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Ana Luiza Paschoal 1 Traumatologia Forense – Parte 3 odontologia legal Lesões fechadas • Rubefação • Tumefação • Hematoma • Equimose • Entorse • Luxação • Fratura Lesões abertas • Fratura • Escoriação • Ferida contusa Ação perfurante Mecanismo de ação: pressão através de ponta ativa Em geral, a profundidade é maior que a extensão da lesão. Instrumentos perfurantes de pequeno calibre – agulhas, ponta da sonda exploradora... ⎯ Ferida punctória: ferida resultante da ação de um instrumento perfurante de pequeno calibre. ⎯ Interesse médico legal: esse tipo de ferida pode sugerir que o individuo seja usuário/dependente de substâncias injetáveis. Instrumentos perfurantes de médio calibre ⎯ 1º lei de Filhos – semelhança: quando o indivíduo é vítima da ação de um instrumento perfurante, enquanto o instrumento tá introduzido na pessoa a ferida é circular, a partir do momento que o instrumento é retirado a ferida fica horizontal (aspecto de casa de botão) ⎯ 2º lei de Filhos – paralelismo: múltiplas feridas produzidas em uma mesma região vão estar dispostas paralelas entre si Ação cortante Instrumento que possui uma parte ativa Mecanismo de ação: deslizamento da parte ativa promove secção dos tecidos ⎯ Em geral, a extensão é maior que a profundidade. ⎯ As feridas são caracterizadas pela sua regularidade. ⎯ Lesão possui cauda de escoriação: extremidade final da ferida (extremidade mais fina) Ferida incisa: lesões resultantes da atuação dos instrumentos cortantes Ana Luiza Paschoal 2 Ação perfurocortante Mecanismo de ação misto. Ex.: faca ⎯ Lesões caracterizadas pela sua regularidade ⎯ Podem ter presença da cauda de escoriação ⎯ Ângulo agudo: corresponde a parte ativa ⎯ Ângulo rombo: parte que não tem a parte ativa ⎯ Uma das extremidades da ferida corresponde a casa de botão. Ação corto-contundente Instrumentos que possuem parte ativa cortante + massa (contundente) Ex.: machado, dente (marca de mordida), espada, pipa com cerol Ação perfuro-contundente Instrumentos que possuem parte ativa perfurante + massa (contundente) Ex.: projétil de armas de fogo, flecha. • Balística interna: estuda os movimentos do projetil no interior do armamento • Balística externa: estuda a trajetória do projetil • Balística terminal: estuda os movimentos do projetil no interior do alvo (é a que nós estudamos) Lesão de entrada → Orla de escoriação: Ocorre em detrimento do arrancamento da epiderme devido ao movimento de rotação do projétil antes de penetrar no corpo. Ao redor do local de impacto na pele, surge uma região escoriada → Orla de equimose: Pequenos vasos se rompem formando equimoses em torno do ferimento → Orla de enxugo: É decorrente da passagem do projétil através do tecido, atritando e contundido, limpando neles suas impurezas. É concêntrico nos tiros perpendiculares, já nos oblíquos, em meia lua Características das lesões de entrada: Havendo uma das três zonas pelo menos, será considerado um disparo a curta distância → Zona de esfumaçamento: É resultado do depósito deixado pela fuligem que envolve a ferida de entrada, sendo formada pelos resíduos finos e impalpáveis da pólvora combusta. Se lavar sai. → Zona de tatuagem: Ocasionada pelos grânulos de pólvora incombusta (que não se incineraram). Não é lavável. Ana Luiza Paschoal 3 → Zona de queimadura: A ação superaquecida dos gases que atingem e queimam o alvo são os agentes responsáveis por essa zona. Em regiões cobertas de pelos, há um verdadeiro chamuscamento. Lesão de saída Podem estar em maior, menor ou igual número de orifícios de entrada. Projéteis de alta energia: as cavidades temporárias podem alcançar um diâmetro muito significativo. Cavidades temporárias = Todo esse movimento de expansão e reacomodação de tecidos é denominado CAVIDADE TEMPORÁRIA, pois ocorre em fração de segundo, com duração e raio de expansão dependente de diversos fatores
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