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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EEB. DOM ORLANDO DOTTI Rua Irmão Tomaz 293 - Bairro Bom Jesus CEP: 89504-670 Caçador – Santa Catarina Fone/Fax: (49) 3561 5987 e 3561 5986 E-mail: eebdod@yahoo.com.br Código INEP: 42072379 Artigo 2º da LDB: “A educação é direito de todos, dever da família e do Estado e terá como base os princípios de liberdade e os ideais de solidariedade humana” 2022 mailto:eebdod@yahoo.com.br 2 Atualização/reformulação do PPP Trabalho iniciado no 1º trimestre de 2022, o PPP foi atualizado e reformulado de acordo com as legislações vigentes. Depois de concluído, foi aprovado e submetido à aprovação pelos conselhos escolares e pela comunidade Dotti em Assembleia Geral em 04 de fevereiro de 2022. Mesmo sido aprovado pela Comunidade Escolar Dotti, diante do estado de emergência devido à pandemia Covid-19 decretado pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina, a nova atualização contem a inclusão do item nº 7 “O funcionamento da escola na situação ou estado de emergência” e análise do objetivo e missão da escola. Através da reunião, a comissão de atualização e os membros de conselhos escolares apreciaram-no para juntos validar o presente PPP. Ata nº 01 /2022 “No dia quatro de fevereiro de dois mil e vinte e dois, reuniram-se, na escola, a comissão de atualização do PPP e os demais professores”. A pauta da reunião foi a seguinte: 1) Acolhida e contextualização do cenário sobre aulas, apresentação de gráficos da pesquisa do inicio do ano, calendário escolar, organização e funcionamento da escola, registro no professor online, recreio monitorado, Plancon, número de alunos da escola. 2) Validação do PPP atualizado com a inclusão de leis relacionadas à situação ou estado de emergência como no caso da pandemia, reestudo do objetivo e missão da escola nesses tempos de pandemia e acréscimo de orientações sobre as adaptações nas avaliações de alunos com laudo. Depois de apreciado e analisado, o PPP atualizado foi validado através da votação. Participantes da comissão especial de atualização/reformulação e validação do PPP – edição 2021 Irene Maria De Bortolo – Diretora Geral Cassiano Rocha de Lara Picolotto - Assessor de direção Renato Vogel - Assessor de direção Jayann Batista de Araujo Tittoni – Comissão de atualização Valmira Aparecida Moriggi - Comissão de atualização Silvana Aparecida Gomes Regert - Comissão de atualização João Paulo Smykaluk - Comissão de atualização Roberto Manoel Goncalves Lins - Comissão de atualização Zuleide Wharta Nora – Comissão de atualização 3 ÍNDICE ÍNDICE 3 1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 6 1.1 Características da instituição .........................................................................................6 1.2 Caracterização da clientela ............................................................................................6 1.3 Dados estatísticos dos resultados pedagógicos obtidos dos anos anteriores a 2018 . 7 1.3.1 Ensino Fundamental- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ....................................... 7 1.3.2 Ensino Médio- Quadro comparativo de resultados entre 2013 e 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio por Proficiências ou Competências ................................................................................................... 8 1.4 Comunicado sobre rendimentos escolares ....................................................................8 1.5 As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento ............................8 1.6 Resultados estatísticos obtidos no ano de 2018 ............................................................9 1.6.1 Quadro geral de Resultado do Processo Ensino-Aprendizagem .................................................. 9 1.7 O funcionamento da escola na situação ou estado de emergência. .......................... 10 1.7.1 Destacam-se para o efetivo execução da função social da escola pública ................................. 10 1.7.1.1 O disposto no artigo 205 da Constituição Federal, de 1988, indicando que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; ....................................................................................................... 10 1.7.1.2 O artigo 227 da Constituição Federal reitera ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; ........................................... 10 1.7.1.3 O artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que dispõe que aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais; .................................................... 10 2 PAPEL DA ESCOLA ................................................................................................................ 10 2.1 Posicionamento político-pedagógico dos docentes e profissionais da educação ...... 11 2.2 Objetivo geral e identidades da E. E. B. Dom Orlando Dotti ....................................... 12 2.2.1 Objetivo geral ............................................................................................................................ 12 2.3 Identidades .................................................................................................................. 12 2.4 Uso de uniforme .......................................................................................................... 12 2.5 Recreio Monitorado ..................................................................................................... 12 2.6 Frequência .................................................................................................................. 13 2.7 Infrequência ................................................................................................................. 13 2.8 Casos especiais de problemas de saúde .................................................................... 13 3 PAPEL DA FAMÍLIA ............................................................................................................... 15 3.1 Direitos e Deveres da Família ..................................................................................... 15 4 PROPOSTA CURRICULAR ...................................................................................................... 16 4 4.1 Objetivos ..................................................................................................................... 16 4.2 Matriz curricular ........................................................................................................... 16 4.2.1 Fundamental I ........................................................................................................................... 16 4.2.2 Fundamental II .......................................................................................................................... 16 4.2.3 Ensino Médio ............................................................................................................................. 17 4.2.4 Conteúdos curriculares e sua adequação às diretrizes curriculares e padrões de qualidade .... 17 4.2.5 Metodologia de ensino ..............................................................................................................18 4.3 Sistema de avaliação ensino-aprendizagem relação alunos/docente; relação disciplina/docente .................................................................................................................................. 19 4.4 Critérios para o registro do rendimento semestral: Ensino Fundamental I ................. 20 4.5 Critérios para o registro da média semestral: Ensino Fundamental II e Ensino Médio 20 4.5.1 Provas ........................................................................................................................................ 20 4.5.2 Trabalhos ................................................................................................................................... 20 4.5.3 Competências socioemocionais ................................................................................................. 21 4.5.4 Campo Conselho de Classe ........................................................................................................ 21 4.5.5 Avaliação Diferenciada para Alunos de Laudo (sugestões) ....................................................... 21 4.6 Aprovação ou Reprovação do Aluno........................................................................... 22 4.7 Projetos pedagógicos .................................................................................................. 22 5 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA .............................................................................................. 24 5.1 Aspectos gerais da organização escolar: Horário de funcionamento ......................... 24 5.2 Formação acadêmica e profissional do corpo docente e diretivo ............................... 24 5.3 Condições de trabalho ................................................................................................ 24 5.4 Forma de atendimento aos alunos .............................................................................. 24 5.4.1 A matrícula ................................................................................................................................ 24 5.4.2 O acesso e a permanência do aluno na escola .......................................................................... 25 5.4.3 Os documentos .......................................................................................................................... 25 5.4.4 Alunos portadores de necessidades especiais ........................................................................... 25 5.4.5 Professores da Educação Especial ............................................................................................. 26 5.4.6 Atribuição da média trimestral e processo de adaptação de ensino aprendizagem aos alunos portadores de necessidades especiais ................................................................................................................... 27 5.5 Atendimento educacional especializado ..................................................................... 28 5.6 Conselho de Classe .................................................................................................... 29 5.7 Proposta de Avaliação Institucional ............................................................................ 30 5.8 Conselho Deliberativo ................................................................................................. 30 5.9 Associação de Pais e Professores - APP ................................................................... 31 5.10 Grêmio Estudantil ........................................................................................................ 31 6 DIMENSÃO FINANCEIRA ....................................................................................................... 32 7 DIMENSÃO FÍSICA ................................................................................................................ 33 8 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS .......................................................................................... 34 8.1 Dimensão Administrativa ............................................................................................. 34 8.2 Dimensão Financeira .................................................................................................. 36 8.3 Dimensão Física .......................................................................................................... 36 5 8.4 Dimensão Pedagógica ................................................................................................ 37 9 AVALIAÇÃO FINAL E CONSOLIDAÇÃO DO PPP ...................................................................... 40 10 RECONHECIMENTO POR RUBRICA ........................................................................................ 41 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 42 ANEXO I – RESULTADO COMPARATIVO DO SAGE ............................................................................................ 43 ANEXO II – REGIMENTO INTERNO ESCOLAR .................................................................................................... 44 Normas da Escola ................................................................................................................................. 44 Indisciplina ............................................................................................................................................. 46 Ato infracional ........................................................................................................................................ 47 Casos de violência ................................................................................................................................ 47 Responsáveis pelo registro das ocorrências (fatos) ............................................................................. 48 Ações a serem tomadas nos casos de atos de indisciplina .................................................................. 48 Ações a serem tomadas nos casos de atos infracionais ...................................................................... 49 ANEXO III – LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL ...................................... 51 Capitulo V da Educação Especial ......................................................................................................... 51 ANEXO IV – RESOLUÇÃO Nº 183, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013 .................................................................... 52 ANEXO V – PORTARIA N° 109 DE 07/02/2019 ................................................................................................. 54 ANEXO VI – RESOLUÇÃO CEE/SC Nº 100, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2016*........................................................ 56 ANEXO VII – CONSTITUIÇÃO FEDERAL ............................................................................................................. 62 ANEXO VIII – LEI DE DIRETRIZES E BASES- LEI Nº 9.394/1996 ........................................................................... 65 ANEXO IX - ESTATUTO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE- ECA .............................................................................. 69 Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: .......................................................................................................................................................................... 69 Art. 98.As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados ................................................................................................................ 69 Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimentodos vínculos familiares e comunitários ................................................................... 69 Art. 102. .......................................................................................................................................................... 70 Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas ................................................................................................................................................. 71 6 1 APRESENTAÇÃO Seguindo as orientações do artigo 1º da LBD, este projeto político pedagógico representa o resultado dos processos formativos de diversos segmentos da comunidade escolar no ano de 2018. Portanto, é um documento que explana e justifica toda ação política educacional e pedagógica da E. E. B. Dom Orlando Dotti. Art. 1º. A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º. Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. § 2º. A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996). 1.1 Características da instituição A atual E. E. B. Dom Orlando Dotti resulta da aglutinação de duas escolas: a Escola Básica Salgado Filho (criado por Decreto Lei nº 294 de 18/06/73 para o funcionamento do 1º grau e Portaria 232 de 18/06/85 para o pré-escolar) e o Colégio Estadual Dom Orlando Dotti (Portaria 330/8/SED/SC de 31/03/70 para o funcionamento do ensino médio). Essa aglutinação ocorreu através da Portaria 679 de 31/10/97 com a transferência do Colégio Dom Orlando Dotti, que funcionava nas dependências da escola particular Colégio Marista Aurora, para onde já funcionava a Escola Básica Salgado Filho. Nessa aglutinação a denominação Escola Básica Salgado Filho foi extinta. E assim, a “nova escola” passou a ser denominada de Escola de Educação Básica Dom Orlando Dotti, preservando o nome do 1º bispo de Caçador, idealizador e executor da implantação de primeiras instituições de ensino de 2º grau e superior em nosso município. A E.E.B. Dom Orlando Dotti situa-se no Bairro Bom Jesus, praticamente centro da cidade, atende desde Ensino Fundamental I ao Ensino Médio nos períodos matutino e vespertino; e no noturno, somente ensino médio. 1.2 Caracterização da clientela A pesquisa “Perfil Socioeconômico dos Alunos” aplicada em abril de 2021 teve devolutiva da grande maioria dos estudantes, o que permite uma amostra significativa na pesquisa quantitativa investigadora. De acordo com a pesquisa, a clientela é caracterizada por diversas etnias sendo: 27,9% são de origem europeia, 9,5% são de miscigenação euro-caboclo, 3,9% cabocla e 1,9% é da miscigenação euroasiática. A maior porcentagem ficou com a opção “não sei” com 56,8%. 7 As religiões de maior número de seguidores são católicas e evangélicas. A porcentagem de alunos que residem no Bairro Bom Jesus onde se situa a E. E. B. Dom Orlando Dotti ou nos bairros vizinhos soma 30,5 %. A análise da duração de residência à E. E. B. Dom Orlando Dotti a pé revelou que: 47 % = até 10 minutos, 29,9% = até 20 minutos, 17,4 % = até 30 minutos, 4,1 % = até 60 minutos, 1,6 % = até 120 minutos. Esta última percentagem de 1,6 corresponde aos alunos residentes no interior que utilizam transporte coletivo cedido pela prefeitura. 34,6 % não utilizam nenhum tipo de transporte (bicicleta, carona, transporte escolar, transporte coletivo) e vem a pé à E. E. B. Dom Orlando Dotti. Esses dados revelam crescente número de procura a esta Escola por famílias que residem nos interiores e em outros bairros mais distantes do Bairro Bom Jesus, onde 73,7 % moram com seus pais biológicos. 79,8 % dos alunos só estudam e 20,2 % trabalham e contribuem com parcela do salário para ajudar na vida econômica da família. 54,7 % das famílias possuem casa própria e outros 45,3 % estão pagando para quitar ou moram de aluguel. A renda familiar é suficiente para ter acesso a tecnologias como carro, TV, computador, celular com WhatsApp e internet. Quanto ao nível de escolaridade, 35,8 % dos pais têm ensino médio ou técnico concluído, 10,1% possuem graduação, 12,2% possuem pós-graduação sendo destaque para 4 pais doutores (0,5 %) e 10 mestres (1,2 %). 1.3 Dados estatísticos dos resultados pedagógicos obtidos dos anos anteriores a 2020 1.3.1 Básica Ensino Fundamental- Índice de Desenvolvimento da Educação 4ª série/ 5º ano 2009 2011 2013 2015 2017 2019 EEB DOM ORLANDO DOTTI 5,8 6,7 6,8 6,5 7,2 7,0 Meta nacional para a escola pública 5,1 5,5 5,7 6,0 6,2 6,7 8ª série / 9º ano 2009 2011 2013 2015 2017 2019 EEB DOM ORLANDO DOTTI 4,1 4,8 4,1 4,7 4,9 4.8 3º ano Ensino médio EEB DOM ORLANDO DOTTI 4,7 Meta nacional para a escola pública FONTE: http://ideb.inep.gov.br/resultado/ (acesso em 31 de março de 2022) Obs.: Até a data de 31/03/2022, os resultados de 2020 não estão disponíveis no site do Inep. http://ideb.inep.gov.br/resultado/ 8 1.3.2 Ensino Médio- Quadro comparativo de resultados entre 2013 e 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio por Proficiências ou Competências Ano Alunos Concluintes Alunos Particip. % Part. MÉDIA Ling. e Cód. Mat. Ciências Humanas Ciências Natureza Redação Média Objetivas 2013 128 74 57,81 485 506 513 485 515 498 2015 147 107 73,0 508 486 572 479 545 511 2016 168 126 75,0 519 477 530 487 552 513 2018 146 82 56 533 518 568 492 507 528 2019 130 61 47 547 562 535 495 621 535 Fonte https://www.qedu.org.br/escola/225470-eeb-dom-orlando-dotti/enem (acesso: 31/março /2022) Obs.: Em 2017, o número de alunos participantes não atingiu o mínimo estabelecido para a divulgação dos resultados. 1.4 Comunicado sobre rendimentos escolares Para os anos iniciais o instrumento utilizado será a avaliação descritiva, processual e formativa dando ênfase às habilidades, competências e socialização. Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: Através do portal estudante on-line, as notas de provas e trabalhos, quando liberadas por professores, são divulgadas aos pais e responsáveis durante o semestre. Essa implantação do sistema estadual de informática permite aos pais exercerem seu dever de acompanhar e avaliar o desempenho escolar individual de seus filhos o que é expressa no artigo 2º da LDB “A educação é direito de todos, dever da família e do Estado” antes do fechamento da média trimestral. Os casos preocupantes de rendimento são comunicados à coordenação pedagógica pelos professores. Nesses casos, os pais ou responsáveis são solicitados a comparecerem à escola para orientação e registros de possíveis intervenções/soluções. Ao término de cada trimestre, o boletim individual é impresso. A entrega de boletins ocorre em dois momentos: em sala de aula para os alunos que tiveram rendimentos acima de 6,0; e no outro com a presença de pais e coordenação/direção para apresentação da ficha de ocorrências do aluno e ata do conselho de classe. O repasse dos registros individuais aos pais/alunos será feito até trinta dias após a entrega dos boletins. 1.5 As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento As estratégias para recuperação dos alunos com baixo rendimento são: recuperação paralela de conteúdo (obrigatória) e recuperação de nota da prova https://www.qedu.org.br/escola/225470-eeb-dom-orlando-dotti/enem 9 Quantidade de retidos por nível e período em 2022 700 600 500 400 300 200 100 E. E. B D o m O rl an d o D o tt i através da aplicaçãode outra prova (obrigatória) prevalecendo sempre a maior nota entre as duas provas para o efeito da obtenção da média trimestral. Os casos de questões disciplinares e rendimentos baixos serão comunicados através de: ficha de solicitação de comparecimento, ficha nominal de ocorrência, telefone, comunicado por whatsapp e ata individual. Nesses casos as conversas poderão envolver direção, orientação pedagógica, professores, pais (responsáveis) e aluno. Além disso, observadas dificuldades como falta de domínio de tabuada e/ou falta de leitura, não realização das atividades tempo escola e tempo casa, os bilhetes serão enviados para os pais solicitando a participação da família no estudo diário, acompanhar as atividades dos alunos (filhos) e casa. A participação efetiva da família é fundamental. Perguntar o que o filho aprendeu na escola, qual o conteúdo mais significativo, se tem alguma dificuldade e assim por diante, interagir e acompanhar os estudos diariamente. 1.6 Resultados estatísticos obtidos no ano de 2022 0 Total de alunos Aprovados Reprovados Anos Iniciais - Matutino 320 118 1 Anos Iniciais- Vespertino 202 0 Anos Finais - Matutino 604 283 39 Anos Finais - Vespertino 321 42 Ens. Médio- Matutino 343 238 29 Ens. Médio - Vespertino 105 16 Ens. Médio - Noturno 147 122 39 1.6.1 Quadro geral de Resultado do Processo Ensino-Aprendizagem Segmento Total de alunos Aprovados Reprovados Transferidos Evasão Anos Iniciais - Matutino 320 118 01 00 00 Anos Iniciais- Vespertino 202 00 00 00 10 Anos Finais - Matutino 604 283 39 00 01 Anos Finais - Vespertino 321 42 00 00 Ens. Médio- Matutino 343 238 29 00 00 Ens. Médio - Vespertino 105 16 05 02 Ens. Médio - Noturno 147 122 39 11 09 Total 1320 1154 126 16 12 Fonte: Censo E. E. B. Dom Orlando Dotti/2022. 1.7 O funcionamento da escola na situação ou estado de emergência. Sendo decretada a situação ou estado de emergência pelo Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina- CEE, a Escola Dotti, sem perder suas identidades e objetivo, seguirá as resoluções do CEE e as portarias da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina-SED para com o cumprimento da sua função social. 1.7.1 Destacam-se para a efetiva execução da função social da escola pública: 1.7.1.1 O disposto no artigo 205 da Constituição Federal, de 1988, indicando que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; 1.7.1.2 O artigo 227 da Constituição Federal reitera ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; 1.7.1.3 O artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que dispõe que aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo- lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais; 2 PAPEL DA ESCOLA A escola é um espaço vivo e democrático, privilegiado da ação educativa e pedagógica que garante o acesso e a permanência ao ensino que venha atender as 11 necessidades atuais da sociedade. Sendo assim, a função social da escola é promover: a) Prática educativa com base nos princípios do trabalho; b) Prática do respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos universais; c) Prática do incentivo à pesquisa para a socialização de conhecimentos cotidianos, sistematizado e tecnológico; d) Prática da sustentabilidade social e ambiental; e) Prática do desenvolvimento das 10 (dez) competências da Base Nacional Curricular Comum. Desta forma, os profissionais da Escola de Educação Básica Dom Orlando Dotti entendem que a escola tem papel fundamental, não só na construção do conhecimento cognitivo, mas também no desenvolvimento da formação humana integral como consta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Proposta Curricular de Santa Catarina e Base Nacional Curricular Comum. 2.1 Posicionamento político-pedagógico dos docentes e profissionais da educação O posicionamento político-pedagógico da direção, dos docentes e profissionais da educação desta unidade escolar baseia-se em: “A educação integral é (...) uma estratégia histórica que visa desenvolver percursos formativos mais integrados, complexos e completos, que considerem a educabilidade humana em sua múltipla dimensionalidade. (...) uma formação mais integral dos cidadãos supõe considerar e reconhecer o ser humano como sujeito que produz, por meio do trabalho, as condições de (re)produção da vida, modificando os lugares e os territórios do viver, revelando relações sociais, políticas, econômicas, culturais e socioambientais. (...) Assim, os espaços de formação podem/devem se converter em lócus de socialização de saberes, de estudo organizado dos acontecimentos, de iniciação à pesquisa e de incentivo à leitura científica do mundo”. (PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA, p. 26) Portanto, destacam-se os quatro seguintes princípios para viabilizar a educação de formação integral: a) Gestão democrática e compartilhada como princípio administrativo; b) Pesquisa, contextualização, comprometimento, competência e percurso formativo como princípio pedagógico; c) Trabalho, solidariedade, respeito à diversidade e à pluralidade, amor, solidariedade, ética, estética, disciplina, humildade, democracia e resiliência como princípio educativo. 12 d) Diversidade como princípio formativo. “Os princípios de liberdade são a base da educação brasileira e têm como horizonte três objetivos: a educação plena do educando, a sua preparação para o exercício de cidadania e a sua qualificação para o trabalho”. (SEMIER, Ricardo. Escola sem sala de aula, 2010. p.34) 2.2 Objetivo geral e identidades da E. E. B. Dom Orlando Dotti 2.2.1 Objetivo geral Oportunizar ao aluno práticas educativas e pedagógicas fundamentadas em Valores Humanos Universais, Ciência, Cultura, Tecnologia e Pesquisa para o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem de qualidade e a formação de cidadãos protagonistas de mudanças na sociedade contemporânea. 2.3 Identidades a) Missão: Promover o processo de ensino aprendizagem de qualidade para a apropriação e construção de conhecimentos aliados ao protagonismo juvenil e à formação humana. b) Visão: Ser uma escola de referência em Educação Básica de qualidade. c) Valores: Amor, comprometimento, respeito, humildade, ética, estética, disciplina, democracia, confiança, solidariedade e resiliência. 2.4 Uso de uniforme Por entender que o uniforme é a única maneira rápida e eficaz de identificar pessoas “estranhas” nas proximidades da escola, a Assembleia Geral de Pais em e Professores em 2022 que aprovou por unanimidade o uso obrigatório de uniforme. O objetivo principal é o aumento de segurança na escola. Sendo assim, o uso do uniforme passa a ser um direito e um dever, com as consequências que disso decorrem. Por outro lado, o aluno tem direito ao acesso ao ensino obrigatório e gratuito, não podendo ser impedido de frequentar a escola pela roupa que está usando como destaca o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo nº 18: “é dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. Portanto, sua cobrança será com o uso do bom senso. 2.5 RecreioMonitorado O recreio será monitorado. De acordo com o Conselho Nacional de Educação/CNE, no Parecer CEB nº 05/97, o recreio monitorado com a presença e 13 efetiva orientação de professores é efetivo trabalho escolar; não havendo recreio monitorado, a duração de cada aula terá que ser de 48 minutos. 2.6 Frequência De acordo com a Lei nº 9.394/1996, a frequência às aulas passou a ser calculada em relação ao cômputo total da carga horária em vigor. Ou seja, de 100 % (cem por cento) da carga horária anual, o aluno poderá faltar até 25 % (vinte e cinco por cento) das aulas. Se ultrapassar este limite, estará reprovado no período letivo, mesmo que tenha obtido o rendimento satisfatório. Dessa forma, a apuração da frequência não se fará mais sobre a carga horária específica de cada disciplina. 2.7 Infrequência As medidas que serão tomadas pela escola são: a) Levantamento de conteúdos e trabalhos/provas não feitos que afetem diretamente no processo aprendizagem do aluno; b) Contato com os familiares para o diagnóstico da causa de infrequência e busca de alternativas; c) Comunicação ao sistema APOIA e às autoridades competentes (Conselho Tutelar, ou Vara da Infância e Adolescente ou Ministério Público) para providências cabíveis. 2.8 Casos especiais de problemas de saúde a) A aluna gestante tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal e Estadual, no Estatuto da Criança e do Adolescente, Leis nº 6.202/1975 e nº 1.044/1969) b) O aluno que, por motivo de saúde, ficar afastado de frequentar as aulas, a partir de 30 (trinta) dias terá Atendimento Pedagógico Domiciliar desde que haja autorização do processo encaminhado pela escola/CRE encaminha à SED/DIEB; nesse caso, a carga horária a ser disponibilizada será de, no máximo, 20 (vinte) horas semanais e será definida após a análise do processo. O aluno que precisa de atendimento domiciliar deverá comprovar por laudo médico, com CID, no qual deverá constar o tempo de afastamento especificando o motivo do afastamento. c) A responsabilidade pelo controle e registro da frequência dos professores autorizados a atuarem no atendimento domiciliar é de competência do gestor da 14 unidade escolar, o qual deverá ser registrado em instrumento próprio, contendo, a cada dia de efetivo atendimento, a assinatura do pai ou responsável pelo educando; d) O professor do atendimento domiciliar deverá agendar um dia da semana na escola, para conversar com os professores das diferentes disciplinas, para conhecimento dos conteúdos e atividades. Caso necessário mais um período em situações de trabalhos mais específicos, programar com a direção da escola e professores. e) Nos casos em que o período de afastamento para tratamento de saúde for inferior a 30 (trinta) dias, a família deverá comparecer à escola e solicitar à equipe pedagógica as atividades semanais de cada disciplina, para que sejam encaminhadas ao aluno e desenvolvidas por ele em sua residência. A coordenação pedagógica poderá eleger um dia da semana para que o familiar traga as atividades desenvolvidas e receba outras para levar ao aluno até que este esteja totalmente recuperado e possa voltar a frequentar a escola. f) Os alunos que passarem mal durante as aulas são conduzidos à secretaria ou à sala de coordenação pedagógica podendo receber chá ou tratamento emergencial de primeiros socorros. Não resolvendo, será comunicado ao responsável do aluno por telefone. Nos casos em que requer’ cuidados maiores, o corpo de bombeiro é acionado e comunicado à família. 15 3 PAPEL DA FAMÍLIA Para uma educação de qualidade, a participação da família é de extrema importância como consta na Lei de Diretrizes e Bases: “Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. ” 3.1 Direitos e Deveres da Família a) Manter e acompanhar os filhos na escola; b) Zelar pela boa educação; c) Participar das reuniões e assembleias, bem como das atividades promovidas pela escola (obs.: Não podendo participar, justificar a ausência); d) Observar agenda escolar e assinar os comunicados, provas e ficha de desempenho individual do aluno; e) Conversar com filhos sobre acontecimentos na escola; f) Observar as atitudes e comportamentos dos filhos; g) Comunicar observações comportamentos que julgar importante à direção ou coordenação; h) Comunicar ausência dos filhos à escola e receber orientações sobre o andamento das aulas e realização de atividades avaliativas; i) Acompanhar o estudo dos filhos. Isto significa que a família deve procurar, juntamente com a escola, soluções para sanar dificuldades de aprendizagem e comportamentais antes do fechamento de cada semestre. Esse acompanhamento poderá ser feito acessando ao sistema estudante on-line para verificar agendamento de atividades avaliativas (agendamento de provas e trabalhos por disciplina) e rendimento escolar dos filhos. j) Cobrar de seu filho (ou sua filha) o estudo, a leitura e a realização de tarefas e pesquisas. 16 4 PROPOSTA CURRICULAR A E.E.B. Dom Orlando Dotti seguirá os princípios do Percurso Formativo da Proposta Curricular de Santa Catarina e as práticas cognitivas e socioemocionais da Base Nacional Comum Curricular. Portanto apresenta como norte, o desenvolvimento das habilidades e competências do (a): conhecimento; Pensamento crítico e criativo; Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital; Trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e Responsabilidade e cidadania. 4.1 Objetivos Desenvolver atividades envolvendo toda comunidade escolar para garantir a transparência e atingir as metas estabelecidas, nos aspectos pedagógicos, financeiros, administrativos e físicos de acordo com a legislação vigente. 4.2 Matriz curricular Em todos os níveis de ensino, o plano de ensino de cada disciplina é construído coletivamente por professores tendo como fundação teórica o percurso formativo, formação integral dos alunos e o desenvolvimento das habilidades e competências da BNCC. 4.2.1 Fundamental I Área de conhecimento Componente Curricular Número de aulas semanais = 25 Linguagens Língua Portuguesa 6 Arte 2 Educação Física 3 Ciências Humanas Geografia 2 História 2 Ciências da Natureza Ciências 3 Matemática Matemática 6 Ensino Religioso Ensino Religioso 1 4.2.2 Fundamental II Área de conhecimento Componente Curricular Número de aulas semanais = 26 Linguagens Língua Portuguesa 4 Língua Estrangeira (Inglês) 3 Arte 2 Educação Física 3 Ciências Humanas História 3 Geografia 3 Ciências da Natureza Ciências 3 Matemática Matemática 4 Ensino Religioso Ensino Religioso 1 17 4.2.3 Ensino Médio Área de conhecimento Componente Curricular Número de aulas semanais = 25 Linguagens Língua Portuguesa 3 Língua Estrangeira (Inglês) 2 Arte 2 Educação Física 2 Ciências Humanas História 3 Geografia 2 Filosofia 1 Sociologia 1 Ciências da Natureza Biologia 2 Física 2 Química 2 Matemática Matemática 3 4.2.4 Novo Ensino Médio (1°ano) Área de conhecimento Componente Curricular Número de aulas semanais = 25 Linguagens Língua Portuguesa 2 Língua Estrangeira (Inglês) 2 Arte 2 Educação Física 2 Ciências Humanas História 2 Geografia 2 Filosofia 2 Sociologia 2 Ciências da Natureza Biologia 2 Física 2 Química 2 Matemática Matemática 3 4.2.4 Conteúdos curriculares e sua adequação às diretrizes curriculares e padrões de qualidade De acordo com a Resolução nº 4 (BRASIL, 2010), a organização dos conteúdos curriculares é assegurada a partir de: a) Trabalho embasado conceitualmente,estruturado com materiais didático- pedagógicos, rede física adequada, espaços internos e externo socioculturais; b) Tempos e espaços curriculares ampliados e diversificados com a atuação de profissionais da educação sob o propósito de construir coletivamente a escola de qualidade social; c) Abordagem didático-pedagógica que oriente o projeto político-pedagógico; 18 d) Matriz curricular compreendida como recurso propulsor de movimento, dinamismo curricular e educacional; e) Organização da matriz curricular que subsidie a gestão do currículo escolar; f) Formas de organizar o trabalho pedagógico; g) Criação de métodos didático-pedagógicos utilizando-se recursos tecnológicos de informação e comunicação; h) Constituição de rede de aprendizagem, entendida como um conjunto de ações didático-pedagógicas. Além disso, há temas transversais estabelecidos que devem ser desenvolvidos de forma interdisciplinar. São eles: No Ensino Fundamental: Resolução nº 7/2011, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, artigo nº 16, define como temas transversais: Saúde, Direitos das Crianças e Adolescentes nos moldes do ECA (Lei nº 8.069/1990 e Lei nº 11.525/2007; Direitos dos Idosos (Lei nº 10.741/2003, Estatuto do Idoso); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999, Política Nacional de Educação Ambiental); Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro); Educação Fiscal; Educação para as relações étnico-raciais (Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008). No ensino Médio: resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Médio, artigo 10, parágrafo II, define como temas transversais: Educação Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.947/2009); Processo de Envelhecimento (Lei nº 10.741/2003, estatuto do Idoso); Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999, Política Nacional de Educação Ambiental); Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/1997, código de Trânsito Brasileiro); educação em Direitos Humanos (resolução nº 1/2012 e Decreto nº 7.037/2009, que institui o programa Nacional de Direitos Humanos PNDH 3), Educação para as relações étnico-raciais (Lei nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008). 4.2.5 Metodologia de ensino Metodologia de ensino a ser executada é o percurso formativo. De acordo com PCSC 2014, o percurso formativo é processo constitutivo e constituinte da formação humana que norteia a importância da história, cultura, contexto social, linguagens, inteligência emocional, valores e virtudes, conhecimentos sistematizados e conhecimentos cotidianos do sujeito (aluno) numa interação intrapessoal e interpessoal. “Vivendo em grupos os seres humanos desenvolvem a necessidade de organizar as atividades práticas e a interagir constantemente. A linguagem se desenvolve à medida que possibilita referir-se a objetos e vivências. É por meio da linguagem que o ser humano desenvolve 19 as funções psicológicas superiores, tais como atenção, memória, representação etc. e são estas funções que viabilizam a estruturação da consciência, do pensamento humano e possibilitam operações abstratas. A dimensão intrassubjetiva/intrapsicológica dos seres humanos, assim, estrutura-se a partir das significações e dos conceitos elaborados socialmente, libertando-os da ação prática relacionada aos objetos, para a operação com representações e conceitos. (...)” (p. 33. Proposta Curricular de Santa Catarina) As estratégias de ensino aprendizagem estão relacionadas ao percurso formativo da Proposta Curricular de Santa Catarina e às 10 (dez) competências da BNCC. Portanto, “(...) é fundamental que as práticas pedagógicas a serem levadas a efeito nas escolas considerem a importância do desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, sejam elas físicas/motoras, emocionais/afetivas, artísticas, linguísticas, expressivo-sociais, cognitivas, dentre outras, contribuindo assim para o desenvolvimento do ser humano de forma unilateral”. (PCSC, 2014, p.31). 4.3 Sistema de avaliação ensino-aprendizagem relação alunos/docente; relação disciplina/docente. “A avaliação da aprendizagem constitui-se num processo de acompanhamento dos sujeitos, de modo que forneça indicadores para o aprimoramento do processo educativo”. Nesse sentido, “(...) uma educação voltada à formação integral, as estratégias de avaliação precisam dar conta de diagnosticar se as escolhas metodológicas estão em consonância com tal formação, bem como fornecer os subsídios para eventuais mudanças que precisem ser feitas no percurso”. (PROPOSTA CURRICULAR, 2014) Seguindo este pressuposto, serão realizadas as seguintes estratégias ao longo do percurso formativo dos sujeitos: a) A escuta dos interesses e de suas expectativas de aprendizagem; b) A observação das manifestações, das expressões, representações e relações, além do modo como estes compreendem e ocupam espaços e territórios; c) A ampliação dos repertórios de conhecimentos relativos aos conceitos das áreas e componentes curriculares; d) O registro de seus avanços e limitações individuais e do processo coletivo. Assim, ao longo do desenvolvimento das três etapas (diagnóstico, intervenção e replanejamento), será considerada a sistematização, a elaboração e a apropriação de conhecimentos, na forma de registros, relatos e outros instrumentos como subsídios para a avaliação. Será considerado também o contexto atual de avaliação externa: As provas Brasil, Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas, Olimpíada de Língua Portuguesa, do PISA e do ENEM. 20 Os alunos portadores de alguma deficiência serão atendidos por professor titular da disciplina e por 2º professor (Professor da Educação Especial) e terão tratamento e avaliação assegurados por LEI Nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Capitulo V da Educação Especial. 4.4 Critérios para o registro do rendimento trimestral: Ensino Fundamental I O instrumento utilizado será avaliação descritiva, processual e formativa dando ênfase às habilidades, competências e socialização. 4.5 Critérios para o registro da média trimestral: Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio A nota trimestral no boletim será calculada tendo, no mínimo, 4 (quatro) avaliações, sendo assim definidas: a) uma prova teórica individual sem consulta; b) uma prova teórica individual de recuperação de nota da prova; c) um trabalhoa; d) nota de competências socioemocionais. 4.5.1 Provas Todos os alunos têm direito à recuperação de conteúdo e à recuperação de nota da prova. A prova de recuperação será aplicada após a recuperação de conteúdo, porém os alunos que obtiveram notas acima de 7,0 (sete) na(s) prova(s) podem optar por não fazê-la. Nesse caso, deverão ocupar-se de uma boa leitura de livros permanecendo em sala de aula. Em todas as disciplinas, a recuperação da prova teórica deverá ser realizada através da aplicação de uma nova prova individual e sem consulta. A prova deve conter questões diversificadas e devidamente pontuadas (quanto vale cada questão), isto é, devem constar alguns dos seguintes tipos de questões: contextualizadas, analíticas, interpretativas, de comparação, de associação, objetivas, de aplicação de conhecimentos sistematizados; de aplicação de conhecimentos cotidianos, atualizadas, subjetivas, de completar e de síntese, diversificando também em níveis de dificuldades ao critério do professor. Obs.: A prova poderá ser substituída por projeto pedagógico (Ex.: aplicação de metodologia ativa) mediante a discussão da importância desse projeto entre professor(a) e direção/coordenação e o aval dos mesmos. Essa substituição só poderá ser em 1(um) dos 2(dois) semestres. 4.5.2 Trabalhos Os trabalhos serão realizados para desenvolver as habilidades, atitudes e virtudes que contemplam as 10 competências da BNCC. Portanto,serão dois trabalhos individuais com consulta ou em equipe, de maneira virtual seguindo as 21 determinações do PlanconEdu. Haverá recuperação de conteúdo, porém a nota de trabalho não será recuperada considerando que o trabalho é feito em equipe e/ou com consulta. 4.5.3 Competências socioemocionais A nota de competências socioemocionais atende à exigência da RESOLUÇÃO Nº 183 (artigo nº 5) de 19 de novembro de 2013 e a da BNCC (10ª competência), e tem o mesmo peso de uma prova ou de um trabalho e sua atribuição é da competência do professor da disciplina. Essa nota deve representar o resultado da observação do professor quanto às atitudes, valores e organização do caderno do aluno. Não há recuperação de nota para competências socioemocionais. Além das quatro (4) avaliações em cada trimestre, há um instrumento chamado de campo “conselho de classe”. 4.5.4 Campo Conselho de Classe É uma pontuação a ser acrescentada à média final dos trimestres e, no último trimestre, à média anual. O “Campo Conselho de Classe” serve para ajustar a discrepância observada entre a média final do semestre e o real nível de apropriação de conhecimento. Para o critério da atribuição maior, menor ou não dos pontos na disciplina, serão considerados a frequência dos (as): a) comentários e depoimentos do aluno que enriqueceram o conhecimento da turma durante as aulas; b) apresentação de raciocínio lógico, sistematizado e organizado, por escrito, na resolução de exercícios de cálculos, contextualizados, analíticos e interpretativos; c) habilidades motoras destacáveis durante as atividades físicas; d) criatividade ou originalidade na produção de obras artísticas e textuais; e) clareza e segurança na argumentação da resolução de situações problemas. Obs.: Os resultados do simulado interno/externo, provas regionais, OCQ e OBMEP poderão ser transformados em bonificação (máximo é 1,0 ponto) e acrescentados à média final do semestre. Simulado: a todas as disciplinas; OCQ: somente para Química; e OBMEP: somente para Matemática. 4.5.5 Avaliação Diferenciada para Alunos de Laudo (sugestões) Os mesmos instrumentos de avaliação serão adotados. Porém, é essencial observar o que consta no laudo, ajustando–os como: a) Concedendo maior espaço de tempo; 22 b) Solicitando o auxílio do segundo professor na realização das provas/trabalhos; c) Realizando as avaliações em outro ambiente escolar (sair da sala de aula em companhia do segundo professor); d) Aumentando o tamanho das letras para deficientes visuais; e) Realizando prova oral; f) Fazendo a avaliação em 2 (dois) momentos, principalmente para alunos TDH, espectro autista e deficiência mental; g) Segundo professor auxiliando na leitura dos enunciados; h) Utilizando imagens, jogos didáticos e materiais concretos. i) Alunos que precisam de adaptação os segundos professores farão e repassarão as notas para os demais professores; j) Alunos que conseguem acompanhar segue o fluxo normal. Obs.: A avaliação dos alunos portadores de laudo por Segundo Professor: Registro na ficha individual, portfólio de fatos observados em sala de aula (semanal ou quinzenal) e relatório pedagógico semestral. 4.6 Aprovação ou Reprovação do Aluno A aprovação ou retenção do aluno obedecerá à Resolução n° 183, de 19 de novembro de 2013 e o Artigo 7º da Portaria n° 109 de 07 de fevereiro de 2019. “Art.6º Ter-se-ão como aprovados, quanto ao rendimento da avaliação em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, os alunos que: I - Obtiverem a média anual igual ou superior a seis (6) em todas as disciplinas; III - não será adotado exame final em nenhum ano ou série letiva na Educação Básica, na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos; IV- Para efeito de cálculo do resultado de aprovação, em todas as etapas e modalidades da Educação Básica e Profissional deve-se aplicar a fórmula: Soma da média dos semestres ÷ 2 ˃ ou = 6 (seis); V- Ter-se-ão como reprovados os alunos que obtiverem média final inferior a 6 (seis). ” 4.7 Projetos pedagógicos Além dos projetos estabelecidos nas leis federais e outros definidos por professores em suas disciplinas, serão desenvolvidos anualmente e neste período de pandemia (covid-19) de forma virtual e quando presencial respeitando o 23 distanciamento social de acordo com as normas do PlanconEdu sem aglomeração. São este os projetos disciplinares e interdisciplinares desenvolvidos na escola: Valores Humanos Universais, Projeto de Vida ( destaque ao protagonismo juvenil) Gincana do Dia do Estudante, Festa Junina/Julina, Halloween, Sete de Setembro, Dia das Mães, Dias dos Pais ( Dia de quem cuida de mim), sempre respeitando o PlanconEdu. Esses projetos que envolvem toda a comunidade escolar podem ser executados com a parceria de entidades como: Senac, Senai de Caçador, Polícia Militar e Diretoria de Trânsito, Transporte e Segurança de Caçador (DITTESC). 4.8 Decreto autoriza volta as aulas 100% presenciais. O decreto oficial nº 1.669, do Governo do Estado, estabelece o retorno de 100% dos estudantes às atividades presenciais nas instituições públicas e privadas de ensino de Santa Catarina. A mudança, que vinha sendo estruturada desde dezembro, será possível com o fim da exigência de distanciamento mínimo entre os alunos nas salas de aula. Válida para todas as instituições de ensino do território catarinense, a medida foi decidida em conjunto por representantes das 14 entidades que formam o Comitê Estratégico de Retomada das Aulas Presenciais, entre elas a Secretaria do Estado da Educação (SED), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Defesa Civil de Santa Catarina. As demais exigências e medidas sanitárias de segurança para evitar o contágio pela Covid-19, como o uso de álcool gel nas escolas, serão mantidas, enquanto a necessidade de garantir ventilação cruzada nos ambientes escolares será reforçada. A vacinação para profissionais da educação também segue sendo obrigatória, e a impossibilidade de se submeter à vacinação deve ser comprovada por laudo médico. A exceção são as gestantes, que podem continuar trabalhando de forma remota. 24 [DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 4.9 Aspectos gerais da organização escolar: Horário de funcionamento Período matutino Turno Início Término Recreio Matutino 07h30 min 11h30 min Séries finais: 09h45min ~ 10h00min. Ensino médio 09h45min ~ 10h00min. Séries iniciais: 10h00min ~ 10h15min Vespertino 13h 15 min 17h15 min Séries iniciais: 15h05min ~ 15h25min Séries finais (até 8.º anos): 15h30min ~ 15h45min 9.º anos e ensino médio: 15h30min ~ 15h45min Noturno 18h30min 22h00 min 19h50min ~ 20h00min 4.10 Formação acadêmica e profissional do corpo docente e diretivo No setor diretivo e administrativo são 11, sendo todos efetivos na escola Dotti. O quadro de professores varia de 65 a 75. Nesse universo, 36 são efetivos na Escola Dotti e mais 03 efetivos de outras escolas que completam a carga horária. Outros professores são Admitidos em Caráter Temporário (ACT) que se dividem em professor da disciplina e 2º professores da Educação Especial. 4.11 Condições de trabalho Os professores têm o direito de serem tratados com respeito por todos os segmentos da escola criando ambiente harmonioso e sereno para o bom desenvolvimento dos processos tanto educativos quanto pedagógicos. Os professores que desejarem participar de um curso terão seus direitos assegurados mediante a aprovação da direção e da CRE (Coordenadoria Regional de educação). Quanto ao trabalho docente, cada professor pode imprimir provas sem limite de cotas e contar ainda com cotas mensais para enriquecer suas aulas. Pode também utilizar sua hora atividade de forma livre para seu aprimoramentoprofissional. Os materiais do dia a dia como pincel para quadro branco, giz e apagador são fornecidos pela escola. Aos aniversariantes do mês são homenageados com uma singela lembrança e cartão de felicitações. 4.12 Forma de atendimento aos alunos 4.12.1 A matrícula A matrícula do aluno se dá mediante a apresentação de seguintes documentos à secretaria da escola: 25 a) Certidão de nascimento/casamento, carteira de identidade e CPF do (a) aluno (a); b) Carteira de identidade e CPF dos pais ou dos responsáveis; c) Carteira de identidade de estrangeiro ou protocolo de registro no Departamento da Polícia Federal; d) Histórico escolar, exceto para o 1º ano do Ensino Fundamental; e) Atestado de frequência, exceto para o 1º ano do Ensino Fundamental; f) Certificado de conclusão de curso (quando for o caso); g) Atestado de vacina ou declaração dos pais e/ou responsáveis do(a) aluno(a), em dia com as vacinas, para todos os níveis de escolaridade (Portaria Ministerial nº 597/2004, art. 5º, § 2º) h) Comprovante de residência. 4.12.2 O acesso e a permanência do aluno na escola O acesso e a permanência do aluno na escola, observado o princípio da educação escolar gratuita, não podem estar condicionados à falta de material, de uniforme escolar ou à contribuição financeira. Portanto, não poderão constituir impedimento para que o aluno participe das atividades escolares (Lei Complementar nº 170/1988, art. 5º, III e art. 81) Havendo vaga na série/ano solicitada, a direção da Escola não poderá recusar a matrícula, em qualquer circunstância. Obs.: aluno (a) é considerado (a) apto (a) à matrícula na série/ano mediante a apresentação do atestado de frequência ou histórico escolar. 4.12.3 Os documentos Os documentos, tanto dos alunos quanto dos professores, são guardados em pasta individual pela secretária e estará à disposição dos que necessitam deles. As questões pedagógicas e justificativas de faltas são tratadas preferencialmente pela coordenação pedagógica, porém podem ser tratadas junto à direção. 4.12.4 Alunos portadores de necessidades especiais Os alunos portadores de necessidades especiais com laudo médico e autorizados pela Fundação Catarinense de Educação Especial serão atendidos por segundo professor de acordo com o Art. 1º do Projeto de Lei PL./0207.3/2013 conhecido como Lei Estadual do Segundo Professor. 26 As escolas públicas da rede estadual de ensino do Estado de Santa Catarina ficam obrigadas a manter a presença do segundo professor nas salas de aula que tiverem alunos com diagnóstico de: I- deficiência múltipla associada à deficiência mental; II- deficiência mental que apresente dependência em atividades de vida prática; III- deficiência associada a transtorno psiquiátrico; IV- sérios comprometimentos motores e dependência de vida prática; V- transtorno invasivo do desenvolvimento com sintomatologia exacerbada; VI- transtorno de déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade com sintomatologia exacerbada; VII- deficiência visual; VIII- deficiência auditiva e X- deficiência motora. Além desse PL./0207.3/2013, a Escola segue orientação da RESOLUÇÃO CEE/SC Nº 100, de 13 de dezembro de 2016 que estabelece normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina. 4.12.5 Professores da Educação Especial Segundo Professor de Turma: Caracteriza-se pela atuação de um professor para atender a turma como um todo, sem distinção, para melhor desenvolvimento da prática pedagógica, ou seja, o professor não é somente do aluno com deficiência, mas sim de toda a turma. Nas séries iniciais do ensino fundamental, tem como função correger a classe com o professor titular, contribuindo com a proposição de procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Nas séries finais do ensino fundamental, e no ensino médio, terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico e fazer as adaptações do conteúdo proposto pelo professor regente. Segundo Professor Bilíngue: Tem como objetivo atender a demanda da escola e deverá mediar por meio da Língua Brasileira de Sinais/Libras o processo de elaboração de conceitos científicos que compõem os conteúdos curriculares das diversas disciplinas. Este professor tem papel fundamental nas séries finais do ensino fundamental e ensino médio, pois o mesmo mediará para que o aluno se aproprie do Português como segunda Língua. Para atuar na educação indígena deve, ainda, ter fluência na língua de sua etnia. Professor Bilíngue: deverá ser ouvinte ou surdo regente de turmas bilíngues LIBRAS/ Português responsável pelo processo ensino aprendizagem dos educandos matriculados nas séries iniciais do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos, preferencialmente com formação de nível superior na área da educação, fluência comprovada através de exame de proficiência em ambas as línguas. Este professor tem papel fundamental nas séries iniciais do ensino fundamental, pois vai fazer com que o aluno se aproprie do Português como segunda Língua. Para atuar na educação indígena deve, ainda, ter fluência na língua de sua etnia. 27 Professor Intérprete da LIBRAS: é um Professor ouvinte, com fluência em LIBRAS comprovada por meio de exame de proficiência, com formação em tradução e interpretação, LIBRAS/PORTUGUÊS/LIBRAS, sendo este responsável pela interpretação de todas as atividades didáticas, pedagógicas e culturais, desenvolvida na escola, de forma fiel, sem alterar as informações. Responsável também, por reformular textos de uma dada língua com os meios de outra, através de um processo interpretativo e comunicativo que se desenvolve em um contexto educacional com a finalidade de tornar possível o processo de ensino aprendizagem do surdo. Atua nas turmas mistas (com alunos surdos e alunos ouvintes) das séries finais do ensino fundamental e ensino médio, bem como nas modalidades da EJA, educação profissional e educação indígena. Observação: Este profissional não deve substituir o professor regente. Instrutor das LIBRAS: é um Professor ouvinte ou surdo, com fluência em LIBRAS, comprovada por meio de exame de proficiência, preferencialmente com formação de nível superior na área da Letras/Libras ou Letras/Língua Portuguesa e que atua com o ensino da LIBRAS tem como função possibilitar à comunidade escolar a aquisição e a aprendizagem da LIBRAS, para que todos possam se comunicar com o aluno surdo. Este profissional deve atuar como professor do SAEDE/AEE/MISTO, bem como capacitar a comunidade escolar e familiar para que todos possam se comunicar com o aluno usuário da LIBRAS. Observação: Este profissional não deve substituir o professor regente. Os professores da Educação Especial não devem assumir integralmente o(s) aluno(s) da educação especial, sendo a escola responsável por todos, nos diferentes contextos educacionais: recreio dirigido/monitorado, alimentação, uso do banheiro, segurança, etc. Nesse sentido, estes professores, após sua contratação, receberão da direção/coordenação pedagógica, em até 5 (cinco) dias úteis, o laudo diagnóstico e o plano de ensino de cada disciplina de todas as áreas de conhecimento com as atividades a serem desenvolvidas durante o referido ano letivo. 4.12.6 Atribuição da média trimestral e processo de adaptação de ensino aprendizagem aos alunos portadores de necessidades especiais A atribuição da média trimestral é da competência do professor titular da disciplina juntamente com o segundo professor e a avaliação das atividades escolares serão diferenciadas de acordo com o nível de necessidades especiais o que é assegurada pela lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (LBI – Lei 13146/15). Essas dificuldades deverão ser informadas para o(a) professor(a) titular da disciplina pela direção/coordenação pedagógica, durante o primeiro 28trimestre ou até em um mês quando na transferência do aluno de outra escola, com a apresentação do parecer pedagógico do aluno elaborado pelo segundo professor contendo as dificuldades, as possibilidades e adaptações para com o mesmo. Realizar adaptações curriculares relacionadas aos objetivos de aprendizagem, adaptação de conteúdos e metodologias, adaptação de materiais e adaptações do espaço físico e organização do tempo para a avaliação, aos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro autista/TEA, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/TDAH e Altas Habilidades/Superdotação, que atendam às características individuais, valorizando e atentando para as potencialidades do estudante, quando se fizer necessário (Ofício Circular nº 81/15 de março de 2017- SED- SCp. 5) 4.13 Atendimento educacional especializado Atendimento Educacional Especializado compõem o Programa Pedagógico da Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina, assim como os demais cargos de Segundo Professor de Turma, Segundo Professor Bilíngue, Professor Bilíngue, Professor Intérprete de Libras e Instrutor de Libras. O Programa Pedagógico integra a Política de Educação Especial do Estado de Santa Catarina, que foi elaborada pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial, e referendada pela Resolução/CCE nº 112/2006. Em âmbito nacional o Atendimento Educacional Especializado é regulamentado pelo Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos Multifuncionais da própria escola. Os alunos autorizados a frequentar o AEE devem estar matriculados no ensino regular e o atendimento será sempre no contraturno das aulas. Vale ressaltar que o processo de integração desse aluno é avaliado e autorizado pela Secretaria Estadual de Educação em Parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial. Considera-se público-alvo do AEE: a) Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 29 b) Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. c) Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade. 4.14 Conselho de Classe A Resolução nº 183 aprovada em 19 de novembro de 2013, do Conselho Estadual de Educação/SC, estabelece diretrizes operacionais para a avaliação do processo ensino-aprendizagem e o Conselho de Classe, e determina nos seus artigos 16, 17, 19 e 20: Art. 16 - O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da estrutura dos estabelecimentos de ensino e tem sob sua responsabilidade: I - A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pelo estabelecimento de ensino e a proposição de ações para a sua melhoria; II - A avaliação da prática docente, no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas; III - A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e a proposição de ações para a superação das dificuldades; IV - A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária; V - Apreciar, em caráter deliberativo, os resultados das avaliações dos alunos apresentados individualmente pelos professores; VI - Decidir pela promoção ou retenção dos alunos. Art. 17 - O Conselho de Classe será composto: I - Pelos professores da turma; II - Pela direção do estabelecimento de ensino ou seu representante; III - Pela equipe pedagógica; IV - Por alunos; V - Por pais ou responsáveis, quando for o caso. Parágrafo único. O funcionamento e a composição da representação prevista nos incisos IV e V do Conselho de Classe será previsto no Projeto Político Pedagógico. Art. 19 - O Conselho de Classe poderá reunir-se extraordinariamente, convocado pela direção do estabelecimento de ensino, por 1/3 (um terço) dos professores ou dos pais, quando for o caso, ou dos alunos da turma. Art. 20 - Das reuniões do Conselho de Classe deverá ser lavrada ata, em livro próprio, com assinatura de todos os presentes. 30 O Conselho de Classe na EEB. Dom Orlando Dotti será formado por professores (presença obrigatória de 50 % mais 1); direção e equipe pedagógica (presença obrigatória); alunos (todos para responder pré conselho e, apresentação do resultado); e pais (presença facultativa). O conselho de classe será desenvolvido em 4 (quatro) momentos diferenciados: a) pré-conselho online (Google Drive) destinado a todos os alunos das turmas com autoavaliação e avaliação da turma com o prazo para responder em até 7 (sete) dias; b) apresentação do resultado do pré-conselho; c) diagnóstico do desempenho das competências e habilidades pela equipe dos profissionais da educação; c) plantão pedagógico para repasse do diagnóstico aos pais/responsáveis por todos os profissionais da educação. Obs.: Autoavaliação dos alunos será aplicada até 15 (quinze) dias antes do término do 1º semestre que será preenchida manualmente. 4.15 Proposta de Avaliação Institucional Avaliação institucional é feita com a participação dos alunos, professores e administrativo. A avaliação é feita em 4 (quatro) dimensões: infraestrutura, clima organizacional, políticas pedagógicas e políticas de gestão e seu resultado será divulgado na página do site da SED-SC. <(https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWRhNmJhMTktMjUzMC00OGEzL WE5OWItMWU1Y%20WQ1NWVjZGZmIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC 1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9)> no segundo semestre de cada ano letivo. 4.16 Conselho Deliberativo O Conselho Deliberativo Escolar tem a finalidade de assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar na gestão democrática, com funções de caráter consultivo, normativo, deliberativo e avaliativo e visa promover o fortalecimento da autonomia pedagógica, administrativa e financeira. O mandato tem duração de 2 (dois) anos e a eleição é realizada em março nos anos ímpares. O Conselho Deliberativo da Escola Dotti será formado por 16 (dezesseis) titulares e mais diretor geral como membro nato totalizando 17 (dezessete) membros titulares além de, pelo menos, 3 (três) suplentes em cada segmento: a) estudantes, b) pais/responsáveis legais por estudantes e, c) servidores. Suas funções estão no regimento interno do Conselho Deliberativo Escolar que foi atualizado em agosto de 2019. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWRhNmJhMTktMjUzMC00OGEzLWE5OWItMWU1Y%20WQ1NWVjZGZmIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9 https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWRhNmJhMTktMjUzMC00OGEzLWE5OWItMWU1Y%20WQ1NWVjZGZmIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9 https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiZWRhNmJhMTktMjUzMC00OGEzLWE5OWItMWU1Y%20WQ1NWVjZGZmIiwidCI6ImExN2QwM2ZjLTRiYWMtNGI2OC1iZDY4LWUzOTYzYTJlYzRlNiJ9 31 4.17 Associação de Pais e Professores- APP É uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, regida pelo Código Civil. Como uma instituição de direito privado, a Associação possui autonomia para exercer direitos e contrair obrigações com seus recursos, sejam eles provenientes, dentre outros, de doações/contribuições de pessoas físicas, de entidades públicas ou privadas ou de subvenções de órgãos governamentais. O Decreto 31.113 de dezembro de 1986 e a Constituição Federal do Brasil de 1988 amparam a condição de elaboração dos estatutos da Associação a partir da realidade da escola. O estatuto da APP da Escola Dotti foi atualizado em 2017. Nesse contexto, esse estatuto pode ser alterado sempre que for necessário, no sentido de construir a autonomia da APP e da Unidade Escolar sempre com deliberação em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para a aprovação das alterações do Estatuto. Considerando que a APP não se limita apenas à diretoria, mas a todos os associados, e é no exercício da Gestão Democrática que se criam canais para ir além da simples representatividade. 4.18 Grêmio Estudantil Após a aglutinação das duas escolas (Escola Básica Salgado Filho e Colégio Estadual Dom Orlando Dotti), o Grêmio estudantil só foi reativado pelo, então Professor de Sociologia e Filosofia, César Augusto dos Santos em 2012. O professor César Augusto atuou como coordenador por 4 anos promovendo suas atividades fundamentadas na LEI Nº 7.398, de 4 de novembro de 1985 até então sem o nome específico para o Grêmio Estudantil. O nome “Grêmio Estudantil Professora Michiko Okuyama” foi eleito em maio de 2014 entre as sugestões de nomes apresentados pelos alunos da escola. Participaram nessa eleição direta os alunos do Ensino Fundamental e os do Ensino Médio. A função e atuação bem como organização do Grêmio estão registrados no Estatuto que foi elaborado pelo Grêmio Estudantil e aprovado em 2017 na Assembleia Geral dos Estudantes da Escola Dotti. Os membros do Grêmio Estudantil são eleitos bienalmente no mês de junho e sempre nos anos pares. O(A) coordenadora do Grêmio Estudantil deve ser professor(a) efetivo(a) 40h na Escola Dotti. As normas estão no estatuto dando ênfase às funções sociais que são: a) cooperar no bom andamento da escola apontando soluções e melhorias; b) desenvolver liderança na sociedade; c) aprender o significado de ser protagonista de mudanças na sociedade; e) trabalhar em prol da felicidade e bem estar de todos sem esperar vantagens pessoais, nem recompensas financeiras. 32 5 DIMENSÃO FINANCEIRA Para atender mais de 1500 alunos a Escola recebe anualmente do Governo Federal, R$ 20,00 por aluno e R$ 80,00 por aluno portador de necessidades especiais. O valor total da verba federal denominado PDDE chega a R$ 31.900,00 (sendo R$ 6.380,00 para o capital e R$ 25.520,00 para custeio). Já a verba estadual do CPESC é de 22.500,00 para custeio e R$ 12.500,00 para a mão de obra. Os valores das verbas federal e estadual somam R$ 66.900,00, mas não é suficiente para manter o bom funcionamento pedagógico, pois fora as verbas o gasto médio mensal a R$ 2.500,00. As promoções junto à APP e contribuições espontâneas ajudam no orçamento, porém sem saldo positivo para casos emergenciais. 33 6 DIMENSÃO FÍSICA A reconstrução da EEB Dom Orlando Dotti teve seu início em 2010. Em 2011, já com problemas visíveis, foi apresentado um documento à Secretaria de Desenvolvimento Regional de Caçador o que resultou em PARECER nº: MPTC/4533/2011 e PROCESSO nº: RLA-10/00642213. O valor total investido, de acordo com as informações da SDR de Caçador, foi mais de R$ 6.000.000,00. O tamanho da sala é de 64 m2 podendo comportar, de acordo com o Parecer Técnico nº 27/2013/CIP/Gam, oficializado pelo Ministério Público de Santa Catarina até 39 alunos, porém a perícia do Corpo de Bombeiros limitou, por segurança, até 35 alunos por sala. O prédio de três pisos é composto de: a) térreo: secretaria conjugada à sala de direção; sala de multimídia; sala de professores, sala de AEE; 3 salas de aula; 1 depósito; 1 cozinha; 1 refeitório; 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 biblioteca; 2 bebedouros; 1 refeitório; b)1º andar: 11 salas de aulas; 1 sala de coordenação pedagógica ensino fundamental; 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 bebedouro; c) 2º andar: 10 salas de aula; 1 banheiro feminino, 1 banheiro masculino e 1 banheiro de acessibilidade; 1 laboratório de informática; 1 sala de coordenação pedagógica do ensino médio e 1 bebedouro. O prédio possui andares e rampas para acessibilidade, mas sem elevador. Outro ambiente próximo ao ginásio esportivo está o auditório com capacidade para 150 pessoas. Os três ambientes (prédio, ginásio e auditório) são construções independentes e entre eles há pátios com corrimãos para acessibilidade que foram instalados em janeiro de 2017. Além da entrada principal (fachada da escola), tem outra entrada lateral para acessibilidade. A biblioteca atende os alunos e professores nos dois períodos (matutino e vespertino) e, à noite, quando solicitado. Em 60 % do espaço escolar e nas ruas laterais, em 2016, foram instalados sensores e câmeras da empresa particular de monitoramento que são mantidos pela APP. 34 7 METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS 7.1 Dimensão Administrativa a) Meta: Atingir, de 85 a 95 %, o nível de satisfação dos pais, professores e alunos no atendimento da secretaria e no apoio às atividades pedagógicas. Ação: Realizar reunião mensal da equipe administrativa para avaliação da qualidade de atendimento. Objetivo específico: Criar laços de confiança entre todos os segmentos da escola. b) Meta: Garantir, no mínimo, 51 % dos professores e funcionários em eventos/encontros da escola. Ação: Expor, de maneira permanente, calendário escolar, na 1ª semana do referido semestre. Objetivo específico: Acolher, todos, sem distinção, incentivando a participação em eventos para formar Família Dotti c) Meta: Atingir 100 % de devolução do repasse do diagnóstico (ata individual) aos alunos em até 15 dias após a realização do conselho de classe semestral Ação: Designar pessoas responsáveis Objetivo específico: Informar sobre a situação do aluno. d) Meta: Manter a porcentagem de 80 a 90 % de participação dos pais dos alunos dos Anos Iniciais nas reuniões de entrega de boletins e conselho de classe Ação: Designar professores e utilizar agenda escolar e bilhetes para comunicar a data e o horário com até 3 dias de antecedência. Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96 e) Meta: Aumentar a porcentagem de participação dos pais dos alunos dos Anos Finais para 40 a 50 % nas reuniões de entrega de boletins e Conselho de Classe participativo. Ação: Designar professores e utilizar agenda escolar e bilhetes para comunicar a data e o horário com até 3 dias de antecedência. Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96. f) Meta: Aumentar a porcentagem de participação dos pais dos alunos do Ensino Médio para 30 a 40 % nas reuniões de entrega de boletins e/ou Conselho de Classe participativo. Ação: Designar professores e Grêmio Estudantil para comunicar a data e o horário com a opção de utilizar a agenda escolar com até 7 dias de antecedência. Objetivo específico: Cumprir o Art. 2 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei 9394/96 g) Meta: Garantir, pelo menos, 50 % de participação de cada segmento (pais, professores e alunos) na avaliação institucional. Ação: Incentivar a participação dos pais, professores e alunos através da explicação de como funciona O PROGRAMA PALMA DA MÃO da SED, e também no questionário elaborado no formato google drive pela direção/coordenação. Objetivo específico: Avaliar a eficiência da gestão escolar h) Meta: Manter, para, no mínimo