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_BENS PUBLICOS E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

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BENS PÚBLICOS E CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS
Bens Públicos (art. 98,CC)
Art. 98. São públicos os bens do domínio
nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno; todos os outros são
particulares, seja qual for a pessoa a que
pertencerem.
Estudaremos a relação do bem com
proprietário, sendo ele ente do direito público
interno (art. 41,CC).
A. P. D. (administração pública direta)
União
Estados
Municípios
A. P. I. (administração pública indireta)
Autarquia
Fundação
Associações públicas
Sociedade de Economia Mista
Empresa Pública
Teoria Exclusivista – José dos Santos C. Filho
(abaixo como recomendação de leitura pelo
professor)
- Só é considerado bem público os
presentes no art. 98 do Código Civil.
Teoria Inclusivista
- Inclui os presentes no art. 98, CC, bem
como as sociedades de economia mista
e empresas públicas por possuírem
patrimônio público, responsáveis por
prestar serviço de caráter público;
- Deve-se atentar a funcionalidade do bem
com a relação casuística, ou seja, um
bem pode ser público a depender da
situação que esteja naquele momento.
Exemplo: carro do presidente da
Petrobrás é usado para resgatar vítimas
de alagamento.
Teoria Mista
Atinge também o patrimônio das empresas
privadas que ligadas ao Estado de algum modo
prestam serviços de caráter público, por meio de
licitação (contratos administrativos).
Exemplo: cooperativas de ônibus.
Bens Públicos
Podemos dividir os bens em 3 categorias:
comuns, dominicais e especiais;
Essas divisões ocorrem de acordo com a
funcionalidade de cada bem, ou seja, em que
esse bem vai ser utilizado e por quem será
utilizado;
Os bens de caráter especial SEMPRE serão
públicos, por essência;
BENS DE USO COMUM E ESPECIAL SEMPRE
ESTARÃO AFETADOS A UMA FINALIDADE
PÚBLICA.
Bens de uso comum
São bens do Estado, mas destinados ao uso da
população. Exemplo: praias, ruas, praças etc. As
regras para o uso desses bens serão
determinadas na legislação de cada um dos
entes pertencentes;
Bens de uso especial:
São bens móveis ou imóveis, que se destinam ao
uso pelo próprio Poder Público para a prestação
de serviços. A população os utiliza na qualidade
de usuários daquele serviço. Exemplo: hospitais,
automóveis públicos, fórum etc.
É de responsabilidade de cada ente definir os
critérios de utilização desses bens.
Bens dominicais
Relação de propriedade, bem público em que o
Estado possui as mesmas disposições de uma
relação privada, podendo dispor-se dele,
transacionar, entre outros. São bens
desafetados, que não possuem destinação
pública.
Afetação e Desafetação
Se dá por meio de lei (latu sensu) ou ato
administrativo.
A afetação ocorre quando um bem se torna
público, seja como, bem especial ou comum, já
a desafetação, ocorre quando um bem deixa de
ser público. No caso da afetação temos como
exemplo a hasta Pública (leilão).
LIMPE:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
BENS PÚBLICOS NA CF
Art. 20 - União
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que
lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa
das fronteiras, das fortificações e construções
militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água
em terrenos de seu domínio, ou que banhem
mais de um Estado, sirvam de limites com
outros países, ou se estendam a território
estrangeiro ou dele provenham, bem como os
terrenos marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas
limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras,
excluídas, destas, as que contenham a sede de
Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao
serviço público e a unidade ambiental federal, e
as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma
continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os
sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos
índios.
Art. 26 - Estados
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I - as águas superficiais ou subterrâneas,
fluentes, emergentes e em depósito,
ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as
decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que
estiverem no seu domínio, excluídas aquelas
sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes
à União;
IV - as terras devolutas não compreendidas
entre as da União.
MUNICÍPIO NÃO POSSUI ROL TAXATIVO DE
BENS PÚBLICOS NA CF/88.
Regime Jurídico dos Bens Públicos
● Não onerabilidade; (penhora – 1.225,CC)
● Inalienabilidade
○ art. 100 e 101 CC
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do
povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na
forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser
alienados, observadas as exigências da lei.
● Impenhorabilidade
● Imprescritibilidade
○ art. 102 CC
Art. 102. Os bens públicos não
estão sujeitos a usucapião.
https://www.hastapublica.com.br/
○ art. 183 (153), parag. 3 e 191 -
Público - CF
○ súmula 340 - STF (36)
Bens Materialmente Públicos (formalmente)
I. Uso privativo bens público
1. Autorização: ato unilateral, discricionário,
precário, qualificado e independe de licitação
prévia;
2. Regime jurídico
II. Autarquia:
- Agências reguladoras (Exemplo: ANATEL);
- Agência executiva;
- Fundação Pública de direito público.
Bens de uso comum e especial NÃO PODEM
SER ALIENADOS, somente os de uso dominical
do povo (art. 100,CC). Os de uso comum e
especial DEVEM SER DESAFETADOS em caso
de alienação.
Bens formalmente públicos são bens que
apesar de serem de caráter públicos não
possuem função social, podem ser usucapidos.
Autorização → Ato Unilateral
→ Discricionário
→ Precário
→ Solicitação
→ Qualificada
REGIME PÚBLICO DOS BENS PÚBLICOS
Tipos de Administração pública:
- Direta = obrigatoriamente qualquer
órgão integrante é pessoa jurídica de
direito público (art. 98 CC) (ex: PF,
Ministérios, Secretarias..)
- Indireta = composta por 5 subespécies
- Autarquia:
- Agência reguladoras =
ANATEL, ANS, Banco
Central.
- Agências executivas =
apresentar plano de
estruturação com
finalidade de melhorar
algum órgão público.
Qualificação temporária.
- Fundações públicas de
direito público = nada mais
é do que uma autarquia
que recebe o nome de
fundação no nome.
- Empresa pública: (ex: Correios)
pode ser constituída em qualquer
formato
- Sociedade de Economia Mista:
vão para o mercado concorrer
com empresas privadas. Só pode
ser SA (Sociedade Anônima) (Ex:
Banco do Brasil)
- Fundação Público: (Ex: Fundação
Casa) pessoas jurídicas de direito
privado
*Associação é diferente de Fundação = as
fundações devem ter uma finalidade
permanente, não podendo mudar o ramo de
atuação ao longo de sua existência. Já a
associação é uma organização criada por
pessoas que se unem em torno de um objetivo
de interesse social.
**Art. 100. Os bens públicos de uso comum do
povo e os de uso especial são inalienáveis,
enquanto conservarem a sua qualificação, na
forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem
ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a
usucapião.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área
urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados, por cinco anos, ininterruptamente
e sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio,
desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural. (Regulamento)
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos
por usucapião.
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de
imóvel rural ou urbano, possua como seu, por
cincoanos ininterruptos, sem oposição, área
de terra, em zona rural, não superior a
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua
moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não
serão adquiridos por usucapião.
Súmula 340. Desde a vigência do Código Civil,
os bens dominicais, como os demais bens
públicos, não podem ser adquiridos por
usucapião." Dessa forma, inexistência de lei
federal autorizativa impede que sobre o
imóvel se pratiquem atos de posse.
**EMBORA EXISTA CORRENTE MINORITÁRIA,
EXISTEM AQUELES QUE DISTINGUEM O BEM
COMO FORMALMENTE PÚBLICOS,
TORNANDO POSSÍVEL O USUCAPIÃO DE BEM
PÚBLICO, POR DESCUMPRIMENTO A FUNÇÃO
SOCIAL.
USO PRIVATIVO DO BEM PÚBLICO
U.P.B.P
- Camarote da Brahma do Sambódromo.
O Sambódromo é público, mas um
representante da Brahma pode pedir ao
estado que no dia X o camarote se torne
dele, por um período determinado, mas
que as regras vão ser definidas pela
Brahma e usufruto apenas dela.
- Casar na praia.
Autorização do Estado com finalidade privada.
→ Ato Unilateral = quem concede é a
administração pública e apenas ela.
→ Discricionário = não tem nenhum
requisito.
→ Precário = pode cessar a qualquer
momento. Podendo ou não ter um prazo
definitivo.
→ O estado pode cobrar ou não.
→ Não licitação = não tem nenhuma
licitação para o ato.
→ Qualificada =
Permissão
Qualificada: tem um prazo. Nessa regra da
autorização, pode gerar indenização.
- Ato unilateral
- Discricionário
- Precário
- Com licitação (é o que difere da
autorização) e tem finalidade para
atender o interesse público (autorização
atende interesse privado)
OBS: STF entende banca como autorização e
como permissão podendo ter finalidade pública
ou privada (aquelas que não vendem jornal)
Ex: Taxista, feira de rua, barracas do mercado
municipal, banca de jornal, etc.
Concessão
Atende obrigatoriamente finalidade pública.
CUEM → ato bilateral, é um contrato\necessária
licitação. Concessão de uso especial para fins de
moradia. NÃO É USUCAPIÃO, a pessoa só
USUFRUI.
CUEM não adquire a propriedade, só usa ela por
tempo indeterminado e transmite por herança.
A pessoa tem que estar no bem até 22.12.2016
por 5 anos com terreno de 250 m2.
- Art. 183, § 1 da CF
- Art. 77, Lei 13.465 de 17
- Art. 22-A, Lei 9.636 de 98
- Art. 1.225, IX do CC
- MP 2.220 de 01 - não pode ser
proprietário de outro bem.
Ex: pedágio, energia elétrica (ANEEL) e telefonia.
Licitações (escolher no mercado)
Processo Administrativo Vinculado - ganha a
melhor proposta.
- Lei 14.133 de 21 - Lei Pregão = está em
vacatio legis (2 anos) \ a parte criminal já
está vigorando.
- Art. 191 - escolhe qual lei usar
- Art. 193, II
- Lei 8.666 de 93 - ainda em vigor.
- Art. 1 (quem tem que seguir a lei) → Regra
Geral
- Não se aplica às sociedades de
economia mista e empresas
públicas.
- Art. 1 § 1º → são regidas por lei específica
(Lei 13.303 de 16)
- Art. 5º (22 princípios)
- Princípio da eficácia: para atingir
resultado, ser eficaz.
- Princípio do planejamento:
planejar os atos para ser eficaz.
Regra é a OBRIGATORIDADE (Art. 37, XXI da CF)
EXCEÇÕES - contratação direta (não licitar)
Nos casos de CONTRATAÇÃO DIRETA não há
necessidade de licitação
Dispensa → Valor (até o valor, falar de valor)
(art. 75) → Situação (toda uma situação, muito
longa)
→ Fracassada (nenhuma empresa
preenche, habilita, a licitação fracassada)
→ Deserta (não tem ninguém na
licitação) revelia.
Quando a solicitação for dispensável, pode fazer,
mas não precisa.
Dispensada → Art. 76, I = é quando não pode
fazer licitação.
1º da ação em pagamento
2º doação
3º relação da própria administração pública
(não faz sentido, porque escolhe, não tem como
licitar)
Inexigibilidade de licitação, dispensa e
dispensada (formas de exceção, de não licitar).
- Art. 72 - para contratar direto, tem que
ser provada a contratação direta. Tem
que preencher os documentos
(planejamento).
LICITAÇÕES
Inexigibilidade - Art. 74
- Inviabilidade → pressuposto lógico
- Ocorre quando for inviável a
licitação. Só uma pessoa presta
aquele tipo de serviço ou só uma
se ofereceu.
- Ex: vacina covid, estudos mostram
que só a vacina X pode dar para as
grávidas, nesse caso a licitação é
inexigível, pois apenas UMA
VACINA atende aos requisitos das
grávidas.
- Objeto singular
- Serviço ou bem singular
Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a
competição, em especial nos casos de:
I - aquisição de materiais, de equipamentos ou
de gêneros ou contratação de serviços que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa
ou representante comercial exclusivos;
II - contratação de profissional do setor artístico,
diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica
especializada ou pela opinião pública;
III - contratação dos seguintes serviços técnicos
especializados de natureza
predominantemente intelectual com
profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para
serviços de publicidade e divulgação:
a) estudos técnicos, planejamentos,
projetos básicos ou projetos executivos;
b) pareceres, perícias e avaliações em
geral;
c) assessorias ou consultorias técnicas e
auditorias financeiras ou tributárias; (ex:
empresa de auditoria)
d) fiscalização, supervisão ou
gerenciamento de obras ou serviços;
e) patrocínio ou defesa de causas
judiciais ou administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de
pessoal;
g) restauração de obras de arte e de
bens de valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico,
análises, testes e ensaios de campo e
laboratoriais, instrumentação e monitoramento
de parâmetros específicos de obras e do meio
ambiente e demais serviços de engenharia que
se enquadrem no disposto neste inciso;
IV - objetos que devam ou possam ser
contratados por meio de credenciamento;
V - aquisição ou locação de imóvel cujas
características de instalações e de localização
tornem necessária sua escolha.
Serviços técnicos de natureza intelectual
- Art. 6, XVIII
XVIII - serviços técnicos especializados de
natureza predominantemente intelectual:
aqueles realizados em trabalhos relativos a:
a) estudos técnicos, planejamentos, projetos
básicos e projetos executivos;
b) pareceres, perícias e avaliações em geral;
c) assessorias e consultorias técnicas e
auditorias financeiras e tributárias;
d) fiscalização, supervisão e gerenciamento de
obras e serviços;
e) patrocínio ou defesa de causas judiciais e
administrativas;
f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
g) restauração de obras de arte e de bens de
valor histórico;
h) controles de qualidade e tecnológico,
análises, testes e ensaios de campo e
laboratoriais, instrumentação e monitoramento
de parâmetros específicos de obras e do meio
ambiente e demais serviços de engenharia que
se enquadrem na definição deste inciso;
Súmula 5 de 2012 - Conselho Pleno OAB
“ADVOGADO. DISPENSA OU INEXIGIBILIDADE
DE LICITAÇÃO. CONTRATAÇÃO. PODER
PÚBLICO. Não poderá ser responsabilizado, civil
ou criminalmente, o advogado que, no regular
exercício do seu mister, emite parecer técnico
opinando sobre dispensa ou inexigibilidade de
licitação para contratação pelo Poder Público,
porquanto inviolável nos seus atos e
manifestações no exercício profissional, nos
termos do art. 2º, § 3º, da Lei n. 8.906/94
(Estatuto da Advocacia e da OAB).”
Recomendação 36 de 2016 da CNMP
Art. 1º A contratação direta de advogado ou
escritório de advocacia por ente público, por
inexigibilidade de licitação, por si só, não
constitui ato ilícito ou ímprobo, pelo que
recomenda aos membros do Ministério Público
que, caso entenda irregular a contratação,
descreva na eventual ação a ser proposta o
descumprimento dos requisitos da Lei de
Licitação.
MODALIDADE LICITAÇÕES
- Art. 28 e 28 parágrafo 2
Art. 28. São modalidades de licitação:
I - pregão;
II - concorrência;
III - concurso;
IV - leilão;
V - diálogo competitivo.
§ 2º É vedada a criação de outras modalidades
de licitação ou, ainda, a combinação daquelas
referidas no caput deste artigo.
Pregão- Bens e Serviços Comuns
- Art. 29, paraf. único.
- menor preço
- maior desconto
- Art. 6, XXI, “2”
CONCORRÊNCIA → BENS E SERVIÇOS
ESPECIAIS
- Art. 6, XXXVIII da LLECD - Concorrência
Concurso
- Art. 30
- Menor conteúdo artístico.
- Melhor conteúdo técnico.
LEILÃO —---> ALIENAÇÃO —---> BENS MÓVEIS E
IMÓVEIS —--> NOVA MODALIDADE
- Inservíveis;
- Apreendidos;
- Diálogo competitivo;
- Art. 32
- Art. 6, VLII da LLECD
Critério de julgamento
O objeto da licitação é SINGULAR, tal qual, por
ser exclusivamente realizada por determinada
pessoa.
Exemplo: O prefeito de São Paulo quer contratar
Ivete Sangalo para cantar uma música de
renome gravada por ela, e que não possui
concorrência, pois possui singularidade na
prestação de serviço (“impossibilidade”).
PREGÃO CONCORRÊNCIA CONCURSO
- Bens e
serviços
gerais;
- Art. 6º, XXX,
“a”
- Bens e serviços
especiais
- Concurso
artístico.
Exemplo: O
prefeito abre
edital de seleção
para
composição do
hino de um
município, ao
qual deve
preencher todos
os requisitos.
LEILÃO • Inservíveis: não possuem mais
utilidade.
FASES DA LICITAÇÃO
Art. 17 da Lei
Art. 17. O processo de licitação observará as
seguintes fases, em sequência:
I - preparatória;
II - de divulgação do edital de licitação;
III - de apresentação de propostas e lances,
quando for o caso;
IV - de julgamento;
V - de habilitação;
VI - recursal;
VII - de homologação.
Existem 5 fases da licitação:
I. Preparatória
Definir a necessidade de qualquer tipo de bem e
serviço; preciso descobrir a necessidade; qual a
necessidade.
Definir objeto: é a definição da necessidade;
especificar qual o objetivo.
ex: papel higiênico bom ou barato
É nessa definição que vai ser escolhido a
necessidade.
ex: lapiseira - com borracha / qual o nº do grafite
/ qual a marca
É a realização de um documento memorial, que
justifica as licitações.
Minuta do Edital: “Não” é o edital, é o esboço/são
as cláusulas, é um documento que vai dar a
publicidade, gráfico e o desenho onde é.
Divulgado para que saiba, as condições do
objeto.
Princípio da vinculação do edital ou Princípio de
Instrumento Convocatório, tem que seguir tudo
que está no edital.
A minuta do contrato (draft) geralmente é feita
pelo jurídico ou administrativo. Ele é o desenho
neste momento e tem que estar pronto para o
edital final, se a fase preparatória for bem feita
ela significa a garantia que a licitação vai ser um
sucesso porque foi planejada na fase interna,
antes de todo mundo saber.
II. Divulgação do Edital
É o público; documento onde está tudo que o
fornecedor precisa saber para comprar. Ela é a
publicidade por onde começa a licitação. É feito
de forma digital, existindo um portal específico
onde se divulga com a realização de um
cadastro para ter o acesso liberado.
O jurídico precisa dar ok antes de soltar o edital.
Se por algum motivo o jurídico não der o aval -
pode ser porque o objeto não é individual, ou
falta alguma cláusula - eles devem reter até ter a
aprovação. Porém, o jurídico é recomendável,
não vinculatório, podendo o edital ser solto
mesmo sem aprovação e quem soltar o edital
(setor adm) será o responsável.
Após a divulgação do edital, aguarda-se as
propostas.
III. Propostas
É o orçamento, mas na lei de licitação chama-se
proposta. Tem que seguir os prazos que estão no
art. 55 e o prazo a cumprir é de acordo com a
prestação de serviço.
REGRAS:
1. PRAZO: SEMPRE EM DIAS ÚTEIS.
2. Sempre vamos usar o princípio da
proporcionalidade e razoabilidade. O
mínimo é definido por lei e o máximo
tem que respeitar os princípios
mencionados.
- O bem mais complexo → maior prazo;
- O bem mais simples → menor prazo;
Ex: Construção de um novo prédio → longo prazo.
Compra de papel higiênico → prazo curto.
3. O administrador tem que se atentar ao
prazo, pois sua contagem se inicia no dia
seguinte ao lance do edital.
Modos de disputa - art. 56
Art. 56. O modo de disputa poderá ser, isolada
ou conjuntamente:
I - aberto, hipótese em que os licitantes
apresentarão suas propostas por meio de
lances públicos e sucessivos, crescentes ou
decrescentes;
II - fechado, hipótese em que as propostas
permanecerão em sigilo até a data e hora
designadas para sua divulgação.
NÃO CONFUNDIR MODALIDADES DE
LICITAÇÕES COM MODOS.
Os modos de disputa são:
- ABERTA: os lances são públicos e devem
ser sucessivos.
- ex: lance de R$ 1.100, o próximo
tem que ser R$ 1.200.
- FECHADO: as propostas são mantidas
em sigilo até o prazo em que se pode
enviá-las e quando após o encerramento,
as propostas serão abertas e julgadas.
- ex: concorrência / bens especiais.
IV. Julgamento das propostas
O critério está no art. 33, tem que estar no edital
de julgamento. Nessa hora, sempre seguir o que
está no edital.
Art. 33. O julgamento das propostas será
realizado de acordo com os seguintes critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.
ex: preço e técnica.
O que irá definir a escolha, tem que estar
previsto no edital.
O licitante pode ser desclassificado pelo art. 59
- Propostas com vícios insanáveis
- Detalhamento do objeto errado (não
interpretar o edital na parte técnica)
- Orçamento: é um valor global e
apresenta uma proposta diferente no
contrato.
Exequibilidade: A empresa apresenta proposta
de R$ 100, mas no edital o valor mínimo era 50
mil, não vai ser desclassificado, mas terá que
provar se consegue cumprir o que o edital pede
com o valor proposto.
Art. 59. Serão desclassificadas as propostas que:
I - contiverem vícios insanáveis;
II - não obedecerem às especificações técnicas
pormenorizadas no edital;
III - apresentarem preços inexequíveis ou
permanecerem acima do orçamento estimado
para a contratação;
IV - não tiverem sua exequibilidade
demonstrada, quando exigido pela
Administração;
V - apresentarem desconformidade com
quaisquer outras exigências do edital, desde
que insanável.
Critérios de desempate pelo art. 60.
Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais
propostas, serão utilizados os seguintes critérios
de desempate, nesta ordem:
I - disputa final, hipótese em que os licitantes
empatados poderão apresentar nova proposta
em ato contínuo à classificação;
II - avaliação do desempenho contratual prévio
dos licitantes, para a qual deverão
preferencialmente ser utilizados registros
cadastrais para efeito de atesto de
cumprimento de obrigações previstos nesta Lei;
III - desenvolvimento pelo licitante de ações de
equidade entre homens e mulheres no
ambiente de trabalho, conforme regulamento;
IV - desenvolvimento pelo licitante de programa
de integridade, conforme orientações dos
órgãos de controle.
V. Habitação - art. 62
Art. 62. A habilitação é a fase da licitação em
que se verifica o conjunto de informações e
documentos necessários e suficientes para
demonstrar a capacidade do licitante de
realizar o objeto da licitação, dividindo-se em:
I - jurídica; (receita federal, certidões criminais,
cíveis, falência)
II - técnica; (demolição de um prédio -
obrigatório ter engenherio)
III - fiscal, social e trabalhista; (reclamações
trabalhistas, débitos)
IV - econômico-financeira. (se está habilitada)
Se a empresa ganha nos critérios, tem que se
verificar se tem habilitação nas áreas: jurídica,
técnica, trabalhista e economia financeira.
art. 17 § 1º A fase referida no inciso V do caput
deste artigo poderá, mediante ato motivado
com explicitação dos benefícios decorrentes,
anteceder as fases referidas nos incisos III e IV
do caput deste artigo, desde que
expressamente previsto no edital de licitação.
No art. 164, o pedido de esclarecimento
impugna edital de licitação, podendo ser
qualquer pessoa que tenha legitimidade e que
seja apresentado 3 dias antes da publicação.
Art. 164. Qualquer pessoa é parte legítima para
impugnar edital de licitação por irregularidade
na aplicação desta Lei ou para solicitar
esclarecimento sobre os seus termos, devendo
protocolar o pedido até 3 (três) dias úteis antesda data de abertura do certame.
Parágrafo único. A resposta à impugnação ou
ao pedido de esclarecimento será divulgada
em sítio eletrônico oficial no prazo de até 3 (três)
dias úteis, limitado ao último dia útil anterior à
data da abertura do certame.
VI. Homologação
art. 71, IV
Art. 71. Encerradas as fases de julgamento e
habilitação, e exauridos os recursos
administrativos, o processo licitatório será
encaminhado à autoridade superior, que
poderá:
I - determinar o retorno dos autos para
saneamento de irregularidades;
II - revogar a licitação por motivo de
conveniência e oportunidade;
III - proceder à anulação da licitação, de ofício
ou mediante provocação de terceiros, sempre
que presente ilegalidade insanável;
IV - adjudicar o objeto e homologar a licitação.
Depois de tudo aprovado, se inicia o fim da
licitação, encaminhando-se para a parte de
contratos.
§ 2º O motivo determinante para a revogação
do processo licitatório deverá ser resultante de
fato superveniente devidamente comprovado.
Revogada: o critério de conveniência e
oportunidade.
ex: revogação por conta da pandemia; Lançou
edital dia 10, dia 20 veio a pandemia, nesse caso
pode ocorrer a revogação ATÉ A ASSINATURA
DO CONTRATO, entretanto apenas o
administrador público que pode revogar.
§ 3º Nos casos de anulação e revogação, deverá
ser assegurada a prévia manifestação dos
interessados.
Anulação: vai ocorrer por motivos de
irregularidade, desde que seja insanável.
ex: licitações de 3 empresas formam um quartel
e combinam um preço entre si - esquema de
licitação.
Quem pode anular é a administração pública de
ofício ou o poder judiciário.
Pode anular por até 5 anos, inclusive após o
contrato.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Ocupação Provisória - art. 104 V Lei de
Licitação = uma efetiva intervenção da
administração pública na propriedade privada,
no prestador de serviço contratado.
Cláusula exorbitante e extrema; acaba sendo
uma “desapropriação”.
Estado ocupando bens móveis e imóveis do
prestador de serviço, para o serviço PÚBLICO ter
continuidade.
Não precisa estar no contrato, pois é uma
prerrogativa legal, está em lei.
Ex: metro, correios, ônibus, etc
a) Risco Prestação Serviço - requisitos:
- Contraditório e ampla defesa;
- Procedimento administrativo;
sem grandes formalidades, mas
fornece ao prestador de serviço o
contraditório e ampla defesa.
Cláusula exorbitante em direito privado
- Previsão expressa
Pode existir, desde que exista previsão
contratual acordada previamente pelas partes.
Exceção do Contrato não comprido
- Extinção - art. 137
Não pode ocorrer exatamente com esse nome,
mas na prática existe a exceção que se chama
Rescisão unilateral.
Exceção Contratual
Art 105 - os contratos que excedam mais de um
ano financeiro (out de 2021 a out 2022, passa um
ano financeiro de 2021 para 2022), o
administrador público tem que fazer provisão do
pagamento do contrato.
Art. 106 - duração máxima de 5 anos
Art. 110 - (Art. 6 LIII) prazo de validade para
contrato de eficiência (= recebe com base no
que ele consegue por eficiência; ex: eu tenho
uma empresa e ofereço ao serviço público, eu
recebo com base no que eu gerei de economia
para o setor público) poderão ter 2 prazos
máximos: a) quando contratado fizer
investimento até 35 anos (ex: eu forneço usinas a
uma empresa para reduzir custos, porém como
eu investi dinheiro o prazo é maior, mas eu
ainda recebo apenas em cima do que eu
economizei para a empresa); b) quando não se
investir nada, até 10 anos (ex: eu reviso o
contrato de uma empresa e prometo reduzir os
gastos e com base nessa economia eu recebo
uma porcentagem).
Art. 109 - prazo de validade indeterminado nos
casos de a) contratos de prestação contínua E b)
de empresas que detêm REGIME DE
MONOPÓLIO daquele serviço. (ex: com gás)
Art. 114 - Os contratos terão validade de até 15
anos para fornecimento de serviços
estruturantes de TI (ex: cartucho - 5 anos;
armazenamento na nuvem - 15 anos).
Garantia Contrato
- Art. 96 - Previsão edital
A adm pública PODE, mas não deve, ter uma
garantia do contrato adm. que tem que estar
prevista no edital.
O contratado tem o DIREITO DE ESCOLHER
QUAL GARANTIA VAI SER PRESTADA.
Contratado - tipos de garantia:
I. Caução - em dinheiro
II. Seguro Garantia
III. Fiança Bancária
Execução Contrato - a adm pública poderá em
contratos adm:
- Fiscalização
- Orientação
- Intervenção
- Aplicação Penalidade
Art. 117 - gestor de contratos que irá acompanhar
o desenvolvimento do contrato.
Art. 120 - responsabilidade - o prestador de
serviço contratado é responsável pelos dados
causados por ele (seus colaboradores) na
prestação de serviço público,
INDEPENDENTEMENTE de fiscalização ou não.
- Art. 37, 6 CF - conflito com o art. 120, pois
expõe que a adm pública é responsável
objetivamente, porém posteriormente
ela poderá cobrar ressarcimento do
prestador de serviço que lhe causou
dano.
- O QUE PREVALECE É A CONSTITUIÇÃO,
mas acaba que o art. 120 se encaixa no
final do parágrafo do art. 37 da CF.
Art. 121 - regra
Art. 121, parag 2 - Exceção - contratos de
prestação diferidos no tempo de mão de obra e
regime de dedicação exclusiva, pode haver
responsabilidade solidária (encargos
previdenciário) e subsidiária em (encargos
trabalhista), desde que a adm pública NÃO
FISCALIZE.
ex: segurança de exclusividade do
desembargador.
Extinção
- por parte da adm pública; extinção
unilateral.
art. 137, paraf 2 - a) se o prestador errou ou b) não
é mais necessário o serviço; em ambos os casos
é necessário a notificação prévia do prestador.
- por parte do contratado; extinção
unilateral.
art. 156 - incisos (I - X; II- supressão superior a 3
meses; III - se a suspensão do contratado
somarem mais de 90 dias; IV - ficou mais de 2
meses consecutivos sem receber pagamento) só
pode haver a rescisão se for comunicado antes.
Penalidades - da adm pública
- Advertência - por escrito ou formal
- Multa
- Impedimento licital e contratual
- Declaração inidoneidade
SERVIÇO PÚBLICO
Atende o interesse da coletividade.
O Estado não gera riqueza, mas ADMINISTRA A
RIQUEZA.
Prestado pela administração pública ou
particulares = por mais que seja um bem
privado ou construído e administrado por um
privado, se fizer SERVIÇO DE NATUREZA
PÚBLICA, público.
ex: linha amarela do metrô, táxi.
Titularidade sempre da administração pública -
Art. 37, parág. 6 da CF = responsabilidade civil é
sempre do Estado, por mais que a
administração seja privada.
Ex: tipo perdido de polícia, a culpa pela vítima
será do estado.
Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito
público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa.
Pode transferir a execução = Quando a
Administração Pública deseja repassar a
execução de determinado serviço público de
sua competência para a iniciativa privada pode
fazê-lo mediante autorização, permissão ou
concessão (art. 21, XII, e art. 175, CF/88).
Princípios:
- Supremacia do interesse público =
- Indisponibilidade do interesse público = o
estado não pode negar um serviço
público.
= não estão positivados em lugar
nenhum, mas tem mais poder que CF.
Princípios Gerais
Limpe = legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
Específicos
Art. 6, parag. 1 - Lei 8.987 de 95
Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe
a prestação de serviço adequado ao pleno
atendimento dos usuários, conforme
estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes
e no respectivo contrato.
§ 1º Serviço adequado é o que satisfaz as
condições de regularidade, continuidade,
eficiência, segurança, atualidade, generalidade,
cortesia na sua prestação e modicidade das
tarifas.
- Modicidade das tarifas: o valorque o
usuário paga ao serviço público, deve ser
módica; acessível e adequado à
coletividade; base no salário mínimo. (ex:
tarifa]imposto "invisível" é da PM, SUS,
etc e “tarifa visível” é o metrô, ônibus, etc)
- o judiciário pode interferir no
valor, em caso dos valores serem
onerosos ao usuário (público).
- Continuidade do serviço público: não dá
para paralisar, o serviço deve ser
contínuo. A harmonia da supremacia
deve ser mantida.
Paralisação Total
ex: greve - não pode paralisar totalmente
Serviços essenciais = serviços MILITARES não se
aplica, não podem em hipótese nenhuma fazer
greve.
Art. 142 CF, parag. 3 IV:
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela
Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares,
organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do
Presidente da República, e destinam-se à
defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.
§ 3º Os membros das Forças Armadas
são denominados militares, aplicando-se-lhes,
além das que vierem a ser fixadas em lei, as
seguintes disposições:
IV - ao militar são proibidas a
sindicalização e a greve;
Paralisação Legítima
I- Origem técnica ou segurança de instalações
(ex: um usuário se joga nos trilhos do metrô,
neste momento existe a paralisação)
II - Inadimplemento
Aviso Prévio = OBRIGATORIAMENTE tem
que existir notificação ao usuário referente ao
inadimplemento (ex: notificação da enel)
Contraditório e ampla defesa = tem que
ser concedida a defesa, não pode ser de forma
sumária.
- O inadimplemento se aplica tanto para
serviço público como privado.
- Se for serviço público prestar serviços
essenciais não se pode aplicar.
Imutabilidade do Regimento Jurídico
- Alteração unilateral
- Cláusula exorbitante
- Não pode invocar direito adquirido
- Tem que ser avisado previamente
GENERALIDADE = todos devem ser tratados de
forma igualitária, mas existe diferenciação.
- A TODOS
- Economia = tem que se aplicar ao grupo
INTEIRO que passa a ser a exceção.
- Imparcialidade = pq pode haver exceções
(ex: idosos, deficiêntes)
Formas de Prestação de Serviço
- Centralizada: quando prestado
diretamente pelo setor público direto
para o setor público (ex:MP, serviço
legislativo)
- Descentralizar
- Desconcentração = a prestação é
centralizada, mas a administração
pública indireta concede o poder
a administração pública indireta.
- Descentralização = concessão
para prestação de serviço público
por um ente privado
- Quando transferido a
execução do serviço para a
administração pública
indireta = OUTORGA
- Quando transferido a
execução do serviço para a
administração de pessoa
jurídica de direito privado
= DESCENTRALIZAÇÃO OU
DELEGAÇÃO
Distinguir se o serviço pode ser mensurado ou
não.
IMPOSTOS - uti convelsi = serviços coletivos, que
não podem ser mensurados (SUS, PM)
TAXAS - serviço exercido e deve ser pago ao
direito público - uti singuli (autarquia)
ou
TARIFAS - serviço exercido e deve ser pago pelo
direito privado - uti singuli
- Tanta a taxa ou a tarifa se aplica a
serviços individuais, que podem
ser mensurados (detran, enel).
Concessionária de serviço público - agente que
recebe do poder concedente a outorga de
concessão para prestar serviço público.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Serviço Público - art. 21, X a XV da CF - serviços
que são exclusividade da União
Serviço Público - art. 25, paraf 2 da CF - único
serviço de competência estadual - gás
Concessão
Contrato administrativo por natureza, então trás
mais segurança jurídica. Geralmente feito
através de licitação, via de regra na modalidade
de concorrência. Será contratado serviço público
ou privado, mas que seja destinado para o
público.
Sujeitos
ADP (administração público) - PJDP (Pessoa de
Direito Privado)
Poder concedente = contratantes →
administração pública
Concessionários = prestador de serviço →
empresa privada ou pública
Modalidade de Concessão
- Ordinária - tarifa = concessão comum, é a
regra; a forma de remuneração do
concessionário é feita exclusivamente
por meio de tarifa.
- Patrocinada - subsídios + tarifa = uma
parte o usuário paga (a tarifa), mas o
estado dá um subsídio a mais (que na
real é o servidor público que paga
também)
- Administrativa - 100% pago pelo poder
concedente, ou seja, o Estado; a
administração é pública, mas a utilização
final é indireta do servidor público. (ex:
presídio) (Participação Pública Privada -
PPP) Lei 11.079 de 04
Extinção da Concessão
- Termo Contratual = uma concessão que
não tem previsão de prorrogação, na
data final, ela apenas se encerra.
- Encampação = extinção da concessão
por uma postura do poder concedente,
vai evocar um interesse público para se
extinguir o contrato.
- Deve oportunizar que o
concessionário faça contraditório
e ampla defesa = abrir processo
administrativo Provavelmente,
caso ocorra a extinção existirá o
dever de indenização do
concessionário.
- O motivo da extinção deve ser
real, não havendo desvio de
finalidade.
- Caducidade = extinção da concessão por
conta da inexecução do contrato, seja
parcial ou total, por parte do
concessionário.
- Rescisão = extinção da concessão por
conta da inexecução do contrato por
parte do poder concedente.
- Anulação = nos casos de ilegalidade,
tendo efeito retroativo (ex tunc).
- Falência ou extinção = falência da pessoa
jurídica de direito privado ou extinção
por meio, por exemplo, de aquisição da
empresa prestadora de serviço por outra
empresa e começa a prestar outro
serviço.
- Falecimento = na prática não acontece,
mas para fins doutrinários, se a PPP for
uma pessoa autônoma, ela pode vir a
falecer e o contrato se extingue.
Reversão - art. 36 da lei 8.987 de 95
Possibilidade de, ao término da concessão, os
bens empregados para o serviço público,
passam a ser bens do patrimônio do poder
concedente (ex: cabines, câmeras do pedágios
se tornam do estado ao final de uma concessão).
Existem regras:
- Continuidade
- Prevista no edital E no contrato = o gasto
dos bens que PODEM vir a ficar para o
poder concedente.
- Valor amortizado
Permissão
(ex: taxista, banca do mercado municipal)
- Através de licitação para adquirir a
permissão.
- Ato administrativo precário e
discricionário = não tem tanta
formalidade e nem segurança. A
qualquer momento a administração
pública pode encerrar o serviço. Por mais
que seja ato administrativo, pode ter
contrato de locação, por exemplo, mas
que não terá nenhuma ligação com o
direito administrativo.
- Risco da precariedade x rentabilidade
- Não necessita de grandes investimentos
e o investimento não está ligado a algo
aderente ao solo (ex: estrutura).
INTERVENÇÃO DO ESTADO EM
PROPRIEDADE PRIVADA
Função social própria (descumprimento) →
punição
- Pode perder sem cumprir a função
Interesse na coletividade (vai perder a coisa, mas
o coletivo ganha, porque vão fazer um metrô. →
NÃO É UMA PUNIÇÃO
O proprietário ganha um valor para desocupar
aquela propriedade.
Propriedade - função social
Requisitos para descumprimento:
- Urbana
Art. 182. A política de desenvolvimento
urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas
em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem estar de seus
habitantes. (Regulamento) (Vide Lei nº 13.311,
de 11 de julho de 2016)
§ 4º É facultado ao Poder Público
municipal, mediante lei específica para área
incluída no plano diretor, exigir, nos termos
da lei federal, do proprietário do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente,
de:
I - parcelamento ou edificação
compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento
mediante títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pelo
Senado Federal, com prazo de resgate de
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da
indenizaçãoe os juros legais.
- Rural
Art. 186. A função social é cumprida quando a
propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência
estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos
naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
III - observância das disposições que
regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar
dos proprietários e dos trabalhadores.
Forma Supressiva de domínio
O proprietário perde a propriedade e deixa de
ser o proprietário.
ex: desapropriação.
Forma não supressiva de domínio
O proprietário perde a propriedade, mas
continua sendo o proprietário.
ex: tombamento
Desapropriação Indireta - É VEDADO
Apossamento administrativo.
Art. 46. É nulo de pleno direito o ato de
desapropriação de imóvel urbano expedido sem
o atendimento do disposto no § 3o do art. 182 da
Constituição, ou prévio depósito judicial do valor
da indenização.
*A propriedade é posse + título*
Desapropriação
Forma originária - reseta os proprietários e um
matrículas anteriores.
Art. 5, XXIV da CF - o proprietário recebe do
estado
- Necessidade, utilidade e interesse
público.
- Regra Geral: pagamento de indenização
PRÉVIA, JUSTA e EM DINHEIRO. O
pagamento é de acordo com o valor do
mercado.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento
para desapropriação por necessidade ou
utilidade pública, ou por interesse social,
mediante justa e prévia indenização em
dinheiro, ressalvados os casos previstos
nesta Constituição ;
- Supremacia do interesse público;
- Função social = cumprimento ou
punição
- Se não atender a função, pode
perder a propriedade.
- Desapropriação através de decreto.
Competência
Art. 22. Compete privativamente à União
legislar sobre:
II - desapropriação;
Desapropriar - todos os entes federativos podem
solicitar.
Exceções
ANEEL - Pode desapropriar para instalar antenas
de eletricidade
Art. 10. Cabe à Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL, declarar a utilidade pública,
para fins de desapropriação ou instituição de
servidão administrativa, das áreas necessárias à
implantação de instalações de concessionários,
permissionários e autorizados de energia
elétrica.
DMIT - Pode desapropriar para fornecer
transporte aéreo.
Art. 88. Os Diretores deverão ser brasileiros, ter
idoneidade moral e reputação ilibada, formação
universitária, experiência profissional compatível
com os objetivos, atribuições e competências do
DNIT e elevado conceito no campo de suas
especialidades, e serão indicados pelo Ministro
de Estado dos Transportes e nomeados pelo
Presidente da República.
Executar a Desapropriação
Todo mundo pode (Autarquias,
concessionárias..) pode olhar o que precisa para
desapropriar.
MACETE:
Legislar = União
Promover = Entes Federativos
Executar = Todos → por meio de decreto. ADI e
Concessionários.
Fundamentos - art. 5 XXIV da CF
● Necessidade pública - só pode ser aquele
bem escolhido para a desapropriação.
Esse bem + urgência.
● Utilidade pública - podem existir outros
imóveis para a desapropriação, mas
aquele bem é a MELHOR escolha.
● Interesse Público - atender a
coletividade.
Art. 1º A desapropriação por interesse social será
decretada para promover a justa distribuição
da propriedade ou condicionar o seu uso ao
bem estar social, na forma do art. 147 da
Constituição Federal.
Formas de Desapropriação pelo
descumprimeto da função - Punição
- Política Urbana - art. 102, § 4º da CF.
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas
pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações
diretas de inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade produzirão
eficácia contra todos e efeito vinculante,
relativamente aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.
Plano diretor para saber se é urbano ou rural a
região.
1. O estado pede para parcelar (usar uma
parte) ou edificações compulsórias
(modificar)
2. Institui IPTU progressivo até 5 anos (vai
aumentando 15%) - objetivo de forçar
cumprir a obrigação
3. Desapropria e paga, mas pago em título
da dívida pública em até 10 anos
expedido pelo Senado.
Quem pode promover - só o MUNICÍPIO
Objetivo - sempre punir o proprietário (ex:
senhor no terreno com placa de vende-se no
jardim para não ficar sem função e correr o risco
de desapropriar)
- Reforma Agrária - art. 184 e 186 da CF
Art. 184. Compete à União desapropriar por
interesse social, para fins de reforma agrária, o
imóvel rural que não esteja cumprindo sua
função social, mediante prévia e justa
indenização em títulos da dívida agrária, com
cláusula de preservação do valor real,
resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
Art. 186. A função social é cumprida quando
a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus
de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos
naturais disponíveis e preservação do
meio ambiente;
III - observância das disposições que
regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o
bem-estar dos proprietários e dos
trabalhadores.
Quem pode promover - só a UNIÃO
Grande requisito para descumprir - terra sem
finalidade, geralmente são grandes porções de
terra.
Desapropria e paga, com título da dívida agrária
até 20 anos.
Geral
O Estado não tem competência em nenhum
dos casos.
A desapropriação GERALMENTE é sob BENS
IMÓVEIS e pode até desapropriar o BEM
PÚBLICO.
Decreto - 3.365 de 41, art. 2 §2º
Hierarquia entre os entes.
Não pode pulos, nem regressão.
Sempre PJ e $.
UNIÃO —------— ESTADO —-------— MUNICÍPIO
*Não confundir com penhora e usucapião, pois
esses não se aplicam a bens públicos*
Fase Administrativa ou Declaratória
O poder expropriante irá cumprir atos para
conseguir a desapropriação, sendo eles:
1. Decreto Expropriatório: o chefe do poder
executivo do expropriante expede o
decreto com as informações pertinentes
à desapropriação.
2. Regime Jurídico Especial: no período da
expedição do decreto até o fim da
desapropriação de fato, se inicia o regime
em que existirão regras específicas.
a. Direito de penetração: o poder
expropriante tem direito de
solicitar uma expedição na
propriedade livremente.
3. Fixação do estado da coisa: se o
proprietário fizer
a. benfeitorias voluptuárias = não
será pago à indenização.
b. benfeitorias úteis = tem que
comunicar e solicitar
AUTORIZAÇÃO ao poder
expropriante.
c. benfeitorias necessárias = só fazer
sem comunicar ou solicitar
autorização.
Prazo de Caducidade
Perda do efeito do decreto por inércia do poder.
O poder expropriante tem um prazo para
efetivar a desapropriação.
Desapropriação para:
● Fins de Necessidade ou Utilidade
Pública: 5 anos
● Fins de Interesse Público: 2 anos
A contagem se inicia a partir da data de
expedição do decreto.
Após 1 ano da data de caducidade, o poder pode
iniciar um novo processo de desapropriação.
Tredestinação
● Lícita: não altera a finalidade, mas a
propriedade que irá ser construída. (ex:
escola → hospital)
● Ilícita: a finalidade é completamente
diferente da expressa ao decreto (ex:
hospital → praça)
Fase Judicial
O proprietário pode recorrer à expedição do
decreto em duas hipóteses:
● Valor da desapropriação: valor oferecido
pelo poder é inferior ao do mercado.
● Vício no processo: se houver a
tredestinação ilícita ou não é publicado o
decreto.
*O poder judiciário não pode interferir no mérito
da desapropriação, apenas julgar o valor ou se
houve vício.
FORMAS NÃO SUPRESSIVAS DE
INTERVENÇÃO PÚBLICA
Servidão Administrativa
O estado vai intervir na sua propriedadee você
terá que aceitar.
Características:
● Interesse Público: uma das partes
sempre será o Estado.
● Gratuita: em regra não cabe indenização,
pois é uma intervenção.
● Indenização a depender: em regra não
cabe, mas depende se ao intervir foi
causado algum prejuízo a alguém.
● Definitiva: Está prevista em lei e tem
natureza definitiva.
● Registro: Tem que dar publicidade ao
decreto.
Requisição Administrativa
Art. 5, XXX da CF
A autoridade poderá requerer bens ou serviços
com finalidade pública.
● Perigo público iminente: um exemplo é
em uma perseguição policial, a policia
pega emprestado uma moto de um civil.
● Indenização ulterior: após utilizar o bem
ou serviço verifica-se se ocorreu danos e,
em caso positivo, precisa indenizar.
● Natureza temporária: após a utilização a
autoridade devolve o bem.
Tombamento
A finalidade é o que significa o patrimônio.
● Patrimônio imaterial (ex: samba,
memórias, ruas e casas de ouro preto,
etc)
● Decreto 25-37
● Natureza definitiva
Existem 3 tipos de tombamento:
1. Ofício: próprio poder público tomba o
imóvel público (ex: fórum hely lopes)
2. Voluntário: o particular pede para tombar
um bem dele.
3. Compulsório: o poder público solicita o
tombamento por decreto.
Podem ser:
● Geral: uma ÁREA TODA é tombada
(bairro, cidade)
● Individual: um ÚNICO BEM, imóvel é
tombado, independente de ser só a
fachada, o imóvel todo e etc.
Prejuízos:
● Direito de fiscalização: o poder público
pode fiscalizar quando quiser.
● Reforma: só pode fazer alguma alteração
após aprovação do poder e tem que ser
IDÊNTICO ao original.
● Vizinho: até vizinhos de lugares
tombados podem sofrer interferência.
Ocupação Provisória
O poder público irá ocupar sua propriedade para
criar apoio a obras ou serviços públicos.
● Gratuito ou oneroso
● Indenização a definir: se ocorrer danos
● Natureza temporária
Limitação Administrativa
Limitação no direito de propriedade.
● Geral: todo mundo que está na situação
deve respeitar (ex: prédios da Paulista aos
domingos)
● Não gera dever de indenização: por ser
geral, cabe ao proprietário respeitar a
limitação.
● Poder polícia administrativa: o estado
limita o poder do proprietário.

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