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Revista Maranhao Turismo janeiro fevereiro 2021

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Ano XXXI
São Luís - MA - Brasil
janeiro/fevereiro - 2021 
R$ 15,00 
DESDE 1990
Maratatiua
O paraíso ludovicense 
onde a mata amazônica 
encontra o mar
1ª Feira “mãos a fio” maranhão 
do manual para o virtual
projeto
Fo
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co
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Ca
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em
Um dos setores econômicos mais afetados 
de forma global pela pandemia provocada pelo 
corona vírus com certeza foi o da indústria do 
turismo. Viagens foram canceladas ou adiadas, 
causando um prejuízo ao setor nunca antes 
visto, chegando a cifras que ultrapassam um 
trilhão de dólares. Diante desse cenário pre-
ocupantemente apocalíptico o trade turístico 
teve de se adaptar, mesmo realizando cortes de 
pessoal e de investimentos, na tentativa de so-
breviver no meio do caos provocado pela crise 
no setor.
Sabe-se, de há muito, que em momentos 
de crise uma das ferramentas mais acionadas é 
a criatividade. A crise tira o empreendedor da 
sua zona de conforto e novas soluções surgem 
diante de uma situação na qual se deve man-
ter o máximo de cuidados sanitários, para que 
se evite o contágio pelo vírus, que representa 
grave ameaça à humanidade. Resorts, hotéis, 
hostels e pousadas tiveram que limitar o núme-
ro de hóspedes, estabelecendo a obrigatorie-
dade do uso de máscaras, limpeza permanente 
das mãos, uso de álcool gel e a manutenção do 
distanciamento social, tanto entre funcionários 
quanto entre os hóspedes.
Inúmeros outros segmentos da cadeia tu-
rística tiveram que ser repensados, e muitos 
temas discutidos, como aconteceu no recente 
7º Encontro Brasileiro das Cidades Históri-
cas Turísticas e Patrimônio Mundial, que ado-
tou como eixo temático o Turismo, Patrimônio 
e Sustentabilidade: Caminhos para o Futuro. 
O comando do encontro coube à Orga-
nização das Cidades Brasileiras Patrimônio 
Mundial (OCBPM), com apoio da Prefeitura 
de Salvador, Confederação Nacional de Muni-
cípios (CNM) e União dos Municípios da Bahia 
(UPB). Como se resolver a questão da susten-
tabilidade do setor diante do cancelamento de 
um evento tão agregador de emprego e renda 
como o carnaval, medula espinhal da cultura 
popular brasileira? Desenvolvimento sustentá-
vel é uma das bandeiras do atual governo do 
Maranhão.
Uma das opções para o turismo, diante do 
perigo de circulação de pessoas por conta da 
grande possibilidade de contaminação pelo ví-
rus é a opção do chamado turismo doméstico, 
que no Maranhão pode ser usufruído de forma 
extremamente ampla. A capital maranhense, 
que do alto dos seus 408 anos de existência 
detém um impressionante patrimônio históri-
co composto, sobretudo, por prédios que re-
montam ao século XVIII e XIX, além de mo-
numentos como fontes, igrejas e praças; ainda 
existe a opção de belas praias. Bem perto de 
São Luís existe o município da Raposa, onde, 
além das belas praias, desponta o artesanato 
à base de renda de bilro, herança da coloni-
zação cearense do lugar. Povoados tais como 
Tauá-Mirim, facilmente alcançáveis a partir do 
centro de São Luís, e a histórica Alcântara (que 
atualmente abriga um projeto coletivo de re-
formas de locais abandonados pela gestão pú-
blica), a apenas uma hora de barco de travessia 
pela baía de São Marcos são opções rápidas, 
seguras e que cabem em qualquer bolso. São 
opções viáveis que podem ser acessadas com 
relativa segurança, pois todo cuidado é pouco 
num momento histórico no qual a saúde está 
em primeiro lugar!
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OR
Revista Maranhão Turismo
Coordenação Editorial
Léa Zacheu
editorchefe@revistamaranhaoturismo.com
Administrativo Financeiro
Sérgio Quirino 
administracaofinanceira@revistamaranhaoturismo.com
Revisão
Lara Zacheu 
revisao@revistamaranhaoturismo.com
Reportagem
Paulo Melo Sousa 
Henrique Bóis 
Rafael dos Santos Marques
reportagem@revistamaranhaoturismo.com
Fotos
Charlles Eduardo
gerenciadeimagem@revistamaranhaoturismo.com
Fotógrafos colaboradores
Herbert Alves
Ayrton Valle 
Ecotrip Canoagem
Rua 10 I Nº 20 I São Francisco
São Luís - Maranhão- Brasil 
CEP – 65076-520
Fone: (98) 98152 0970 / (98) 99607 3423 
(98) 98211 1426 
www.revistamaranhaoturismo.com
E-mail: revistamaturismo@gmail.com
@revistamaranhaoturismo
Os anunciantes são os únicos responsáveis por todos 
os conceitos, conteúdos, erros, falhas, incoerências, 
informações, imagens, ofertas, opções, propostas, 
textos e similares constantes das próprias matérias 
promocionais, peças publicitárias e semelhantes 
publicadas nesta edição.
Diagramação
Gutemberg Santos
designergrafico@revistamaranhaoturismo.com
Assistente Operacional
Lena Fernandes
operacional@revistamaranhaoturismo.com
Gerência Web
Henrique Bois
gerenciaweb@revistamaranhaoturismo.com 
Diretora de Marketing e Eventos
Léa Zacheu
diretorademarketingeventos@revistamaranhaoturismo.com
Assinaturas
contato@revistamaranhaoturismo.com
Colaboradores desta edição
Amanda Dutra
Geisa Batista 
Arlan Azevedo
Foto capa
Ecotrip Canoagem
Turismo em
tempos de pandemia
4 Maranhão Turismo
MARATATIUA:
O paraíso ludovicense onde a 
mata amazônica encontra o mar 
6/9
RAPOSA 
Um destino natural
na Ilha de Upaon-Açu
10/17
Encontro das Cidades 
Históricas em Salvador
1ª Feira Mãos a Fio Maranhão
do Manual para o Virtual
28/35
20/25
36
ALCÂNTARA:
Projeto Guardiães da 
Memória realiza ações de 
reformas patrimoniais 
18/19 
São Luís conquista selo 
internacional ‘Safe Travels’ da 
WTTC
SU
MÁ
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atelieazevedo@atelieazevedo
6 Maranhão Turismo
MARATATIUA
O Maranhão sempre foi uma caixinha de segredos. In-
clusive para nós maranhenses. Vivemos num estado aben-
çoado pela natureza. Aqui é Norte e Nordeste ao mesmo 
tempo. Onde o turismo ainda engatinha e que só mostra 
um “fresta” de toda a nossa diversidade e belezas, sempre 
nos surpreendemos e nos fascinamos com novas descober-
tas e muitas dessas bem embaixo do nosso nariz 
pertinho na própria capital.
É o caso de MARATATIUA: Uma ponta, 
uma praia. No extremo norte da belíssima Ilha 
de Tauá Mirim, que é uma “outra Ilha de São 
Luís” em uma versão mais preservada. Nessa 
ilha onde impera o verde da natureza, Mara-
tatiua se destaca pelo seu isolamento (acessí-
vel apenas através de trilhas e embarcações) e 
pela ausência de povoados próximos. É a Ilha 
de Tauá Mirim em toda a sua glória e exube-
rância primitivas. Aqui nesta pequena ensea-
da de areias brancas, mangues e pedras, um 
fragmento de floresta amazônica periférica se 
encontra com o mar da Baía de São Marcos 
- evidente nas marés altas - e forma uma exu-
berância tropical equiparável apenas às praias 
do sudeste brasileiro com a diferença de que 
por lá a floresta é atlântica. 
 
Por: Rafael dos Santos Marques - Fotos: Ecotrip Canoagem
CAPA
www.maramazon.com
O paraíso ludovicense onde a mata
amazônica encontra o mar 
7 Maranhão Turismo 
A nossa floresta ludovicense é característica 
do extremo leste da Amazônia. Isso quer dizer 
que é menos densa e tem influências do Cer-
rado vizinho e de ecossistemas costeiros como 
a Restinga. Localmente é chamada de floresta 
“pré-amazônica”. A diferença de outras praias 
de Tauá Mirim onde também testemunhamos 
esse encontro floresta-mar, é que a floresta em 
Maratatiua é quase intocada, com árvores altas 
e copas que fornecem as sombras característi-
cas das florestas primárias ou, neste caso, das 
secundárias em bom estado de regeneração. 
Os babaçuais sempre presentes em matas ma-
ranhenses mais “mexidas” aqui não abundam e 
dão espaço para muitas outras espécies e outras 
palmeiras amazônicas, como o Inajá.
O “paredão verde” chama a atenção 
quando desembarcamos na praia
8 Maranhão Turismo
A fauna silvestre também é presente, 
especialmente as aves costeiras e 
terrestres. São pouquíssimos os lugares 
em toda a Amazônia onde podemos 
contemplar o encontro da floresta com 
o mar ou, pelo menos, a proximidade 
dos dois ambientes; como aconteceem 
Caiena no litoral da Guiana Francesa, 
no município de Curuçá no salgado 
paraense (chamada de Mata Amazônica 
Atlântica) e aqui no Golfão Maranhense, 
pois no bioma amazônico as florestas 
de terra firme no litoral atlântico quase 
sempre dão lugar para as florestas 
extensas de manguezais e as restingas. 
É IMPRESCINDÍVEL conhecer e preservar 
lugares como Maratatiua pois - além 
de toda a beleza natural e do potencial 
eco-turístico - oferecem muitos 
serviços ambientais, guardam uma rica 
biodiversidade e toda a história natural da 
nossa região, além de que são cada vez 
mais escassos devido ao desmatamento 
e demais agressões ao meio ambiente. 
Sobretudo aqui na Amazônia 
Maranhense, que já perdeu cerca de 80% 
de sua vegetação original.
Vista aérea da floresta e do Estreito dos Coqueiros, que separa Tauá Mirim de Upaon Açu
Caiaques na praia deserta e paradisíaca 
9 Maranhão Turismo 
Informações úteis: O local mais próximo é no Porto 
Grande, onde se pode fretar uma embarcação para 
chegar diretamente à praia ou descer em outro ponto 
próximo para fazer a trilha que pode ser feita apenas com 
acompanhamento de algum condutor local. A Ecotrip 
Canoagem (http: //ecotripcanoagem.com.br/) organiza 
passeios de caiaques para lá de vez em quando. Como a praia 
é totalmente deserta, é aconselhável levar tudo o que for 
preciso, além de recolher e trazer de volta todo o lixo gerado. 
A praia é mais balneável nas marés altas quando a lama 
some, a sua extensão diminui consideravelmente e a floresta 
encontra o mar, mas é nas marés baixas que podemos 
admirar melhor toda a sua extensão, as grandes pedras e os 
trechos de mangue ao redor. É interessante observar, da praia, 
os destroços de um navio naufragado no meio do mar.
Caiaques na praia deserta e paradisíaca 
10 Maranhão Turismo
Um destino natural na
Raposa
Na contramão da maior crise que se abateu so-bre o setor do turismo, o município de Raposa, na região metropolitana de São Luís (MA), é um 
caso a parte. Além de manter todos os estabelecimentos em 
atividade após o período agudo da pandemia do novo co-
ronavírus, há portas se abrindo de novos empreendimentos 
turísticos na cidade.
No mês de novembro a Capitania dos Portos concluiu a 
formação de uma turma de 35 novos marinheiros auxiliares 
de convés. O curso teve a chancela da Marinha do Brasil. A 
partir desta formação os marinheiros estão habilitados para 
pilotar barcos de passeio e pesca. São na maioria jovens pro-
fissionais que irão atuar nos serviços de passeios náuticos que 
junto com a gastronomia local se tornaram principais atrativos 
da Raposa.
Distante 30 quilômetros do centro de São Luís (seguin-
do pela MA-203), Raposa é o mais jovem dos quatro mu-
nicípios da antiga ilha de Upaon-Açu. Formado a partir da 
onda migratória de cearenses oriundos da praia de Acaraú, 
gerada pela seca de 1958 que esturricou o solo nordesti-
no, o município tem na atividade turística uma das âncoras 
da sua economia, sustentada pela atividade pesqueira. Ali se 
concentra também a maior colônia de pescadores (Z-53) da 
costa maranhense.
Por: Henrique Bóis - Fotos: Banco de imagens da Setur - Raposa
Um destino natural na ilha de Upaon-Açu
Raposa
“Apesar da crise internacional, o 
município evoluiu no fluxo e n a 
melhoria dos serviços”, assinala Alison 
Penha.
Um dos catalisadores da movimentação 
turística é o Centro de Atendimento, 
funcionando na região da Viva Raposa 
das 7h30 às 17h30 de segunda-feira a 
domingo.
12 Maranhão Turismo
Curupu, onde a família Sarney se 
distrai em lazer e praias paradisíacas. A 
Ilha de Curupu é composta por densas 
florestas de manguezais preservados 
e praias desertas, e seu território é 
cortado por alguns rios. No local se 
encontram várias espécies da fauna 
marinha como o boto-cinza (sotalia 
guianensis) e o peixe-boi-marinho 
(trichechus manatus). Segundo 
consta, fêmeas de tartarugas-marinhas 
de diferentes espécies realizam a 
desova na costa da ilha.
A movimentação turística maior 
converge para o Porto do Braga, 
localizando de onde partem as 
embarcações para os passeios 
náuticos. Nos últimos quatro anos esse 
movimento só se intensificou. Cerca de 
50 embarcações trabalham hoje nesta 
atividade turísticas. Alguns destes barcos 
chegam a fazer dois passeios por dia. 
Na linha do mar são freqüentes os 
catamarãs, bianas, lanchas, iates e 
pequenas canoas que transitam pelos 
igarapés. Nos finais de semana, mais 
de mil pessoas passam pelo porto em 
direção aos passeios para as ilhas de 
Carimã, que sugere em miniatura as 
dunas que desenham paisagem dos 
Lençóis Maranhenses; 
13 Maranhão Turismo 
A cidade conta ainda com mais um 
equipamento urbano para acolher 
moradores e visitantes: a Praça Chico 
Noca, construída pelo Governo do 
Estado, por meio de convênio da 
Prefeitura Municipal de Raposa e 
Secretaria de Estado do Turismo. O 
nome do logradouro homenageia um 
dos primeiros moradores do lugar a 
montar um negócio voltado para a 
gastronomia baseada essencialmente 
nos frutos do mar.
14 Maranhão Turismo
Rede hoteleira
A movimentação turística tem impulsionado também a 
rede hoteleira. Ao contrário de quase todos os destinos do 
mundo, na Raposa leitos estão sendo criados para atender à 
crescente demanda. Há ofertas de mais de 200 leitos na rede 
local. A média da diária varia entre R$ 50 nas pousadas mais 
simples, a R$ 250,00, nas suítes da Fazendinha, um local 
que aglutina várias áreas de lazer e serviços gastronômico. 
Um centro de convenções com capacidade para mais de 250 
pessoas no empreendimento contribuirá para inserir a Rapo-
sa como destino de negócios e eventos.
Segundo Edson Duarte, a qualificação da mão de obra 
está sendo uma das metas para manter o ritmo de crescimen-
to no setor. Neste sentido, a secretaria municipal de turismo 
buscou parceria com o IFMA para oferecimento de cursos de 
inglês básico para os condutores de embarcações, garçons 
e outros profissionais do receptivo. Uma segunda turma de 
espanhol estava programa quando chegou a pandemia.
Protocolos
Na retomada das atividades após a quarentena, o trade 
da Raposa se articulou para atender aos protocolos de pre-
venção ao coronavírus. Em etapas, os primeiros a receberem 
medidas de sanitização e higienização foram as embarcações, 
se estendendo depois para todos os outros estabelecimentos 
privados e públicos. “Hoje seguimos rigorosamente os pro-
tocolos dando segurança ao visitante para que ele tenha seu 
momento de lazer neste momento tão difícil”, afirma Edson 
Duarte.
15 Maranhão Turismo
Há vários restaurantes na cidade. Pelo menos 18 destes oferecem culi-
nária típica da Raposa, à base de pescados, alguns com reputação interna-
cional. Em breve mais um restaurante estará sendo aberto para atender o 
público visitante. 
O destino combina lazer, gastronomia e artesanato. A requalificação do 
Corredor da renda, onde se concentram artesões manuseando bilros, tam-
bém está entre as obras que deverão ser entregues em breve. Toalhas de 
mesa, panos de prato, passadeiras, saídas de praia, chapéus, cortinas, tudo 
produto tecido por mulheres rendeiras.
16 Maranhão Turismo
Idealizada pelo poeta Luís Lima e Luzenice 
Macedo, a Casa D´Arte Centro de Cultura é uma 
referência de ativismo cultural na Raposa. Atu-
ando em regime colaborativo, o espaço cultural 
funciona tendo como esteio o Instituto Maranhão 
Sustentável. Na quarta-feira, 11, o Instituto com-
pletou 9 anos de atividades.
Ponto de cultura reconhecido pelo extinto Mi-
nistério da Cultura, a Casa completa em maio seis 
anos de existência, desenvolvendo atividades vol-
tadas para o meio-ambiente e cultura, tendo como 
foco a comunidade da Raposa. São ações voltadas 
para a culinária, artesanato e programação cultural.
As oficinas são desenvolvidas por um grupo de 
pessoas que participam dos projetos em sistema 
colaborativo. Um destes projetos é o Quintal Cul-
tural, agendado para acontecer quinzenalmente aos 
sábados. A última atração doprojeto foi o show 
Qualhira, do cantor maranhense Claudio Lima, que 
contou com a participação virtual de Zeca Baleiro.
“A casa é um espaço de estímulo à cultura, 
à criatividade, à inspiração e difusão da cultura”, 
define Luzenice Macedo, gestora sócio-criativa da 
casa. Integram a equipe o produtor cultural Wag-
ner Heineck, o chefe de cozinha Tiago Brito; a 
mobilizadora social Jaqueline Salazar e a assessora 
de comunicação Mirella Falcão.
Durante a pandemia, a casa atendeu mais de 
70 famílias da comunidade com distribuição de 
auxílio por meio de cartão de crédito, graça a par-
ceria realizada com o Tribunal de Justiça do Esta-
do do Maranhão.
Casa D´Arte Centro Cultural
17 Maranhão Turismo 
Onde fica:
Rua do Farol, 9 – Alto do Farol.
Estrada da Raposa
CEP: 65. 138-000
(98) 999749366/99615-9366
Email: casadarte@gmail.com
Curiosidade
sobre a Raposa
O município de Raposa faz parte da Área 
de Proteção Ambiental de Upaon-Açu-Mi-
ritiba-Alto Preguiças, uma região com uma 
área de aproximadamente 1.535.310 hecta-
res que serve de abrigo, local de reprodução 
e alimentação para muitos animais marinhos 
ameaçados como: tartarugas-marinhas (todas 
as espécies), guaxinim (procyon cancrivorus), 
cavalo-marinho (hippocampus reidi), peixe-boi 
(trichechus manatus), cachalote (physeter ma-
crocephalus), boto-cinza (sotalia guianensis), 
mero (epinephelus itajara), espadarte (pristis 
perotteti), tubarão-limão (negaprion breviros-
tris) e guará (eudocimus ruber)
18 Maranhão Turismo
Foi realizado em setembro de 2020, em Alcântara, o lançamento do “Projeto Guardiães da Memória do Patrimônio Cultural de Alcântara”, que visa salva-
guardar o acervo arquitetônico e paisagístico da cidade patri-
mônio nacional, bem como seus inestimáveis bens culturais 
imateriais.
A ideia foi proposta pelo Diretor do MHA - Museu His-
tórico de Alcântara (equipamento cultural ligado à SECMA 
- Secretaria de Estado da Cultura), o escritor e jornalista Pau-
lo Melo Sousa. Além de realizar ações de reparos nos mo-
numentos históricos (após expressa autorização do IPHAN 
– Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), 
sobretudo aqueles a céu aberto, a iniciativa se expande no 
sentido de contribuir com a manutenção dos mesmos, in-
cluindo a inestimável valorização das manifestações culturais 
Alcântara
Projeto Guardiães da Memória realiza ações de reformas 
patrimoniais
de cunho imaterial.
Alguns monumentos alcantarenses, tais como a Capela de 
Nossa Senhora do Desterro, bem como a Fonte das Pedras, 
ambas situadas na rua Pequena, Centro da cidade, foram es-
colhidas para acolher o início das ações de reparos, em razão 
da triste situação de abandono que as mesmas apresentavam. 
“Este projeto surge num momento em que é necessário re-
forçar junto à comunidade de Alcântara o sentimento de per-
tencimento com relação ao patrimônio que a cidade abriga, 
chamando a atenção de todos para o cuidado que deve existir 
com relação à preservação dessa memória representada pelo 
grande patrimônio cultural de Alcântara, que possui reconhe-
cimento nacional desde 1948”, declara Vanessa Leite, Asses-
sora Especial da SECMA, Responsável pela Casa de Cultura 
do Mordomo Régio, em Alcântara.
Continuidade do serviço de reforma simplificada da Fonte das Pedras, em Alcântara, autorizada pelo Iphan! Restauração da canaleta de escoamento da água e início da pintura a cal 
do monumento!
Maranhão Turismo 19 
O palco escolhido para o lançamento do projeto foi o Largo da 
Capela de Nossa Senhora do Desterro, templo religioso situado na 
rua Pequena, esquina com a rua das Mercês, no Centro Histórico de 
Alcântara, e que está em péssimas condições, apresentando sérios 
problemas na sua estrutura física, com a presença de cupim na parte 
posterior do altar, presença de maribondos e morcegos no interior 
da Capela, e até uma colméia entre o forro e o telhado.
Inicialmente, as ações desenvolvidas pelo projeto estão sendo 
executadas na Capela de Nossa Senhora do Desterro, mas já se 
estendem à Fonte das Pedras e à praça da Matriz. “Com a limpeza 
interna e externa do templo já conseguimos melhorias das condi-
ções da capela, o que possibilitou a realização de uma pequena 
programação durante o lançamento do projeto: celebração religio-
sa, toque de caixas do Divino Espírito Santo com as caixeiras Karina 
Pinheiro e Thayla Ferreira, apresentação de uma cena do Pastor 
de Dona Maria Ferreira, canja musical com os cantores e músicos 
Pinheirinho e Chicão, de Alcântara, seguido de três marchas de 
Tambor-de-Crioula com coreiros e coreiras da cidade, além de um 
abraço simbólico da Capela”, informa Paulo Melo Sousa.
Em outubro passado, uma ampla programação infantil marcou a 
passagem pelo Dia das Crianças, com ações culturais para a criança-
da, com brincadeiras infantis, roda de capoeira, show musical, apre-
sentação de Tambor-de-Crioula, dentre outras atividades. As ações 
de reparos estão sendo mantidas através de doações de pessoas da 
comunidade de Alcântara, de demais municípios do Maranhão e de 
pessoas de fora do estado sensibilizadas com a necessidade de pre-
servação do patrimônio histórico, que sabem que a cidade, assim 
como outros sítios históricos brasileiros, é um verdadeiro Museu a 
Céu Aberto, e que precisa de constante atenção e cuidado.
Projeto Guardiães 
da Memória do 
Patrimônio Cultural 
de Alcântara! 
Retomando o 
trabalho na Capela 
de Nossa Senhora 
do Desterro e na 
Fonte das Pedras!
Continuidade do serviço de reforma simplificada da Fonte das Pedras, em Alcântara, autorizada pelo Iphan! Restauração da canaleta de escoamento da água e início da pintura a cal 
do monumento!
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20 Maranhão Turismo
Encontro das Cidades Históricas
O futuro da sustentabilidade do turismo e do patrimônio
Por: Paulo Melo Sousa
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Foto: Challes Eduardo
 Em dezembro de 2020 foi realizado o 
7º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas 
Turísticas e Patrimônio Mundial na cidade de 
Salvador, Bahia (cidade cujo Centro Históri-
co foi reconhecido como Patrimônio Mundial 
pela Organização das Nações Unidas para a 
Educação, Ciência e Cultura – UNESCO, em 
1995). Primando pelo reconhecimento e pelo 
fortalecimento do valor exponencial das Cida-
des Históricas Turísticas, incluindo os Sítios do 
Patrimônio Mundial, Natural e Cultural Brasi-
leiro. O evento se estendeu do dia 10 à 12 de 
dezembro, teve como tema central: Turismo, 
Patrimônio e Sustentabilidade - Caminhos para 
o Futuro. O comando do encontro coube à Or-
ganização das Cidades Brasileiras Patrimônio 
Mundial (OCBPM), com apoio da Prefeitura 
de Salvador, Confederação Nacional de Muni-
cípios (CNM) e União dos Municípios da Bahia 
(UPB).
Antenados com a complexa questão da 
gestão do turismo global em tempos de pan-
demia provocada pela Covid 19, que provo-
cou dramática queda nos investimentos, o que 
interferiu negativamente no fluxo do turismo, 
será amplamente abordada a governança das 
cidades brasileiras que possuem a chancela de 
Patrimônio Mundial tendo como eixos temáti-
cos a sustentabilidade, o patrimônio e o turis-
mo, discutindo o Decreto 9.763 que disciplina 
a Política Nacional de Turismo, visando facilitar 
novas contribuições para a eficácia cada vez 
maior da Política Nacional de Gestão Turística 
do Patrimônio Mundial.
21 Maranhão Turismo 
Em razão da permanência da pandemia, o 
evento atingiu um público maior através da for-
ma virtual. Presencialmente foram convidadas 
autoridades nacionais, gestores municipais em 
exercício, gestores eleitos, jornalistas de turis-
mo credenciados, de acordo com os protocolos 
de segurança em vigor no país e em Salvador. A 
participação on line foi aberta, visando garantir a 
participação de todos no evento, que pretendem 
ampliar a capacidade dos destinos turísticos das 
cidades históricas e patrimônio mundial, cidades 
naturalmente geradoras de emprego e renda, 
em razão do inestimável valor que tais destinos 
agregam.
No encontrode 2019, foi idealizada a Carta 
de Porto Alegre, no âmbito do Seminário Inter-
nacional Patrimônio e Turismo, que municiou a 
discussão em torno da necessidade da preserva-
ção permanente das cidades, chamando a aten-
ção para a importância turística do patrimônio e 
da cultura enquanto molas propulsoras da eco-
nomia local. As propostas apresentadas aponta-
ram a “promoção do turismo cultural integrado 
ao planejamento territorial e urbano, como for-
ma de contribuir para a equidade econômica e 
social”. Tais parâmetros também nortearam o 
evento deste ano, em Salvador, sobretudo no 
que se refere ao tema da sustentabilidade.
Foto: Challes Eduardo
em Salvador
Foto: Challes Eduardo
22 Maranhão Turismo
Gestão compartilhada dos sítios históricos turísticos, na-
turais destinos patrimoniais, com investimentos no turismo 
comunitário, local de abrigo de saberes, integrando poder pú-
blico, sociedade civil e iniciativa privada foram sugestões apre-
sentadas no evento anterior e que devem permanecer como 
saudável temática a ser novamente ventilada nos debates deste 
ano. A criatividade, que normalmente é atiçada em momentos 
de crise, tais como este de proporções globais pelo qual esta-
mos passando exige ações políticas inovadoras, diferenciadas, 
que devem fortalecer a gestão sustentável do turismo cultural, 
com responsabilidade redobrada em meio a restrições ligadas 
à locomoção e distanciamento social decorrentes da pandemia. 
Cabe lembrar também que o encontro anterior contemplou a 
necessidade de criação do fundo de Endowment para dar su-
porte ao patrimônio cultural brasileiro, em razão da Lei 13.800 
/ 2019, que trata de fundos patrimoniais de natureza privada, 
criados por instituições públicas brasileiras.
A discussão da temática turismo, patrimônio e sustentabi-
lidade, espinha dorsal do encontro de Salvador, deverá con-
Igreja e Convento de São Francisco - Salvador (BA)
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siderar inúmeros aspectos que balizam tal debate. Tais como, 
por exemplo, a discussão dos Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável (ODS), que reúnem 17 metas globais, estabele-
cidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e que fo-
ram acordadas na Cúpula de Desenvolvimento Sustentável 
da Organização das Nações Unidas - ONU, em setembro de 
2015. Os ODS integram a Resolução 70 / 1 da Assembleia 
Geral das Nações Unidas: “Transformando o nosso mundo: a 
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, depois 
simplificado para Agenda 2030.
Levando em conta a totalidade das metas, minimamen-
te cinco delas estão umbilicalmente ligadas ao turismo e ao 
patrimônio: Cidades e comunidades sustentáveis, meta que 
visa tornar as cidades ou assentamentos humanos seguros, 
inclusivos, resilientes e sustentáveis; Consumo e produção 
responsáveis, assegurando padrões de produção e de con-
sumo sustentáveis; Ação contra a mudança global do clima, 
com ações pragmáticas para o combate às mudanças climáti-
cas e seus impactos;
23 Maranhão Turismo 
Igreja e Convento de São Francisco - Salvador (BA)
Rua do Pilar - Ouro Preto (MG) 
Vida na água, com práticas de uso 
sustentável dos oceanos e dos recursos 
marinhos, o que inclui turismo náutico, 
por exemplo; Vida terrestre, que inclui 
proteção, recuperação e promoção 
do uso sustentável dos ecossistemas 
terrestres, detendo e revertendo 
a degradação do planeta e da sua 
biodiversidade.
Site - IPHAN-Foto: Carlos Café
24 Maranhão Turismo
A sustentabilidade tornou-se uma preocupação glo-
bal não só de especialistas, mas também do empresa-
riado, incluindo os do trade turístico, que atualmente 
tentam encontrar o equilíbrio entre o viés econômico e 
a preservação da natureza. O planejamento estratégico 
da gestão de turismo deve envolver a questão do patri-
mônio tendo em mente a conscientização com relação 
aos aspectos ambientais que permeiam a atividade, ten-
do em vista o desenvolvimento econômico sustentável.
Para que isso aconteça, é necessário que se pen-
se em desenvolvimento sustentável levando em conta 
a educação ambiental, pois somente esta leva à pro-
teção do meio ambiente. Segundo Attuy apud Wernke 
(1999), “o verdadeiro desenvolvimento sustentável 
pressupõe aumento da renda nacional em longo pra-
zo, sem prejuízo do progresso e sem ferir a ecologia”. 
Lopes de Sá (1999), por sua vez, afirma que “há uma 
consciência mundial em marcha, cuja formação se ace-
lera e que condena a especulação gravosa da riqueza, 
bem como o uso inadequado de utilidades, como fato-
res de destruição do planeta e lesão à vida dos entes 
que povoam o mundo”. Diante de tais considerações, 
como deve ser pensada a sustentabilidade da ativida-
de turística? De acordo com a Organização Mundial 
do Trabalho - OMT, o turismo sustentável deve salva-
guardar o ambiente e os recursos naturais, garantindo o 
crescimento econômico da atividade e as necessidades 
das presentes e futuras gerações. 
Site - IPHAN-Foto: Cris Andrade
Igreja de São Sebastião - Olinha - PE
A Igreja de São Miguel, em estilo barroco, foi construída pelo arquiteto italiano Gian Batista Primoli, a partir de 1735
Site - IPHAN-Foto: Sylvia Braga
25 Maranhão Turismo 
Para tanto, é preciso agilizar ações para “eco-
nomizar os recursos naturais raros e preciosos, 
principalmente a água e a energia, e que venham a 
evitar, na medida do possível a produção de deje-
tos, o que deve ser privilegiado e encorajado pelas 
autoridades públicas nacionais, regionais e locais”. 
(Artigo 3 Código de Ética - OMT).
No bojo dos debates do evento de Salvador, 
a sustentabilidade do patrimônio cultural deverá 
considerar que uma das questões essenciais para 
se pensar essa temática é a equidade, o que requer 
a compreensão de que existe em jogo conflitos e 
tensões culturais provocadas pela desigualdade so-
cial. “Se a preocupação é com a sustentabilidade 
do patrimônio, precisamos caminhar em direção 
a uma visão holística que não separe natureza e 
sociedade, que não considere que a felicidade se 
encontra no consumo, que não separe a condição 
material e imaterial como realidades distintas. Nes-
sa perspectiva há que se compreender que a prote-
ção deve ocorrer pela dimensão social e intangível 
dos elementos; pelos múltiplos valores que o patri-
mônio detém (entre esses, os valores de existência 
e de opção); pelos efeitos sociais consubstanciais 
ao processo”, segundo afirma Sílvia Helena Za-
nirato. Desejamos boa sorte aos debatedores do 
encontro de Salvador, e que um novo documento 
seja apresentado, com contribuições que consigam 
iluminar os rumos do turismo sustentável no Brasil 
para os próximos anos.
Site - IPHAN-Foto: Wagner Araujo
A Catedral Metropolitana foi um projetos elaborados pelo arquiteto Oscar Niemeyer para a capital 
federal
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A Ponte JK é um das pontes que transpassam o Lago Paranoá
Cidade de Goiás (GO)
26 Maranhão Turismo
Por: Alaíde Amália - Fotos: divulgação
O renomado artista plástico FRANSOUFER estava em 
São Luis-MA quando foi anunciada a pandemia e a parali-
sação de eventos culturais em todo país. Com o isolamen-
to social, ele retornou ao seu Ateliê Central, no Instituto 
FRANSOUFER, na Fazenda Canaã, em Bequimão-MA. E 
aos longo dos últimos onze meses, ele ocupa seu tempo 
produzindo novas coleções de obras com pinturas, com 
óleo sobre tela, e também produzindo novas esculturas 
em cerâmica. Ao mesmo tempo, amplia o seu museu a 
céu aberto, que já tinha mais de 200 esculturas em tama-
nho natural.
Artista Plástico FRANSOUFER
se destaca no cenário 
nacional e internacional
Sua inspiração vem da beleza da natureza criada por 
Deus. FRANSOUFER é um artista que consagrou-se – o que 
pode ser conferido ao longo dos seus 45 anos de trabalho.
Nesse tempo, realizou muitas exposições em São Luis e em 
diversas outras capitais brasileiras, bem como em muitos pa-
íses da Europa. Com seu extensoportfolio, FRANSOUFER 
tornou-se um artista muito premiado nessa comunicação 
chamada “Arte”. O artista plástico e escultor prepara sua 
agenda para 2021, com várias exposições agendadas em São 
Luis, Brasília e São Paulo. Vale a pena conferir.
Nesse momento de 
pandemia, ele conta 
com a competência da 
Marchand Silvânia Tamer, 
para dar continuidade à 
comercialização de suas 
obras, no Maranhão. 
FRANSOUFER é artista 
com muita criatividade, 
pinta cores, alegria e a 
religiosidade da cultura 
maranhense e brasileira. 
Reconhecido como um 
artista talentoso, um dos 
gênios das artes plásticas 
no Maranhão, no Brasil e 
no Mundo. 
28 Maranhão Turismo
1ª Feira “Mãos a Fio” Maranhão
No desfile de lançamento da 1ª Feira “Mãos a 
Fio”, projeto da Imagina Brasil Produções financia-
do pela Lei Aldir Blanc, chancelado pelo Governo do 
Estado por meio da Secretaria de Estado da Cultura, 
foram apresentados trabalhos de várias artesãs que 
terão suas produções postas à venda na plataforma 
www.maosafiomaranhao.com
A gravação do desfile foi disponibilizada no canal 
youtube.
A realização do projeto é da Imagina Brasil Produ-
ções da jornalista Léa Zacheu, em parceria com a Artesã 
Rosana Cardoso.
Do manual para o virtual
Mostra faz parte da produção de moda artesanal.
O projeto
A 1ª Feira Mãos a Fio consiste na criação de pla-
taforma online para divulgação e comercialização da 
produção artesanal criativa e de moda do Maranhão. 
São peças em técnicas de crochê, macramê, renda 
de bilro, bordados, fibra de buriti, esculturas em ma-
deira, couro e outros materiais em fios trançados. A 
produção é oriunda de associação e de artesãs dos 
municípios de São Luís, Raposa, Barreirinhas, São 
José de Ribamar, Rosário, São Bento, São João dos 
Patos, Cururupu e outras regiões do estado. Segundo 
a jornalista Léa Zacheu, Mãos a Fio “vem contribuir 
para fomentar o mercado fortemente atingido pela 
pandemia do corona vírus, com um alcance universal 
das redes sociais”. O projeto terá duração efetiva de 
seis meses, período em que haverá inserção de novas 
peças e novas artesãs.
Fotos: Charlles Eduardo, Ayrton Valle e Herbert Alves
Banda Batuques do Brasil
Luciana Simões
29 Maranhão Turismo 
Valda Lino
30 Maranhão Turismo
O desfile, apresentado pela atriz 
Áurea Maranhão, teve assinatura do 
produtor de modas Manoel Mougeot, 
um criativo de moda maranhense 
que atua com produção há 8 anos 
em São Luís, além de ter efetivado 
trabalhos na maior semana de moda 
de jovens estilistas do Brasil em 
São Paulo. O evento contou com 
participação especial das cantoras 
Rosa Reis e Luciana Simões; e da 
realizadora do festival de cinema 
do Maranhão na Tela, Mavi Simão. 
Na passarela, 11 modelos ligadas à 
agências e autônomas desfilaram as 
peças que se encontram à venda na 
plataforma do projeto. 
Rosa Reis
Àurea Maranhão
31 Maranhão Turismo 
Neste desfile foram apresentadas 
as primeiras peças que comporão o 
conjunto da loja virtual. 
www.maosafiomaranhao.com 
A coleção que apresentamos 
agora tem como ponto de partida 
o confinamento compulsório, 
paradoxalmente exaltando a 
importância da saúde, muito além do 
sinistro que a pandemia insiste em 
nos ameaçar. O desdobramento desse 
projeto incentivador da economia 
criativa é em primeiro lugar permitir as 
atividades cotidianas dos artesãos. 
Yngrid Thamires
Nicole Meireles
Tassia Dur 
32 Maranhão Turismo
Rosana Cardoso - Designer em moda 
crochê, inscrita no idam (Instituto 
Desenvolvimento Artesanato do 
Maranhão) possui carteira brasileira 
de artesã, desenvolve a técnica em 
crochê há 30 anos, tendo como 
característica a criatividade nas peças, 
participou de intercâmbio entre São 
Luis/Milão/Itália produzindo peças 
com crochê e sementes. É fascinada 
pela cultura maranhense, onde 
homenageou no desfile o tambor 
de crioulas e o reggae, com peças 
contemporâneas baseadas no estilo 
alegre característico do maranhense 
com peças criadas com cores fortes e 
vibrantes.
Sobre as artesãs:
A artesã Rosana Cardoso com as modelos que apresentaram suas peças no desfile da moda em crochê
Thalita Cutrim
33 Maranhão Turismo 
Marilena Marques Moreira – 
Maranhense, pedagoga de 
formação, mas preservou a 
arte da renda herdada da mãe 
imigrante cearense, atuando 
há mais de 30 anos no setor 
do artesanato. Presidente da 
Associação das Rendeiras 
da Raposa onde incentiva 
as rendeiras no sentido de 
promover a venda direta ao 
consumidor, eliminando a 
figura do atravessador. Atua 
no comércio de artesanato 
no espaço do Ceprama. 
Trabalha com economia 
solidária em um espaço na 
Praia Grande.
A duração do projeto é 
de seis meses em site de 
ecommerce e redes sociais 
ativas. Durante este período 
o cadastro estará aberto para 
adesão de novos artesãos. 
A temática do desfile está 
estritamente vinculada 
à identidade cultural 
maranhense.
A artesã Marilena Moreira com as modelos que apresentaram as peças de renda de Bilro e Palha de Buriti 
Peças em Renda de Bilro 
A artesã Marilena Moreira 
34 Maranhão Turismo
Lúcia Franco – 
Artesã atuando 
no Ceprama há 30 
anos com biojóias, 
bijuterias feitas 
com sementes. 
Aprendeu a técnica 
com os índios da 
tribo Guajajara, 
desenvolvendo 
depois outros 
tipos de trabalhos 
variando materiais, 
como juçara, buriti, 
e também fibra de 
buriti.
 A artesã Lúcia Franco como as modelos que apresentaram seu desfile com biojóias
Aline Sampaio e Isabelle Campacci
Roberta Ferreira
Thaís Regina 
35 Maranhão Turismo 
Maria Antonia – Presidente 
da Associação de Mães do 
Rio Grande há 18 anos. Na 
associação trabalha com oito 
companheiras artesãs a fibra 
de buriti e crochê, fabricando 
bolsas, rede, tapetes, chapéus, 
sandálias e outros produtos. 
Comercializa seus produtos 
para praças como São Paulo, 
Rio de Janeiro, Parnaíba, Brasília, 
Pernambuco e outras.
Andrelina – Artesã 
de aplicações e 
bordados. Na coleção 
apresenta cocais estilo 
americano, utilizando 
penas de pato e 
galinha de várias cores 
e natural. Trabalha 
com bordado de 
chapéu, aplicação em 
bolsas e camisetas.
Thalita Silva
Thaís Regina 
Equipe do projeto “Mãos a Fios” Maranhão
Foto: Herbert Alves
36 Maranhão Turismo
O selo ‘Safe Travels’ 
é o primeiro selo 
global de segurança e 
higiene para viagens 
e turismo, projetado 
especificamente para 
atender à Covid-19 e 
surtos semelhantes.
São Luís conquista selo internacional ‘Safe Travels’, 
da WTTC, e recebe destaque nacional
São Luís agora faz parte de um se-
leto grupo internacional e também está 
entre os 20 destinos turísticos brasilei-
ros reconhecidos como seguros para 
viagens. Essa classificação é do Conse-
lho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), com respaldo da 
Organização Mundial do Turismo (OMT), que concedeu o 
selo ‘Safe Travels’ à cidade no dia 22 de janeiro. O desenvol-
vimento do protocolo de segurança sanitária para São Luís foi 
uma iniciativa da Prefeitura de São Luís, realizada por meio 
da Secretaria Municipal de Turismo (SETUR).
“Esta certificação mostra que estamos no caminho cor-
reto, fazendo a nossa parte no que diz respeito às normas 
de saúde e prevenção contra a Covid-19 e que este trabalho 
está sendo reconhecido. São Luís é uma potência turística 
que está adaptada a este novo momento que pede uma maior 
segurança sanitária que deve ser cumprida por todos nós”, 
diz o prefeito Eduardo Braide.
Segundo a WTTC, o selo foi especialmente projetado 
para permitir que os viajantes reconheçam governos e em-
presas em todo o mundo que adotaram protocolos padroni-
zados globais de saúde e higiene - para que os consumidores 
possam experimentar viagens seguras. Agora, São Luís passa 
a fazer parte desta lista, ao lado de destinos como Espanha, 
Estados Unidos, Turquia, Maldivas, Portugal, Croácia, Peru, 
Indonésia, Egito, por exemplo.
Este selo reconhece que a cidade de São Luís segue os 
protocolos e os adota nos ambientes onde acontece a ativi-
dade turística, assim como pode chancelarempreendimen-
tos privados que decidirem adotar os protocolos da WTTC. 
“Além de ser uma garantia para quem nos visita, a WTTC irá 
divulgar São Luís internacionalmente como destino seguro. 
Isso impulsiona o setor turístico local, propaga a imagem do 
destino no cenário nacional e internacional e atrai os olhares 
e interesse dos viajantes para a capital do Maranhão, contri-
buindo a curto e médio prazo para a movimentação econômi-
ca da cidade por meio do setor turístico”, explica o secretário 
municipal de Turismo, Saulo Santos.
Reconhecimento
O Destino São Luís recebeu destaque em diversos sites 
jornalísticos e especializados do Turismo internacional e na-
cional devido à obtenção do Selo Safe Travels. O Ministério 
do Turismo, por exemplo, publicou a notícia junto a outros 
sites que são acessados diariamente pela cadeia produtiva e 
viajantes do mundo todo. O reconhecimento da capital mara-
nhense é importante para atrair cada vez mais turistas.
 
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38 Maranhão Turismo
Por Christina Hayne
 Em dezembro aconteceu a sétima versão do Rock in 
Roça, evento que integra os segmentos cultural e rural em 
Parauapebas, no sudeste do Pará, referência no calendário de 
eventos da região, que reuniu mais de 400 pessoas no sítio 
Açaizal, local distante acerca de 20 km da sede do município, 
onde está mapeado a Rota dos Búfalos. Este ano, o circuito 
cultural homenageou a banda Legião Urbana, que completa 
25 anos de seu último show, e trouxe como tema a conhecida 
frase “Somos tão Jovens”. 
Um circuito cultural que movimentou a cidade de Paraua-
pebas recebeu visitantes de municípios da Região do Carajás, 
Arquipélago do Marajó, Belém, Marabá, Bragança, Augusto 
Correa e outros municípios da Região do Salgado. 
As porteiras foram abertas às 12hs e foram mais de 16 
horas de música em um palco montado no meio rural tendo 
como cenário o habitat de búfalos e áreas alagadas com vitó-
rias régias e um horizonte com vistas para o Parque Nacional 
dos Campos Ferruginosos. Um circuito que reuniu rock and 
roll e outros estilos musicais como reggae, MPB, carimbó, 
guitarrada, rock em vinil, blues e música eletrônica. 
Rock in Roça: um circuito cultural e rural
movimentando o turismo em Parauapebas
A programação juntou músicos da banda de blues e jazz 
de Marabá “Mud Whiskey”; o grupo “Raízes Parauara”, de 
Parauapebas, com apresentação de carimbo; a banda “San-
takaya” com reggae autoral de Parauapebas; o “Legionários” 
de Parauapebas que ofertou o Tributo ao Legião Urbana; 
Isa Motta que apresentou uma performance “Tribal Fusion”; 
Banda “Farofa Tropical”, de Belém, com música caribenha e 
guitarrada; DJ Paulo Vinil com os clássicos do rock no vinil; 
Banda “Madah”, de Parauapebas e e “Codplay Cover” com 
o melhor do pop rock e ainda, Felipe de Judah (mpb, bossa 
nova e samba) e Ton Reis (com os clássicos do brega).
Banda Legionários
Banda Santakaya
Banda Farofa Tropical
Fotos: Divulgação 
39 Maranhão Turismo 
A experiência
do Rock in Roça 
Hoje além de apresentações artísticas temos exposições 
de artesãos locais e regionais; apresentação e degustação de 
produtos da região, a exemplo do café de açaí; trilhas eco-
lógicas e outras oportunidades de vivência junto à natureza 
local. Quem vem para o Rock in Roça, não vem apenas para 
ver e ouvir a programação musical, às pessoas vem para se 
permitir vivenciar uma nova experiência a partir do Rock in 
Roça. “Aqui, conseguimos perceber durante o evento que re-
úne cultura, gastronomia e natureza o brilho nos olhos das 
pessoas – crianças, adolescentes, jovens, adultos e terceira 
idade”, declarou o proprietário da Casa do Rock. 
Para Geraldo Pedro, proprietário do sítio Açaizal, o apoio 
à proposta imediato foi imediato, acrescido à ideia de prestar 
homenagem a uma banda clássica de rock seja nacional ou 
internacional. Surgiu então o “Rock in Roça”. Neste período 
de sete anos de existência, já foram homenageados as bandas 
clássicas do rock estrangeiro como Beatles, Pink Floyd, Fred 
Mercury, Elvis Presley e agora, em sua sétima versão, a banda 
ícone do rock nacional, Legião Urbana. 
Um formato que está dando certo, um circuito musical 
atrelado ao circuito de natureza com passeios ao livre, con-
templação de pastagem de búfalos, vistas ao Parque Nacional 
de Campos Ferruginosos, trilhas ecológicas e acesso ao mi-
rante e a piscina natural com águas correntes. O resultado 
dessa junção é aumento da movimentação turística na região. 
Trilhas ecológicas 
e o turismo de 
Contemplação
A cada ano essa mistura atrai mais amigos, parcei-
ros, investidores em bons projetos, e ainda o apoio 
do setor público municipal e representantes do trade 
turístico local. Todos juntos viabilizam a estrutura e 
segurança adequadas a este que já é considerado o 
evento de maior referência cultural na região. 
Equipe de produção de queijo
A experiência do Rock in Roça
Trilhas ecológicas e o turismo de Contemplação
Equipe do Sebrae e a farinha de mandioca do município de Augusto 
Correa gerando apoio à rota turística da Amazônia Atlântica
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40 Maranhão Turismo
O setor do turismo do polo Lençóis e Delta vai receber 
um poderoso incremento com o programa Destino Lençóis 
e Delta, ação estadual que prevê a destinação de R$ 20 mi-
lhões para execução de obras e ações em oito municípios do 
polo dos Lençóis Maranhenses e Delta das Américas.
 
A ideia do projeto, capitaneado pela Secretaria de Estado 
do Turismo (Setur), é consolidar nacionalmente e internacio-
nalmente os principais destinos turísticos do estado, promo-
vendo desenvolvimento sustentável, com impacto direto na 
economia local e no trade que atua nos dois circuitos.
 
“Será um amplo pacote com objetivo 
de transformar nossos destinos em 
produtos turísticos consolidados nacional 
e internacionalmente, possibilitando o 
desenvolvimento sustentável da região. O que 
é bom para os turistas é bom também para 
os maranhenses!”, afirmou o gestor da Setur, 
Catulé Júnior.
 
A ação contempla obras de infraestrutura turística nos 
Lençóis Maranhenses e no Delta das Américas, polos que 
são compostos pelos municípios de Araioses, Água Doce do 
Maranhão, Barreirinhas, Humberto de Campos, Tutóia, Pau-
lino Neves, Primeira Cruz e Santo Amaro.
 
Programa Destino Lençóis e Delta
Governo do Maranhão 
anuncia 20 milhões de reais 
para o turismo
“Após um ano difícil para o turismo, aportamos mais in-
vestimentos para estruturar e promover essa política pública 
que gera renda e empregos. Desde 2015 já foram inves-
tidos quase 300 milhões de reais na região em melhorias 
na infraestrutura e na urbanização. E no próximo ano vamos 
intensificar nossa parceria com foco no turismo” explicou o 
governador do Maranhão.
 
Serão 16 obras como revitalização e construção de pra-
ças, Beira Rio, portais de entrada, instalação de sinalização 
turística, pontos de internet, qualificações, além de investi-
mentos em outros eixos do programa como artesanato, kite-
surfe, lazer e segurança.
 
O Destino Lençóis e Delta será desenvolvido em seis 
eixos estratégicos de desenvolvimento: Infraestrutura, Edu-
cação e Tecnologia, Empreendedorismo, Trabalho e Renda, 
Promoção do Destino, Segurança, Cultura e Lazer. O prazo 
final para entrega das ações e obras do Destino Lençóis e 
Delta é 31 de dezembro de 2021.
Secretário de Estado do Turismo (Setur) Catulé Júnior
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41 Maranhão Turismo 
A Secretaria de Estado do Turismo 
(SETUR) tem realizado, desde o final 
do ano passado, rodadas de negocia-
ções com companhias aéreas para re-
cuperar e implementar novos voos para 
o estado. No mês de janeiro de 2021, 
foram organizadas novasreuniões com 
gestores da AZUL (12/1), LATAM 
(13/1) e GOL (13/1).
Com base na resolução administra-
tiva nº 17/20 que simplificou e reduziu 
a carga tributária sobre a Circulação de 
Governo do Maranhão
reduz ICMS do querosene de aviação
Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide 
sobre o querosene de aviação (QAV), o 
secretário de Estado do Turismo, Catulé 
Júnior, acredita que essa medida trará au-
mento da atividade econômica.
Redução Carga Tributária
A resolução prevê a redução das alíquotas de ICMS para as empresas aéreas 
que operam ou vão começar a operar nos aeroportos localizados no Maranhão, 
que anteriormente pagavam 17% e 12% de impostos, e agora poderão ter acesso 
a redução para 9% e 7%.
Parcerias que buscam oportunidades para os moradores 
da Liberdade foi consolidada recentemente. O maior quilom-
bo urbano das Américas terá uma rota turística com o Pelas 
Vias da Liberdade. Um projeto entre o instituto da jogadora 
de basquete Iziane Castro Marques, Via Mundo, escolas pú-
blicas e privadas e a Inspirar Inovação & Comunicação. O 
objetivo é estimular a interação entre estudantes de escolas 
públicas, privadas e intercambistas, envolvendo representan-
tes das manifestações culturais do bairro.
O diretor da Via Mundo, Antonio Bacelar, aposta na rica e 
diversa história da Liberdade para despertar a interação entre 
estudantes de escolas públicas e privadas, envolvendo ainda 
alunos estrangeiros. 
Presente na reunião, Andreas Heinrich, diretor e consul-
tor da agência de intercâmbio alemã Xplore.
Pelas Vias da Liberdade
Projeto incentiva Turismo entre os bairros de São Luís por 
meio da interação entre estudantes de escolas públicas, 
privadas e intercambistas
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42 Maranhão Turismo
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do valor do aluguel de casarões históricos
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Secretários de Estado, Márcio Jerry ( SEDIC), Diego Galdino ( SEGOV) e Anderson Lindoso (SECMA), 
durante coletiva de imprensa
Estimular a atividade econômica, a habita-
ção e a preservação do patrimônio histórico 
de São Luís. Esses são alguns dos objetivos 
que integram o Aluguel no Centro, projeto que 
faz parte do conjunto de ações do programa 
Nosso Centro, iniciativa estadual coordenada 
pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), 
que contempla estratégias nos eixos habitação, 
comércio, entretenimento, cultura e promoção 
de obras diversas.
O cronograma e as regras para participa-
ção do Aluguel no Centro foram apresentados 
no dia 26 de janeiro, em coletiva de imprensa 
virtual com os secretários estaduais: Anderson 
Lindoso (Cultura), Márcio Jerry (Cidades e Desenvolvimento 
Urbano) e Diego Galdino (Governo), este último, titular da 
pasta responsável pela execução do projeto.
Durante a entrevista, Diego Galdino explicou os critérios 
para participação do projeto habitacional e como os interes-
sados poderão se inscrever na inciativa, que vai garantir o 
custeio de 80% do pagamento do aluguel de moradias histó-
ricas, para os beneficiados selecionados. 
Na ocasião, o secretário de Cidades e Desenvolvimento 
Urbano (Secid), Márcio Jerry, também apresentou os dois no-
vos editais lançados pelo projeto Adote um Casarão, que tem 
como foco os polos comercial e cultural do Nosso Centro.
Quem pode ser beneficiado
De acordo com Galdino, o público-alvo da iniciativa são 
servidores públicos das esferas federal, estadual e municipal 
(de São Luís), comerciantes com CNPJ ativo e trabalhadores 
com carteira assinada.
Como um dos motes do projeto é favorecer a mobilidade 
urbana, viabilizando a moradia perto do trabalho, serão prio-
rizadas pessoas que comprovem que trabalham no centro da 
cidade.
O projeto Aluguel no Centro 
funcionará da seguinte forma: o 
Governo do Maranhão pagará para 
os contemplados, 80% do valor do 
aluguel de imóveis pré-seleciona-
dos pela Secretaria de Estado de 
Governo (Segov) e que estejam em 
condições de habitação no centro 
de São Luís.
Segundo Galdino, serão três fai-
xas estimadas de alugueis: R$ 600, 
R$ 1.000 e R$ 1.500, de acordo 
com a categoria do imóvel. 
Ainda de acordo com Galdino, a Segov já fez o levanta-
mento de 387 imóveis do Centro Histórico de São Luís que 
estão disponíveis e aptos para o projeto. Já em abril, cerca de 
100 casarões já deverão ser entregues para locação por meio 
do Aluguel no Centro. 
Cronograma
A primeira fase do Aluguel no Centro será iniciada no dia 
27 de janeiro, quando serão abertas as inscrições para os in-
teressados em participar da iniciativa. As inscrições poderão 
ser realizadas, via internet, no site https://aluguelnocentro.
ma.gov.br/ ou de forma presencial na sede da Segov, locali-
zada no Edifício João Goulart, Praça Pedro II, Centro de São 
Luís.
Para o secretário de Cultura, Anderson Lindoso, o Alu-
guel Social é mais uma oportunidade para garantir o desen-
volvimento sustentável para uma região com uma riqueza 
única para São Luís e para o Maranhão. 
Foto: Divulgação
Governo vai garantir o custeio de 80% do pagamento do aluguel de moradias históricas
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