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JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS Interpretação radiográfica O diagnóstico é dado por exames clínicos + radiográficos + laboratoriais; A radiográfica é bidimensional e, portanto, o mesmo objeto pode determinar diferentes formas radiográficas, dependendo da relação entre ele e a película radiográfica, sob o mesmo ângulo de incidência. Princípios fundamentais para a interpretação radiográfica 1º Princípio: A região a ser interpretada deve aparecer TOTALMENTE na radiografia e na incidência que A MELHOR REPRODUZA; 2º Princípio: A radiografia deve abranger não somente os limites da região suspeita, mas também o tecido ósseo circundante; 3º Princípio: Para se interpretar uma radiografia é preciso conhecimento das estruturas anatômicas, variações e da imagem radiográfica de patologias; É necessário que se observe a integridade da lâmina dura, o espaço do ligamento periodontal, fazer novas incidências com outras angulações e realizar o teste de vitalidade pulpar. Meios auxiliares para uma boa interpretação: negatoscópios, lupas e máscaras e um ambiente favorável. 4º Princípio: Sempre que se inicia um tratamento odontológico, é necessário um levantamento completo das arcadas dentárias e/ou regiões edêntulas. Análise da qualidade radiográfica A radiografia tecnicamente perfeita possui: Máximo de detalhe; Grau médio de contraste e densidade; Mínima distorção. A rotina da interpretação radiográfica - Identificar e localizar a região radiografada (caninos/pré molares/ inferior/ superior/ esquerda/ direita); - Examinar as estruturas dentárias: Dente como um todo, Coroa dentária, Raiz dentária. - Examinar as estruturas ósseas: Cortical alveolar: lâmina dura e crista alveolar, Espaço do ligamento periodontal, Região periapical. - Se atentar à idade, raça e sexo do paciente; - Se houver lesão, observar a localização, tamanho e duração da mesma, observar também a situação dos dentes adjacentes à ela (se os dentes estiverem com mobilidade pode indicar processos de crescimento rápido e enfermidades inflamatórias), a situação dos tecidos moles que a cobrem (mucosa bucal – ulcerações) e se a lesão é radiopaca ou radiolúcida; - Observar também o aparecimento de lesões em outras regiões ósseas, que podem indicar alterações de ordem geral. Características das lesões JÉSSICA PAIVA 2022/ RADIOLOGIA II – PUC MINAS
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