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Impostos ♦São cobrados, via de regra, para atender a necessidade financeira do Estado. ♦Fato gerador não vinculado → não precisa de contraprestação do Estado. Ex: pago IPVA porque tenho carro ♦Arrecadação não é afetada/vinculada → não pode determinar para onde a arrecadação vai → o ente decide → destina para onde precisa. ♦Incidem sobre manifestação de riqueza do sujeito passivo, ligando-se à ideia de solidariedade social →Fato gerador: manifestação de riqueza Competência União: art. 153 CF e art. 154 CF Art. 153 CF ♦IPI ♦I.E ♦I.R ♦I.I ♦I.T.R ♦I.O.F (crédito, câmbio, seguro, títulos/val. imobiliários) ♦IGF → precisa de lei complementar Art. 154 CF ♦Inc. I: Impostos residuais: - através de lei complementar - tem que ter fato gerador e base de cálculo diferentes dos impostos já existentes - ser não cumulativo Estados ♦Municípios ♦DF ♦Inc. II: Impostos extraído de guerra - Bitributação: quando mais de um ente federativo cobra mais de um tributo sobre a ocorrência de um mesmo fato gerador → em regra não pode, mas na guerra é exceção - imposto temporário Estados: art. 155 CF ♦IPVA ♦ITCD: Imposto sobre Transmissão Causa mortis e Doação → recebeu herança ou doação, paga imposto ♦ICMS: imposto de circulação de mercadorias e serviços: quais são os serviços inclusos neste imposto? - serviços de comunicação - transporte internacional e intermunicipal Municípios: art. 156 CF ♦IPTU ♦ITBI: imposto sobre a transmissão de bens imóveis → a transferência deve ser onerosa ♦ISSQN Distrito Federal: art. 18, inc. II do CTN e art. 147 da CF ♦Acumula competência dos Estados e Municípios Art. 146, III, a, da CF Art. 146. Cabe à lei complementar: II - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; ♦Lei complementar deve definir: - Fato gerador - base de cálculo - contribuintes ♦No caso do IPVA não tem lei complementar. E aí? - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; - STF: os estados têm competência plena ♦E o ITCD? Art. 155, §1º, III → não tem lei complementar → nos casos de heranças e doações do exterior, o STF entende que os estados não têm competência, porque pode gerar conflito. - Entraram com um recursos para sanar essa contrariedade do STF Classificação doutrinária ♦Imposto real: é aquele que leva em consideração tão somente o fato tributado. Não se importando com aspectos pessoais do contribuinte. Ex: IPVA ♦Imposto pessoal: é aquele que leva em consideração aspectos subjetivos do contribuinte. Ex: imposto de renda ♦Imposto direto: são aqueles que gravam diretamente a riqueza, traduzida pela simples circunstância do sujeito passivo possuir patrimônio ou obter uma renda (progressivos). Ex: IPTU, IPVA. ♦Imposto Indiretos: são aqueles que gravam não a riqueza em si mesma, mas sua utilização, circulação ou consumo (regressivos) - contribuintes de direito: responsabilidade legal de recolher o tributo. Ex: o supermercado que recolhe o tributo nas compras - contribuinte de fato: responsabilidade de fato de assumir o ônus do pagamento do tributo. Ex: consumidor que compra o produto que inclui o tributo Ex: ICMS, IPI, ISS. ♦Progressivos:quanto maior for a base de cálculo maior será a alíquota incidente sobre ela. Ex: imposto de renda → maior a renda, maior a alíquota (salário é a base de cálculo) ♦Proporcional: a alíquota é fixa. O valor que você vai pagar é proporcional à base de cálculo. Ex: a alíquota do IPVA é sempre 4% para carros de passeio. O que vai mudar é a base de cálculo (modelo do carro) alíquota. + essencial < a alíquota - essencial > a alíquota Discussões Art 145, §1º da CF: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. ♦Antigamente, para o STF: só vai poder ser progressivo, o imposto que for pessoal ♦Emenda Constitucional 29/2000: modificou o §1º do art. 156 da CF permitindo que o IPTU pudesse ser progressivo em razão do valor do imóvel ♦Súmula 656 STF: é inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis → ITBI, com base no valor venal do imóvel → ou seja, ITBI não pode ser progressivo poder ser imposto real ♦Atualmente o STF decidiu que: independente de ser pessoal ou real, o imposto pode ser progressivo → MAS o ITBI não pode ser progresscivo, e o ITCMD pode ser. - Por que? Não teve nenhum recurso que questionou a progressividade do ITBI e derrubou a Súmula 656 do STF ♦ITR também pode ser progressivo SELETIVIDADE ♦Na legislação do ICMS tem o verbo “poderá” → gera discussões → Os Estados podem escolher? ♦a alíquota deve ser maior para coisas menos essenciais ♦Porém os estados cobravam a maior alíquota para coisas essenciais com base nesse “poderá”. Ex: gasolina ♦Com base na oferta e demanda, maior a demanda, menor o preço → porém, há bens que mesmo com o preço subindo, as pessoas não conseguem parar de comprar (a demanda é inelástica) ♦Pensando como os estados: “vou tributar mais aquilo que o preço sobe e as pessoas parar de cobrar ou aquilo que o preço sobe e as pessoas continuam comprando?” → tributar mais aquilo que as pessoas continuam comprando. ♦STF disse que os estados estavam errados e que não poderiam fazer isso → mas ele modulou os efeitos → os estados têm até 2023 para regularizar,