Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2ª FASE OAB | TRABALHO | 36º EXAME Revisão Turbo Prof.ª Ma. Cleize Kohls Prof. Me. Luiz Henrique Dutra SUMÁRIO Levantamento de Prova 3 Revisando Direito Processual 5 1. Dicas iniciais 5 2. Dicas da Reclamação Trabalhista 6 2.1 Ação de Consignação em Pagamento 7 3. Dicas da Contestação 8 4. Dicas de Recurso Ordinário 9 5. Dicas pontuais de Processo do Trabalho 10 Revisando Direito Material 16 1. Relação de Trabalho e Emprego 16 2. Tipos Especiais de Empregado 16 4. Empregador 19 5. Sucessão de Empresas 19 6. Contrato de Trabalho 20 7. Duração do Trabalho 22 8. Remuneração e Salário 25 9. Rescisão do Contrato de Trabalho 27 10. Estabilidade 28 11. Prescrição 30 12. Lei do Desporto 30 Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas da Revisão Turbo do curso preparatório para a 2ª Fase OAB. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente. Bons estudos, Equipe Ceisc. Atualizado em dezembro de 2022. Levantamento de Prova Adicionais Contrato de Trabalho Comparecimento na audiência / Audiência Greve e Lockout Jornada, duração e horário de trabalho Modalidades de salário Partes e Procuradores Provas Recursos Término do Contrato de Trabalho Revisando Direito Processual 1. Dicas iniciais 1.1 Acordo Extrajudicial Feito diretamente pelas partes, com advogados diferentes e levado para homologação (art. 855-B, da CLT). 1.2 Competência Material – Art. 114, CF Para fazer uma petição inicial, lembre-se de confirmar se a JT tem competência para o que pretende pedir. Na contestação e no RO, veja se não é o caso de alegar a incompetência absoluta da JT. Atenção com a execução das contribuições sociais (Súmula 368 do TST). 1.3 Competência Territorial – Art. 651, CLT Para fazer uma Petição Inicial, lembre-se de confirmar qual é a Vara do Trabalho competente – regra: local da prestação dos serviços. Em defesa, pode-se alegar a incompetência territorial por meio da exceção (art. 800 da CLT). 1.4 Jus Postulandi Possibilidade de litigar sem advogado. (Casos em que não se aplica - Súmula 425 do TST). 2. Dicas da Reclamação Trabalhista A Reclamação Trabalhista tem sua fundamentação legal no artigo 840, §1º da CLT, tendo o seu rito (sumário, sumaríssimo e ordinário) determinado pelo valor da causa. A reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido - que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor -, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. Pode ser pedida: a TUTELA PROVISÓRIA, nos termos do CPC, sendo o principal exemplo: a reintegração; a JUSTIÇA GRATUITA – se tiver os requisitos; deve pedir HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA; a PROCEDÊNCIA, a NOTIFICAÇÃO da reclamada e protestar PELA PRODUÇÃO DE PROVAS. Realizar a indicação do valor da causa e por fim, fazer o fechamento. A reclamação deve ser elaborada com a análise dos seguintes artigos: art. 319 do CPC e art. 840, §1º da CLT. Fundamento Legal O que deve conter? Estruturação – passo a passo ► Estrutura Básica 1. Endereçamento 2. Nome e qualificação reclamante 3. Nome e fundamentação da peça 4. Nome e qualificação da reclamada 5. Teses Preliminares Mérito Tutela provisória Justiça Gratuita Honorário de Sucumbência 6. Pedidos e Requerimentos Finais 7. Valor da Causa 8. Fechamento A Reclamação Trabalhista já foi cobrada 8 vezes, nos seguintes exames: XII, XIV, XX, XXII, XXVII, XXX, XXXIII e XXXIV. Há alguma outra inicial importante? 2.1 Ação de Consignação em Pagamento A Ação de Consignação em Pagamento tem sua fundamentação legal no artigo 539 do CPC. A Ação de Consignação em Pagamento é cabível quando o empregador precisa pagar ou entregar algum objeto e não consegue e deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos acerca da recusa ou dúvida para pagamento, um tópico de mérito (com fato, fundamento e pedido), pedidos de notificação, provas, procedência, a informação do valor da causa e o fechamento da peça. Quantas vezes já caiu na prova? Fundamento Legal O que deve conter? Estruturação – passo a passo ► Estrutura Básica 1. Endereçamento 2. Nome e qualificação da consignante 3. Nome da ação fundamentação 4. Nome e qualificação do consignatário 5. Teses (fatos e fundamentos – parcelas que são consignadas) 6. Pedidos e Requerimentos Finais (citação, provas, procedência) 7. Valor da Causa (valor consignado) 8. Fechamento A Ação de Consignação em Pagamento já foi cobrada 2 vezes, nos seguintes exames: X e XXIX. 3. Dicas da Contestação A Contestação serve para rebater os pedidos da inicial e tem sua fundamentação legal no artigo 847 da CLT. Preliminares processuais (art. 337 do CPC) - problemas com o processo ou procedimento, como, por exemplo: inépcia da inicial, incompetência absoluta, perempção, litispendência, coisa julgada, falta de interesse ou legitimidade, etc; Prejudiciais de mérito: fique de olho nas datas e veja se tem prescrição total ou parcial; Mérito: lembrar da impugnação específica e do princípio da eventualidade; Reconvenção: feita na mesma peça – ação do réu contra o autor (item na peça); e deve-se pedir honorários de sucumbência, a improcedência dos pedidos e protestar pela produção de provas. Quantas vezes já caiu na prova? Fundamento Legal O que deve conter? Estruturação – passo a passo 1. Endereçamento 2. Número do processo 3. Nome e qualificação da reclamada 4. Nome e fundamentação da peça 5. Nome e qualificação do reclamante 6. Teses Preliminares processuais Prejudiciais de mérito Mérito Honorários Justiça Gratuita Reconvenção 7. Pedidos 8. Fechamento ► Estrutura Básica Lembrar de 2 princípios: Princípio da eventualidade: alegar tudo – defesa processual e de mérito. Caso o juiz, eventualmente não acolha a primeira. Princípio da impugnação específica: não permitida a contestação genérica ou negativa geral. Além disso, tratando-se de contestação com reconvenção, que segue a mesma estruturação, acrescendo apenas o artigo 343 do CPC como fundamento legal e com formulação de um tópico específico, deve ter expressamente atribuição de valor da causa, mesmo que de forma genérica: “Atribui-se à reconvenção o valor de R$ ...”. A Contestação já foi cobrada 11 vezes, nos seguintes exames: 2010.2, IV, V, VI, VIII, XI, XVII, XVIII, XXIII, XXVIII, XXXII. Além disso, foi cobrado no exame XXV Contestação com Reconvenção. 4. Dicas de Recurso Ordinário O Recurso Ordinário cabe das decisões das varas (sentenças) e do TRT, quando estas forem proferidas em processo de competência originária do tribunal e tem sua fundamentação legal no artigo 895 da CLT. Preliminares processuais – as preliminares no Recurso Ordinário são as de nulidade ou matéria de ordem pública; Prejudiciais de mérito: fique de olho nas datas e veja se tem prescrição total ou parcial; Mérito: deve-se buscar a reforma da sentença; dos itens que forem desfavoráveis; Pedidos: conhecimento e provimento do recurso para reformar a decisão; se tiver preliminar, deve ser renovada no pedido; por fim, o fechamento. Quantas vezes já caiu na prova? Fundamento Legal O que deve conter? Peça de interposição: Peça de razões: O Recurso Ordinário já foi cobrado 11 vezes, nos seguintes exames: 2010.3, VII, IX, XV, XVI, XIX, XXI, XXIV, XXV-POA, XXVI, XXXI. 5. Dicas pontuaisde Processo do Trabalho 5.1 Exceções Previsão Legal: art. 799 e seguintes da CLT. • Incompetência territorial (relativa) – prazo de 5 dias da notificação; Estruturação – passo a passo Quantas vezes já caiu na prova? ► Estrutura Básica 1. Endereçamento 2. Número do processo 3. Recorrente e qualificação 4. Nome do recurso e fundamento 5. Recorrido e qualificação 6. Pressupostos de admissibilidade 7. Pedidos 8. Fechamento ► Estrutura Básica 1. Endereçamento 2. Informações preliminares: número do processo, partes e objeto. Eminentes Julgadores 3. Teses (Preliminares, Prejudiciais, Mérito) 4. Pedidos 5. Fechamento • Suspeição e impedimento do juiz. 5.2 Audiência O não comparecimento na audiência do Reclamante gera o arquivamento do processo. Já o não comparecimento do Reclamado gera revelia confissão quanto à matéria de fato (art. 844 CLT). Representação e Substituição: art. 843 CLT. Preposto: não precisa ser empregado. 5.3 Prazos Os prazos em processo do trabalho são contados em DIAS ÚTEIS, nos termos do artigo 775 da CLT. A contagem exclui o dia do começo e inclui o dia do fim. Pode ser suspenso e interrompido. 5.4 Provas O artigo 818 da CLT traz a quem incumbe o ônus de provar. Se não foi possível para a parte produzir uma prova, isso pode caracterizar cerceamento de defesa – pedir nulidade. No tocante a prova testemunhal: confira quem pode ser testemunha e quantas podem ser ouvidas. Lembre-se de que elas comparecem independentemente de intimação na audiência, só sendo intimadas se não forem (art. 825 da CLT). A perícia será paga pela parte sucumbente na pretensão objeto da perícia (art. 790-B da CLT). Intérprete – paga a parte sucumbente, salvo JG (Art. 819, §2º da CLT). 5.5 Nulidades O artigo 794 e seguintes da CLT trata das nulidades nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho. Estas podem ser: • Absolutas – podem ser arguidas a qualquer tempo e conhecidas de ofício. • Relativas – arguidas na primeira oportunidade, deve ter prejuízo para a parte. 5.6 Dano processual A CLT no artigo 793-A assim dispõe: “Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente”. 5.7 Ação Rescisória A Ação Rescisória possui sua previsão legal no artigo 836 da CLT, sendo ela cabível nas hipóteses do art. 966 do CPC. Na AR é necessário o depósito prévio de 20% e só é possível o seu ajuizamento após o trânsito em julgado. 6. Recursos 6.1 Pressupostos de Admissibilidade Legitimidade, Capacidade e Interesse. Recorribilidade/Adequação, Regularidade de Representação, Tempestividade e Preparo. 6.2 Depósito Recursal A CLT no art. 899, §1º dispõe que os recursos serão interpostos mediante prévio depósito, que será realizado em conta vinculada ao juízo (§4º). O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 6.3 Custas Art. 789 da CLT – pagas pela parte vencida. Isentos: Art. 790-A da CLT. 6.4 Contrarrazões Previsão Legal: art. 900 da CLT. Resposta do recorrido. 6.5 Recurso Adesivo Possível na Justiça do Trabalho (é uma forma de interposição de recurso). S. 283 do TST. Recurso Ordinário Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 895 da CLT Cabimento: - Das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos. - Das decisões definitivas ou terminativas dos TRT’s, processos de competência originária. Detalhe: - Procedimento sumaríssimo: imediatamente distribuído. - Parecer oral. - Certidão de julgamento. Recurso de Revista Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 896 da CLT e Art. 6º da Lei 5.584/70 Cabimento: - Das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos TRT’s. - Interpretação diversa da lei federal ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme do TST ou súmula vinculante do STF. -Interpretação divergente de dispositivo de lei estadual, CC, AC, sentença normativa ou regulamento empresarial (área territorial que exceda a jurisdição do TRT) - Com violação literal de lei federal ou afronta direta e literal à CF. Detalhe: - Procedimento sumaríssimo: somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal. - Execução: ofensa direta e literal da norma da Constituição Federal. -Prequestionamento. -Transcendência; Atenção: tema disciplinado pela reforma trabalhista. Embargos ao TST infringentes Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 894 da CLT Cabimento: - Da decisão não unânime que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos TRT’S e estender ou rever as sentenças normativas do TST. Embargos ao TST divergência Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 894 da CLT Cabimento: - Das decisões das turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela SDI, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do STF. Agravo de Instrumento Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 897, b, da CLT Cabimento: - Dos despachos que denegarem a interposição de recursos. Detalhe: - 50% do valor do depósito recursal do recurso que se pretende destrancar. 7. Liquidação Previsão Legal: art. 879 da CLT. Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. Fique atento ao prazo para impugnação: partes – 8 dias. 8. Execução Embargos à execução: garantia do juízo e prazo de 5 dias. Previsão Legal: art. 884 da CLT. Recurso das decisões na execução: Agravo de petição. Agravo de Petição Prazo: 8 dias Previsão Legal: Art. 897, a, da CLT Cabimento: - Das decisões nas execuções. Detalhe: - Delimitar as matérias e valor impugnados. Embargos de Declaração Prazo: 5 dias Previsão Legal: Art. 897-A da CLT Cabimento: - Nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. Detalhe: - Prequestionamento: súmula 297 do TST. Recurso Extraordinário Prazo: 15 dias Previsão Legal: Art. 102, III da CF Cabimento: - Violação da Contribuição. Detalhe: - Esgotamentos das vias recursais próprias. Revisando Direito Material 1. Relação de Trabalho e Emprego Art. 3º da CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. É necessário observar os requisitos previstos no artigo 3º da CLT para verificar a existência de vínculo de emprego, quais sejam: 2. Tipos Especiais de Empregado a) aprendiz O aprendiz é o empregado com formação técnico profissional que possui de 14 até 24 anos de idade, conforme previsão do artigo 428 da CLT. Esse contrato é de no máximo 2 anos, porém esse prazo, bem como a idade acima mencionada, não se aplica ao portador de necessidades especiais (§3º do art. 428 da CLT). No tocante a alíquota do FGTS é de2% sobre a sua remuneração (§7º do art. 15 da Lei 8.036/90). b) empregado menor O empregado menor é o trabalhador de 16 a 18 anos de idade, lhe sendo vedado o trabalho noturno, insalubre e perigoso, conforme previsão do artigo 7º, XXXIII da CF. Relação de Trabalho Pessoalidade Não eventual Onerosidade Subordinação Jurídica Pessoa Física Existindo 2 vínculos empregatícios, para configuração de jornada de trabalho e análise de eventuais horas extras, é necessário somar a jornada dos dois vínculos empregatícios (art. 414 da CLT). O menor não pode assinar sozinho o termo de rescisão do contrato de trabalho, conforme artigo 439 da CLT. E, em relação a prescrição, esta não ocorre contra o menor (art. 440 da CLT). c) empregada mulher A empregada mulher tem alguns requisitos específicos previstos no artigo 372 e seguintes da CLT. Dentre estes requisitos podemos destacar, por exemplo, que é vedado o esforço de 20 quilos contínuos e 25 quilos eventuais, salvo se tiver algum apoio (Art. 390 da CLT). O artigo 391-A da CLT fala acerca da estabilidade da gestante e da adotante, de até 5 (cinco) meses. Já os artigos 392 e 392-A garante a licença maternidade de 120 dias para a gestante e a adotante. d) empregado doméstico O empregado doméstico é aquele que presta atividade para pessoa física ou a família, sem gerar lucro, mais de duas vezes na semana, não podendo ser menor de 18 anos de idade, conforme prevê o artigo 1º da LC nº 150/2015. Contratado em regime de tempo parcial de até 25 horas semanais, podendo fazer até 1 hora extra por dia, desde que não ultrapasse a jornada de 6 horas diárias (art. 3º da LC nº 150/15); com intervalo de no mínimo 1 hora e de no máximo 2 horas, podendo ser reduzido através de acordo entre as partes para 30 minutos, sendo que, se morar no serviço, pode parcelar em duas vezes o intervalo. O empregado doméstico que concordar, poderá acompanhar seu chefe em viagens, sendo que às horas efetivamente trabalhadas serão acrescidas de 25% (art. 11 da LC nº 150/15). Pode ter acordo individual para jornada 12x36. e) sócio/diretor O empregado que é eleito Diretor deve ter o seu contrato de trabalho suspenso, não computando o período como tempo de serviço, a não ser que permaneça conforme previsão da Súmula 269 do TST. f) bancário O empregado bancário está regulamentado nos artigos 224 a 226 da CLT e Súmula nº 102 e 287 do TST. Há três tipos de jornada do bancário, dependendo da sua função no banco, vejamos: Cargo Requisitos Jornada HE Fundamentação Escriturário e Caixa x 6h/diárias e 30h/semanais A partir da 6h/diária Caput art. 224 da CLT Gerente de Agência Cargo de confiança + gratificação de 1/3 8h/diárias e 40h/semanais A partir da 8h/diária §2º do art. 224 da CLT Gerente Geral Gratificação de 40% Não tem Não tem Art. 62, II da CLT g) advogado A profissão do advogado está regulamentada na Lei nº 8.906/1994. Segundo o artigo 18 o advogado empregado não está obrigado a prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores fora da relação de emprego. Acerca da jornada de trabalho deve-se atentar para o artigo 20 da referida lei. h) empregado rural A Lei nº 5.899/73 regulamenta o trabalho rural, que define empregado rural como toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário – art. 2º. 3. Relação de Trabalho A relação de trabalho ocorre quando existe a prestação de serviço, mas sem a existência de vínculo empregatício. a) avulso A previsão legal do trabalhador avulso encontra-se no artigo 7º, inciso XXXIV da CF. Este, apesar de não ser empregado, possui todos os direitos como se empregado fosse. Eventual conflito que houver entre o trabalhador avulso e o seu contratante, será analisado pela Justiça do Trabalho – art. 643 da CLT. b) autônomo A previsão do trabalhador autônomo encontra-se no artigo 442-B da CLT. Este presta serviço. O fato de trabalhar somente para uma empresa, não caracteriza, por si só, o vínculo. c) estagiário O estágio possui regulamentação na Lei 11.788/2008. O artigo 3º expõe quais são os requisitos para a validade do estágio: (a) matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial [...]; (b) celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; e (c) compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. O artigo 10 e 11 regulamentam a jornada do estágio e o prazo máximo do seu contrato. 4. Empregador O empregador tem seu conceito no artigo 2º da CLT. É aquele que contrata e dirige o empregado assumindo os riscos do negócio. Empresas sob mesma direção = Grupo econômico = responsabilidade solidária. O empregador possui os seguintes poderes em relação aos seus empregados no ambiente de trabalho: 5. Sucessão de Empresas Previsão Legal: art. 10 e 448 da CLT. Poder de Organização Poder de Controle Poder Disciplinar 6. Contrato de Trabalho De acordo com o artigo 442 da CLT o contrato de trabalho é o acordo firmado entre empregado e empregador para a prestação de serviço obedecendo os requisitos do vínculo empregatício; não existindo vínculo de emprego entre a cooperativa e os seus associados. 6.1 Do prazo do Contrato de Trabalho Em regra, o contrato é por prazo indeterminado (§2º do artigo 443 da CLT), contudo há hipóteses de contratação por prazo determinado: O artigo 445 da CLT traz que o contrato por prazo determinado será de no máximo 2 anos, podendo ser renovado uma única vez, sendo que para o contrato de experiência esse prazo é reduzido para 90 dias, podendo ser renovado por uma vez. 6.2 Contrato Intermitente O contrato intermitente está previsto no artigo 452-A da CLT e §3º do artigo 443 da CLT. Trabalho intermitente é aquele no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é Serviço Transitório Atividade Transitória Contrato de Experiência Responsabilidade do sócio Subsidiária: até dois anos após averbada a modificação do contrato. Obedecendo a seguinte ordem: 1º empresa devedora; 2º sócios atuais; 3º sócios retirantes. Contudo, se comprovada a fraude na modificação societária, a responsabilidade do sócio retirante é solidária. contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, que são regidos por legislação própria. Nesta modalidade, o empregador deve convocar o empregado com 72 horas de antecedência e o empregado tem 24 horas para responder - a recusa não caracteriza insubordinação. O valor hora não pode ser inferior ao salário-mínimo, bem como dos demais funcionários na mesma função. 6.3 Alteração Contratual Previsão Legal: art. 468 e art. 469 da CLT. O contrato de trabalho somente pode ser alterado se o empregado concordar e for mais benéfico. Assim, o empregado somente será transferido se concordar e não concordando somente poderá ocorrer a transferência se houver previsão contratual ou o empregado for cargo de confiança, desde que comprovada a necessidade da transferência. O retorno do empregado ao cargo de origem não caracteriza alteração contratual, bem como a sua gratificação de função pode ser retirada. Na transferência provisória é devido o adicional de transferência de 25%. Já na definitiva, é devido apenas ajuda de custo. 6.4 Da interrupção e Suspensão do Contrato de Trabalho Previsão Legal: art. 471 até 476-A da CLT.a) Suspensão Contratual: É a sustação temporária dos principais efeitos do contrato de trabalho no tocante às partes, em virtude de um fato juridicamente relevante, sem ruptura, contudo, do vínculo contratual formado. Exemplo: Greve, aposentadoria por invalidez, suspensão, disciplinar, auxílio-doença, serviço militar obrigatório e licença maternidade. b) Interrupção contratual: É a sustação temporária da principal obrigação do contrato de trabalho (prestação de trabalho e disponibilidade perante o empregador), em virtude de um fato juridicamente relevante, mantidas em vigor todas as demais cláusulas contratuais. Exemplo: Férias, DSR, feriado, atestado médico, lockout e hipóteses do Art. 473. 7. Duração do Trabalho 7.1 Jornada de Trabalho A jornada de trabalho, em regra, é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, podendo haver uma variação de 5 minutos para mais ou menos na jornada conforme o artigo 58 da CLT. Conta tempo de serviço sempre que estiver trabalhando ou aguardando ordens. O período em que está fazendo atividades particulares dentro da empresa não conta tempo (Art. 4 da CLT). 7.2 Jornada em Regime de Tempo Parcial No artigo 58-A da CLT há dois tipos de empregados em regime de tempo parcial, conforme segue: O empregado em regime de tempo parcial irá receber seu salário proporcional a sua jornada. **Quadro de horário (controle de jornada): Conforme o artigo 74, §2º da CLT os estabelecimentos com mais de 20 empregados são obrigados a ter controle de jornada. 7.3 Turno Ininterrupto de Revezamento Essa modalidade nada mais é que trocas constantes de turnos de trabalho e o empregado desta, tem sua jornada reduzida para 6/h diárias, conforme o artigo 7º, XIV da CF. A previsão legal encontra-se na OJ 275 da SDI-I do TST. 7.4 Jornada Extraordinária De 27 a 30 horas semanais sem possibilidade de horas extras Até 26 horas semanais com a possibilidade de até 6 horas extras semanais Conforme o artigo 59 da CLT, o empregado pode fazer no máximo 2 horas extras por dia com o adicional de no mínimo 50%. O banco de horas pode ser realizado com o sindicato da categoria e terá validade de 1 ano, já se for realizado diretamente com o empregado, o prazo de validade será de 6 meses. Além do banco de horas é lícita compensação de jornada dentro do próprio mês. Para horas extras em atividades insalubres precisa de prévia autorização do MTE, salvo jornada 12x36. (Art. 60 da CLT). Não possuem direito a horas extras e controle de jornada os seguintes empregados (artigo 62 da CLT): 7.5 Sobreaviso e Prontidão Se após a jornada normal de trabalho, o empregado ficar à disposição do empregador, terá ele direito à percepção de sobreaviso ou prontidão, conforme disposto no artigo 244 da CLT. 7.6 Hora Noturna São devidas vantagens aos empregados que trabalharem no período noturno conforme previsão do artigo 73 da CLT e artigo 7º da Lei 5.889/73: Trabalhador Externo Cargo de Confiança (que receber gratificação de no mínimo 40%) Empregado em regime de teletrabalho Sobreaviso CASA 1/3 do valor da hora Máximo 24 horas Prontidão EMPRESA 2/3 do valor da hora Máximo 12 horas URBANO 52:30 20% 22h – 05h RURAL 60:00 25% Pec.: 20h-04h Lav.: 21h-05h Vale lembrar que o empregado cumprindo de forma integral a jornada, as horas prorrogadas também são consideradas noturnas. 7.7 Intervalos a) intervalo interjornada: aquele concedido entre uma jornada e outra, de no mínimo 11 horas, conforme artigo 66 da CLT. A função do intervalo interjornada é possibilitar o restabelecimento físico e mental do empregado. Concedido para menos o intervalo, serão devidas horas extras (Súmula 110 do TST). b) intervalo intrajornada: aquele concedido dentro da jornada de trabalho, previsto no artigo 71 da CLT. Em caso de não concessão, paga-se o que faltou acrescido de 50% como verba indenizatória. Jornada Intervalo Até 04 horas diárias Não tem De 04 horas até 06 horas 15 minutos Acima de 06 horas Mínimo 01 hora e máximo 02 horas c) férias: intervalo anula para o descanso, que o empregado adquire após um ano de trabalho, nos termos do artigo 130 e seguintes da CLT. As férias são concedidas em um único período. Caso o empregado concorde, pode ocorrer o parcelamento em até 3 períodos, sendo um de no mínimo 14 dias e os outros dois de no mínimo 5 dias. As férias não podem ser concedidas dois dias antes de feriado ou do DSR. O pagamento deve ocorrer dois dias antes da sua concessão. Os períodos das férias são escolhidos pelo empregador, salvo para membros da mesma família (desde que sua saída não prejudique a empresa) e o empregado menor (para coincidir com as férias escolares). d) descanso semanal remunerado: é o descanso devido ao empregado dentro da semana, e está previsto na Lei nº 605/1949, art. 7º, XV da CF e art. 67 e 68 da CLT e) intervalos especiais: algumas categorias profissionais possuem, além dos intervalos anteriormente mencionado, alguns especiais conforme seguem: Categoria Intervalo Previsão Legal Mecanógrafo ou digitador 10 min para cada 90 min trabalhados Art. 72 da CLT Súm. 346 do TST Trabalhador em câmaras frias 20 min para cada 01:40 min trabalhados Art. 253 da CLT Súm. 438 do TST Minas de subsolo 15 min para cada 3 h trabalhados Art. 298 da CLT Amamentação Dois intervalos de 30 min Art. 396 da CLT 8. Remuneração e Salário 8.1 Conceito O artigo 457 da CLT traz o conceito de remuneração que é tudo o que o empregado recebe, enquanto salário é somente o que é pago pelo empregador e as gorjetas o que é pago pelos clientes. Salário-base é a quantia mínima estipulada, que não será reduzida, salvo acordo ou convenção coletiva de trabalho, conforme disposto no artigo 7º, VI da CF. Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado ela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título e distribuição destinada aos empregados (§3º do artigo 457 da CLT). Ademais, gorjeta é verba remuneratória e por isso incide FGTS. Remuneração Salário Gorjetas Complementos salariais: Dependem de um fato novo ou fato extra, ex. adicionais. Salário: Salário base + complementos salariais. Já nas gratificações mencionadas no §1º do artigo 457 da CLT, temos as seguintes: 8.2 Salário Utilidade Salário Utilidade – art. 458 da CLT Para o serviço -> Não é verba salarial Pelo serviço -> É verba salarial 8.3 Equiparação Salarial Previsão Legal: artigo 461 da CLT. São requisitos para percepção da equiparação salarial, o paradigma: a) trabalhar na mesma empresa; b) trabalhar no mesmo estabelecimento; c) exercer a mesma função; d) possuir mesma qualidade de serviço; e) não possuir quatro anos de diferença na empresa; f) não possuir dois anos de diferença na função; g) contemporâneo no cargo ou na função. Não é devido se na empresa tiver Quadro Organizado em Carreira ou se o paradigma foi readaptado a função em razão de um problema de saúde. 8.4 Descontos Salariais Adicionais Base de Cálculo Horas extras Todo complexo salarial Hora noturna Urbano: 20% Rural: 25% sobre o salário base Transferência 25% sobre o salário base Insalubridade 10%, 20% ou 40% sobre o salário-mínimo Periculosidade 30% sobre o salário base De acordo com o artigo 462 da CLT, somente é possível o desconto do salário do empregado na hipótese de adiantamento salarial. Se o empregado causar prejuízo ao empregador em razão de ato culposo, será devido o desconto se houver previsão contratual; se for com dolo, não precisa de previsão contratual. 8.5 Comissões A comissão é uma forma de pagamento do salário prevista no artigo466 da CLT, sendo devida no momento que a transação é finalizada pelo empregado. Há 2 tipos de empregados que recebem por comissão: 9. Rescisão do Contrato de Trabalho 9.1 Aviso prévio O aviso prévio está previsto nos seguintes dispositivos: art. 7º, XXI da Lei nº 12.506/11 e artigo 487 até 491 da CLT. Em regra, cabe apenas nos contratos com prazo indeterminado, salvo estipulação contrária (art. 481 da CLT). Ademais é direito do trabalhador o aviso prévio proporcional de no mínimo 30 dias e no máximo 90 dias, sendo que conta 3 dias para cada ano completo trabalhado. Observações: • Aviso prévio indenizado: conta tempo de serviço e, por isso, durante o seu período deposita FGTS. COMISSIONISTA MISTO: recebe salário-base + comissões COMISSIONISTA PURO: recebe somente comissão Meses Ano Dias de Aviso 11 0 30 13 1 30+3=33 23 1 30+3=33 25 2 30+3+3=36 • Pode ocorrer a justa causa ou a rescisão indireta durante o período do aviso prévio. • Pode ocorrer a reconsideração, desde que a outra parte aceite. 9.2 Formas de Rescisão do Contrato de Trabalho São as principais formas de Rescisão do Contrato de Trabalho por prazo Indeterminado: Justa Causa Art. 482 da CLT Indireta Art. 483 da CLT Culpa recíproca Art. 484 da CLT Acordo entre as partes Art. 484-A da CLT Fato do príncipe Art. 486 da CLT São as principais formas de Rescisão do Contrato de Trabalho por prazo Determinado: Antecipada pelo empregador Art. 479 da CLT Antecipada pelo empregado Art. 480 da CLT 9.3 Plano de Demissão Voluntária Previsão Legal: art. 477-B da CLT O empregado que aderir ao PDV dá quitação ampla e irrestrita dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 10. Estabilidade 10.1 Conceito Estabilidade jurídica diz respeito à impossibilidade de dispensa do empregado, salvo nas hipóteses indicadas na lei. É o direito do empregado de continuar no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, desde que inexista uma causa objetiva a determinar sua despedida. São os principais empregados detentores de estabilidade provisória: a) Dirigente Sindical Previsão Legal: Súmula 369 do TST • Estabilidade do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato. • Somente pode ser demitido por justa causa e através do ajuizamento do inquérito judicial para apuração de falta grave (Súmula 379 do TST) • Não tem estabilidade se a candidatura for durante o aviso prévio. • Membro do conselho fiscal não tem estabilidade. • Somente 7 titulares e 7 suplentes tem estabilidade. b) Representante Pessoal Previsão Legal: Artigo 510-A a 510-D da CLT. Empresas com mais de 200 funcionários deverão ter comissões de representantes na seguinte proporção: Não podem ser representantes pessoais: membros da comissão eleitoral, empregados com contrato suspenso, que estão no aviso prévio e que possuem contrato por prazo determinado. c) Membro da CIPA Previsão Legal: art. 163 a 165 da CLT e Súmula 339 do TST • A CIPA é composta por membros dos empregados e do empregador. • Somente membros dos empregados tem estabilidade, por serem eleitos. • Estabilidade do registro da candidatura até um ano após o término do mandato. • Titulares e suplentes tem estabilidade. • Presidente da CIPA não tem estabilidade pois é escolhido pelo empregador. • Fechando a empresa, perde o empregado estabilidade. • Não precisa ter justa causa para demissão, basta justo motivo. d) Empregada Gestante ou Adotante Nº de Empregados Nº de Representantes 200 a 3 mil 3 + 3 mil a 5 mil 5 + 5 mil 7 Previsão Legal: Súmula 244 do TST • Estabilidade da confirmação da gravidez até 5 meses após o nascimento da criança. • Quem adota também possui estabilidade. • Tem estabilidade mesmo que o contrato seja por prazo determinado e que a gravidez se inicie durante o aviso prévio. • No caso de morte da criança após o parto, permanece o direito à estabilidade até o quinto mês após o nascimento do filho. e) Acidentado Previsão Legal: Súmula 378 do TST • Deve receber o auxílio-doença acidentário. • Estabilidade de 12 meses após o • retorno ao serviço. • Tem estabilidade mesmo no contrato por prazo determinado 11. Prescrição Previsão Legal: art. 11 e 11-A da CLT e Súmula 378 do TST • Não existe prescrição para ação de reconhecimento de vínculo trabalhista para fins previdenciários. • O ajuizamento da ação interrompe o prazo prescricional para os pedidos idênticos. • Aplica-se a prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho: Prazo de 2 anos. • Prazo de 2 anos para entrar com a ação cobrando dos últimos 5 anos. • Não existe a prescrição parcial durante o contrato. Se ocorrer um ilícito, terá a parte o prazo de 5 anos a contar dele para cobrar na justiça do trabalho. 12. Lei do Desporto - 9.615 de 24 de março de 1998 O desporto de rendimento pode ser praticado e estruturado de modo profissional e não profissional. Como traz o art. 3º, parágrafo 1º, I e II da Lei 9.615/98. Art. 3o § 1o O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado: I - de modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva; II - de modo não-profissional, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de contrato de trabalho, sendo permitido o recebimento de incentivos materiais e de patrocínio. As atividades profissionais podem ser organizadas pelas entidades e atletas de modo independente. Art. 26. Atletas e entidades de prática desportiva são livres para organizar a atividade profissional, qualquer que seja sua modalidade, respeitados os termos desta Lei. Parágrafo único. Considera-se competição profissional para os efeitos desta Lei aquela promovida para obter renda e disputada por atletas profissionais cuja remuneração decorra de contrato de trabalho desportivo. Os contratos de trabalho dos atletas terá o período de no mínimo três meses e máximo cinco anos. Como demonstra o artigo 30, caput, da Lei 9.615/98. Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional terá prazo determinado, com vigência nunca inferior a três meses nem superior a cinco anos. Pode ocorrer a rescisão do contrato dos atletas que tiverem com as parcelas salariais atrasadas, bem como parcelas advindas de contratos de direito de imagem, tendo o atleta liberdade de realizar novo contrato, observado o prazo de atraso. Art. 31. A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário ou de contrato de direito de imagem de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para transferir-se para qualquer outra entidade de prática desportiva de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a cláusula compensatória desportiva e os haveres devidos. § 1o São entendidos como salário, para efeitos do previsto no caput, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho. § 2o A mora contumaz será considerada também pelo não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias.
Compartilhar