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Pancreatite Aguda: Causas, Sintomas e Patogenia

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1 Universidade Nove de Julho – Ana Carolina Amorim Costa (T6B) 
Pancreatite 
O colédoco + ducto pancreático quando se encontram 
formam a ampola de Vater. Contém também o 
esfíncter no final da ampola chamado de Odi, que 
controla as secreções dos sais biliares para o duodeno. 
 
Enzimas digestivas pancreáticas são proativas, com 
exceção da lipase que já é armazenada na sua forma 
ativa. 
Tripsinogênio vira tripsina quando chega no duodeno. 
Porção exócrina do pâncreas produz os precursores 
das enzimas digestivas, já a porção endócrina 
composta pelas ilhotas pancreáticas secretam os 
hormônios (insulina, glucagon e somatostatina), ficam 
localizadas na porção final do corpo e da cauda do 
pâncreas. 
Pancreatite aguda 
Pancreatite aguda com obstrução da ampola e refluxo 
do suco pancreático para o parênquima pancreático há 
uma desordem de ativação das enzimas. Desregulação 
dos mecanismos protetores de autodigestão do 
pâncreas por suas próprias enzimas. 
Essa desregulação ativa enzimas digestivas dentro do 
próprio órgão, em vez de ocorrer apenas na luz 
intestinal. Que irá ativas pró-enzimas como elastases e 
fosfolipases, gerando uma lesão vascular e 
esteatonecrose. O que primeiro se destrói é a porção 
exócrina (por estar mais perto, questão anatômica). 
Na maioria dos casos causada pelo alcoolismo e por 
cálculos biliares. 
Patogenia: Liberação e ativação inadequadas de 
enzimas pancreáticas que destroem o tecido 
pancreático e estimulam reação de inflamação aguda. 
 
Aspectos clínicos: Dor abdominal que irradia em faixa 
para as costas, náuseas e vômitos, febre baixa, 
taquicardia, hipotensão devido a perda de líquidos 
para a cavidade, hemorragias e liberação e substâncias 
vasoativas, amilase e lipase com níveis elevados. 
 
Morfologia: 
Edema, necrose gordurosa, necrose parenquimatosa, 
destruição da parede vascular, infiltrado inflamatório. 
 
Microscopia: 
Visualização dos acinos. Leucocitose, coagulação 
intravascular disseminada, edema, necrose gordurosa 
difusa. 
 
2 Universidade Nove de Julho – Ana Carolina Amorim Costa (T6B)