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Contraceptivos Femininos

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Catarina Alipio XXIIB
Contraceptivos Femininos: 
NOS ESTADOS UNIDOS (2011): 
- Em 2006, 49% das gestações não foram 
intencionais, houve um ligeiro aumento de 48% em 
2001. 
- Entre as mulheres com 19 anos ou menos, mais de 4 
em cada 5 gestações não foram intencionais. 
- A proporção de gestações indesejadas foi maior 
entre adolescentes com menos de 15 anos, com 
98%. 
CICLO OVARIANO: 
I. Crescimento e desenvolvimento do folículo (fase 
folicular). 
II. Rotura do folículo 
maduro e liberação 
d o ó v u l o ( f a s e 
ovulatória). 
III. Corpo lúteo (fase 
luteal). 
IV. D e g e n e ra ç ã o d o 
corpo lúteo. 
- Concentrações plasmáCcas aproximadas das 
gonadotrofinas e hormônios ovarianos durante o 
ciclo sexual feminino normal: 
RECOMENDAÇÕES: 
- Menina jovem (16 anos) melhor método 
contracepCvo seria um implante → pois não precisa 
tomar todo dia, mantém durante 3 anos e se quiser, 
eventualmente, engravidar, pode reCrar. 
- Para aquelas que apresentam maior fluxo 
menstrual, para reduzir o sangramento , 
prevenindo anemia, pode usar ACHO por 3 meses e 
fazer uma pausa de 1 semana, reiniciando. 
Geralmente a anCconcepção se inicia no fim do 
ciclo. 
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS: 
- Tabela → natural. 
- Barreira → impede o encontro. 
• Diafragma. 
• PreservaCvo. 
• DIU normal. 
- Medicamentoso: 
• DIU de cobre ou progesterona (20-25% das 
mulheres apresentam um quadro de cólica 
importante, impossibilitando a uLlização desse 
disposiLvo). 
• Skin patch. 
• Anel vaginal. 
• Implante (maior segurança, menos falhas) → com 
derivado de levonogestrel (progesterona de 2ª 
geração), com as mesmas CI que para os ACHOS. 
• Pílula → problema é metabolismo hepáCco de 1ª 
passagem (estrógeno no �gado → altera fatores 
da coagulação → favorece fenômenos 
trombóCcos). 
- Associada com aumento do risco de CA de 
mama e morte violenta e menor risco de CA de 
ovário. 
- * contracepLvos não causam inferLlidade!! 
MEC DE AÇÃO DOS CONTRACEPTIVOS DE E/P: 
I. Inibição da ovulação pela supressão do hormônio 
folículo-esRmulante (FSH) e do hormônio 
luteinizante (LH). 
II. Alteração do muco cervical para inibir o 
transporte de espermatozóides. 
III. Interferência no transporte do óvulo. 
IV. Inibição da implantação por supressão do 
desenvolvimento endometrial normal. 
- ContracepRvos hormonais: 
• Forma eficaz, segura e reversível. 
• Puros → somente progesterona. 
• Combinados → estrogênio + progesterona. 
ESTROGÊNIO: 
- Década de 60 → pró hormônio (mestrado 150 mcg). 
- ERnil estradiol: 
• Alta dose → ≥ 50 mcg. 
• Baixa dose → 35, 30, 20 ou 15 mcg. 
• Tendência → ultrabaixa (sem consenso). 
CONTRACEPTIVOS ORAIS: 
- Classificação → classificados em geração de acordo 
com o Cpo de progestagênios associados ao 
estrogênio: 
• Combinado (estrogênio + progesCna) ou apenas 
progesterona. 
- ContracepLvos orais combinados: 
• Primeira geração → produtos contendo acetato 
de noreCsterona, lynestrenol, acetato de 
eCnodiol ou noreCnodrel. 
• Segunda geração → produtos contendo 
levonorgestrel ou norgesCmato. 
• Terceira geração → Produtos contendo 
desogestrel, norgesCmato ou gestodeno. 
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Catarina Alipio XXIIB
• Quarta geração → produtos contendo 
drospirenona, dienogest ou acetato de 
nomegestrol. 
- Apenas progesterona: 
• Baixas doses diárias de progesCna (noreCndrona, 
levonorgestrel ou desogestrel) 
• ContracepCvos injetáveis de 3 meses (acetato de 
medroxiprogesterona de depósito) → IM. 
• Implante de levenorgestrel ou implante de haste 
única de etonogestrel → 3 anos. 
• DisposiCvo intrauterino contendo (DIU) 
levonorgestrel → 5 anos. 
BENEFÍCIOS DOS ACHOS: 
✓ Menor risco de câncer endometrial e ovariano. 
✓ Menor risco de prenhez ectópica. 
✓ Menstruação mais regular (menor fluxo, menor 
dismenorréia, menor anemia). 
✓ Menor incidência de salpingite. 
✓ Aumento da densidade óssea. 
ACHOS E CÂNCER: 
- Redução de 50% do risco de câncer de endométrio. 
- Redução de 40% do risco de câncer de ovário. 
- Sem efeito no câncer de cérvix uterina ou no câncer 
de mama. 
CONTRAINDICAÇÕES DE ACHOS: 
- Contraindicações absolutas: 
‣ Tromboflebite ou Distúrbios Tromboembólicos. 
‣ História pregressa de tromboflebite venosa 
profunda ou distúrbios tromboembólicos. 
‣ Doença cerebrovascular ou arterial coronariana. 
‣ Carcinoma de mama conhecido ou suspeito. 
‣ Neoplasia dependente de estrogênio conhecida 
ou suspeita. 
‣ Gravidez. 
‣ Tumor hepáCco benigno ou maligno. 
‣ Função hepáCca prejudicada conhecida. 
‣ Colestase prévia durante a gravidez ou com uso 
prévio de pílula. 
- Contraindicações relaRvas: 
‣ Dores de cabeça severas, parCcularmente dores 
de cabeça vasculares ou de enxaqueca, que 
começam após o início dos contracepCvos orais. 
‣ Hipertensão com PA diastólica em repouso de 
140 mmHg ou mais em três ou mais visitas 
separadas ou uma medida precisa de 110 mmHg 
diastólica ou mais em uma única visita. 
‣ Mononucleose, fase aguda. 
‣ Cirurgia de grande porte eleCva ou cirurgia de 
grande porte que requer imobilização planejada 
nas próximas 4 semanas. 
‣ Gesso de perna longa ou lesão grave na parte 
inferior da perna. 
‣ Acima de 40 anos, acompanhado de um segundo 
fator de risco para o desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares (como diabetes ou hipertensão). 
‣ Mais de 35 anos e atualmente fumante 
inveterado (15 ou mais cigarros/dia). 
‣ Sangramento genital anormal. 
- Quando a paciente é fumante, pode aumentar o 
risco de problemas cardiovasculares quando há 
uClização de contracepCvos (efeito adiCvo no risco 
de trombose). 
ACHOS E FÍGADO: 
- Transporte aCvo de componentes biliares é inibido 
por estrógenos e progestágenos. 
- Contraindicado formalmente em doença 
colestáRca aguda ou crônica. 
- Importante → não há evidências de aumento de 
incidência de doença hepáCca séria causado por uso 
de ACO. 
ACHOS E TROMBOSE: 
- Estrógenos, mas não progestágenos, aumentam a 
produção de fatores de coagulação. 
- Tabagismo e uso de estrógenos apresentam efeito 
adiCvo no risco de trombose arterial. 
- ContracepRvos de dose baixa de estrógeno (< 50 
microg EE) não aumentam o risco de IM ou AVC em 
mulheres saudáveis, não fumantes, independente 
da idade. 
- IM e AVC podem ocorrer em mulheres que usam 
contracepCvos de alta dose, ou que apresentam 
fatores de risco cardiovascular acima da idade de 35 
anos. 
- Evitar usar a drosperinona, pois há maior risco de 
trombose. 
PILULAS CONTRACEPTIVAS: 
- Pílula monofásica → cotem 28 comprimidos com 
mesma dosagem. 
- Pílula bifásica → 21 comprimidos + 7 comprimidos 
com menor dosagem (2 inertes e 5 com baixíssima 
dosagem - no final do ciclo) 
• Minimiza o sangramento do ciclo menstrual. 
- Pílula trifásica → pacientes que não conseguem se 
adaptar a pílula com combinação fixa 
- Pílula quadrifásica → começa com somente 
estradiol, estradiol + progestágeno e vai 
aumentando a dose de progesteroa, termina com 
baixos níveis de estradiol. 
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA: 
- “Pílula do dia seguinte”: 
• Levonorgestrel 1,5 mg. 
• Ulipristal 30mg. 
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