Identidade na Pós-Modernidade: Transformações e Fragmentações

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Hall, Stuart. A identidade cultural na pós-
modernidade / Stuart Hall; tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro 
– 11. ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2006. Atividade #5. Faça a leitura do Capítulo 1 
do livro A identidade cultural na pósmodernidade de Stuart Hall e disserte sobre 
identidade baseando-se na teoria social, que é abordada no capítulo.( 20-30 linhas) 
 
As velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, 
estão em declínio, sugerindo novas identidades e fragmentando o indivíduo 
moderno. Esses processos de mudança, tomados em conjunto representam um 
processo de transformação tão fundamental e abrangente que somos 
compelidos a perguntar se não é a própria modernidade que está sendo 
transformada. 
Tem-se três concepções diferentes de identidade. A primeira, sujeito do 
Iluminismo, estava baseado numa concepção da pessoa humana como um 
indivíduo totalmente centrado, Unificado, dotado das capacidades de razão; na 
concepção do sujeito sociológico, preenche o espaço entre o "interior" e o 
"exterior", entre o mundo pessoal e o mundo público; em terceiro, o sujeito pós-
moderno se produz como não tendo uma identidade fixa, essencial ou 
permanente. A identidade torna-se uma "celebração móvel" dois pontos formada 
e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos 
representados. 
O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos. A 
identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia. 
Um outro aspecto dessa questão da identidade está relacionado ao caráter da 
mudança na modernidade tardia. As sociedades da modernidade são, por 
definição, sociedades de mudança constantes, rápidas e permanentes. Elas são 
caracterizadas pelas "diferença", são atravessadas por diferentes divisões e 
antagonismos sociais.