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Relatório de Análises Clínicas - Viviane Alcobaça

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
PROFº DR. RAIMUNDO ANTÔNIO GOMES DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CENTRO DE PESQUISA 
CLÍNICA; UNIDADE PRESIDENTE DUTRA; UNIDADE MATERNO 
INFANTIL 
VIVIANE MARIA LOPES DE ALCOBAÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2021 
VIVIANE MARIA LOPES DE ALCOBAÇA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CENTRO DE PESQUISA 
CLÍNICA; UNIDADE PRESIDENTE DUTRA; UNIDADE MATERNO 
INFANTIL 
VIVIANE MARIA LOPES DE ALCOBAÇA 
 
 
Relatório final apresentado ao Estágio 
Curricular Obrigatório em Análises 
Clínicas do Curso de Farmácia da 
Universidade Federal do Maranhão como 
requisito para obtenção de nota. 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
2021 
SUMÁRIO 
1 CAMPO DE ESTÁGIO .............................................................................................. 4 
2 PERÍODO .................................................................................................................... 5 
3 SUPERVISORES TÉCNICOS E DOCENTES ........................................................ 5 
3.1 Supervisores Técnicos ........................................................................................... 5 
3.2 Supervisor Docente ............................................................................................... 5 
4 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 6 
5.1 Imunologia ............................................................................................................. 6 
5.1.1 Testes rápidos ................................................................................................... 6 
5.1.2 Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas (VDRL) ........................................ 6 
5.1.3 Immulite 2000 .................................................................................................. 7 
5.1.4 VIDAS® ........................................................................................................... 7 
5.1.4 Fator Reumatóide (FR) e Exame do Anticorpo Antiestreptolisina O (ASLO) 7 
5.2 Bioquímica ............................................................................................................. 8 
5.2.1 COBAS® ......................................................................................................... 8 
5.2.2 Gasometria ....................................................................................................... 8 
5.3 Urinálise e Parasitologia ....................................................................................... 8 
5.3.1 Análise de urina ................................................................................................ 8 
5.3.2 Elementos Anormais de Sedimento (EAS) ...................................................... 9 
5.3.3 Sangue Oculto .................................................................................................. 9 
5.4 Hematologia ........................................................................................................... 9 
5.4.1 Revisão ............................................................................................................. 9 
5.4.2 Leitura de lâminas e contagem de células ........................................................ 9 
5.4.3 Coleta e preparação de lâminas ........................................................................ 9 
5.5 Microbiologia ...................................................................................................... 10 
5.5.1 Coloração GRAM, Exame direto e semeio de urina ...................................... 10 
5.5.2 Teste de Sensibilidades a Antimicrobianos (TSA) e VITEK® ...................... 10 
5.5.3 BACTEC FX® ............................................................................................... 10 
5.5.4 Teste de Biologia Molecular para Detecção de SARS-Cov-2 ....................... 11 
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES ............................................................................. 11 
7 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 12 
 
4 
 
1 CAMPO DE ESTÁGIO 
O estágio de análises clínicas foi realizado maior parte no Hospital Universitário 
da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) e passando por setores da Unidade 
Materno Infantil e no Centro de Pesquisa Clínica (CEPEC). O Hospital Universitário da 
Universidade Federal do Maranhão - HUUFMA é um órgão da Administração Pública 
Federal que tem por finalidade englobar assistência, ensino, pesquisa e extensão na área 
de saúde e afins. É um hospital de ensino certificado pelo Ministério da Educação - MEC 
e Ministério da Saúde - MS de acordo com a Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.000 
de 15 de abril de 2004 (EBSERH, 2021). 
Na Unidade Presidente Dutra são oferecidos os serviços assistenciais em Clínica 
Médica, Clínica Cirúrgica, Ambulatórios Especializados, Neurocirurgia, Traumato-
ortopedia, Obesidade, Transplantes, Hemodinâmica, UTI Geral e Cardíaca, Litotripsia, 
Terapia Renal Substitutiva-TRS e outros. Desenvolve, também, procedimentos de média 
complexidade e alguns programas estratégicos de atenção básica integradas à rede do 
Sistema Único de Saúde – SUS (EBSERH, 2021). 
A Unidade Materno Infantil oferece assistência integral à mulher e à criança com 
os serviços de UTI Neonatal e Pediátrica, Clínicas Médica e Cirúrgica Materno-Infantil, 
Gestação de Alto-risco, Ambulatórios Especializados, SPA Pediátrico, Imunização, 
Doenças Infecto-parasitárias (DIP) e outros (EBSERH, 2021). 
Em maio de 2007 foi inaugurado o Centro de Pesquisa Clínica (CEPEC) do 
Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, anexo ao prédio 
do ILA. Conta com laboratórios de Bioestatística, de Pesquisa Clínica, Biologia 
Molecular e de Microscopia Eletrônica e de Imagens, consultórios de ginecologia e de 
enfermagem, salas de procedimentos com leitos e de coleta de material biológico, além 
de salas para a administração e tem como linhas de pesquisa a epidemiologia clínica, o 
desenvolvimento de testes e diagnósticos, intervenções profiláticas e terapêuticas, 
genética e biologia molecular, hepatites virais, doenças hepáticas, tireodiopatias e 
tumores hipofisários, ginecologia endócrina, neonatologia, transplante renal, asma 
brônquica, leishmaniose e hipertensão arterial (UFMA, 2007). Esse é o único local no 
estado do Maranhão que realizará o exame com essa tecnologia, dessa forma poderá se 
adotar a classificação dos tumores hematológicos preconizadas pela OMS de 2016 
(EBSERH, 2017). 
5 
 
2 PERÍODO 
O estágio iniciou dia 16 de agosto de 2021 se encerrando em 05 de outubro de 
2021, acontecendo de segunda à sexta das 08:00 às 12:00 horas, sendo 4 horas por dia 
contabilizando 20 horas semanais. 
3 SUPERVISORES TÉCNICOS E DOCENTES 
3.1 Supervisores Técnicos 
Farmacêuticos: Prof. Dr. Raimundo Antônio Gomes de Oliveira; Guilherme Nunes do 
Rêgo e Silva; Patrícia Cristina Saldanha Ribeiro; Humberto Costa Balby Araújo; Mariana 
Aquino dos Santos Costa; Edneide Moreira da Silva. 
3.2 Supervisor Docente 
Prof. Dr. Raimundo Antônio Gomes Oliveira 
4 INTRODUÇÃO 
No Brasil, os estágios curriculares para o curso de farmácia são recomendados 
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Neste modelo de aprendizagem, 60% da carga 
horaria dos estágios devem ser nas áreas de fármacos, cosméticos, medicamentos e 
assistência farmacêutica, o que inclui o cenário da pratica profissional em análises 
clínicas. (BRASIL, 2017). 
Dentre as áreas em que o profissional farmacêutico podeatuar é possível destacar 
as Análises Clínicas em que o farmacêutico trabalha principalmente na realização e 
interpretação de exames laboratoriais, assim como, na emissão de laudos e pareces, e 
ainda se responsabiliza tecnicamente por análises clínico-laboratoriais (ANDRADE 
JUNIOR & CARMO, 2019). Dessa maneira, para atuar nas Análises Clínicas, o 
farmacêutico necessita adquirir conhecimentos teórico-práticos de diversas áreas, 
destacando-se: bioquímica, parasitologia, imunologia, urinálise, hematologia, citologia, 
toxicologia, virologia, bacteriologia, micologia e biologia molecular (CRF-PR, 2018). 
O farmacêutico é o profissional responsável por dar suporte para um diagnóstico 
clínico mais correto e também permite a geração de dados epidemiológicos que 
contribuam para a geração de políticas públicas a nível institucional, municipal, estadual 
ou nacional (ANDRADE JUNIOR & CARMO, 2019). 
Os exames laboratoriais atuam também na identificação de infecções associadas 
às unidades de saúde, detectam resistência microbiana e sensibilidade aos 
6 
 
antimicrobianos existentes no mercado. Permite identificar exposição a substâncias 
tóxicas e agressivas e, quando relacionada ao histórico familiar, a identificação e 
prevenção de doenças antes de suas manifestações (SILVA, 2021). 
Dessa forma, é importante que o estudante de Farmácia realize estágios para o 
desenvolvimento de habilidades pertinentes as análises clínicas, uma vez que, devido a 
abrangência de conhecimentos necessários, torna-se impraticável trabalhar com essa área 
sem ter nenhum tipo de experiência prévia (ANDRADE JUNIOR & CARMO, 2019). 
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
5.1 Imunologia 
5.1.1 Testes rápidos 
 Na rotina do laboratório eram realizados testes rápidos de Sífilis e HIV com 
amostra dos pacientes que vinham da internação, ambulatório, transplantados renais e 
grávidas da unidade materno infantil. Cada teste possuía um kit com instruções de uso, o 
dispositivo de teste (chamado cassete), diluente, lanceta e uma pipeta descartável. Nos 
testes de sífilis eram colocados 10µL da amostra no poço menor (A) e em seguida 
adicionar 2 gotas do reagente (diluente) no poço maior (B). Aguardava-se cerca de 10 
minutos para fazer leitura do resultado devendo sempre aparecer 1 linha indicando a 
funcionalidade do teste e a segunda linha aparecia caso houvesse positividade. Quando 
se obtinha resultados positivos, a amostra passava pelo teste VDRL. 
 Os testes de HIV diferente de sífilis, possuíam apenas um poço no qual eram 
pipetados 25µL da amostra e 1 gota do reagente, também aguardando o tempo de 10 
minutos para resultados. 
 5.1.2 Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas (VDRL) 
Como citado no item anterior, realizar os testes de VDRL se faziam necessário 
sempre que se tinham amostras com teste positivo para sífilis. Na placa de Kline, eram 
pipetados 50µL da amostra homogeneizados com 20µL do reagente, que era necessário 
ficar em agitação antes de ser adicionado à placa. Feito isso, a placa ficava em agitação 
por 5 minutos e então era levada ao microscópio para leitura na objetiva de 10x. A 
formação de grumos indicava que o teste era positivo devendo-se então diluir a amostra 
7 
 
para que assim fosse descoberto o título do exame e assim o médico pudesse delimitar o 
tratamento correto. 
5.1.3 Immulite 2000 
 O Immulite 2000 é um analisador de imunoanálise podendo rodar até 200 testes 
por hora. Devido estar apresentando problemas técnicos, o immulite passou por reparos 
da assistência nos dias em que aconteciam o estágio. 
 5.1.4 VIDAS® 
 Seguindo o mesmo conceito do Immulite 2000, o VIDAS® é um equipamento 
automatizado para testes imunológicos. Para realização dos testes eram utilizados os 
chamados barretes que eram preenchidos com 200µL da amostra e introduzidos na 
máquina numa espécie de gaveta e logo acima eram colocadas as pipetas que 
acompanhavam o teste. Após inserir o barrete e a pipeta, era necessário fazer o registro 
pela interface do programa e iniciar o teste. O tempo varia conforme o teste que estava 
sendo feito levando de 30 minutos a 2 horas para ficarem prontos. O resultado então era 
processado e emitido na própria máquina. 
 5.1.4 Fator Reumatóide (FR) e Exame do Anticorpo Antiestreptolisina O 
(ASLO) 
 O ASLO, também chamado de ASO, AEO ou antiestreptolisina O, tem o objetivo 
de identificar a presença da toxina liberada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a 
estreptolisina O. Já o FR, é um auto-anticorpo que pode ser produzido em algumas 
doenças e que reage contra o IgG, formando imunocomplexos que atacam e destroem 
ecidos saudáveis como cartilagem das articulações por exemplo. Ambos testes possuem 
o mesmo princípio, pipetando-se 25µL da amostra e 20 µL do reagente utilizando-se de 
uma espátula para misturá-los e em seguida fazia-se a homogeneização manual por cerca 
de 2 minutos. O resultado positivo caracterizava-se pela formação de grumos podendo 
ser visíveis à olho nu e, assim como no caso do teste de sífilis, era necessária fazer diluição 
para se determinar o título do exame. 
8 
 
5.2 Bioquímica 
5.2.1 COBAS® 
Todos os testes bioquímicos passavam por este equipamento. Os tubos eram 
abertos e colocado nas hacks. Essas hacks eram numeradas e possuíam código de barras 
que eram lidos na máquina assim que iniciavam o processo. Em alguns casos, o 
equipamento não conseguia ler o código de barras dos tubos das amostras, então era 
necessário fazer o cadastro manual, registrando o código da hack, o código da amostra e 
a posição em que estava. Além disso, era necessário registrar quais os exames eram 
solicitados para a amostra em questão. Este mesmo equipamento era utilizado no setor da 
imunologia. 
5.2.2 Gasometria 
A gasometria era feita através do analisador de gases no sangue ABL800 FLEX 
que apresenta até 18 parâmetros de urgência com a mesma amostra desde os habituais 
gases (pH, pCO2 e pO2) aos parâmetros de oximetria (COHb. ctBil, ctHb e FO2 por 
exemplo). Permite um diagnóstico rápido de pacientes em estado crítico e a redução dos 
riscos e do desconforto associados à necessidade de coleta de várias amostras. 
O teste é realizado através dos tubos ou da seringa inserida no lugar indicado no 
aparelho. Após selecionar no equipamento o tipo de amostra a ser passada (soro ou 
sangue), é iniciada a aspiração e em seguida a leitura. Lembrando que antes de inserir a 
seringa, no caso das amostras de sangue, era importante a sua homogeneização para que 
não houvessem problemas no aparelho como a obstrução da seringa. Feito isso, era 
necessário identificar a amostra com o número de entrada no caso dos soros e com o 
número dos prontuários e informações dos pacientes que constavam na solicitação para 
gasometria venosa ou arterial. Por fim, alguns instantes eram liberados os resultados. 
5.3 Urinálise e Parasitologia 
5.3.1 Análise de urina 
 Primeiramente, identificávamos os tubos com a numeração do atendimento dos 
pacientes (as senhas) que vinham nos frascos de coleta. Em seguida, era transferida uma 
quantidade para os tubos para o teste da fita reagente. Neste teste as fitas eram inseridas 
nos tubos e então analisados os parâmetros de proteínas, pH e densidade por exemplo. 
9 
 
 5.3.2 Elementos Anormais de Sedimento (EAS) 
 As amostras após teste da fita, eram levadas para centrifugação a 150 rpm por 5 
minutos, então eram descartados os sobrenadantes restando o sedimento. Esse sedimento 
era colocado na lâmina seguida de lamínula e levado ao microscópio para análise da flora, 
presença de células e contagem de leucócitos. 
 5.3.3 Sangue Oculto 
 O sangue oculto era identificado nas amostras de fezes. O teste consistia em pegar 
uma pequena quantidade de fezes e colocar no tubo para diluição. Então uma gota era 
posta no dispositivo de teste e aguardava para leitura do resultado. 
5.4 Hematologia 
5.4.1 Revisão 
No primeiro dia foi feita uma revisão das célulasbásicas de sangue periférico. É 
válido ressaltar a dificuldade em ter reconhecido conceitos e a morfologia das células 
desde as básicas às mais complexas em virtude de a disciplina acontecer em caráter 
emergencial via EAD, o que de certa forma prejudicou no aprendizado. 
5.4.2 Leitura de lâminas e contagem de células 
Após a revisão, nos foi solicitado que fizéssemos a identificação da morfologia 
celular em lâminas de sangue periférico e de medula. Nessa atividade aprendemos a 
identificar monócitos, segmentados, bastão, eosinófilos, linfócitos, mielócitos, 
metamielócitos, promielócitos e eritroblastos. A contagem era feita utilizando o contador 
automático e a partir da identificação das células permitia identificar possíveis 
diagnósticos. 
5.4.3 Coleta e preparação de lâminas 
Seguindo as orientações de Patrícia, fizemos a coleta dos nossos sangues para 
então produzir nossas lâminas. Após a coleta, eram pipetados 5 µL do sangue na lâmina 
e utilizando uma lâmina extensora, o esfregaço era produzido. Feito isso, após a devida 
identificação, a lâmina era levada para coloração onde era utilizado o corante Grunwald-
Giemsa sobre toda a lâmina. Passados 5 minutos era colocado o tampão e após mais 15 
minutos, era feita a lavagem da lâmina com água e deixada para secar. 
10 
 
5.5 Microbiologia 
5.5.1 Coloração GRAM, Exame direto e semeio de urina 
 A coloração é um método rápido, e prático para identificação de bactérias 
responsáveis por infecções, útil para direcionar os médicos ao tratamento correto. As 
bactérias eram colhidas das culturas de ágar sangue, CLED (para urina) e caldo BHI. A 
coloração se dava pela utilização dos corantes Cristal voleta, lugol, Alcool e fucsina. 
 Para o exame direto, as colônias colhidas dos cultivos eram levadas diretamente 
para a lâmina com um pouco de salina para diluir e levada para leitura em microscópio. 
 Os cultivos de urina eram feitos em ágar CLED, um meio não seletivo e diferencial 
que promove o crescimento de agentes patogênicos e contaminantes urinários. Após o 
semeio eram levados para estufa e posterior análise. 
 5.5.2 Teste de Sensibilidades a Antimicrobianos (TSA) e VITEK® 
 Esse teste era realizado de duas formas: o manual, utilizando ágar Mueller Hinton 
e discos antimicrobianos. Utilizando um swab estéril, algumas colônias eram colhidas e 
diluídas e salina obedecendo a turbidez 0,5 da escala de McFarland, com o swab ainda 
úmido da suspensão, era espalhado na placa semeando o microorganismo e então 
colocados os discos. A forma automatizada era feita pelo aparelho Vitek, as suspensões 
bacterianas eram postas em estantes próprias da máquina e nos tubos eram colocadas 
placas. Existem 2 tipos de catão, o primeiro cartão era usado para identificação da espécie 
e era adicionado ao primeiro tubo, de forma que o canudo entrasse em contato com o 
inóculo, enquanto que o segundo cartão era utilizado para verificar o perfil de 
sensibilidade do microrganismo. 
 5.5.3 BACTEC FX® 
 Neste aparelho eram feitas as hemoculturas automatizadas. Inicialmente eram 
lidos os códigos de barra contidos nos tubos e a máquina indicava os lugares disponíveis 
para inserção dos tubos. O aparelho funcionava tanto como estufa quanto como indicador 
de crescimento de microorganismos em amostras de sangue. Para cada tipo de solicitação 
existia um tubo com coloração diferente, cinza para culturas aeróbias; dourado para 
anaeróbias; as rosas indicavam culturas infantis entre outras colorações para diferenciar. 
11 
 
 5.5.4 Teste de Biologia Molecular para Detecção de SARS-Cov-2 
 Para os testes de COVID-10 eram utilizados kit específicos para o equipamento 
de leitura GeneExpert Cepheid. Para o teste, eram colhidas a amostra com auxílio da 
pipeta que acompanhava o teste, a amostra então era transferida para o kit e levados à 
maquina que, após cadastro no sistema, realizava as etapas da PCR. Após o tempo 
necessário, o resultado era liberado no software. 
6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES 
 O estágio permitiu maior confiança no manejo de instrumentos laboratoriais e 
aquisição de novas informações sobre as áreas de hematologia, urinálise, microbiologia, 
bioquímica e coleta. O estágio veio para moldar a visão pessoal e profissional que esteja 
presente no trabalho de todas as formas possíveis. Foi bastante enriquecedora a 
experiência de estar em um laboratório e ter uma certa autonomia para trabalhar sem 
supervisão. Cabe ressaltar os problemas com a disposição dos horários que muitas vezes 
não coincidem com a rotina de entrada de amostras no laboratório e, ainda, alguns locais 
que não comportam a quantidade de alunos por setor. 
12 
 
7 REFERÊNCIAS 
EBSERH. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFMA: Histórico de competência e 
referência. 2020. Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-
universitarios/regiao-nordeste/hu-ufma/governanca/hu-ufma/hospital-universitario-da-
ufma-historico-de-competencia-e-referencia/> Acesso em: 07 out 2021 
EBSERH. Centro de Pesquisa Clínica do HU-UFMA será o único do Maranhão a 
realizar o Real Time PCR. 2017. Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-
br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hu-ufma/comunicacao/noticias/centro-de-
pesquisa-clinica-do-hu-ufma-sera-o-unico-do-maranhao-a-realizar-o-real-time-pcr/> 
Acesso em: 07 out 2021 
UFMA. HU inaugura Centro de Pesquisa Clínica. 2007. Disponível em: < 
https://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id=2206/> Acesso em: 07 
out 2021 
DE ANDRADE JÚNIOR, Francisco Patricio; CARMO, Egberto Santos. Experiências 
vivenciadas em laboratório de análises clínicas de um hospital universitário. ARCHIVES 
OF HEALTH INVESTIGATION, v. 8, n. 10, 2019. 
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CES/CNE nº 248/2017 de 7 de junho de 2017. 
Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais 
do Curso de Graduação em Farmácia e dá outras providências. Disponivel em: 
<http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2017-pdf/74371-rces006-17-pdf/file/> 
Acesso em: 07 out 2021. 
CRF-PR. Conselho Regional de Farmácia do Paraná. Comissão de Análises Clínicas. 
2018. Disponível em:< http://www.crf-pr.org. br/site/ comissao/visualizar/id/4/Analises-
Clinicas> Acesso em: 07 out 2021 
SILVA, Neiclesse. O exercício das análises clínicas na prática farmacêutica e a 
segurança do paciente: uma revisão narrativa. 2021. Disponível em: 
<https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14583/> Acesso em: 07 out 
2021

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