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Prévia do material em texto

Sumário 
1- Gestão do Tempo ......................................................................................................... 2 
1.1 Fundamentos .......................................................................................................... 2 
1.2 A Matriz do Tempo ...................................................................................................... 7 
1.3 Trabalhando os quadrantes ......................................................................................... 13 
1.4 Preparando a Casa ..................................................................................................... 23 
1.5Planejamento Semanal ..................................................................................................... 31 
1.6Dicas Práticas.................................................................................................................. 37 
2 Projeto de Vida ........................................................................................................... 45 
2.1 Vida - Sentido da Vida .......................................................................................... 45 
2.2 Fases da vida ............................................................................................................ 51 
2.2 Autoconhecimento .................................................................................................... 60 
2.3 Traços Pessoais ........................................................................................................ 67 
2.4 Valores ................................................................................................................... 74 
2.5 Aspirações ............................................................................................................... 80 
2.6 Objetivos/Metas ............................................................................................................. 86 
2.7 Planejamento ................................................................................................................. 93 
3 Coaching e Planejamento de Carreira .................................................................... 102 
3.1 Tempos de grandes mudanças ............................................................................ 103 
3.1.2 Questões.......................................................................................................... 106 
3.2 A Carreira ontem e Hoje .......................................................................................... 109 
3.2.2 Questões.......................................................................................................... 118 
3.3 O Significado e Benefícios do Trabalho .............................................................. 121 
3.3.2.Questões.......................................................................................................... 127 
3.4 Carreira, Organização e Elaboração de um Plano de Carreira ........................... 132 
3.5 Descoberta das preferências e aplicações do Holland ....................................... 141 
3.6 O Mapa Preferências O MapaPreferências ...................................................... 148 
3.7 Descoberta das competências ............................................................................ 153 
3.8 Criação de programa para desenvolvimento e redução de gaps .................. 161 
4 Ferramentas Para Tomada de Decisão .................................................................. 169 
4.1 Mapeamento do Cenário Atual ................................................................................ 169 
4.2 Planejamento ROI ......................................................................................................... 179 
4.3Unindo as metodologias ITIL e Ágil .......................................................................... 185 
4.4Gestão de Competências .................................................................................................. 195 
 
4.5 Usando a Tecnologia a nosso favor .................................................................................... 205 
4.6 Cinco Competências para atrair a atenção do Mercado .......................................... 217 
4.7 Analítica de Dados ......................................................................................................... 232 
4.8 Analítica de Dados e ações estratégicas .............................................................................. 246 
6 Gestão de operações e Processos ......................................................................... 260 
 
 
1- Gestão do Tempo 
1.1 Fundamentos 
Vivemos numa sociedade cada vez mais imediatista, na qual estresse e ansiedade 
tornaram-se comuns a todos. 
 
O sistema capitalista cobra resultados cada vez maiores e nem sempre as organizações 
investem no bem-estar de seu colaborador. Em casa nossos filhos são mais 
questionadores e cobram nossa atenção de forma muitas vezes mais cruel que nossos 
“chefes”. 
 
Diante desse cenário, ter uma boa Gestão do Tempo torna-se uma obrigação. 
 
Esse treinamento foi desenvolvido com o objetivo de tornar mais eficaz a sua relação 
com tarefas, compromissos, anotações e contatos. 
 
Você gostaria de ter mais tempo em sua vida? Para quê? 
 
Algumas reflexões sobre Gestão do Tempo... 
 
“Tempo é dinheiro.” 
 
Existem ditados que considero bastante infelizes, principalmente se não soubermos 
interpretá-los. O que mais me incomoda na frase acima é o quanto ela nos passa uma 
ideia de trabalho constante. Se o dia tivesse 6 horas a mais, trabalharia todas elas para 
gerar mais dinheiro. Em outro cenário, se conseguir reduzir a realização de minhas 
tarefas em 2 horas, terei novamente mais tempo para gerar mais dinheiro. Discordo 
disso. Boa parte do tempo que podemos gerar através de produtividade deve ser 
destinado a geração de equilíbrio trabalho-lazer, não de dinheiro. 
 
“Isso é coisa para quem é organizado demais.” 
 
Não há dúvidas que quanto mais habilidade de organização você tiver mais fácil será 
gerenciar seu tempo. Pessoas com alto nível de racionalidade terão uma maior aptidão 
a absorver os conceitos apresentados aqui. Porém, definir-se como incapaz de 
desenvolver técnicas que melhorem sua relação com o tempo já é demais. Não se 
vitimize, nem caia no erro do “eu sou assim e pronto”. 
 
“Torna a minha vida muito programada.” 
 
 
Outro erro comum de quem olha de fora um processo de organização do tempo é 
acreditar que o mesmo torna a sua agenda muito engessada. A questão é simples: se 
fosse capaz de fazer sobrar 1 hora no seu dia, teria mais liberdade ou se sentiria mais 
preso? Se vivesse menos em regime de urgência, qual domínio teria sobre suas ações? 
 
Acredite! Quanto melhor for o planejamento de seus compromissos e tarefas mais 
liberdade de ação você terá no seu dia-a-dia. 
 
“Minha vida pessoal e profissional são muito bem separadas.” 
 
Você é único. Não existe o lado profissional separado do pessoal. De fato é muito 
comum pessoas terem comportamentos distintos no trabalho e em casa. Em geral, o 
ambiente corporativo demanda um nível de organização maior e o risco de uma 
demissão torna as pessoas mais receptivas a métodos e padronizações. 
 
Agora reflita sobre quantas vezes você levou trabalho para casa e prejudicou o convívio 
com a sua família. Ou ainda quantas vezes um problema pessoal atrapalhou seu 
desempenho no trabalho. Um sistema de gerenciamento de tempo deve levar em conta 
todos os papéis do indivíduo, sem separação. 
 
Proatividade 
 
O conceito de proatividade é lugar comum no universo corporativo. A todo momento 
somos cobrados a tomar iniciativa e assumir a responsabilidade por nossas ações. 
 
Proatividade vai muito além de iniciativa. É assumir a responsabilidade pelas suas 
escolhas, independente de ter ou não culpa nos resultados. 
 
O meio externo influencia?Sim. É o responsável pelas suas escolhas? Não. Ter uma 
postura positiva em suas ações e perder tempo apenas com o aquilo que você é capaz 
de influenciar, compõe o comportamento proativo. 
 
1- A “Gestão do Tempo” tem por objetivo tornar mais eficaz a sua 
relação com tarefas, compromissos, anotações e contatos, qual das 
alternativas abaixo apresenta a vantagem de quem utiliza essa 
prática? 
 
 
2- Segundo a perspectiva da “Gestão do Tempo”, o que acontece 
quando não planejamos nossa semana? 
 
3- Quando falamos em “Gestão do Tempo” ouvimos muitas frases, 
dentre as alternativas abaixo qual está de acordo com os princípios 
da gestão do tempo? 
 
 
4- As características de uma pessoa proativa, vai além de tomar a iniciativa, e 
podemos perceber isso na sua fala também, dentre as afirmações abaixo, qual 
delas seria dita por uma pessoa proativa? 
 
5- Ser proativo não é apenas tomar a iniciativa para realizar as ações, 
existem atitudes envolvidas nesse processo, dentre as afirmações 
abaixo, qual destas atitudes tem relação com o perfil proativo? 
 
 
6- A “Gestão do Tempo” tem por objetivo tornar mais eficaz a sua 
relação com tarefas, compromissos, anotações e contatos 
“Gerir bem o tempo não significa se ocupar com inúmeras atividades o 
dia todo, mas sim administrar as atividades que precisam ser feitas por 
ordem de prioridade e a quantidade de energia necessária para que elas 
sejam efetivamente concluídas” 
Fonte: https://meunegocio.uol.com.br/blog/gestao-do-tempo/#rmcl. Acesso em 03 set. 2021. 
Podemos afirmar que a gestão do tempo te auxiliará em: 
https://meunegocio.uol.com.br/blog/gestao-do-tempo/#rmcl
 
 
1.2 A Matriz do Tempo 
É impossível gerenciar seu tempo sem saber onde pretende chegar. A 
definição de metas de curto, médio e longo prazos é fundamental para um 
correto planejamento semanal, afinal suas ações precisam estar alinhadas 
aos seus objetivos. 
“Deixo a vida me levar, vida leva eu...” é bem popular e positivo na canção 
do Zeca Pagodinho. Mas será que essa é a melhor atitude a tomar em sua 
vida? E se a vida lhe levar para onde não quer? Uma vida sem definição de 
metas é uma vida sem norte 
Urgência x Importância 
A grande mudança de paradigma na Gestão do Tempo é separar suas 
atividades recorrentes e imprevistas em Urgência e Importância. Tudo 
que é urgente é necessariamente importante? A Importância está 
 
diretamente relacionada às suas metas. E urgência está intimamente 
ligada ao tempo que você dispõe para realizar a atividade sugerida. 
 
Várias atividades podem ser urgentes e importantes. Uma crise com um 
cliente, um familiar doente precisando de apoio. Porém, muitas atividades 
são meramente urgentes, mas não estão alinhadas às suas metas e, por 
várias vezes, apenas desperdiçam seu tempo. 
Todas as atividades (compromissos ou tarefas) que vivemos diariamente 
podem ser divididas em quadrantes. A formação desse modelo mental é 
baseada em dois conceitos fundamentais: importância e urgência. 
Importante: atividades que estão alinhadas com seus interesses, valores e 
prioridades. 
Urgente: atividades que possuem um prazo imediato. 
 
Dessa forma divide-se o tempo em quatro quadrantes: 
 
 
1- Na Matriz do Tempo, os quadrantes são classificados conforme sua 
urgência e sua importância, formando então a “Matriz do Tempo”, qual 
é a classificação do quadrante I? 
 
 
2- Na Matriz do Tempo, os quadrantes são classificados conforme sua 
urgência e sua importância, formando então a “Matriz do Tempo”, qual 
a classificação do quadrante II? 
 
 
3- Na Matriz do Tempo, os quadrantes são classificados conforme sua 
urgência e sua importância, formando então a “Matriz do Tempo”, qual 
a classificação do quadrante III? 
 
4- Na Matriz do Tempo, os quadrantes são classificados conforme sua 
urgência e sua importância, formando então a “Matriz do Tempo”, qual 
a classificação do quadrante IV? 
 
 
5- Segundo a gestão do tempo, atividades como planejamento, 
criatividade e preparação, são características de qual quadrante? 
 
06 
“A tecnologia permitiu que o tempo de deslocamento, por exemplo, fosse 
convertido na conclusão de relatórios, no envio de e-mails, na oportunidade de 
um curso de idiomas e até mesmo na manutenção de relacionamentos. 
As facilidades proporcionadas pelos recursos tecnológicos atuais “borram” as 
 
linhas divisórias entre os momentos da vida, confundindo as prioridades e nos 
permitindo sacrificar elementos essenciais que trariam equilíbrio” 
Fonte: https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/ Acesso em: 03 set. 2021. 
O excesso de trabalho e o estresse, faz muitas vezes a gente buscar as 
atividades de fuga, como redes sociais e TV em excesso, ficando horas apenas 
zapeando os canais/streamings ou rolando a timeline infinitamente, essas são 
características referentes à qual quadrante? 
 
1.3 Trabalhando os quadrantes 
 
ma vez compreendida a distribuição de seu tempo nos 4 quadrantes da 
Matriz do Tempo, faz-se necessário realizar um trabalho de redução nos 
quadrantes IV, III e I. O objetivo é ter cada vez mais tempo para dedicar ao 
quadrante II. 
https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/
 
 
Como ELIMINAR o quadrante IV? 
 
- Reflexão constante; 
 
- Cuidado com os ladrões do tempo: televisão e internet; 
 
- Gestão do estresse; 
 
- Propósito familiar / pessoal; 
 
Como EVITAR o quadrante III? 
 
- Alinhamento (profissional); 
 
 
- Discutir a relação (pessoal); 
 
- Esclarecer expectativas; 
 
- Aprender a dizer não e a negociar novos prazos; 
 
- Delegando poder (aumentando o nível de autonomia); 
 
- Desde que seja possível, não atenda todas as suas ligações. Faça um filtro na 
origem das ligações e no momento em atendê-las. Interromper uma atividade 
importante pode levar à perda de foco; 
 
Aprendendo a dizer não 
 
Está aí uma tarefa bem complicada. Dizer não torna-se especialmente difícil 
quando, por mais que a atividade proposta seja de nenhuma importância em 
 
sua vida, a pessoa que está pedindo é. Leia abaixo os problemas relacionados 
e algumas dicas que vão facilitar o seu próximo NÃO. 
 
Problemas: 
 
- É algo contrário à nossa cultura; 
 
- Muitas vezes passa antipatia, grosseria ou falta de atenção; 
 
- Dicotomia entre a não importância da tarefa e a importância da pessoa; 
 
Dicas: 
 
- Tenha um planejamento semanal como escudo; 
 
 
- Pense na tarefa você não realizará para atender o pedido; 
 
- Faça perguntas: isso é necessário agora? Precisa realmente de mim? Precisa 
realmente ser feito? 
 
- Não use o TALVEZ; 
 
- Ao superior: transfira a ele a decisão sobre as suas prioridades; 
 
- Fuja à popularidade e tenha coragem! 
 
Como REDUZIR o quadrante I? 
 
- Realizando um Planejamento semanal; 
 
 
- Cuidando dos relacionamentos; 
 
- Delegando; 
 
- Meta: 25% em urgências. 
 
 
 
 
 
Atividade extra 
 
Nome da atividade: Filme 
 
Assista o filme Click, de agosto de 2006. 
 
 
Sinopse: 
 
Um arquiteto, casado e com filhos, está cada vez mais frustrado por passar a 
maior parte de seu tempo trabalhando. Um dia, ele encontra um inventor 
excêntrico que lhe dá um controle remoto universal, com capacidade de 
acelerar o tempo. No início, ele usa o aparelho para acelerar qualquer 
momento tedioso, mas se dá conta de que está acelerando o tempo demais, 
deixando de viver preciosos momentos em família. Desesperado, ele procura 
o inventor para ajudá-lo a reverter o que fez. 
1- Segundo a “Matriz do Tempo”, devemos classificar as atividades em 
relação ao que é ou não importante e urgente para que possamos 
trabalhar mais nos quadrantes que realmente são relevantes, quais as 
ações que devemos seguir para cada quadrante? 
 
 
2- Segundo a “Matriz do Tempo”, o ideal é tentarmos eliminar o máximo 
possível das coisas que estão no quadrante IV, dentre as dicas dadas no 
curso, qual dasações abaixo se enquadra nesse quesito? 
 
3- Segundo a “Matriz do Tempo”, o ideal é tentarmos evitar o máximo 
possível das coisas que estão no quadrante III, dentre as dicas dadas no 
curso, qual das ações abaixo se enquadra nesse quesito? 
 
 
4- Segundo a “Matriz do Tempo”, o ideal é tentarmos reduzir o máximo 
possível das coisas que estão no quadrante I, dentre as dicas dadas no 
curso, qual das ações abaixo se enquadra nesse quesito? 
 
5- Segundo a “Matriz do Tempo” separa em quatro quadrantes dividindo 
em ações importantes, não importantes, urgentes e não urgentes, 
imagine que traçaremos uma linha nesta matriz dividindo-a em duas 
partes, para uma melhor gestão do tempo o indicado é que vivamos 
sempre: 
 
 
6- Aprender a dizer não é uma das tarefas mais complicadas, principalmente 
por conta da nossa cultura e o quão próximo a pessoa é de nós. 
Aprenda a dizer “não” 
É importante, tanto para a vida profissional como para a pessoal, ter a 
consciência da necessidade de ser claro no comprometimento do tempo. 
Os conflitos de agendas devem ser negociados com foco nos objetivos de cada 
pessoa. Se a demanda o afastar do caminho das metas, a franqueza no 
momento da negação protege os dois lados. 
Fonte: https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/ Acesso em: 03 set. 2021. 
Dentre as alternativas abaixo, qual delas é uma boa forma de trabalhar isso 
em nós para aprendermos a dizer não, segundo a ótica da Gestão 
 
 
https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/
 
 
1.4 Preparando a Casa 
Todo sistema de Gestão de Tempo deve ter como base os seguintes 
pontos: contatos, compromissos, anotações e tarefas. O primeiro passo na 
organização desses pontos é a escolha da ferramenta que irá auxiliar o 
processo. 
 
FERRAMENTAS 
 
CONTATOS: celular, provedores de e-mail, computador, agenda etc. 
 
COMPROMISSOS: ferramentas de calendário, google agenda, agenda 
tradicional etc. 
 
ANOTAÇÕES: aplicativos de celular, outlook, bloco de notas, folha de 
anotações etc. 
 
TAREFAS: aplicativos de celular, google tarefas, outlook, bloco de notas etc. 
 
 
DEFINA SEU ESTILO 
 
A escolha das ferramentas define o seu estilo de gestão. 
 
TOTALMENTE ONLINE: smartphone, laptop e ferramentas online. 
 
TOTALMENTE OFFLINE: agenda tradicional, papéis para anotações. 
 
MISTO: um pouco de cada. 
 
Em qual estilo você se enquadra? 
 
O PLANEJAMENTO 
 
TIPOS DE PLANEJAMENTO 
 
Longo Prazo: mais de um ano para realizar. 
 
Ex.: filhos, casamento, compra de apartamento, carro, etc. 
 
Médio Prazo: menos de um ano para realizar. 
 
Ex.: eventos, viagens, cursos, treinamentos etc. 
 
Curto Prazo: uma semana. 
 
Ex.: tarefas e compromissos. 
 
Curtíssimo Prazo: follow up diário. 
 
 
Ex.: verificação das atividades adiadas, do dia e que podem ser 
antecipadas. 
 
OS PILARES DA GESTÃO DO TEMPO 
CONTATOS 
- Registro de telefone, email, empresa, cargo etc no seu telefone e 
provedor de email. 
- Estabeleça o maior network possível. 
- Cultive o vínculo fraco. 
- Crie grupos no provedor de email. 
 
- Seja criterioso com os contatos do Facebook e use o Linkedin. 
COMPROMISSOS 
- Anote todos em uma plataforma com lembretes. 
- Compartilhe com as pessoas envolvidas. 
 
- Anote as informações fundamentais do compromisso (pauta, local, 
horário, convidados). 
- Use a ferramenta “Repetir” para eventos recorrentes (aniversários). 
- Use os lembretes de forma criteriosa. 
- Não registre uma Tarefa como Compromisso. 
ANOTAÇÕES 
 
- Fundamental na organização do conhecimento. 
- Use para projetos futuros, pautas, dados etc. 
- Mantenha uma Tarefa associada a Anotação quando necessário (evite 
que caia no esquecimento). 
- Crie pastas em seu computador para organizar artigos, apresentações 
etc. 
TAREFAS 
- Registre todas as suas tarefas importantes. 
- Use a ferramenta “Repetir” para eventos recorrentes. 
- Defina SEMPRE um prazo, mesmo que tenha que adiar 
constantemente. 
 
- Transforme emails em tarefas (copiando os dados relevantes). 
 
- Seja criterioso no uso de lembretes. 
1- Gerir nosso tempo é de fundamental importância para organização e 
administração do nosso tempo, na metodologia da gestão do tempo 
existem quatros pilares que nos auxilia nesta gestão, são eles: 
 
2- Júlia é uma colaboradora de uma empresa, sempre quando ela chega 
pela manhã na empresa, ela verifica quais atividades estão planejadas 
para esse dia na sua agenda física, depois abre o e-mail para ver se 
chegou alguma urgência, na sequência ela tem uma reunião e leva seu 
bloco de notas em papel para anotar as informações importantes, ao 
retornar da reunião, ela passa suas anotações para o Outlook usando a 
função “Tarefas”, assim como a função “Contatos” que ela gerencia tudo 
pelo aplicativo. 
 
 
Analisando, segundo a ótica dos pilares da gestão do tempo, sobre a rotina 
da Júlia, podemos dizer que o estilo dela é: 
3- Atividades planejadas para um prazo entre um mês e menos do que 
um ano, como um curso livre, um evento que quer participar ou a 
próxima viagem, são classificadas como atividades de: 
 
 
04 
Wendel ao chegar na empresa pela manhã, abre sua agenda e verifica as 
atividades que ele tem agendadas para o dia, assim ele prioriza as 
atividades mais urgentes e sabe tudo o que precisa ser feito naquele dia. 
Segundo a situação descrita acima, podemos dizer que a atividade é 
classificada como: 
 
05 
Referente a afirmação: 
 
Consigo compartilhar as informações com os convidados, como horário de 
início e término, o assunto da reunião e o local. 
 
Estamos falando sobre qual tipo de ferramenta que oferece essas 
vantagens? 
 
06 
Os sonhos de uma viagem, a compra de um carro novo ou uma casa, 
muitas vezes fica adiado por anos devido ao planejamento não ser 
realizado de forma correta e os acontecimentos do cotidiano acabam 
postergando a conquista do objetivo - principalmente se não foi passado 
para o papel. 
Fonte: https://administradores.com.br/artigos/qual-a-importancia-do-
planejamento-por-que-planejar Acesso em 03 set. 2021. 
 
A melhor forma de gerir nosso tempo é fazendo um planejamento, porém 
existem diversos tipos de planejamentos específicos para cada tipo de 
atividade, e isso precisa estar bem claro para que possamos planejar de 
uma forma plausível, suponha que Mário está planejando comprar um 
apartamento e começa fazer as pesquisas iniciais para entender tudo o 
que precisa e os valores, esse tipo de planejamento podemos classificar 
como: 
 
 
1.5Planejamento Semanal 
O PLANEJAMENTO SEMANAL 
- É o planejamento de rotina. 
- Foco na execução. 
- Melhor unidade de tempo para planejamento. 
- Deve ser feito entre sexta a tarde (ideal) e segunda de manhã (menos 
indicado). 
- Duração de 20 a 30 min. 
PASSO A PASSO DO PLANEJAMENTO SEMANAL 
1. Reveja o planejamento da semana anterior. 
- Registrando novas tarefas que ainda não foram anotadas; 
 
 
- Eliminando as tarefas executadas; 
- Fazendo o acompanhamento de tarefas delegadas; 
- Criando novos prazos para as tarefas não cumpridas; 
- Reagendando compromissos não realizados. 
2. Analise os Compromissos da semana 
- Dimensione encontros e reuniões com as tarefas propostas para a 
semana; 
- Reagende o que for necessário; 
- Fique atento às demandas de cada compromisso (análise de dados, envio 
de relatórios); 
- Confirme os compromissos. 
3. Defina as Tarefas da semana 
- Dimensione a quantidade de tarefas com o tempo disponível; 
- Adie para a próxima semana o que for necessário; 
- Não planeje 100% de seu tempo (ou conviva tranquilamente com 
adiamentos); 
- Estabeleça quais tarefas são prioritárias; 
- Distribua as tarefas nos dias da semana. 
 
 
Verificações diárias: 
- O que não foi feito de dias anteriores? 
- O que deve ser feito hoje? 
- O que será realmente adiado (tarefas e compromissos)? 
01 
Dentre as afirmações abaixo, analise quaissão os passos recomendados 
para o planejamento semanal: 
 
I. Rever o planejamento da semana anterior 
II. Analisar os compromissos da semana 
III. Definir as tarefas da semana 
 
 
02 
As atividades como: registrar novas tarefas que ainda não foram anotadas; 
eliminar as tarefas executadas; fazer o acompanhamento de tarefas 
delegadas; criar novos prazos para as tarefas não cumpridas e reagendar 
compromissos não realizados, são etapas de qual passo apresentado pelo 
professor? 
 
03 
No passo 2 do planejamento semanal: analisar os compromissos da 
semana. São definidas algumas atividades que devem ser feitas para uma 
boa execução do planejamento semanal, dentre as alternativas abaixo, 
qual delas é referente ao passo 2? 
 
 
04 
Qual a importância de seguir os 3 passos do planejamento semanal? 
 
05 
 
Qual a importância de definir os papéis para o planejamento semanal? 
 
06 
Recomenda-se não planejar 100% do seu tempo, vejamos: 
 
Ainda que se dedique à gestão do tempo e utilize técnicas de planejamento 
avançadas, com alto grau de detalhamento, não é possível evitar que 
eventos aleatórios exijam mudanças. 
São momentos que demandam decisões imediatas e que não permitem 
transigências. 
Por conta disso, é necessário ter flexibilidade. 
 
A dica é prever no planejamento do tempo intervalos que permitam a 
inclusão de novas atividades sem que seja necessário sacrificar outras 
mais importantes. Ou seja, evitando comprometer o resultado final. 
Fonte: https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/ Acesso em: 03 set. 
2021. 
 
Qual das alternativas abaixo explica melhor o porquê não devemos 
planejar 100% do nosso tempo? 
 
1.6Dicas Práticas 
ESTÃO DE E-MAILS: 
Algumas dicas valiosas para aumentar a sua produtividade: 
 
 
- Caixa de entrada é de ENTRADA! 
Não deixe as mensagens na caixa de entrada eternamente. Uma vez resolvido 
o assunto encaminhe o e-mail para outra pasta. 
- Gerencie SPAMs. 
Utilize um e-mail auxiliar para cadastros e fichas. Marque os indesejados 
como SPAM e cancele o cadastro nos mailings indesejados. 
- Reduza as respostas desnecessárias (ok, ciente etc). 
Faça a sua parte e cobre das pessoas que façam a delas. Reduzir em 20% o 
número de e-mails abertos por dia tomando essa medida. 
- Só copie quem for necessário. 
- Use cópia oculta. 
- Não apague e-mails. 
- Crie apenas pastas necessárias 
- Crie uma pasta padrão para e-mails resolvidos. 
- Crie grupos de destinatários. 
- Defina horários para “zerar” a caixa de entrada. 
- Não ligue nenhum notificador de e-mails. 
- Não verifique a caixa o tempo todo! 
 
 
ESCREVENDO EMAILS 
- O assunto deve ser totalmente compreensível; 
- Não escreva textos longos (3 ou 4 parágrafos no máximo); 
- Dê espaço entre parágrafos; 
- Use tópicos numerados e marcadores; 
- Leia o texto antes de enviá-lo; 
- Evite “broncas” por e-mail. 
GESTÃO DE REUNIÕES 
Algumas dicas para tornar suas reuniões mais objetivas e produtivas. 
- Defina Pauta; 
- Selecione os presentes; 
- Defina horário de início e principalmente de término; 
- Envie os arquivos necessários previamente; 
- Comece SEMPRE no horário 
- Eleja um mediador; 
- Seja o mais sinérgico possível. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
SINTA O RESULTADO 
 
O início é árduo e precisa de grande dedicação. É um processo de mudança de 
hábito. Assuma o compromisso de fazer por 4 semanas seguidas. Ao final de 
cada uma delas, veja o quanto você progrediu! 
ESTUDE 
Nunca foi tão fácil ter acesso ao conhecimento. Pratique sistematicamente 
atividades de estudo como leituras, treinamentos, cursos formais e outros. 
REVEJA CONSTANTEMENTE O MÉTODO 
O melhor método de Gestão do seu tempo é o que você desenvolverá. Utilize 
as dicas discutidas nesse curso para criar seu próprio modelo. Algo que sugeri 
não surtiu efeito? Ignore! Você pensou em adaptar alguma dica para outro 
formato? Faça! 
ENSINE 
A melhor forma de fixar um método é compartilhá-lo com outras pessoas. 
Comece dividindo o modelo com alguém próximo e depois expanda seus 
horizontes. 
01 
Sobre a gestão de e-mails, existem algumas atitudes que são indicadas como 
recomendadas, das alternativas abaixo, qual delas está coerente com o 
apresentado em curso? 
 
 
02 
Dentre as dicas de gestão de e-mails, existe uma ferramenta que você pode 
usar quando envia e-mails para uma lista de contatos e não quer expor os e-
mails das pessoas ou não quer que todas as pessoas recebam resposta 
sempre que alguém clica em “responder a todos”, qual ferramenta é essa? 
 
03 
 
A “Matriz do Tempo” é constituída pelos quadrantes onde temos as 
combinações de o que é importante, não importante, urgente e não urgente, 
dentre estas classificações, o e-mail deve ser considerado: 
 
04 
Quando você envia um e-mail é sempre importante saber o que colocar no 
título (assunto) do e-mail, segundo a gestão de e-mails o ideal é: 
 
 
05 
Em relação ao e-mail, sabemos que ele não passa o tom de voz, nem a 
entonação e não permite interação, sabendo disso o que não é recomendado 
fazer por e-mail: 
 
 
06 
A ausência de foco nas reuniões também limita a eficiência dos profissionais. 
Por vezes, falta uma pauta clara e registros que permitam o resgate posterior 
das deliberações. E isso leva a novos encontros com potencial erosão da 
eficiência de todos os envolvidos. 
Fonte: https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/ Acesso em: 03 set. 2021. 
Segundo a gestão do tempo, existem algumas dicas de como prosseguir a 
reunião, qual das alternativas abaixo é uma dica sobre gestão de reunião? 
 
 
 
 
 
https://fia.com.br/blog/gestao-do-tempo/
 
2 Projeto de Vida 
2.1 Vida - Sentido da Vida 
 
ida - Sentido da Vida 
 
 
 
Pensar para viver bem 
 
É sabido que viver pressupõe experienciar diversos momentos e sensações 
diferentes ao longo da passagem por este mundo. Não é à toa que caiu no uso 
popular a expressão “valer a pena”. Pode-se pensar, inclusive, que a 
expressão poderia ser (se é que já não foi) “valer as penas”, visto que muitas 
são as dores, tristezas e dificuldades pelas quais passamos ao longo dos anos. 
 
No entanto, foi justamente esta reflexão que trouxe a alguns teóricos uma visão 
relativamente positiva sobre a trajetória humana na terra. Sócrates, por 
exemplo, defendia a ideia de que a vida que vale a pena é a vida que compensa 
todas essas misérias e tristezas humanas. Mas você deve estar se 
perguntando: como se daria isso? O que fazer para que as coisas boas se 
sobressaiam às ruins? 
 
Portanto, o ponto central da discussão nesta aula está em refletir sobre aquilo 
que, na vida, se pusermos na balança equilibra as penas, as dificuldades, as 
dores, as tristezas. 
 
Sócrates é considerado o pai da maneira ocidental de pensar, por isso 
influencia até hoje a estrutura de pensamento de todos nós. Ele dizia que a 
existência humana seria uma experiência mais agradável tanto quanto mais se 
pense as ações no dia a dia. Ou seja, quanto mais na hora de viver você pensar 
(sobre o que está acontecendo, sobre o que está fazendo…) tanto mais a vida 
que está vivendo será melhor. 
 
 
No cenário atual do início do século XXI, esta é uma reflexão ainda mais 
oportuna, uma vez que temos sido marcados pela pressa, muito provavelmente 
em decorrência de sermos, talvez, a sociedade mais atarefada que já existiu. 
A agilidade se torna necessária para a sobrevivência, embora cada vez mais 
não prestemos atenção àquilo que estamos fazendo. Passamos pelas 
atividades rotineiras, por relacionamentos, estudos, hobbies e tantas outras 
experiências sem qualidade, sem satisfação. Sócrates diria que nunca antes a 
humanidade passou tão desatenta pela vida, sem aproveitá-la da forma como 
deveria. 
 
 
 
“O ritmo frenético em que estamos vivendo tem nos impedido de fazer algo 
essencial: pensar na vida. Pensar na vida é muito mais do que pensar nos 
problemas e nasdificuldades que a vida nos traz, é mais do que pensar no 
sustento da casa, no cuidado dos filhos, é mais do que se preocupar com o 
trabalho ou o status social. O “pensar na vida” que proponho, ou melhor, que 
Sócrates propõe, tem relação com o que dá sentido a todas essas coisas; o 
“pensar na vida” a que me refiro é pensarmos no propósito que nos leva a fazer 
todas essas coisas, refletirmos sobre os “porquês” de fazermos o que fazemos. 
 
O filósofo grego Sócrates, ao chegar ao final de sua defesa contra as 
acusações de corromper a juventude ateniense, disse que não se arrependia 
de ter vivido a vida examinando as coisas e as pessoas ao seu redor e, 
principalmente, examinando a si mesmo, afirmando que o maior bem do 
homem é se aplicar em conhecer essas coisas e buscar conhecer e discorrer 
sobre a virtude. Sócrates acrescenta que: “Uma vida sem esse exame não é 
digna de um ser humano” ou: “A vida sem investigação não é digna de ser 
vivida”. Sócrates tinha total consciência da importância de pensarmos e 
examinarmos a nós mesmos e enfatiza que a vida sem essa reflexão não vale 
a pena.”¹ 
 
 
 
 
 
 
Plenitude da alma 
 
As ideias socráticas se associam diretamente com a teorização feita por um 
outro grande filósofo, o aclamado Aristóteles. Ele falava em plenitude da alma, 
conceito muito similar ao que hoje conhecemos como mindfulness (plenitude 
da mente). Este termo ganhou o gosto popular, principalmente no ambiente 
empresarial, trazendo através do estrangeirismo, um nome moderno, que, no 
final, possui significado muito próximo ao conceito aristotélico. 
 
Em resumo, estamos falando que, independentemente das circunstâncias da 
vida, que ora podem ser melhores ora piores, nós podemos e devemos vivê-la 
inteiramente. Se fazendo presente de corpo e mente (alma), porque, de fato, a 
vida é o que acontece agora. Toda divisão significa fragilidade, portanto, se 
existe uma certa força em você, se existe alguma chance de você performar 
com muita qualidade, certamente será onde você está, com todos os seus 
recursos disponíveis neste momento. 
 
Assim, entendemos que mindfulness é estar com a mente completamente 
preenchida pela atividade realizada pelo corpo, ter a mente focada naquilo que 
se está fazendo no presente, consciente do que acontece em si e ao redor no 
agora. 
 
“Mindfulness ou atenção plena é um estado de consciência que ocorre quando 
intencionalmente colocamos nossa atenção no momento presente, sem 
julgamentos. Essa é uma das definições da palavra mindfulness, que muitas 
vezes é traduzida para o português como atenção plena, mas cuja tradução é 
complexa, já que o termo em inglês é bastante abrangente e é usado tanto 
para o conceito geral quanto para a técnica de meditação mindfulness.”² 
 
 
 
 
 
 
Depende de nós 
 
Em Epicteto ganhamos reforço na discussão sobre a vida plena. Ele foi um 
filósofo grego, estoico e escravizado, que refletiu sobre como viver uma vida 
plena, uma vida feliz, e também sobre como ser uma pessoa com boas 
qualidades morais. Ele se dedicou a tentar responder a estas duas perguntas 
fundamentais, exercendo enorme influência sobre as ideias dos principais 
pensadores da arte de viver. 
 
Para Epiteto, uma vida feliz e uma vida virtuosa são sinônimos. Felicidade e 
realização pessoal são consequências naturais de atitudes corretas. 
Pensamento que é a base do estoicismo, doutrina que prega a resistência 
persistente às dificuldades como forma de se adquirir virtudes. Ou seja, as 
ações humanas devem ser focadas incansavelmente em administrar aquilo 
que se pode controlar. É o que modernamente chamamos de resiliência. 
 
Em resumo, dedique sua atenção e seus esforços àquilo que depende de você 
até alcançar resultados, sucesso. Segundo os estoicos, cabe a nós “ignorar” a 
parte da vida sob a qual não temos ingerência (catástrofes, incidentes, etc) e 
nos dedicarmos ao que nos é permitido alterar, e assim, fazer acontecer o que 
se deseja. 
01 
Sócrates diria que a vida contemporânea, da maneira como é vivida, nos 
impede de fazer algo essencial, que é: 
 
 
02 
De acordo com o pensamento socrático, o que significa “pensar na vida”? 
 
03 
 
Assinale a alternativa abaixo que traz uma frase atribuída a Sócrates: 
04 
Qual a tradução básica (resumida e mais comum) do conceito de 
mindfulness? 
05 
Há uma outra tradução básica para o termo mindfulness, que nos remete à 
importância do ser humano manter o foco no presente, esta seria: 
 
 
06 
Pode-se dizer que para Epiteto, uma vida feliz e uma vida virtuosa são: 
 
2.2 Fases da vida 
 
Fases da vida 
 
 
 
 
Pra que passar de ano? 
 
Iniciamos esta etapa dos estudos com uma frase que nos guiará nesta aula: a 
vida tem fases. 
Nessa época da vida ouvimos a seguinte frase: “Crianças, vocês tem que se 
comportar, para poder passar para o segundo ano”. Essa sentença tem o poder 
de criar a expectativa de que no próximo ano tudo irá mudar, com novos livros, 
outra professora, outra sala de aula. Como todos os colegas que estudaram 
com você, isso era entendido como algo normal. 
 
Hoje, após esses anos, eu gostaria de perguntar para a professora: “A razão 
de fazer direito é para passar para o próximo e apenas no próximo será legal?”. 
Nesse momento podemos refletir: será que não podemos pensar diferente? 
Esse é o único ano, o outro é diferente. Este deve ter valor, deve ser 
maravilhoso e prazeroso. Ele não é melhor do que os outros, ele é o meu 
presente, esse ano é maravilhoso, com os livros e pessoas que me cercam 
agora. 
 
Conforme dito por Costa (2010), “estar presente” é muito mais do que “estar 
perto”, isto é, é necessário ser presença. É preciso projetar a vida, mas é 
preciso entender que a vida é agora! Quando este acabar, será triste, pois 
deixará saudades. E o próximo será maravilhoso também, pois estarei vivendo 
aquele presente. Não devemos viver este ano apenas para passar para o 
próximo. Podemos repetir nesse momento: a vida tem fases. Cada uma delas 
serão construídas por você e serão importantes para que você possa esgotar 
na vida vivida tudo o que ela pode te trazer de bom. 
 
Pense agora na faculdade. Você não pode viver os quatro anos para que possa 
viver o final com o diploma na mão. Viva plenamente os quatro anos, de forma 
inteligente. É vivendo plenamente o momento vivido que o futuro pode ser 
promissor. 
 
 
É necessário ter propósito na vida, retomando um conceito de Karl Marx, do 
século XIX, de recusa da alienação. Segundo Cortella (2016, p. 16) “alienado 
é aquele que não pertence a si mesmo”. 
 
Quer mais um exemplo? Viver o ensino médio apenas para poder passar no 
vestibular. Isso não é uma verdade! Existem coisas maravilhosas e devemos 
viver aqueles instantes, pois eles nos ensinam pontos maravilhosos. 
 
Aprenda a apreciar e encantar o momento que você está vivendo, o seu 
presente. Quanto mais intensamente o presente for vivido, mais provavelmente 
o futuro será rico. Não jogue no lixo o presente, esperando o futuro. A vida vale 
as suas dificuldades e devemos vivê-la no momento exato em que ela ocorre. 
 
 
 
Alegria de ser CEO 
 
Quanta coisa muda com o tempo, não é mesmo? Se pudéssemos voltar no 
tempo e aproveitar melhor determinados momentos, pois foram tão bons, que 
poderiam ser eternos. 
 
Novamente podemos refletir que vivemos fases e ciclos se encerram para que 
outros tenham início. Vamos cumprindo etapas. Mas, quando a vida é boa, nós 
não queremos mudar de fase. Podemos chamar de desejo de eternidade 
daquele momento. 
 
Tudo o que pensamos que poderia durar um pouco mais, significa que aquilo 
nos cativou e desejamos nos manter por ali. Mas sabemos que a realidade é 
que os ciclos vão se encerrar e outros irão ter início. 
 
Ao refletirmos sobre as fases da vida em um determinado momento chegamos 
na vida adulta. Você vai, por exemplo, sair da faculdadepara ir para uma pós-
graduação. Ao chegar na vida adulta, você vai começar a busca de um 
emprego, afinal de contas desde que você entrou no primário você está sendo 
 
preparado para isso. Aqui nos vem a ideia de que a vida só começa nesse 
ponto, o que não é uma verdade, afinal, ela começou lá em sua infância. 
 
Segundo Cortella (2016, p. 84) “claro, todo mundo gosta de fazer o que gosta. 
Mas é preciso ter consciência de que no desenrolar da vida profissional, para 
fazer o que se gosta, é necessário passar por etapas não necessariamente 
agradáveis no dia a dia. O caminho não é marcado apenas por coisas 
prazerosas”. 
 
Nesse momento, chega a entrevista de emprego e você vai ser apresentado 
ao organograma da empresa. E claro, a área de Recursos Humanos é a 
responsável por te apresentar esses tópicos e tambem por te instigar a 
responder o que você deseja neste local de trabalho. 
 
Ao refletir sobre a pergunta, você chega a conclusão de que você quer crescer 
dentro daquela empresa. Mas como fazer isso? Você precisa ter a consciência 
de que para crescer na empresa é necessário trazer dinheiro para aquela 
organização (de preferência, muito lucro). E, em seguida, você será promovido. 
 
Observe nesse ponto que você volta ao mesmo discurso de quando você era 
criança e estava no primário. Você passa a viver a posição que está agora 
apenas para chegar no próximo nível. E você começa a viver sempre pensando 
no futuro, mais uma vez, sem pensar no agora. 
 
É importante destacar que esse processo se afunila, ou seja, nem todo mundo 
chega no nível mais alto, no cargo de CEO. Nesse momento, uma reflexão 
passa na sua cabeça, pois era importante o trajeto e não o topo. 
 
 
 
Viver só até amanhã 
 
Desde o momento em que nascemos somos orientados que a vida é 
subdividida da seguinte forma: Primeiro você é criança (a infância). 
 
Posteriormente, vem a fase de transição, chamada de adolescência. Em 
seguida, vem a vida adulta, a maior delas. E em seguida, a melhor idade 
(terceira idade, caso queira). 
 
Podemos nos perguntar: o que caracteriza cada uma dessas fases? É o tempo 
de vida e experiência acumulada? Até que ano vai a infância? Pronto! Nesse 
momento já ficamos desorientados e a resposta não é tão simples. No 
passado, no século XII a criança era de um jeito e hoje é outro jeito. Ou seja, 
com o passar dos anos, esse entendimento se modificou completamente. 
 
Na literatura, o autor Costa (2000) defende que cada fase da vida tem o seu 
propósito e o seu protagonismo, a chamada escada de participação, conforme 
visto a seguir. 
 
 
Na fase 1 temos a participação manipulada, onde os adultos determinam e 
controlam o que os jovens deverão fazer. Na fase 2 existe a participação 
decorativa, onde os jovens apenas marcam presença em uma ação, sem influir 
no seu curso. Já na fase 3 existe a participação simbólica, onde a presença 
dos jovens em uma atividade serve apenas para mostrar e lembrar os adultos 
que eles existem e são importantes. Na fase 4 há a participação operacional e 
os jovens participam apenas da execução de uma ação. 
 
Chegamos à fase 5 onde há uma participação planejada e operacional e aqui, 
os jovens participam do planejamento e da execução de uma atividade. Na 
fase 6 há a participação decisória, planejadora e operacional e os jovens 
participam da decisão de se fazer algo ou não. Já na fase 7 ocorre a 
 
participação decisória, planejadora, operacional e avaliadora, onde além das 
anteriores, os jovens também avaliam uma ação. Durante a fase 8 os jovens 
têm participação colaborativa plena, participando da decisão do planejamento, 
da execução, da avaliação e da apropriação dos resultados. Chegamos à fase 
9, onde existe a participação plenamente autônoma e os jovens realizam todas 
as etapas. Por fim, há a fase 10 e sua participação condutora, onde os jovens 
realizam todas as etapas e ainda orientam a participação dos adultos (COSTA, 
2000, p. 89). 
 
Podemos pensar que podem ser características do corpo, que são imprecisas, 
assim com o tempo acumulado. Precisamos entender que cada pessoa é de 
um jeito, cada evolução e cada corpo tem o seu tempo. E a velhice? É 
caraterizada pelo fato de surgirem algum tipo de queda na mobilidade? Não 
podemos afirmar, afinal, existem inúmeros exemplos de pessoas que nos 
mostram o contrário. 
 
Os critérios são imprecisos e variados, criando uma brecha para que você 
possa tomar as rédeas da sua vida, da forma que você bem entender. 
Buscando características de cada uma das fases da vida, conforme você 
precisa e deseja. As fases da vida devem ser vividas com autenticidade e de 
acordo com o que é relevante para si, visto que elas são imprecisas. 
 
É necessário lembrar de um ponto: divida a vida conforme o seu entendimento 
e o seu desejo, pois a vida pode acabar a qualquer momento. E como dizia o 
jornalista gaúcho Aparício Torelli, o Barão de Itararé, “a única coisa que se leva 
da vida é a vida que se leva” (CORTELLA, 2016, p. 16). 
 
No ano de 2020 iniciamos uma vida diferente com uma pandemia. O que nos 
mostrou que a vida pode acabar a qualquer instante. A estatística nem sempre 
vai se aplicar à sua vida e por isso é importante que você entenda o valor do 
agora. O agora é o momento que você tem para colocar todas as suas forças 
e alegria. 
01 
Após suas leituras sobre as fases da vida assinale a sentença correta: 
 
 
02 
Cada fase da vida tem o seu propósito e o seu protagonismo. A fase em que o 
jovem tem a participação manipulada, onde os adultos determinam e 
controlam o que os jovens deverão fazer é: 
 
 
03 
Em um momento da vida você vai chegar à atividade laboral, buscando 
emprego e desempenhando uma atividade econômica da sociedade. Acerca 
dessa fase, assinale a sentença correta: 
 
04 
O autor Costa (2000) nos apresenta a escada de participação do jovem. No 
último degrau, a fase 10, o jovem possui participação: 
 
 
05 
Durante seus estudos você pode perceber que passamos por fases na vida. 
Acerca delas, assinale a sentença correta: 
 
06 
 
Na escada de participação do jovem criada por Costa (2000), a participação 
simbólica ocorre no degrau 3 e diz que: 
 
2.2 Autoconhecimento 
 
utoconhecimento 
 
 
 
Essa é a minha praia 
 
"Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo" é um aforismo 
grego que revela a importância do autoconhecimento. E apesar de não se ter 
certeza sobre quem foi o autor desta máxima, vários autores atribuem a autoria 
da frase ao sábio grego Tales de Mileto, já outros, defendem teorias que 
afirmam que a frase foi dita por Sócrates, Heráclito ou Pitágoras. 
 
Mas, independentemente da autoria, a frase ficou famosa mesmo na sua 
versão encurtada: "Conhece-te a ti mesmo”. E traz como reflexão central, a 
 
ideia de que para alcançarmos o verdadeiro conhecimento sobre a vida e o 
mundo, precisamos antes conhecer a nós mesmos. Se queremos conhecer o 
mundo à nossa volta, devemos em primeiro lugar conhecer quem nós somos. 
 
O processo de autoconhecimento é contínuo e nos permite interagir melhor 
com o mundo e com as outras pessoas, amplia o horizonte para um mundo de 
novas possibilidades. Além disso, ao olhar para si mesmo, o indivíduo 
desenvolve sua identidade, e ganhando consciência de quem se é, consegue 
se mover de maneira mais produtiva na sociedade. 
 
Entre os grandes pensadores nesta seara do autoconhecimento estão 
Sócrates e Sêneca. O primeiro, dedicou muito tempo tentando entender a sua 
própria natureza, afirmando, inclusive, que nenhum indivíduo era capaz de 
praticar o mal consciente e propositadamente, mas que o mal era um resultado 
da ignorância e falta de autoconhecimento. Já o segundo, desenvolveu a teoria 
do “daimon interior”. 
 
 
 
“A palavra “daímôn” é de difícil entendimento devido às sobreposições de 
significados que ela recebeu ao longo do tempo na tradição daantiga Grécia. 
Na mitologia, pela narrativa do poeta Hesíodo (750 e 650 a.C.) os daímones 
foram homens nobres pertencentes a uma “geração de ouro” que, por 
determinação de Zeus, foram transformados em seres imortais e prudentes 
guardiões, com a incumbência de vigiar as decisões e ações dos homens 
mortais.”¹ 
 
 
 
Mas apesar dos diversos significados aplicados à palavra “daímôn”, ela traz 
sempre o sentido de algo externo que influencia a conduta humana, porém não 
necessariamente a determina. Pode-se dizer que seria uma disposição interior, 
uma espécie de intuição a respeito da própria natureza do ser. Uma espécie 
 
de bússola para escolhas e sucesso pessoais. Como dito em aula, conhecer a 
si mesmo não basta, há de se ter coragem de apostar na própria natureza. 
 
 
 
Somos o que escolhemos para nós 
 
Na Grécia, na cidade de Delfos, em um templo originalmente dedicado a Apolo 
(deus da luz, da razão e do conhecimento verdadeiro) é que foi inscrita, na 
porta de entrada do Templo de Delfos, a célebre frase sobre conhecer a si 
mesmo. E para além das disputas sobre sua autoria, a tradição nos conta uma 
história interessante sobre a inspiração ser atribuída a Sócrates. 
 
Conta-se que ele, assim como muitos na Grécia Antiga, tinha o costume de 
consultar o oráculo para se ter acesso à verdade. Sócrates então, conhecido 
por sua vasta sabedoria e considerado o pai da Filosofia, dirigiu-se ao Templo 
a fim de saber o que era um sábio e se ele próprio poderia ser considerado 
um. 
 
O oráculo, por sua vez, ao receber as suas dúvidas, teria questionado: "O que 
você sabe?". Sócrates teria respondido "Só sei que nada sei". O oráculo, ao 
ouvir a resposta do filósofo, rebateu: "Sócrates é o mais sábio de todos os 
homens, pois é o único que sabe que não sabe." Este diálogo tornou-se 
bastante significativo no estudo da Filosofia, pois demonstrou a humildade do 
sábio diante da vida. 
 
E a experiência de Sócrates nos permite entender que a postura assumida por 
uma pessoa diante da vida diz muito sobre ela mesma. A maneira como 
encaramos a existência dita nossas escolhas, e estas por si só dizem muito a 
respeito de nós. Quando nos apresentamos, falamos das nossas escolhas, ou 
seja, daquilo que é importante para nós. 
 
 
 
 
O mundo é um espelho 
 
Uma discussão filosófica que reflete e resume o tema aqui estudado, já foi 
objeto de análise de vários autores, como Espinosa, Mitchell e Freud, que seria 
o conceito chamado de espelho da vida. Trata-se da teoria que aponta para o 
entendimento de que ao observarmos o mundo, vemos a nós mesmos no 
mundo. 
 
A forma como o mundo se apresenta nos permite descobrir coisas sobre nós 
mesmos, como afinidades (vejo alguém cantando e percebo que gosto de 
música), apetites (experimento uma maçã e percebo gostar desta fruta), e 
desejos (vejo pintura e desejo ser pintor), por exemplo. 
 
É o que podemos chamar de imediatidade da vida percebida, ou seja, sem o 
mundo como é não perceberíamos vários aspectos do nosso próprio eu. 
 
“A vida é a soma das suas escolhas.” 
Albert Camus 
 
 
01 
Qual a origem da frase “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o 
universo”? 
 
 
02 
O que significa a frase “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o 
universo”? 
 
 
03 
Assinale a alternativa que indica dois grandes pensadores sobre o 
autoconhecimento. 
 
 
04 
É correto dizer a respeito do significado da palavra “daímôn”: 
 
05 
Sobre a teoria do espelho da vida é correto afirmar: 
 
 
06 
Por que se diz que conhecemos uma pessoa pelas escolhas que ela faz? 
 
2.3 Traços Pessoais 
 
Traços Pessoais 
 
 
 
 
O jogo da vida e as suas cestas 
 
Como é bonito poder refletir sobre a vida, não é mesmo? É uma pena que, muitas vezes, 
não nos dedicamos muito a essa atividade, como se fosse um piloto automático. A vida é 
como se fosse um grande jogo e existem particularidades que cada um de nós precisa se 
preocupar e entender. 
 
Imagine a situação de uma pessoa que jogue basquete, que são pessoas normalmente 
mais altas. Pense que um outro jogador, por circunstância do jogo, esbarra em você e você 
cai. Nesse ponto, você resolve sair do jogo, pois não concorda com o que ocorreu. Nesse 
momento, você precisa saber que isso é algo natural desse esporte e que se você se 
dispõe a jogá-lo, precisa saber que esse risco é inerente. 
 
Esse exemplo é uma bela metáfora para a vida. Estamos vivendo e de repente, podem 
acontecer intercorrências, tal como um problema de saúde ou até mesmo problemas de 
relacionamento com outras pessoas. Em muitos casos, muitas pessoas passam a pensar 
que esssas situações não são justas de acontecerem com elas. 
 
Imagine se você “sai do jogo” em situações da vida? Não é possível fazer isso! Se você se 
dispôs a jogar o jogo da vida, que é muito complexo, você deve saber que essas 
intercorrências fazem parte. Sim, você deve lutar para melhorar e tentar vencer os 
obstáculos, mas não podemos nos queixar de justiça ou injustiça. Você, a rigor, até pode 
sair do jogo da vida, já que você tem livre arbítrio e liberdade para tomar decisões. 
 
Segundo Cortella (2016, p. 16) “Somos seres que têm de construir da própria realidade. E a 
noção de trabalho é tão forte entre nós que perpassa outras esferas da nossa vida. Até a 
noção que temos de saúde está ligada à ideia do trabalho. Você só se considera saudável 
quando pode voltar a trabalhar e não quando é capaz de passear, transar, cantar, dançar”. 
 
Devemos diariamente nos decidir por jogar essse jogo, que é complicado. Todos tem as 
suas forças e fraquezas, possuindo traços que são incomparáveis e são só nossos, sendo 
as nossas armas contra a agressividade no campo do mundo. Devemos aprender a lutar 
com o que temos nas mãos, sem se comparar com o outro e com o que ele tem. 
 
A realidade é que você possui os seus atributos e é com eles que você deve insistir em 
continuar jogando. O estudo auxilia e muito nesse ponto, pois você estará desenvolvendo 
as suas armas para poder enfrentar os desafios futuros. 
 
 
 
Arroz sem ovo 
 
A vida possui muitos valores e um dos traços que mais encantam as pessoas no jogo da 
vida são os prazeres. Os prazeres muitas vezes são vistos como algo ruim de ser 
compartilhado. Apesar de ser muito bom, as pessoas não querem saber sobre detalhes e 
dos prazeres que você gosta. 
 
 
Epicuro, sábio grego, nos dizia que o grande valor da vida é o prazer. Naquela época, a 
doutrina de Epicuro surgiu em um momento de grande insatisfação com as condições das 
Cidades-Estados da Grécia. Durante esses anos, o poder se concentrava nas mãos de 
poucos, a chamada arisocracia, público que entendia que os prazeres advinham apenas da 
riqueza (CABRAL, 2021). 
 
Epicuro criou então a sua teoria de que devemos ter uma reflexão interior para buscar a 
verdadeira felicidade e não associá-la a supertições e bens materiais (CABRAL, 2021). Em 
português, a palavra para esse valor da vida é o hedonismo. Dessa forma temos uma 
dicotomia: Teve prazer, valeu viver; Não teve prazer, não valeu viver. 
 
Destaca-se aqui que a ideia de Epicuro não é incentivar você a fazer o que bem entender. 
Mas sim, obter o prazer de forma constante, para que você se sinta bem e com 
tranquilidade. “A felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e dos desejos, de 
maneira que seja possível chegar à ataraxia, a qual representa um estado de prazer estável 
e equilíbrio e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de 
perturbações, pois, conforme Epicuro há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e 
que são passageiros, provocando somente insatisfação e dor” (CABRAL, 2021, s.p.). 
 
Não podemos nos deixar nos atormentar pelas mazelas do mundo e conforme Epicuro, 
devemos ter tranquilidade da alma. Dessa forma, você não se abala por tudo que é muito, 
seja muito ruim, sejamuito bom. Conforme os ensinamentos de Epicuro, para alcançar a 
felicidade existem 4 remédios (CABRAL, 2021): 
 
1. Não se deve temer os deuses; 
 
2. Não se deve temer a morte; 
 
3. O bem não é difícil de se alcançar; 
 
4. Os males não são difíceis de suportar. 
 
 
 
O prazer não pode destruir a capacidade de ter prazer amanhã, pois eu preciso cuidar para 
que ela tenha frequência. Devemos ter prazer com o que é simples, com o que é fácil de 
encontrar, fazendo parte da vida. 
 
O sábio é aquele que tem prazer com o que é simples e que está ao seu alcance. Todos 
temos traços pessoais e cada um de nós temos prazeres com coisas e situações distintas, 
sendo próprio, ou seja, de cada ser humano. Nesse ponto é importante destacar que o seu 
prazer não pode (ou deveria poder) ser imposto ao outro. 
 
A virtude subordinada ao prazer pode ser alcançada por meio dos seguintes itens 
(CABRAL, 2021, s.p): 
 
Inteligência: a prudência, o ponderamento que busca o verdadeiro prazer e evita a dor; 
 
Raciocínio: reflete sobre os ponderamentos levantados para conhecer qual prazer é mais 
vantajoso, qual deve ser suportado, qual pode atribuir um prazer maior, entre outros. 
Autodomínio: evita o que é supérfluo, como bens materiais, cultura sofisticada e 
participação política; 
Justiça: deve ser buscada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que não haja 
prejuízo entre os homens. 
 
 
A oitava pamonha 
 
Cada um de nós temos a própria vida, de forma que não irá acontecer da mesma forma 
novamente. Você é o que é agora, assim como o mundo que o cerca e isso não se repetirá. 
Mesmo quando estamos frente a frente com outra pessoa, cada uma tem a sua perspectiva 
e cada uma vê o mundo da sua forma. A vida é inédita! 
 
Por mais que pareça que todos nós passamos pelas mesmas coisas e temos acesso as 
mesmas situações, cada um de nós tem as suas peculiaridades. Nós somos resultado das 
nossas experiências. 
 
Nós vamos nos transformando a cada experiência que passamos e não somos mais os 
mesmos ao fim de cada uma delas. Estamos sempre em transformação! 
 
Ninguém vive no mundo como nós, somos únicos e estamos sempre em fluxo. Conforme 
Costa (2010), devemos ter protagonismo em nossa vida, pois é essa atitude que nos gera 
automomia, autoconfiança e autodeterminação, auxiliando na construção do nosso projeto 
de vida. 
 
A sabedoria de ontem, nem sempre se encaixa para a vida de hoje. E é isso que torna a 
vida sagrada e maravilhosa. Não existem fórmulas para a felicidade e cada resultado é 
inédito, sendo assim, sempre haverá uma nova sabedoria para uma vida renovada. 
 
01 
Acerca dos traços pessoais, assinale a sentença correta: 
 
 
02 
Segundo Epicuro existem remédios para alcançar a felicidade. Assinale a 
sentença correta: 
 
03 
 
A virtude subordinada ao prazer pode ser alcançada por meio de alguns itens. 
Assinale a correlação correta: 
 
04 
Acerca do tema estudado, assinale a sentença correta: 
 
 
05 
Acerca do jogo da vida, assinale a sentença correta: 
 
06 
Assinale a característica que leva você a conquistar autonomia: 
 
 
 
2.4 Valores 
 
Em Sócrates e Aristóteles vemos a ideia de que a vida que vale a pena é a vida que 
compensa todas essas misérias e tristezas humanas, através do pensamento e de 
escolhas chamadas virtuosas. É aquela em que, o positivo compensa o negativo, por 
meio da conduta sábia do indivíduo, encontrando assim valor nas coisas, nas pessoas e 
na própria existência. 
 
Mas o que seria este valor? 
 
 
 
Segundo o dicionário da Língua portuguesa, em termos filosóficos, podemos significar a 
palavra como “propriedade ou carácter do que é, não só desejado, mas também 
desejável”, ou ainda, como “as próprias coisas desejáveis, sendo os principais valores o 
verdadeiro, o belo, o bem”. O vernáculo traz também uma definição que é estimativa 
“valor que se calcula pelo apreço ou estima que se tem um objeto”. ¹ 
 
 
 
A Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura define: 
 
 
 
“Um valor é sempre uma relação entre um objeto e um padrão utilizado pela consciência 
que avalia uma ação realizada ou a realizar. No aspecto filosófico, e pela análise de 
nossas atitudes práticas (não-teoréticas) e pela reflexão sobre as mesmas que 
conseguimos atingir a consciência do valor na sua essência. A questão sobre a 
natureza da moralidade, da arte e da religião conduz, por esta perspectiva, à essência 
dos valores éticos, estéticos e religiosos.” ² 
 
 
 
Logo, percebemos que para esta aula, dentre todas as definições possíveis para a 
palavra valor, nos interessa refletir sobre aquela que expressa um juízo subjetivo feito 
pelo ser humano. Cabe pensarmos aqui sobre a relação que estabelecemos com o 
mundo. Sobre como o valor das coisas tem a ver conosco, sobre como atribuímos valor 
a tudo, independentemente de haver um valor intrínseco em cada coisa ou 
acontecimento. 
 
A árvore vale para um viajante porque faz sombra; o anel barato vale para a neta, 
porque lembra a avó que o deu; e assim vamos atribuindo valor a cheiros, memórias, 
objetos e relações, de acordo com o que nos importa. 
 
 
 
 
 
 
Machado "goela baixo” 
 
Outro ponto de reflexão que se estabelece, está no fato de que, apesar de atribuirmos 
valor de acordo com o que é importante para nós, não é sempre que conseguimos 
sustentar essa escolha perante o mundo. Temos a necessidade de nos enquadrarmos 
na sociedade em que vivemos, nos grupos a que pertencemos e, por vezes, o desejo 
individual é colocado de lado por isso. E então, já não se declara preferência, renuncia-
se ao desejo, submete-se ao valor dos outros, do grupo. 
 
A História mostra que através do valor estabelecido socialmente é que se estrutura a 
dominação. O filósofo francês, Michel Foucault, ensina que o poder é uma prática social 
constituída historicamente. 
 
 
 
“As relações de poder, seja pelas instituições, escolas, prisões, foram marcadas pela 
disciplina e por ela que as relações de poder se tornam mais facilmente observáveis, 
pois é por meio da disciplina que estabelecem as relações: opressor-oprimido, 
mandante-mandatário, subordinador-subordinado etc. Trata-se de uma relação 
assimétrica que institui a autoridade e a obediência, e não como um objeto preexistente 
em um subordinador. Trata-se de uma concepção do poder que se irradia da periferia 
para o centro, de baixo para cima, que se exerce permanentemente, dando sustentação 
à autoridade.” ³ 
 
 
 
 
 
Descomplicando o complexo 
 
A subjetividade da atribuição de valor muitas vezes conflita com a realidade e o 
funcionamento da vida. Como dito em aula, em diversas situações, a nossa perspectiva 
de valoração não condiz com as regras e determinações sociais, como diz o professor 
Clóvis de Barros: o gabarito não bate! E como exemplo, podemos citar as pessoas 
consideradas excelentes em seus afazeres que, a despeito de seus esforços e perícia, 
não alcançam seus intentos, ou seja, o incrível técnico de futebol que perde o 
campeonato, a bailarina espetacular que perde o concurso de dança ou exímio aluno 
que não recebe boa nota na prova. 
 
Da mesma forma que é correto dizer que valoramos as coisas do mundo a partir da 
nossa própria perspectiva, também se pode afirmar que o valor extrínseco 
(convencionado socialmente) delas oscila de acordo com quem as valora. E nada mais 
coerente com uma sociedade competitiva do que o poder da determinação final a 
respeito daquilo que tem ou não valor. 
 
São muitas as perspectivas e variáveis sobre o assunto e, por isso, cabe destacar sua 
complexidade com a ajuda do pensador Edgar Morin: 
 
 
 
 
“Segundo Edgar Morin (Introdução ao Pensamento Complexo, 1991:17/19): "...a 
complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, 
retroações, determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal. Mas 
então a complexidadeapresenta-se com os traços inquietantes da confusão, do 
inextricável, da desordem no caos, da ambiguidade, da incerteza... Daí a necessidade, 
para o conhecimento, de pôr ordem nos fenômenos ao rejeitar a desordem, de afastar o 
incerto, isto é, de selecionar os elementos de ordem e de certeza, de retirar a 
ambiguidade, de clarificar, de distinguir, de hierarquizar... Mas tais operações, 
necessárias à inteligibilidade, correm o risco de a tornar cega se eliminarem os outros 
caracteres do complexos; e efetivamente, como o indiquei, elas tornam-nos cegos." 
 
01 
A reflexão proposta em aula considerou o significado da palavra valor como: 
 
02 
A partir da perspectiva proposta em aula, de que forma atribuímos valor às 
coisas: 
 
 
03 
Segundo o pensamento do filósofo francês, Michel Foucault, a História mostra 
que através do valor estabelecido socialmente é que se estrutura: 
 
04 
 
A atribuição de valor às coisas também nos remete a uma: 
 
05 
Como dito em aula, a atribuição de valor é um tema complexo em nossa 
sociedade e, nem sempre, “o gabarito bate”. Sobre o tema, assinale a 
alternativa correta: 
 
 
06 
Existem situações em que, ainda que haja uma atribuição de valor aceita 
socialmente, a complexidade da vida se encarrega de alterar os resultados 
associados a esta valoração. Não é um exemplo desta afirmação: 
 
 
2.5 Aspirações 
 
Continuamos as nossas reflexões sobre a vida e nesse momento, falaremos sobre 
aspirações, sobre propósito. A palavra propósito vem do latim e tem o significado de 
“aquilo que eu coloco ali”, isto é, aquilo que eu procuro. “Uma vida com propósito é 
aquela em que eu entendo as razões pelas quais faço e pelas quais claramente deixo 
de fazer o que não faço” (CORTELLA, 2016, p.16). 
 
Para iniciar nossa discussão, deixo aqui uma pergunta: Onde você gostaria de chegar? 
Para responder a essa pergunta é necessário que você pense no amanhã, repense os 
seus desejos e também as coisas que podem te impedir de alcançar esse objetivo. 
 
Após dedicar um tempo para responder à pergunta, é necessário destacar que se você 
não sabe qual o destino a ser seguido, fica muito mais difícil encontrar o caminho. 
Inclusive, nesse ponto dos nossos estudos podemos trazer à tona um diálogo célebre 
de Lewis Caroll (2002), autor de “Alice no País das Maravilhas”, que acontece quando 
Alice está perdida e encontra o Gato em cima de uma árvore: 
 
 
 
– O senhor pode me ajudar? Diz Alice. 
 
– Claro. Responde o Gato. 
 
– Para onde vai essa estrada? 
 
– Para aonde você quer ir? 
 
– Eu não sei. Estou perdida. 
 
– Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve. 
 
 
 
Assim como acontece no diálogo, você deve saber o caminho a ser seguido e deve 
conseguir determinar o destino antes de se mover. Parece óbvio, não é mesmo? No 
entanto, muitas vezes não percebemos que essa atitude de estabelecer o caminho é de 
suma importância. 
 
Cada um de nós tem várias possibilidades durante o dia, durante o mês e durante uma 
vida. Nós é que decidimos onde queremos ou precisamos estar a cada momento. Assim 
como eu escolhi estar aqui escrevendo neste momento, por exemplo. Nós precisamos 
traçar estratégias para os caminhos da nossa vida. Você sabe o significado de 
estratégia? Segundo os autores Certo e Peter (2005, p.11) “a estratégia é definida como 
um curso de ação para garantir o alcance dos objetivos”. 
 
 
Saber onde se quer chegar não é fácil e muitas vezes enxergar essa trilha e traçar as 
estratégias corretas é ainda mais difícil. Podemos comparar a vida a uma escada: cada 
degrau alcançado é comemorado pela vida. Mas, podemos refletir: até quando essa 
escada vai? Você foi colocado nessa escada, sem saber o seu fim. 
 
Durante a nossa vida surgem diversos desfios e caminhos que vão sendo mostrados 
aos poucos e em alguns momentos, as nossas aspirações são construídas muito além 
daquilo que planejamos ou queremos, como se fosse a vida te mostrando o caminho. E 
você apenas sabe que está indo para aquele caminho. Você não precisa se limitar ao 
que a maior parte das pessoas faz, sendo necessário trilhar aquilo que você deseja. 
 
 
 
Em algum lugar do futuro 
 
Ao longo da nossa vida, somos guiados pelos desejos. Mas o que é desejo? De acordo 
com Sócrates, “desejo é sempre desejo de alguma coisa que não se tem, ou que se 
tem, mas se teme perder no futuro. O desejo nasce necessariamente da falta” (ROCHA, 
2000, p.95). 
 
Corroborado por Platão, que entende que o desejo está relacionado à falta, ou seja, o 
desejo é pelo que falta, sendo assim, o objeto de desejo é aquilo que falta. Mas, nem 
tudo que falta, faz falta. 
 
O desejo então pode ser definido como aquilo falta e que faz falta a quem deseja. 
Podemos dizer que o desejo consiste em uma energia mobilizada em direção àquilo que 
faz falta. 
 
Nesse momento, você pode se perguntar: De onde vem isso que faz falta? Essa falta 
vem da sua mente, aquilo que ela acusa como faltante. O desejo pode ser por alguém, 
por um objeto ou por uma situação. 
 
É necessário refletir que os desejos vão surgindo com o passar do tempo e você não vai 
sentir falta de algo que não existe. Como por exemplo, podemos citar o celular, que hoje 
em dia você irá sentir falta. Mas há anos atrás, quando ele não existia, ninguém sentia 
falta dele. 
 
Podemos constatar então que nós vivemos a nossa vida, nos cercando de valores e 
experiências, que serão utilizados para pensar nos seus objetivos. A partir daí, surgirão 
os seus desejos. Em toda aspiração, teremos uma falta para que algo seja desejado por 
nós e isso foi presença para alguém próximo a você. A partir desse momento, você 
passa a ter desejos e aspirações em determinados pontos da vida que você gostaria 
que fossem presença no futuro, apesar de atualmente, serem falta. 
 
 
 
No talo da perfeição 
 
 
Quando falamos em aspirações, pensamos em “correr atrás”, pretender e até mesmo 
ambição. É comum pensarmos que a maior parte das pessoas possui essas ambições 
para ganhar mais dinheiro, conforto e até mesmo glória, reconhecimento. 
 
Nesse momento, vamos pensar em aspiração com outra conotação, que é buscar o 
máximo de perfeição que a natureza permite alcançar. Sendo assim, estaríamos tirando 
mais de nós na hora de viver. “Esta questão sobre os propósitos tem vindo à superfície 
gradualmente. Até há algum tempo, a vida era muito menos complexa e a intenção 
principal era sobreviver. Isto é, obter recursos para criar uma família e ter um patrimônio 
que se pudesse deixar em herança” (CORTELLA, 2016, p.17). 
 
Sabemos que atualmente esse sentido foi ampliado, ultrapassando as barreias do 
trabalho. Mas o que preciso fazer para conseguir conquistar aquilo que aspiro? Explore 
os seus talentos, suas habilidades e atue no local que você se identifica. É importante ir 
atrás daquilo que você busca, treinando, repetindo, começando de novo, quantas vezes 
forem necessárias. Quando uma pessoa tem talento somado ao treinamento, as 
possibilidades de conseguir uma performance muito boa, são maiores. Isso é o que 
Aristóteles chama de excelência: “Viver em aretê”. 
 
“Em sentido amplo, por aretê, os gregos designavam qualquer boa qualidade 
conformada tanto com dotes e valores inerentes e/ou agregados aos seres e aos 
objetos ou coisas, quanto com o bem ou a excelência almejada e presente, por 
anuência ou concessão, em qualquer prática, ação ou conduta” (SPINELLI, 2014, 
p.166). 
 
Isso significa que você estará habitualmente (e não excepcionalmente), muito próximo 
do máximo de excelência que a natureza permite conseguir. Viver em aretê é jogar 
quase sempre em altíssimo nível e não somente às vezes. Dessa forma, você estará 
habituado a fazer o melhor. 
 
Nesse ponto dos seus estudos é necessário destacar que a excelência é distinta para 
cada um de nós. A excelência é o máximo nos limites e nas condições vividasnaquele 
instante e proporcionadas pela natureza daquela pessoa que está vivendo. Os limites da 
natureza são muito variáveis e cada pessoa precisa levar isso em consideração. 
 
Cada de um de nós sabe exatamente do que é capaz e se conhece como ninguém, 
sendo assim, somos responsáveis pelo estabelecimento de até onde podemos ir. Toda 
vez que você, mesmo sem ninguém ver, conseguir conquistar algo que ainda não tinha 
conseguido, estará aspirando a excelência, conseguindo dar o melhor de si para aquela 
situação. 
 
 01 
Após a leitura do material de apoio e assistir as aulas, assinale a sentença incorreta 
acerca do propósito: 
 
 
02 
Assinale a sentença correta acerca do termo “Viver em aretê”: 
 
03 
 
 
De acordo com os ensinamentos de Aristóteles, assinale o que ocorre com 
quem possui boa qualidade conformada tanto com dotes e valores inerentes 
e/ou agregados: 
 
04 
Cada um de nós tem várias possibilidades durante o dia, durante o mês e 
durante uma vida. Precisamos traçar estratégias para conquistar o que 
queremos. Acerca da estratégia, assinale a sentença correta: 
 
 
05 
Após a leitura do material de apoio e assistir as aulas, assinale a sentença 
incorreta acerca das aspirações: 
 
 
06 
Observe as sentenças a seguir e assinale a correta: 
 
Cada de um de nós sabe exatamente do que é capaz e se conhece como 
ninguém. Quando uma pessoa tem talento somado ao treinamento, as 
possibilidades de conseguir uma performance muito boa, são maiores. 
2.6 Objetivos/Metas 
ósmica como toda natureza 
A antiguidade clássica é o período da história entre o século VIII a.C. e o século 
V d.C. centrado no mar Mediterrâneo, abrangendo as civilizações da Grécia e 
da Roma antigas, sendo conhecido como mundo greco-romano. Nesse 
período as sociedades grega e romana floresceram e exerceram grande 
influência em toda a Europa, norte de África e Ásia ocidental. 
De um modo geral, surgiram duas formas de conceber o cosmos: a 
cosmologia antiga (gregos) e a cosmologia cristã (até certo ponto, latina). 
Novas teorias foram desenvolvidas a respeito do homem, do conhecimento e 
da natureza, baseadas nessas duas cosmologias ou visões de mundo. 
 
A cosmologia grega, mais especificamente, muito sustentada em Aristóteles e 
Platão, compreendia o mundo (o cosmos) como um todo finito e ordenado. 
Todos os seres, inclusive o homem, fazem parte do todo e estão sujeitos a 
uma lei natural imutável. Também são transitórios, tendo começo, meio e fim. 
Já o cosmos (o todo), era considerado imortal e eterno. A natureza com suas 
leis e limites impõe-se às coisas e aos seres humanos, sendo estas leis um 
conjunto de princípios ou ideias superiores, imutáveis, estáveis, permanentes. 
A autoridade, então, provém da natureza e não da vontade do homem. 
Para os gregos, tudo tinha uma razão de ser e todas as coisas e seres 
cumprem o seu papel, inclusive o homem. Por isso, seria tão importante se 
conhecer, porque este seria o caminho para descobrir seu papel no mundo e a 
forma como poderia contribuir com o todo, considerado mais importante do 
que suas partes. 
Feios, tortos e encantadores 
A Eudaimonia é o termo que retrata o grande objetivo/meta dos gregos de 
cumprir o seu papel no cosmos, entrando em harmonia com o todo. Este era 
considerado o ideal da vida, pois, uma vez em harmonia com o todo, as 
pessoas seriam felizes e cada um seria o que nasceu para ser. 
“Do grego eudaimonia, felicidade. Doutrina moral segundo a qual o fim das 
ações humanas (individuais e coletivas) consiste na busca da felicidade 
através do exercício da virtude, a única a nos conduzir ao soberano bem, por 
conseguinte, à felicidade. É essa identificação do soberano bem com a 
felicidade que faz da moral de Aristóteles um eudemonismo; também a moral 
provisória de Descartes pode ser entendida como um eudemonismo (que 
não se deve confundir com hedonismo).”¹ 
“Qualquer doutrina que assuma a felicidade como princípio e fundamento da 
vida moral. São eudemonistas, nesse sentido, a ética de Aristóteles, a ética dos 
estoicos e dos neoplatônicos, a ética do empirismo inglês e do iluminismo. 
Kant acredita que o eudemonismo seja o ponto de vista do egoísmo moral, ou 
seja, da doutrina "de quem restringe todos os fins a si mesmo e nada vê de útil 
fora do que lhe interessa" (Antr., I, § 2). Mas esse conceito de eudemonismo é 
demasiado restrito, pois o mundo moderno, a partir de Hume, a noção de 
 
felicidade tem significado social, não coincidindo portanto com egoísmo ou 
egocentrismo.” ² 
“Literalmente, 'eudemonismo' significa "posse de um bom demônio", ou seja, 
gozo ou fruição de um modo de ser mediante o qual se alcançará a 
prosperidade e a felicidade. Filosoficamente, entende-se por 'eudemonismo' 
toda tendência ética segundo a qual a felicidade é o sumo bem. 
Característica do eudemonismo é considerar que não pode haver 
incompatibilidade entre a felicidade e o bem. Os que se opõem ao 
eudemonismo, em contrapartida, admitem que a felicidade e o bem podem 
coincidir, mas não coincidem necessariamente. Para o eudemonismo, a 
felicidade é o prêmio da virtude e, em geral, da ação moral. Para o 
antieudemonismo, por outro lado, a virtude vale por si mesma, 
independentemente da felicidade que pode produzir.” ³ 
Em seguida, os seguidores de Jesus, mais especificamente representados por 
Agostinho e Tomás de Aquino, deram continuidade à reflexão a respeito do 
propósito da vida humana e de como alcançar a felicidade. Aspectos 
importantes foram trazidos, diametralmente opostos aos pensamentos 
gregos aristotélicos. Para os cristãos, Deus planejou nossas metas e objetivos 
para alcançarmos a santidade, todavia, não nos obriga a cumprir seus 
desígnios. 
Nesta nova produção filosófica, Deus nos autoriza a sermos livres, senhores 
das próprias vidas, conforme textos bíblicos, nos teria sido dado o livre 
arbítrio. Nosso valor e felicidade não seriam determinados pelo o que 
recebemos de antemão, mas sim pela maneira como investimos nossa 
natureza no auto-aperfeiçoamento e na dedicação às causas nobres. 
Agora é nóis, mano 
Por fim, estudamos o Humanismo, teoria renascentista e europeia (a partir do 
século XIV na Itália, final do século XV e século XVI na França) que 
redescobriu as obras e os textos da Antiguidade. O movimento defende que é 
o próprio ser humano quem deve definir como sua vida deve ser vivida. O 
humano está acima de tudo, ele é gestor da sua própria trajetória 
 
Cabe a cada um pensar a respeito do que quer para si e para o mundo. A 
definição do que a humanidade deve ser pertence ao próprio homem, 
portanto, seus objetivos e metas devem estar ligados a melhor humanidade 
possível, não só ao eu, egoísta, mas a tudo o que torna melhor os seres e a 
sociedade 
“Do latim humanistas. Atitude filosófica que faz do homem o valor supremo e 
que vê nele a medida de todas as coisas. 
Movimento intelectual que surgiu no renascimento. Lutando contra a 
esclerose da filosofia escolástica e aproveitando-se de um melhor 
conhecimento da civilização grego-romana, os humanistas (Erasmo, Tomás 
Morus etc.) se esforçaram por mostrar a dignidade do espírito humano e 
inauguraram um movimento de confiança na razão e no espírito crítico. Por 
uma espécie de deslocamento, o termo "humanismo" tomou dois sentidos 
particulares: a) na filosofia, designa toda a doutrina que situa o homem no 
centro de sua reflexão e se propõe por objetivo procurar os meios de sua 
realização; b) na linguagem universitária, designa a ideia segundo a qual toda 
formação sólida repousa na cultura clássica (chamada de humanidades).” 4 
“Abordagem filosófica baseada na suposição de que a humanidade é a coisa 
mais importante que existe e que não pode haver conhecimento de um 
mundo sobrenatural - caso ele exista.” 
“Conceder importância superior ao que é humano e não a questões divinas ou 
sobrenaturais.” 
Vale destacar que na filosofia as teses se complementam, logo, não se invalida 
uma teoria

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