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Nutrição Revisão de Educação Alimentar e Nutricional Aluno Emanuel Sabino A Lei nº 13.666/2018 acrescenta ao artigo 26 da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases) que “a educação alimentar e nutricional será incluída entre os temas transversais” nos currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. O nutricionista na condição de responsável técnico coordene as ações de Educação Alimentar e Nutricional, que são o conjunto de ações formativas, de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis, assim como colaborar para a aprendizagem, o estado de saúde e a qualidade de vida do indivíduo. Ao realizarmos as ações de EAN devemos estar atentos e considerar algumas questões que podem tornar as atividades mais atrativas e repercutir em vivências satisfatórias. Pontuamos a seguir alguns aspectos para reflexão e que vocês podem considerar nas ações de EAN: • Construir ações contextualizadas e articuladas com as necessidades das pessoas e do território, com o consentimento e envolvimento da comunidade. • Escolher temas, técnicas e recursos que sejam adequadas aos públicos de interesse (crianças, gestantes, trabalhadores, idosos). • Experimentar ou planejar cuidadosamente as estratégias e dinâmicas, evitando o improviso e situações indesejáveis. Se necessário, realizar testes pilotos. • Procurar vivenciar as orientações partilhadas, demonstrando coerência entre o que se fala e o que se faz. • Partilhar informações sobre os direitos e as possibilidades de ação, contribuindo para a conscientização e mobilização em prol da garantia da alimentação adequada e saudável. • Promover ações que contribuam para a ampliação do repertório de informações, o desenvolvimento de habilidades e a autonomia para escolhas conscientes. • Considerar os aspectos afetivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais relacionados à alimentação, no sentido de criar novos significados do ato de comer. • Considerar as individualidades, as necessidades e os valores relacionados à comida, alimentação, à nutrição, à saúde e à vida, visando ao prazer e ao autocuidado. • Exercitar a escuta interpretativa e compreensiva dos relatos dos indivíduos. • Evitar abordagens normativas e autoritárias, que desconsideram as vivências, os saberes e os desejos dos indivíduos ou comunidades. Ou mesmo, falas que culpabilizam as pessoas sobre situações de saúde ou de vida, pelas quais não têm total responsabilidade ou condições de mudança. • Cuidado com falas preconceituosas, que reforcem a exclusão social e estigmatização de grupos populacionais, pois precisamos respeitar a diversidade e as diferenças. • Procurar garantir a sustentabilidade das ações, por meio do envolvimento permanente e fortalecimento da comunidade e do desenvolvimento de ações articuladas entre os parceiros em todas as etapas do processo. Empowerment é um conceito de Administração de Empresas que significa "descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão e responsabilidades. Crise do modelo clássico de administração, surgiu grande interesse na participação de trabalhadores em processos decisórios das organizações como modo de democratização industrial Surgimento em 197 na Revolução Industrial. Os programas de educação alimentar e nutricional são processos pelos quais a população-alvo é auxiliada a selecionar e fazer sua própria programação de comportamentos desejáveis de alimentação e estilo de vida. O objetivo do empowerment nos programas de educação alimentar e nutricional não é simplesmente fornecer algumas novas informações ou induzir a um comportamento específico. É apoiar os indivíduos a fazerem suas próprias análises e, desse modo, eles mesmos poderem decidir pelo melhor. EAN para Crianças - Deve ser feita pelo nutricionista. - Brincadeiras e dinâmicas devem ser usadas para estimular a criança, levando em consideração sua faixa etária. - Atividades de EAN devem ser constantes com o objetivo de melhor absorção do conteúdo. - Levar em consideração a criança como um todo, como aspectos afetivos, sociais, culturais e econômicos. - Incentivar a criança ter uma rotina para melhor adesão de comportamentos, gerando para criança uma segurança e melhor adesão d hábitos saudáveis. - Artigos científicos são de extrema importante para EAN adaptando de acordo com o público. EAN para Adultos Função do Nutricionista > Orientação e Educação. Papel do paciente> protagonista do processo, responsável em executar o que foi planejado. Poder de decisão. É indispensável uma relação de confiança e empatia entre paciente e nutricionista. Relação próxima e amistosa. É importante que o paciente siga o plano alimentar todos os dias da semana, para que o planejamento tenha êxito. Motivos de não adesão a dieta> -Motivação (extrínseca e intrínseca) -Inconsciente -Rapidez não quer enfrentar o processo. Desejo de resultado a curto prazo. Estágios para mudança de comportamento Pré-contemplação (“que problema?”) Aqui, as pessoas não têm consciência de que seu comportamento pode ser problemático ou trazer prejuízos para sua saúde. Contemplação as pessoas estão começando a reconhecer que seu comportamento é problemático e começam a olhar para os prós e contras de suas ações. De que forma esse comportamento gera prejuízo para a minha saúde? Para as minhas relações? Para o meu desenvolvimento? Preparação Toda ação exige um bom planejamento. Então, não espere que uma grande mudança ocorra da noite para o dia, ou que ela venha sem desafios caso você queira torná-la constante e sustentável. Ação Na quarta etapa, as pessoas que decidem pela mudança de comportamento. Aqui o mais importante é trazer feedbacks positivos para as conquistas, mas sem abrir mão de olhar com gentileza para as imperfeições. Manutenção (“continue a agir!”) Talvez, o maior desafio na mudança de comportamento seja a consistência. Passado o ânimo inicial de finalmente ter conseguido agir. Nessa etapa, o mais importante é criar mecanismos de reforço positivo do novo hábito, bem como relembrar os ganhos e benefícios do novo comportamento. Recaída (“interrompi minha ação”) A mudança de comportamento dificilmente será linear, mas cíclica. Por isso, a recaída, ou a regressão para etapas anteriores, é algo completamente esperado dentro do processo. O mais importante de se observar aqui são os gatilhos indutores dessa regressão. O que aconteceu na sua vida que te fez retomar o hábito antigo? Não há culpa nem vergonha alguma nessas idas e vindas.
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