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Funções exponenciais e logaŕıtmicas Monica Moulin Ribeiro Merkle Instituto de Matemática, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil monica@im.ufrj.br 15 de junho de 2018 Monica Merkle - IM/UFRJ 1 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. ISe a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Potências de expoente natural DEF. Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potência an, de base a e expoente n, é definida como o produto de n fatores iguais a a. EXERĆICIO. Verifique que: I Para n = 1: a1 = a. I A definição indutiva: an+1 = a · an. I Para quaisquer m, n ∈ N, am · an = am+n. I Logo para m1,m2, ...,mk , a m1 · am2 · · · amk = am1+m2+...+mk . I Se m1 = m2 = ... = mk = m, então (a m)k = amk . I Se a > 1 então 1 < a < a2 < ... < an < an+1 < ..., isto é, a sequência (an) é crescente. I Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ..., isto é, a sequência (an) é decrescente. I Se a = 1, a sequência (an) é constante igual a 1. I Se a > 1, a sequência (an) é ilimitada superiormente. I Exemplo. Se a = 1, 000001, para expoentes pequenos, an está próximo de 1; para an > 106 temos que ter n > 21 milhões. Monica Merkle - IM/UFRJ 2 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Um pouco sobre sequências, limites infinitos e no infinito DEF. Uma sequência (xn) é ilimitada superiormente, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que xn0 > c . DEF. Uma sequência (xn) tem limite infinito, quando, dado qualquer valor c ∈ R, existe n0 tal que para n > n0 temos xn > c . EXERĆICIO. Mostre que toda sequência crescente e ilimitada tem limite infinito. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência com limite infinito, que não é crescente. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Podemos ter uma sequência ilimitada que não tem limite infinito. Dê um exemplo. EXERĆICIO. Se 0 < a < 1 então 1 > a > a2 > ... > an > an+1 > ... e a sequência (an) se aproxima de 0. Monica Merkle - IM/UFRJ 3 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 =1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente inteiro Como definir potências para expoente zero e expoentes inteiros negativos? Temos que manter a propriedade am · an = am+n. Portanto: I Para n = 0: a0 = 1. I Se n ∈ N, a−n = 1/an. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo, para n,m ∈ Z, am · an = am+n. I Se a > 1 então an é crescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então a−n < 1 < an. I Se 0 < a < 1 então a sequência an é decrescente para n ∈ Z; em particular, se n > 0 então an < 1 < a−n. I Para n,m ∈ Z, (am)n = amn. Monica Merkle - IM/UFRJ 4 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2,3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 Potências de expoente racional Como definir potências ar para expoente racional r = m/n? Temos que manter a propriedade ar · as = ar+s . Portanto: I OBS. (ar )n = am. I DEF. am/n = n √ am. OBS. Verifique que se m/n = mp/np então n √ am = np √ amp, isto é, a expressão anterior está bem definida. EXERĆICIO. Verifique que: I Continua valendo a propriedade ar · as = ar+s . I Se a > 1 a função f (r) = ar é crescente para r ∈ Q. I Se 0 < a < 1 a função f (r) = ar é decrescente para r ∈ Q. EXERĆICIO. A função f (r) = ar , para r ∈ Q não é sobrejetiva. Dê um exemplo de um número real que não pode ser escrito como ar , para todo r ∈ Q. Mas vale...LEMA. Fixado o número real positivo a 6= 1, em todo intervalo de R+ existe alguma potência ar , com r ∈ Q. Exemplo. Se a = 2 e o intervalo é (2, 3) ⊂ [2, 4] = [21, 22], e existe expoente racional r ∈ (1, 2): pode ser 23/2 = 2, 82... ∈ (2, 3). Monica Merkle - IM/UFRJ 5 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve ser definida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como definir uma função exponencial para x ∈ R? Seja a 6= 1 um número real positivo. A função exponencial de base a, f : R→ R+, f (x) = ax , deve serdefinida tendo as propriedades I 1) ax · ay = ax+y . I 2) a1 = a. I 3) x < y ⇒ ax < ay quando a > 1 e x < y ⇒ ay < ax quando 0 < a < 1. EXERĆICIO. Verifique que: I Se f tem a propriedade 1) então f não pode assumir o valor 0 a menos que seja identicamente nula. I Se f tem a propriedade 1) e não é identicamente nula então f (x) > 0 (o que justifica o contradoḿınio ser R+). I Temos f (r) = n √ am, quando r = m/n. Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. Monica Merkle - IM/UFRJ 6 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1, 5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Como trabalhamos quando o expoente é irracional? EXEMPLO.Vamos calcular 2 √ 2: Sabemos que √ 2 = 1, 41421356.... Vamos estimar 2 √ 2 por aproximações por falta e por excesso. I 1 < 1, 4 < 2⇒ 2 = 21 < 21,4 < 22 = 4. I 1, 4 < 1, 41 < 1,5⇒ 2, 639... = 21,4 < 21,41 < 21,5 = 2, 828.... I 1, 41 < 1, 414 < 1, 42⇒ 2, 6573... = 21,41 < 21,414 < 21,42 = 2, 6758.... I 1, 414 < 1, 4142 < 1, 415⇒ 2, 66474... = 21,414 < 21,4142 < 21,415 = 2, 66511.... I 1, 4142 < 1, 41421 < 1, 415⇒ 2, 66511... = 21,4142 < 21,41421 < 21,4143 = 2, 66530.... I Repare que se precisamos de três casas decimais, 2 √ 2 ∼= 2, 665. Logo se x = a0, a1a2...an... então a x = lim arn , onde rn = a0, a1a2...an. E obtemos a função exponencial desejada! Monica Merkle - IM/UFRJ 7 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função exponencial Propriedades da função exponencial f : R→ R+, f (x) = ax : I A função f é ilimitada. I A função f é cont́ınua. I A funçãof é sobrejetiva. Como construir uma sequência de potências convergindo para um número real b dado? I A função f é injetiva. EXERĆICIO. Esboçar gráfico de f (x) = ax , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função exponencial quando a > 1? EXERĆICIO. Seja f (x) = bax , b uma constante real e a 6= 1, a > 0. Mostre que se x1, x2, ..., xn, ... é uma progressão aritmética de razão h então f (x1), f (x2), ..., f (xn), ... é uma progressão geométrica de razão ah. Como f : R→ R+, f (x) = ax é bijetiva, podemos definir sua função inversa!!! Monica Merkle - IM/UFRJ 8 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I Afunção logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 A função logaŕıtmo DEF. A inversa da função exponencial de base a é a função logaŕıtimo de x, loga : R+ → R que satisfaz y = loga x ⇔ ay = x . Como logaŕıtmo e exponencial de base a são funções inversas então: aloga x = x e loga(a x) = x . EXERĆICIO. Verifique que: I loga(xy) = loga x + loga y . I A função logaŕıtmo é crescente quando a > 1 e decrescente quando 0 < a < 1. I A função logaŕıtmo é ilimitada. I Fórmula de mudança de base: loga x = loga b · logb x . Monica Merkle - IM/UFRJ 9 / 17 Gráfico da função logaŕıtmo EXERĆICIO. Esboce o gráfico de loga x , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função logaŕıtmo quando a > 1? EXERĆICIO. Qual a relação entre os gráficos de loga x e logb x , quando a, b > 1? Qual é a melhor base para se trabalhar? Monica Merkle - IM/UFRJ 10 / 17 Gráfico da função logaŕıtmo EXERĆICIO. Esboce o gráfico de loga x , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função logaŕıtmo quando a > 1? EXERĆICIO. Qual a relação entre os gráficos de loga x e logb x , quando a, b > 1? Qual é a melhor base para se trabalhar? Monica Merkle - IM/UFRJ 10 / 17 Gráfico da função logaŕıtmo EXERĆICIO. Esboce o gráfico de loga x , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função logaŕıtmo quando a > 1? EXERĆICIO. Qual a relação entre os gráficos de loga x e logb x , quando a, b > 1? Qual é a melhor base para se trabalhar? Monica Merkle - IM/UFRJ 10 / 17 Gráfico da função logaŕıtmo EXERĆICIO. Esboce o gráfico de loga x , quando a > 1 e 0 < a < 1. EXERĆICIO. O que se pode dizer sobre o crescimento da função logaŕıtmo quando a > 1? EXERĆICIO. Qual a relação entre os gráficos de loga x e logb x , quando a, b > 1? Qual é a melhor base para se trabalhar? Monica Merkle - IM/UFRJ 10 / 17 Logaŕıtmo natural DEF 1. Considere a área A(b) da região limitada pelo gráfico de y = 1/x , o eixo x e as retas x = 1 e x = b > 1. Varie o valor de b. A constante, indicada por e tal que A(e) = 1, é chamada constante de Euler, é um número irracional e tem valor aproximado e = 2, 718281828459. DEF. Quando a base do logaŕıtmo é a constante de Euler chamamos de logaŕıtmo natural de x e indicamos por loge x = ln x . DEF 1′. A constante de Euler também pode ser definida a partir do limite e = lim n→∞ ( 1 + 1 n )n . Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 17 Logaŕıtmo natural DEF 1. Considere a área A(b) da região limitada pelo gráfico de y = 1/x , o eixo x e as retas x = 1 e x = b > 1. Varie o valor de b. A constante, indicada por e tal que A(e) = 1, é chamada constante de Euler, é um número irracional e tem valor aproximado e = 2, 718281828459. DEF. Quando a base do logaŕıtmo é a constante de Euler chamamos de logaŕıtmo natural de x e indicamos por loge x = ln x . DEF 1′. A constante de Euler também pode ser definida a partir do limite e = lim n→∞ ( 1 + 1 n )n . Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 17 Logaŕıtmo natural DEF 1. Considere a área A(b) da região limitada pelo gráfico de y = 1/x , o eixo x e as retas x = 1 e x = b > 1. Varie o valor de b. A constante, indicada por e tal que A(e) = 1, é chamada constante de Euler, é um número irracional e tem valor aproximado e = 2, 718281828459. DEF. Quando a base do logaŕıtmo é a constante de Euler chamamos de logaŕıtmo natural de x e indicamos por loge x = ln x . DEF 1′. A constante de Euler também pode ser definida a partir do limite e = lim n→∞ ( 1 + 1 n )n . Monica Merkle - IM/UFRJ 11 / 17 Caracterização da função exponencial e logaŕıtmica CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Seja f : R→ R+ uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente). Então as seguintes condições são equivalentes: (1) f (nx) = f (x)n para todo n ∈ Z e todo x ∈ R; (2) f (x) = ax para todo x ∈ R, onde a = f (1); (3) f (x + y) = f (x) · f (y) para quaisquer x , y ∈ R. CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO LOGAŔITMICA. Seja f : R+ → R uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente), tal que f (xy) = f (x) + f (y) para quaisquer x , y ∈ R+. Então existe a > 0 tal que f (x) = loga x para todo x ∈ R+. Monica Merkle - IM/UFRJ 12 / 17 Caracterização da função exponencial e logaŕıtmica CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL Seja f : R→ R+ uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente). Então as seguintes condições são equivalentes: (1) f (nx) = f (x)n para todo n ∈ Z e todo x ∈ R; (2) f (x) = ax para todo x ∈ R, onde a = f (1); (3) f (x + y) = f (x) · f (y) para quaisquer x , y ∈ R. CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO LOGAŔITMICA. Seja f : R+ → R uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente), tal que f (xy) = f (x) + f (y) para quaisquer x , y ∈ R+. Então existe a > 0 tal que f (x) = loga x para todo x ∈ R+. Monica Merkle - IM/UFRJ 12 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial DEF. Dizemos que a função é de tipo exponencial quando g(x) = bax , onde a e b são constantes positivas. EXERĆICIO. Mostre que se g éde tipo exponencial então g(x+h)−g(x) g(x) só depende de h. Primeira CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Seja g : R→ R+ uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente). Suponha que g(x+h)−g(x)g(x) só depende de h. Então se b = g(0) e a = g(1)/g(0), temos g(x) = bax , para todo x ∈ R. Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial DEF. Dizemos que a função é de tipo exponencial quando g(x) = bax , onde a e b são constantes positivas. EXERĆICIO. Mostre que se g é de tipo exponencial então g(x+h)−g(x) g(x) só depende de h. Primeira CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Seja g : R→ R+ uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente). Suponha que g(x+h)−g(x)g(x) só depende de h. Então se b = g(0) e a = g(1)/g(0), temos g(x) = bax , para todo x ∈ R. Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial DEF. Dizemos que a função é de tipo exponencial quando g(x) = bax , onde a e b são constantes positivas. EXERĆICIO. Mostre que se g é de tipo exponencial então g(x+h)−g(x) g(x) só depende de h. Primeira CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Seja g : R→ R+ uma função monótona injetiva (crescente ou decrescente). Suponha que g(x+h)−g(x)g(x) só depende de h. Então se b = g(0) e a = g(1)/g(0), temos g(x) = bax , para todo x ∈ R. Monica Merkle - IM/UFRJ 13 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial Segunda CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Para cada b e cada t reais, suponhamos dado um número f (b, t) > 0 que satisfaz: 1.a) f (k · b, t) = k · f (b, t) (depende linearmente de b); 1.b) f (b, t) é monótona e injetiva em relação a t; 2) f (f (b, s), t) = f (b, s + t) (se começarmos a medir a grandeza f a partir do instante s, com valor inicial f (b, s), depois de um tempo t teremos o mesmo que se começarmos a medir no instante 0, com valor inicial b depois de um tempo s + t). Então pondo a = f (1, 1), temos f (b, t) = b · at . EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f satisfaz as condições 1.b) e 2). EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f não satisfaz a condição 1.a). Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial Segunda CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Para cada b e cada t reais, suponhamos dado um número f (b, t) > 0 que satisfaz: 1.a) f (k · b, t) = k · f (b, t) (depende linearmente de b); 1.b) f (b, t) é monótona e injetiva em relação a t; 2) f (f (b, s), t) = f (b, s + t) (se começarmos a medir a grandeza f a partir do instante s, com valor inicial f (b, s), depois de um tempo t teremos o mesmo que se começarmos a medir no instante 0, com valor inicial b depois de um tempo s + t). Então pondo a = f (1, 1), temos f (b, t) = b · at . EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f satisfaz as condições 1.b) e 2). EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f não satisfaz a condição 1.a). Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 17 Caracterização da função de tipo exponencial Segunda CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO de tipo EXPONENCIAL. Para cada b e cada t reais, suponhamos dado um número f (b, t) > 0 que satisfaz: 1.a) f (k · b, t) = k · f (b, t) (depende linearmente de b); 1.b) f (b, t) é monótona e injetiva em relação a t; 2) f (f (b, s), t) = f (b, s + t) (se começarmos a medir a grandeza f a partir do instante s, com valor inicial f (b, s), depois de um tempo t teremos o mesmo que se começarmos a medir no instante 0, com valor inicial b depois de um tempo s + t). Então pondo a = f (1, 1), temos f (b, t) = b · at . EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f satisfaz as condições 1.b) e 2). EXERĆICIO. Mostre que se f (b, t) = at + b então f não satisfaz a condição 1.a). Monica Merkle - IM/UFRJ 14 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - capital a juros fixos Seja c(c0, t) o capital existente após o tempo t da aplicação do capital c0, a juros fixos. Temos que: I c(c0, t) é linear em relação a c0 (aplicando kc0 multiplicamos nosso capital por k); I c(c0, t) é crescente em t (o ganho de capital é crescente); I c(c(c0, s), t) = c(c0, s + t) ( se no tempo s resgatamos o que investimos sobre c0 e reaplicamos novamente por mais tempo t, obtemos o mesmo ganho que ao investir c0 por um tempo s + t. Logo, existe a > 0 tal que c(c0, t) = c0a t = c0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é o valor da taxa de juros. Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - capital a juros fixos Seja c(c0, t) o capital existente após o tempo t da aplicação do capital c0, a juros fixos. Temos que: I c(c0, t) é linear em relação a c0 (aplicando kc0 multiplicamos nosso capital por k); I c(c0, t) é crescente em t (o ganho de capital é crescente); I c(c(c0, s), t) = c(c0, s + t) ( se no tempo s resgatamos o que investimos sobre c0 e reaplicamos novamente por mais tempo t, obtemos o mesmo ganho que ao investir c0 por um tempo s + t. Logo, existe a > 0 tal que c(c0, t) = c0a t = c0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é o valor da taxa de juros. Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - capital a juros fixos Seja c(c0, t) o capital existente após o tempo t da aplicação do capital c0, a juros fixos. Temos que: I c(c0, t) é linear em relação a c0 (aplicando kc0 multiplicamos nosso capital por k); I c(c0, t) é crescente em t (o ganho de capital é crescente); I c(c(c0, s), t) = c(c0, s + t) ( se no tempo s resgatamos o que investimos sobre c0 e reaplicamos novamente por mais tempo t, obtemos o mesmo ganho que ao investir c0 por um tempo s + t. Logo, existe a > 0 tal que c(c0, t) = c0a t = c0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é o valor da taxa de juros. Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - capital a juros fixos Seja c(c0, t) o capital existente após o tempo t da aplicação do capital c0, a juros fixos. Temos que: I c(c0, t) é linear em relação a c0 (aplicando kc0 multiplicamos nosso capital por k); I c(c0, t) é crescente em t (o ganho de capital é crescente); I c(c(c0, s), t) = c(c0, s + t) ( se no tempo s resgatamos o que investimos sobre c0 e reaplicamos novamente por mais tempo t, obtemos o mesmo ganho que ao investir c0 por um tempo s + t. Logo, existe a > 0 tal que c(c0, t) = c0a t = c0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é o valor da taxa de juros. Monica Merkle - IM/UFRJ 15 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s).Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - desintegração radioativa Uma substância radioativa sofre desintegração de sua massa. Seja m0 a sua massa no tempo inicial (t = 0). Seja m(m0, t) sua massa após o tempo t. Temos que: I m(m0, t) é linear em relação a m0 (iniciando com km0 teremos km(m0, t) após o tempo t); I m(m0, t) é decrescente em t; I m(m(m0, s), t) = m(m0, s + t) (a taxa de desintegração é constante e independe do momento em que ocorre a observação inicial, seja no instante 0 ou no instante s). Logo, existe a > 0 tal que m(m0, t) = m0a t = m0e (ln a)t. Na fórmula, ln a é a taxa de desintegração da substância radioativa. OBS. Repare que 0 < a < 1. DEF. Chamamos de meia vida de uma substância radioativa, o tempo necessário para desintegrar a metade da massa existente. EXERĆICIO. Mostre que a meia vida é calculada por t0 = − ln 2/ ln a. metadeMonica Merkle - IM/UFRJ 16 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - concentração de uma solução Considere um tanque, inicialmente, com um volume b de sal misturado na água. A mistura começa a escoar, na mesma velocidade em que água limpa começa a ser jogada no tanque. Após o tempo t o volume do sal restante é calculado por f (b, t). Temos que: I f (b, t) é linear em relação a b; I f (b, t) é decrescente em t; I f (f (b, s), t) = f (b, s + t). Logo, existe a > 0 tal que f (b, t) = bat = be(ln a)t. Na fórmula, ln a é a velocidade de escoamento da mistura e 0 < a < 1. Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - concentração de uma solução Considere um tanque, inicialmente, com um volume b de sal misturado na água. A mistura começa a escoar, na mesma velocidade em que água limpa começa a ser jogada no tanque. Após o tempo t o volume do sal restante é calculado por f (b, t). Temos que: I f (b, t) é linear em relação a b; I f (b, t) é decrescente em t; I f (f (b, s), t) = f (b, s + t). Logo, existe a > 0 tal que f (b, t) = bat = be(ln a)t. Na fórmula, ln a é a velocidade de escoamento da mistura e 0 < a < 1. Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - concentração de uma solução Considere um tanque, inicialmente, com um volume b de sal misturado na água. A mistura começa a escoar, na mesma velocidade em que água limpa começa a ser jogada no tanque. Após o tempo t o volume do sal restante é calculado por f (b, t). Temos que: I f (b, t) é linear em relação a b; I f (b, t) é decrescente em t; I f (f (b, s), t) = f (b, s + t). Logo, existe a > 0 tal que f (b, t) = bat = be(ln a)t. Na fórmula, ln a é a velocidade de escoamento da mistura e 0 < a < 1. Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 17 Aplicações da função de tipo exponencial - concentração de uma solução Considere um tanque, inicialmente, com um volume b de sal misturado na água. A mistura começa a escoar, na mesma velocidade em que água limpa começa a ser jogada no tanque. Após o tempo t o volume do sal restante é calculado por f (b, t). Temos que: I f (b, t) é linear em relação a b; I f (b, t) é decrescente em t; I f (f (b, s), t) = f (b, s + t). Logo, existe a > 0 tal que f (b, t) = bat = be(ln a)t. Na fórmula, ln a é a velocidade de escoamento da mistura e 0 < a < 1. Monica Merkle - IM/UFRJ 17 / 17
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