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Câncer de Esôfago - resumo lauracatarine

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Laura Catarine – M4 
 Predomina no sexo masculino, a partir dos 40 
anos 
 Tipo escamoso é comum na raça negra e o 
adenocarcinoma é comum na raça branca 
 Carcinoma escamoso ou epidermoide 
o Derivado do epitélio estratificado não 
queratinizado, característico da mucosa 
normal do esôfago 
o O tumor se origina principalmente no 
terço médio do esôfago (50% dos 
casos) 
o Fatores de risco: 
 Hábitos de vida: 
 Etilismo – bebidas 
destiladas ou muito 
quentes 
 Tabagismo 
 Fatores dietéticos: 
 Alimentos rico em 
nitratos e nitrosaminas 
(defumados) 
 Contaminação por 
fungos produtores de 
toxina 
 Deficiência de selênio, 
zinco, molibdênio e 
vitaminas 
 Doenças esofágicas: 
 Acalasia 
 Síndrome de 
Plummer-Vinson 
 Estenose cáustica 
 Genética: 
 Tilose palmar e plantar 
– distúrbio 
caracterizado por 
hiperceratose na palma 
das mãos ou planta dos 
pés 
 Outros fatores: 
 Bulimia 
 HPV 
 Adenocarcinoma 
o Derivado do epitélio de Barret (DRGE 
erosiva) 
o Localizado no terço distal do esôfago 
 Se confunde com o 
adenocarcinoma da cárdia 
(junção esofagogástrica) 
o Fatores de risco: 
 Presença do epitélio de Barret 
secundário à erosão da 
esofagite de refluxo 
 Tabagismo 
 Obesidade 
 Sintomas iniciais inespecíficos: dor retroesternal 
mal definida e indigestão 
 Disfagia 
o Inicia com sólidos e evolui pra líquidos 
o Para haver disfagia mecânica o câncer 
deve ter comprometido > 2/3 do lúmen 
 Perda ponderal 
 Em lesões mais avançadas: halitose e tosse após 
ingestão de líquidos 
o Indica que o lúmen foi quase todo 
comprometido ou que há uma fístula 
esofagotraqueal 
 Sintomas menos comum: 
o Rouquidão por envolvimento do nervo 
laríngeo 
o Hematêmese 
 Sintomas de doença avançada: 
o Icterícia 
o Dispneia 
Diagnóstico 
Laura Catarine – M4 
 Bem diagnosticados com a Esofagografia 
Baritada e com a EDA com biópsia 
 No exame baritado é possível ver a 
irregularidade da mucosa e a transição entre o 
esôfago normal e a obstrução (sinal do degrau) 
 Por meio da endoscopia o Ca de esôfago pode 
ser classificado como: 
o Polipoide exofítico 
o Escavado ou ulcerado 
o Plano ou infiltrativo 
 O Ca de esôfago tem caráter agressivo, 
disseminando-se localmente e a distância 
o A ausência de serosa facilita a 
disseminação para os linfonodos 
regionais e órgãos adjacentes 
o Tumores do terço superior e médio: 
 Invadem a árvore brônquica, 
aorta e nervo laríngeo 
recorrente 
 Drenam para linfonodos 
cervicais, paraesofágicos, 
mediastínicos posteriores e 
traqueobrônquicos 
o Tumores do terço inferior: 
 Invadem o diafragma, pericárdio 
e estômago 
 Drenam para os linfonodos 
paraesofágicos, celíacos e hilo 
esplênico 
o Metástase para fígado e pulmão 
o Câncer de esôfago precoce: 
 Forma rara 
 Invade até a submocosa – T1 
o Exames usados pro estadiamento: 
 Ultrassom endoscópico – 
melhor exame para o 
estadiamento T e N 
 Rx de tórax – alterado em 50% 
dos pacientes 
 TC toracoabdominal – avalia o 
tamanho do tumor, linfonodos 
mediastinais e metástases à 
distância 
 Broncofibroscopia – mostra 
invasão traqueobrônquica 
 Mediatinoscopia e laparoscopia 
com biópsia – avalia linfonodos 
e metástases à distância 
 PET scam – determina 
metástase à distância 
o Sequência do estadiamento: 
 1 – Diagnóstico de Ca de 
esôfago por biópsia 
endoscópica 
 2 – TC toracoabdominal para 
determinar metástases a 
distância 
 Se confirmado, 
classifica o paciente em 
estágio IV 
 3 – Na ausência de metástase 
a distância, Ultrassom 
endoscópico para avaliar a 
penetração do tumor na 
parede esofagiana 
 4 – Laparoscopia opcional 
 Cura em 10-35% dos casos 
 Sobrevida em cinco anos: 
o Estágio 1 – 60% 
o Estagio II – 30% 
o Estágio III – 20% 
o Estágio IV – 4% 
 Estratégia cirúrgica: 
o Esofagectomia + linfadenectomia 
regional 
o Margem de segurança de pelo menos 
8 cm 
o Realizar reconstrução do transito 
intestinal com o estômago

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