovar a energia vital da pessoa. ● Adaptógeno é um termo criado para descrever compostos naturais capazes de aumentar a resistência do corpo contra situações de estresse físico, mental ou emocional. Ginco (Ginkgo biloba): Planta milenar (considerada um fóssil vivo) • Parte empregada: folhas O extrato obtido de suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas (corrige edemas) e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior parte por idosos. Ginseng coreano (Panax ginseng): Compostos químicos: saponinas triterpênicas (ginsenosídeos); • óleos essenciais; polissacarídeos; peptidioglicanos; • compostos nitrogenados e ácidos graxos, • compostos fenólicos e • Vitaminas. Usos populares: • Antiestresse; • Aumentar a resistência física; • Melhora do desempenho físico; • Melhorar a memória; • Estimulante sexual; • Contra o envelhecimento • Panacéia Toxicologia: – Planta considerada de baixa toxicidade. – Relatos de possíveis problemas de nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea e aumento da libido. – É comum a venda de produtos falsificados ou desprovidos de controle de qualidade. Doses: – Droga vegetal (raiz): 1-2 g / dia – Extrato seco: 200-600 mg / dia – Recomenda-se tratamento por até 3 meses, suspendendo por mais 2-3 meses. Withania somnifera: Nome popular: ashwagandha • Ginseng Indiano Usos relatados: – Afrodisíaco – Contra a demência senil – Combate a dependência a drogas. Pfaffia sp (ginseng brasileiro): – Melhora da aprendizagem e melhora em camundongos e ratos – Proteção contra úlcera por estresse – Aumento do desempenho sexual de ratos – Administração para humanos induziu melhora de alguns parâmetros físicos e cognitivos. Nó-de-cachorro (Heteropterys aphrodisiaca): Usos populares: afrodisíaca, empregada na debilidade nervosa, contra o esgotamento nervoso, como tônico e estimulante, bem como depurativo, entre outros usos. Selecionada a partir de um levantamento sobre as plantas brasileiras tidas como “tônicas” e “contra o envelhecimento”. • Extrato investigado: hidroalcoólico • Extrato padronizado: BST 0298. Patente do nó-de-cachorro: • Em 1998 foi solicitada patente conjunta entre o Laboratório biosintética e a UNIFESP, para um extrato padronizado de Heteropterys aphrodisiaca (extrato BST 0298) para melhora da memória. Artigo do Ginkgo Biloba: Os princípios ativos mais importantes do extrato de Ginkgo biloba incluem os glicosídeos de flavonóides e as lactonas terpênicas. Foi descrito que ele realiza uma atividade polivalente, é provável que a atividade combinada de vários de seus componentes seja responsável por seu efeito. ainda, não se pode descartar a possibilidade de adulterações, interações de plantas. Pesquisas científicas têm apontado a presença de diversas irregularidades que comprometem a eficácia do princípio ativo e põem em risco a saúde do consumidor. Uma das justificativas seria a de as indústrias responsáveis pela fabricação desses produtos serem basicamente constituídas por empresas de pequeno porte que funcionam de modo precário. Materiais e métodos: pesquisa qualitativa e quantitativa através de um questionário, que foi respondido pelos farmacêuticos das farmácias de manipulação de ColatinaES. Foram realizados testes de cromatografia em camada delgada (CCD) com o objetivo de identificação de constituintes químicos, teor de umidade e teor de cinzas, detecção de falsificação e adulteração, além de testes microbiológicos. Para a preparação da amostra a ser analisada, reduziu-se o material vegetal em partículas de tamanho homogêneo através de trituração. Presença de: rutina, quercetina, kaempferol e isorhamnetin-3-O-(2”-6”-di-O- -L-rhamnopyranosyl) -D-glucopyranoside. Os Rf 's de 0,45 a 0,49, apresentando cores verde-amarelo, indicam narcissin, isorhamnetin-rutinoside. Em estudo feito por Bara, foi pesquisado o teor do princípio ativo contido no extrato seco de várias matérias primas vegetais e foi encontrada uma amostra de Ginkgo biloba que possuía um teor de princípio ativo muito abaixo, o que levou à dedução de que a amostra se tratava do pó da planta e não do extrato. Vários estudos pesquisam a qualidade e quantidade dos flavonóides encontrados no Ginkgo biloba L., mostrando a importância deste componente para a ação terapêutica desta planta, porém fica claro que o extrato seco deve ser a matéria-prima utilizada nas formulações deste fitoterápico. O grande problema de se consumir produtos como os chás das folhas dos vegetais é que não se sabe a quantidade do princípio ativo presente no produto, o que gera a possibilidade de ocorrência de reações adversas, como intoxicações, ou, ainda, o produto pode não apresentar o resultado esperado. O ideal é que os pacientes consumam produtos fitoterápicos que tenham seu extrato padronizado. CAFEÍNA NO TRATAMENTO DA DOR: Usada como estimulante do sistema nervoso central, sendo indicada para tratar apneia em neonatos prematuros. Neste caso, é utilizada por via venosa na forma de citrato de cafeína. Outra formulação é a de cafeína com benzoato de sódio, utilizada como estimulante ou para tratamento da cefaléia após anestesia subaracnóidea. É encontrada, também, associada aos anti-inflamatórios e aos analgésicos em diversos medicamentos para tratamento de cefaléia. A cafeína promove efeito antidepressivo, ansiolítico, neuroprotetor e melhora a função cognitiva 2. O bloqueio de receptores A2a pode ser de valor na prevenção de cirrose hepática. Em pessoas que não consomem café, a meia-vida da cafeína é duas vezes maior, o que explica a maiorincidência de intoxicação neste grupo. Plantas utilizadas como ansiolíticos: * Valeriana officinalis L. • Passiflora spp • Piper methysticum G.Forst • Matricaria recutita L. • Melissa officinalis L. • Humulus lupulus L. Valeriana officinalis L. : Parte utilizada: raízes Compostos: óleos voláteis (sedativo); valepotriatos e ácido valerênico (ansiolítico) sesquiterpenos, lignanas e alcalóides. Mecanismo de ação: o ac. valerênico atua na inibição dos receptores do GABA e diminui a excitabilidade neuronal causando efeito ansiolítico hipnótico. Passiflora spp: América tropical – Peru e Brasil • Flor da Paixão P. edulis e P. quadrangularis = comestíveis Composição: • Alcalóides: harmana, harmina, harmalina • Flavonoides: vitexina, crisina (ação depressora no SNC), apigenina, orientina • Saponina, taninos, glicosídeos cianogênicos. Piper methysticum Forst (kava kava): Parte utilizada: rizoma, caule e folhas Utilizada como bebida: • Efeito ansiolítico (grande número de trabalhos clínicos) • Toxicidade aguda. Constituição: • Alcalóides nos caules e partes aéreas e as Kavalactonas nos rizomas. Mecanismo de ação: Possível interação das Kavalactonas com receptor GABA que provoca redução da excitabilidade emocional e alterações comportamentais dos usuários. Farmacologia Clínica: 60-120mg extrato enriquecido quatro semanas – resultados positivos em ansiedade. Hepatotoxicidade: retirado do mercado em alguns países (Suíça e Alemanha). Erythrina mulungu (mulungu): Nativa do Brasil Parte utilizada: semente e casca; Uso: ansiedade e da depressão SNC; Compostos: flavonoides, fenólicos prenilados, triterpenos pentacíclicos e alcalóides nas cascas. Melissa officinalis L. : Parte utilizada: caules e folhas Efeito atribuído aos óleos essenciais (Ballard et al, 2001). Citrus aurantium L. (laranja amarga): Largamente cultivada no Brasil • Parte utilizada: aéreas (flores) • Aromática C. sinensis → óleos essenciais → pacientes odontológicos Cymbopogon citratus (DC) Stapf (capim limão): Possui resultados conflitantes. Efeito ansiolítico provocado pelos óleos essenciais. Humulus lupulus L.: cerveja Família: Cannabaceae • Parte utilizada: flores •Constituinte principal: flavonoides • Coadjuvante no tratamento da depressão, ansiedade e distúrbios do sono. Lavandula angustifolia - Lavanda ou alfazema: Compostos: linalol, mirceno, limoneno e do acetato de linalila • O óleo é obtido através da hidrodestilação das flores, caules e folhas. Efeito ansiolítico. Plantas antidepressivas: Hypericum perforatum L. (erva de são joão) • Europa/América do Norte • Partes utilizadas: folhas e flores • Uso popular: ansiedade e tensão muscular. Uso :depressão moderada e outras desordens nervosas. • Hipócrates (460-377 D.C.) Estudos pré-clínicos e clínicos atestam a atividade. Constituição química: Flavonóides: hiperosídeos, quercetina, kaempferol • Óleo volátil: resinas, pectina, catequinas, vitaminas, arotenos e saponinas • Antronas: hipericina e hiperforina (atv antidepressivos). → Inibição da recaptura de neurotransmissores : serotonina. Indução CYP3A4: Diminui a biodisponibilidade da ciclosporina, contraceptivos, estatinas e TODOS os substratos desta enzima. Interação com: digoxina, teofilina, ciclosporina, contraceptivo oral, warfarina e sertralina. Fitofarmacovigilância: CYP1-3 → 70-80% das enzimas envolvidas na fase I do metabolismo de fármacos - Fatores que podem modificar a atividade enzimática → Variação individual Interação entre fármacos Indução por substratos exógenos: Aumento da atividade enzimática e consequente diminuição dos níveis séricos da droga: perda da função terapêutica. Inibição por substratos exógenos: Diminuição da atividade enzimática e consequente aumento dos níveis séricos da droga: toxicidade e agravamento das RAs. Consumidores utilizam plantas medicinais: A noção de que natural = seguro está largamente difundida; → Muitas plantas medicinais estão associadas com efeitos tóxicos significativos; → Interações plantas-drogas devem ser motivos de maiores estudos; → Controles regulatórios inadequados. Riscos: Efeitos tóxicos: similares aos sintéticos; Reações adversas significativas; Qualidade : produtos asiáticos adulterados (fraudes) ou contaminados com metais pesados; Contaminação: acidental (solo) ou deliberada.
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