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Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão | UEMASUL Centro de Ciências Humanas, Sociais, Tecnológicas e Letras | CCHSTL Disciplina: Elaboração e Análises de Projetos Discente: Anderson Cleyson Pereira da Silva Turma: 7° Período Professora: Amélia Aline Cavalcante Lima Oliveira O gerenciamento de projetos, por sua vez, pode receber influências de ambientes internos e externos e afetar a sua continuidade diretamente. Essas influências podem ter um impacto favorável ou desfavorável sobre os projetos. Existem duas importantes categorias que podem influenciar a construção de projetos, sendo os fatores ambientais da empresa (FAEs) e os ativos de processos organizacionais (APOs). Os FAEs se referem às condições fora do controle da equipe do projeto que influenciam, restringem ou direcionam seu desenvolvimento, podendo ser ainda internas e/ou externas à organização. A variação depende do tipo ou da natureza que se encontram, as internas, por exemplo, referem-se a cultura, estrutura e governança organizacionais; distribuição geográfica de instalações e recursos; infraestrutura; software de tecnologia de informação; disponibilidade de recursos e; capacidade dos funcionários. Os fatores externos estão ligados as condições de mercado; influências e questões sociais e culturais; restrições legais; bancos de dados comerciais; pesquisa acadêmica; padrões governamentais ou setoriais; considerações financeiras e; elemento ambientais físicos. Os APOs, por outro lado, incluem qualquer artefato, prática ou conhecimento de uma ou todas as organizações executoras envolvidas no projeto. Eles são planos, processos, políticas, procedimentos e bases de conhecimento específicos da organização e que são usadas por ela. Como os APOs são internos à organização, os membros da equipe do projeto podem ser capazes de atualizar e acrescentar aos ativos de processos organizacionais, conforme necessário, durante todo o projeto. Eles podem ser agrupados em duas categorias: a) Processos, políticas e procedimentos: iniciação e planejamento; e b) bases de conhecimento organizacionais. A primeira categoria se baseia em iniciação e planejamento (com diretrizes e critérios para adaptação conjunta dos processos, padrões organizacionais específicos, ciclos de vidas de produtos e projetos, modelos e listas de fornecedores pré-selecionados); na execução, monitoramento e controle (procedimentos de controle de mudanças, matrizes de rastreabilidade, procedimentos de controle financeiro, diretrizes padronizadas, entre outros) e com o encerramento (diretrizes ou requisitos de encerramento do projeto). Os ativos da segunda categoria são atualizados ao longo do projeto com informações, como por exemplo, informações sobre o desempenho financeiro, lições aprendidas, problemas e indicadores de desempenho e defeitos são atualizados continuamente ao longo do projeto. Além das FAEs e APOs, os sistemas organizacionais desempenham um papel significativo no ciclo de vida de um projeto. O sistema organizacional determina o poder, influência, interesses, competências e capacidades políticas das pessoas capazes de agir no sistema. Um sistema, nada mais é, que uma coleção de vários componentes que juntos podem produzir resultados não alcançáveis por componentes individuais, recebem inclusive alguns princípios: dinamismo, otimização, não são lineares em termos de capacidade de resposta, entre outros. Os sistemas são tipicamente responsabilidade do gerenciamento de uma organização, além disso, o gerente de projetos deve levar em conta a estrutura de governança da organização. A governança é a estrutura na qual exerce autoridade nas organizações, incluindo regras, políticas, procedimentos, normas, relacionamentos sistemas e processos. Esta estrutura influência nos objetivos da organização, nos riscos e no desempenho. Os elementos do gerenciamento são os componentes que integram as funções ou princípios-chave geral da organização, incluindo a divisão do trabalho usando habilidades especializadas, autoridade e responsabilidade, disciplina por ação, unidade de comando e de direção, remuneração justa, entre outros. Não existe uma estrutura única que sirva para qualquer organização. A estrutura final é única devido aos inúmeros variáveis a considerar. Para a escolha de uma estrutura, deve-se levar em conta o grau de alinhamento com os objetivos da organização, capacidade de especialização, linha e escopo de autoridade claros, simplicidade do projeto, eficiência do projeto, locais físicos, comunicação clara, entre outros. Um escritório de gerenciamento de projeto (EGP) é uma estrutura organizacional que padroniza os processos de governança relacionados a projetos e facilita o compartilhamento de recursos, metodologia, ferramentas e técnicas. Dentro das organizações, cada EGP pode variar, dependendo do grau de controle e influência nos projetos, podendo dar suporte, controle e/ou direção. Um EGP, tem ainda, a autoridade para atuar como parte interessada integral e importante decisor ao longo do ciclo de vida do projeto, podendo fazer recomendações e tomar medidas, conforme o necessário. A sua principal função é apoiar os gerentes de projetos, incluindo no gerenciamento de recursos compartilhados, identificação e desenvolvimento de metodologia, orientação, aconselhamento, treinamento e supervisionamento, coordenação as comunicações entre projetos etc. REFERÊNCIA Um guia do conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). Network Square, PA: Project Management Institute, 2017, p. 763.
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