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Tratamento da hipertensão associada a outras doenças

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PACIENTE HIPERTENSO E DIABÉTICO 
Existe uma correlação entre as doenças, visto que, o diabetes pode causar instalação de 
um quadro de hipertensão, já que a resistência à insulina dificulta o acesso das células à 
glicose circulante. Isso deixa o sangue com níveis maiores de açúcar, o que contribui para 
o enrijecimento das artérias e o aumento da pressão. 
INDICAÇÃO: 
1. IECAs: retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia 
diabética. Ex.: Captopril, o enalapril e o lisinopril. OBS.: IECAS NÃO são 
recomendados para o tratamento inicial em negros, nos quais parecem aumentar 
o risco de acidente vascular encefálico quando utilizadas para o tratamento 
inicial. 
2. Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina I: São nefroprotetores no 
paciente com diabetes melito do tipo 2 com nefropatia estabelecida. Ex.: 
losartana, valsartana, candesartana, telmisartan, ibersatana. 
o O tratamento com BRA II, assim como o uso de IECA, vem sendo 
associado a uma menor incidência de novos casos de diabetes melito do 
tipo II 
3. Betabloqueadores de 3ª geração: têm impacto neutro ou até podem melhorar o 
metabolismo da glicose e lipídico possivelmente em decorrência do efeito de 
vasodilatação com diminuição da resistência à insulina e melhora da captação de 
glicose pelos tecidos periféricos. Ex.: carvedilol e o nebivolol 
4. Alfabloqueadores: têm a vantagem de propiciar melhora discreta no 
metabolismo lipídico e glicídico e dos sintomas de pacientes com hipertrofia 
prostática benigna. Ex.: Doxazosina (usada para relaxar vias urinárias), Prazosina 
(usado para tratar hipertensão); 
5. Inibidores adrenérgicos: Não interferem na resistência periférica à insulina ou 
no perfil lipídico. 
 
CONTRAINDICAÇÃO: 
Podem provocar intolerância à glicose: 
1. Diuréticos 
a. PORÉM... os diuréticos, juntamente com a restrição de sal, são 
frequentemente necessários para o controle pressórico de indivíduos 
diabéticos obesos. 
i. A associação com IECA melhora o efeito anti-hipertensivo e 
reduz o risco de hipocalemia que poderia piorar a resistência à 
insulina. Na prática clínica é quase impossível controlar a pressão 
arterial em diabéticos sem o uso de diuréticos. 
2. Betabloqueadores de 1ª e 2ª geração (O impacto sobre o metabolismo da glicose 
é potencializado quando são utilizados em combinação com diuréticos.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
PACIENTE HIPERTENSO E ASMÁTICO 
A característica mais importante da asma é o estreitamento das vias aéreas que pode ser 
revertido. As vias aéreas dos pulmões (brônquios) são basicamente tubos com paredes 
musculares. 
INDICAÇÃO: 
1. Bloqueadores do canal de cálcio: induzem o relaxamento do músculo liso 
brônquico bem como inibem a diminuição do tempo expiratório forçado 
2. A preferência para inibir o sistema renina são os BRA 
CONTRAINDICAÇÃO: 
1. BETABLOQUEADORES: Os betabloqueadores causam broncoespasmo, por 
isso são formalmente contra-indicados em pacientes com asma, doença pulmonar 
obstrutiva crônica e bloqueio atrioventricular de 2o e 3o graus. 
2. Evite iECA: Estão associados com tosse e um risco pequeno, porém real, de 
agravar o broncoespasmo. Os IECA´s podem piorar o estado clínico de doentes 
com asma. 
PACIENTE HIPERTENSO E OBESO 
INDICAÇÃO: 
1. IECA: aumentam a sensibilidade à insulina, além de conferir proteção adicional 
cardiovascular e renal para diabéticos. 
2. Betabloqueadores de 3ª geração: têm impacto neutro ou até podem melhorar o 
metabolismo da glicose e lipídico possivelmente em decorrência do efeito de 
vasodilatação com diminuição da resistência à insulina e melhora da captação de 
glicose pelos tecidos periféricos. Ex.: carvedilol e o nebivolol 
3. Alfabloqueadores: têm a vantagem de propiciar melhora discreta no 
metabolismo lipídico e glicídico e dos sintomas de pacientes com hipertrofia 
prostática benigna. Ex.: Doxazosina (usada para relaxar vias urinárias), Prazosina 
(usado para tratar hipertensão); 
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: são úteis à medida que exercem um papel 
neutro sobre a síndrome metabólica. 
 
CONTRAINDICAÇÃO: 
Como a obesidade geralmente vem acompanhada de diabetes e aumento nos níveis do 
colesterol, deve-se evitar medicamentos que aumentem a resistência a glicose e os níveis 
de colesterol. Ex.: Diuréticos (especialmente os tiazídicos), betabloqueadores de 1ª e 2ª 
geração. 
 
CAUTELA: 
1. Inibidores adrenérgicos de ação central: Exercem benefícios sobre a resistência 
vascular periférica e redução do tônus simpático, mas são limitados pelos efeitos 
colaterais indesejados, como sonolência excessiva e fadiga. 
2. Diuréticos muitas vezes se fazem necessários por seu efeito natriurético e redução 
da volemia, mas deve ser dada uma atenção especial aos potenciais efeitos 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/biologia-dos-pulm%C3%B5es-e-das-vias-a%C3%A9reas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-respirat%C3%B3rio
deletérios, como piora da sensibilidade à insulina, aparecimento de intolerância à 
glicose, piora do perfil lipídico e hipocalemia. 
 
PACIENTE HIPERTENSO E COM NÍVEIS ELEVADOS DE COLESTEROL 
INDICAÇÃO: 
1. Betabloqueadores de 3ª geração: têm impacto neutro ou até podem melhorar o 
metabolismo da glicose e lipídico possivelmente em decorrência do efeito de 
vasodilatação com diminuição da resistência à insulina e melhora da captação de 
glicose pelos tecidos periféricos. Ex.: carvedilol e o nebivolol 
2. Alfabloqueadores: Têm a vantagem de propiciar melhora discreta no 
metabolismo lipídico e glicídico e dos sintomas de pacientes com hipertrofia 
prostática benigna. 
CONTRAINDICAÇÃO: 
1. Betabloqueadores de 1ª e 2ª gerações podem acarretar também intolerância à 
glicose, induzir o aparecimento de novos casos de diabetes, hipertrigliceridemia 
com elevação do LDLcolesterol e redução da fração HDL-colesterol 
CAUTELA: 
1. Diuréticos tiazídicos: podem aumentar levemente os níveis séricos de 
colesterol (principalmente a lipoproteína de baixa densidade) e triglicerídios, 
embora esse efeito não persista > 1 ano. 
a. Além disso, os níveis parecem aumentar em apenas alguns pacientes. O 
aumento é visível em 4 semanas do tratamento e pode ser melhorado com 
dieta pobre em gordura. A possibilidade de um pequeno aumento nos 
níveis de lipídios não contraindica o uso de diuréticos em pacientes 
com dislipidemia. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-lip%C3%ADdicos/dislipidemia

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