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Hipertensão
● O que é?
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos
níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os
valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg
(ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço
maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente
no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de
acidente vascular cerebral, infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e
cardíaca.
● Como diagnosticar?
Medir a pressão regularmente é uma das maneiras de diagnosticar a hipertensão.
Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por
ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no
mínimo duas vezes por ano.
Para confirmar se uma pessoa possui pressão alta, a medição tem que ser feita em
três dias diferentes. Antes de cada uma, o paciente deve seguir orientações como
evitar tomar café ou bebidas estimulantes, descansar bem e relaxar. Na hora do
exame, não se deve conversar nem ficar se mexendo. Esses cuidados são
importantes para que o resultado seja o mais confiável possível.
Para fazer a medição, é utilizado um aparelho chamado esfigmomanômetro
aneróide, posicionado em volta do braço, e um estetoscópio para ouvir os sons do
peito. O primeiro número é registrado no momento em que o coração libera o
sangue. Essa é a pressão sistólica, ou máxima – o recomendável é que não passe
de 12 mmHg. O segundo valor é a pressão diastólica, ou mínima. O ideal é que
fique em torno de 8 mmHg. É o famoso 12 por 8.
→ Outros exames para o diagnóstico:
-Tomografia cardíaca computadorizada:
A tomografia cardíaca computadorizada é um teste de imagem indolor que usa
raios-X para obter imagens detalhadas do coração e seus vasos sanguíneos.
-Ultrassom das carótidas:
Este é um exame fácil e indolor para avaliar o interior das artérias carótidas, que
transportam oxigênio ao cérebro. Em pessoas com colesterol alto ou pressão alta,
é comum que essas artérias apresentem placas de gordura em suas paredes.
Essas placas podem se acumular a ponto de interromper a passagem de sangue
ou se romper, formando um coágulo que, se transportado ao cérebro, pode
provocar um AVC (Acidente Vascular Cerebral). O exame é bastante simples e não
exige preparo: a pessoa fica deitada enquanto o técnico passa o aparelho de
ultrassom pelas laterais do pescoço, com o auxílio de um gel.
-Proteína C Reativa:
A proteína C-reativa é encontrada no sangue quando existe alguma inflamação no
corpo, o que pode contribuir para a elevação da pressão arterial, causando
alterações nas células que revestem as paredes dos vasos sanguíneos. Um simples
exame de sangue pode identificar quando há excesso dessa proteína no
organismo e servir de alerta para que se busque a origem da inflamação.
-Dosagem de lipoproteína:
A lipoproteína (a) é similar ao colesterol LDL, conhecido por ser o colesterol (bom
ou ruim) e também pode causar o entupimento das artérias, quando encontrada
em níveis maiores do que 30 mg/dl, sendo, portanto, um fator de risco importante
para doenças cardiovasculares. Estima-se que cerca de 26% da população tenha
níveis elevados de LP(a)³. Esse também é um exame simples, feito a partir da coleta
de sangue.
-MAPA
A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é um exame que mede a
pressão a cada 20 minutos, durante 24 horas, e permite analisá-la não somente
durante a vigília e o sono, mas também durante possíveis sintomas como tontura,
dor no peito e desmaio. Para a realização desse exame, é colocado um monitor leve
e pequeno na cintura, conectado a um tubo fino de plástico a uma braçadeira. A
cada 20 minutos o monitor insufla a braçadeira e registra a pressão. Após 24
horas, os dados coletados geram um gráfico das pressões registradas. É usual que
se peça ao paciente que tome nota dos horários em que dormiu, acordou,
almoçou, jantou, sentiu algum sintoma, fez atividades físicas ou teve algum
acontecimento importante durante o dia.
● Fatores de risco
– Histórico familiar: filhos de pais hipertensos têm um risco 30% maior de ter
pressão alta
– Idade: a partir dos 60 anos de idade, as artérias perdem a flexibilidade
– Etnia: a doença é mais prevalente na população negra e asiática
– Obesidade
http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/obesidade
– Poluição
– Estresse
– Sono irregular
– Menopausa: a queda dos hormônios femininos danifica as artérias
– Excesso de bebida alcoólica
– Tabagismo
– Alto consumo de sal
– Sedentarismo
– Diabetes
– Doenças renais
– Apneia do sono
-Hipertireoidismo
● Consequências
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado. Como a
circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias coronárias, ele não recebe
sangue e oxigenação suficientes – um quadro que leva ao sofrimento do músculo
cardíaco, podendo ocasionar o infarto
insuficiência cardíaca (aumento do coração)
angina (dor no peito)
arritmias - frequência cardíaca anormal
Ataque cardíaco
Aneurisma - dilatação anormal da artéria
Doença crônica renal
Aterosclerose - endurecimento das artérias
Doença arterial periférica
O acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame, é outra consequência
frequente da hipertensão. Com as constantes agressões da pressão, as artérias da
cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os picos
hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar completamente
obstruído ou então se romper.
Insuficiência renal ou paralisação dos rins
http://saude.abril.com.br/tv-saude/saude-em-90-segundos/o-que-e-o-infarto/
http://saude.abril.com.br/tudo-sobre/acidente-vascular-cerebral
Alteração na visão que podem levar à cegueira
● Sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe
muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido,
fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
● Estágios
A HAS (Hipertensão arterial sistêmica) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial sistólica (PA)
maior ou igual a 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e diastólica (de dilatação)
maior ou igual a 90 mmHg. Ou seja, se a pressão estiver maior ou igual a 14 por 9,
ela é considerada alta. Entretanto, existem níveis de pressão e quanto maior ela
for, maiores são os riscos e as chances do paciente precisar fazer um tratamento
com medicamentos. Veja os estágios da HAS:
● Estágio 1: hipertensão acima de 130 por 90 e abaixo de 160 por 100;
● Estágio 2: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110;
● Estágio 3: hipertensão acima de 180 por 110.
● Tratamento
A hipertensão não pode ser curada, mas há meios de mantê-la controlada para
que não ocorram complicações. Pessoas com a pressão arterial elevada ou
diagnosticadas com hipertensão em qualquer estágio devem mudar seu estilo de
vida e o uso de medicamentos dependerá do nível real da pressão arterial, além da
prescrição indicada pelo médico. Veja alguns exemplos de hábitos que fazem parte
da terapia não medicamentosa para controle da hipertensão arterial sistêmica,
mas que também servem como métodos de prevenção:
● Consumo moderado de sal;
● Dieta equilibrada e rica em frutas, verduras, cereais integrais e legumes;
● Redução do consumo de álcool;
● Prática regular de atividades físicas;
● Fumantes devem abandonar o cigarro;
● Reduzir e manter o peso ideal (IMC);
● Controlar a diabetes;
● Reduzir os níveis de estresse.
Medicamentosa:
-Diuréticos:
Os diuréticos são remédios que atuam aumentando a eliminação de sal pela urina,
pois o sal contém muito sódio que causa retenção de água pelo corpo. Quando o
sal é eliminado, leva junto a água do sangue, diminuindo a quantidade de líquido
nas veias e artérias e por isso diminui a pressão arterial e o inchaço causado pela
pressão alta.
Existem várias classes de diuréticos, sendo que os principais remédios indicadospelos médicos são clortalidona, hidroclorotiazida, indapamida, furosemida,
bumetanida, espironolactona ou amilorida
-Alfa agonistas de ação central
Os remédios alfa-agonistas de ação central agem diretamente no cérebro nas
áreas que controlam a pressão arterial e, assim, promovem o relaxamento dos
vasos sanguíneos permitindo com que o sangue circule com mais facilidade, o que
reduz a pressão alta.
Os principais medicamentos dessa classe de anti-hipertensivos são metildopa,
clonidina, guanabenzo, moxonidina e rilmenidina.
-Bloqueadores adrenérgicos:
Os bloqueadores adrenérgicos incluem duas classes de remédios para pressão
alta, os beta-bloqueadores como propranolol, atenolol, carvedilol, metoprolol e
nebivolol, e os alfa-bloqueadores como doxazosina, prazosina e terazosina.
Os beta bloqueadores, geralmente são indicados para pessoas jovens ou que
tiveram ataque cardíaco, pois ajudam o coração a bater mais devagar e com
menos força, o que diminui a pressão arterial. Além disso, também ajudam a abrir
as veias e artérias para melhorar o fluxo sanguíneo.
Já os alfa-bloqueadores, ajudam a diminuir a pressão arterial porque impede o
hormônio norepinefrina aperte os músculos das paredes das artérias e veias, o
que faz com que os vasos sanguíneos relaxem, melhorando o fluxo de sangue no
corpo e reduzindo a pressão arterial.
-Vasodilatadores diretos:
Os vasodilatadores diretos promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos,
evitando que se contraiam, o que faz com que o sangue circule de forma mais fácil
pelos vasos e o coração não precise fazer muita força para bombear o sangue
para o corpo, e por isso, ajudam a diminuir a pressão arterial. Os principais
vasodilatadores indicados pelos médicos são a hidralazina e a minoxidil.
-Bloqueadores dos canais de cálcio:
Os bloqueadores dos canais de cálcio reduzem a pressão arterial, porque
impedem que o cálcio entre nas células do coração e das artérias, permitindo que
os vasos sanguíneos relaxem e se abram, o que melhora o fluxo sanguíneo no
corpo e reduz o esforço do coração para bombear o sangue.
Os principais medicamentos dessa classe de anti-hipertensivos são anlodipino,
nifedipino, felodipino, nitrendipino, manidipino, lercanidipino, levanlodipino,
lacidipino, isradipino, nisoldipino e nimodipino.
- Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)
Os inibidores da enzima conversora da angiotensina impedem que seja produzida
angiotensina, um hormônio que causa estreitamento dos vasos sanguíneos e
aumenta a pressão sanguínea, forçando o coração a trabalhar mais. Ao impedir a
produção desse hormônio, essa classe de anti-hipertensivo ajuda a relaxar as
veias e artérias e reduzir a pressão arterial.
Os principais inibidores da enzima conversora da angiotensina são captopril,
enalapril, ramipril e lisinopril, que podem causar tosse seca como efeito colateral.

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