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Vias aferentes e eferentes ➢ Caso Disparador: “a mão esquerda ficou sem coordenação, e a perna e o braço direitos parecem dormentes, com pouca força”. “diminuição da sensibilidade na hemiface à esquerda”. “hipoestesia (diminuição sensibilidade) em membro superior e inferior no lado direito; reflexos assimétricos vivos à direita”. ➢ Via aferente: entra no SNC, levam informações sensitivas; ➢ Via eferente: sai do SNC, levam informações motoras. ❖ Caso Disparador estudar vias que trafegam pela medula. ➢ Medula Espinal: ▪ Estruturas relacionadas: o Nervos espinais, fazem parte do SNPeriférico, dentro eles aqueles que emergem do plexo cervical; braquial e lombossacral saem da medula, ou seja, a medula se conecta ao SNP por meio dos nervos espinais, conectando SNP ao SNC pelos nervos espinais; ▪ Corte transversal da medula: o Substância cinzenta, são os cornos; o Substância branca, formando funículos, temos as vias aferentes (azul) que chegam e trafegam na medula pelo corno posterior, levando ao SNC acima da medula (supra segmentar) as informações sensoriais e as vias eferentes (red) que vem do Sistema Supra segmentar para a medula saindo pelo corno anterior: Fascículo Grácil e Cuneiforme; Trato Espino-cerebelar posterior e anterior; Trato Espino-talâmico anterior e lateral. Trato Córtico-espinal lateral; Trato Rubro-espinal; Trato Vestíbulo-espinal; Trato Retículo-espinal; Trato Tecto-espinal. ➢ Vias Aferentes: ▪ Componentes: o Receptor; o Trajeto periférico; o Trajeto central; o Área de projeção cortical. Neurônio I: localizado no gânglio sensitivo; Neurônio II: medula ou tronco encefálico; Neurônio III: tálamo. ❖ Existem vias como as que chegam no cerebelo que não tem o neurônio III. ▪ Via de pressão e tato protopático (tato grosseiro): o Trato Espino-talâmico anterior: 1º neurônio: nos gânglios espinais nas raízes dorsais da medula, em que o prolongamento periférico se conecta ao receptor e o central adentra a medula pelo corno posterior, então encontra o 2º neurônio, que cruza na própria medula e ascende até o tálamo, onde encontra-se o 3º neurônio, que chega no córtex cerebral na área somestésica primária no giro pós-central. ❖ Nome da via é onde ela começa e termina. Espino = medula; talâmico = tálamo; anterior = funículo anterior. ❖ DIFERENÇA COM A VIA DA DOR: a da dor trafega pelo funículo lateral, sendo usado então o trato espino-talâmico lateral; e levam informações diferentes. ❖ Heterolateral, como cruza, estímulo de um lado, afetado do outro, cruzando logo na medula. Ex: estímulo direito, cruza na medula, sobe medula lado esquerda e chega no córtex esq o Lesão: pode causar anestesia dolorosa; tátil; de pressão; temperatura. ▪ Vias de propriocepção (percepção do corpo no espaço): o Consciente: chega no córtex cerebral na área somestésica primária; o Fascículo Grácil e Cuneiforme: carrega informação de propriocepção consciente; tato epicrítico (tato fino, detalhado) e sensibilidade vibratória. Começa pelo 1º neurônio localizado nos gânglios espinais nas raízes dorsais da medula, em que o prolongamento periférico se conecta ao receptor e o central adentra a medula pelo corno posterior, trafega pelo funículo posterior e sobe de forma homolateral (não cruza), e encontra o 2º neurônio quando chega nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo, seus axônios cruzam para o lado oposto na decussação dos lemniscos (sensitiva e posterior) e ascende até o tálamo, onde encontra-se o 3º neurônio, que chega no córtex cerebral na área somestésica primária no giro pós- central. ❖ Homolateral, sobe pela medula homolateral, só no bulbo cruza e no córtex chega no lado contrário. Ex: sobe direito na medula, cruza bulbo e chega esquerda no córtex. o Inconsciente: chega no cerebelo, e é inconsciente pois não é tão potente como córtex cerebral, importante no equilíbrio. o Trato Espino-cerebelar anterior: cruza, mas antes de chegar no cerebelo cruza dnv; o Trato Espino- cerebelar posterior: sobe direto ao cerebelo; o Cúneo cerebelar. ❖ Vias aferentes que chegam no cerebelo: homolaterais, ou seja, a propriocepção chega no mesmo lado do cerebelo (propriocepção lado direito, cerebelo direito); e existem apenas 2 neurônios na neurotransmissão. ➢ Vias Eferentes: Sistema Nervoso Somático ❖ Neurônio motor superior: respostas motoras voluntárias, correspondente as vias eferentes do Sistema Nervoso Somático, principalmente Trato Córtico-espinal. Se tiver alteração em qq estrutura do SNC tenho alteração do neurônio motor superior, como hipertonia; hiprereflexia; ❖ Neurônio motor inferior: parte motora dos nervos espinais, que sai do corno anterior da medula e segue direto para músculo. Se houver alteração pode resultar em hipotonia; hiporreflexia. Recebe informações de diversos tratos para que a gente possa executar os movimentos voluntários e involuntários, agindo de forma coordenada. ❖ Para realizar movimento coordenado e correto preciso da participação de vários tratos. ▪ Tratos piramidais: o Trato Corticoespinal: associado com movimentos voluntários das partes distais dos membros, e ele cruza na decussação das pirâmides bulbares, passando pelo funículo lateral da medula. o Trato Corticonuclear/ corticobulbar: associado com movimentos da face, seguindo mesmo caminho do corticoespinal, sai da área motor primária, vai na cápsula interna, passa pelo mesencéfalo, ponte, bulbo e vai encontrando núcleos motores dos nervos cranianos pelo caminho, como núcleo dos nervos facial, trigêmeo... ➢ Caso Disparador: nervo facial, cujo núcleo está entre ponte e bulbo no soalho do 4º ventrículo, em que o trato cortiespinal manda informação para o núcleo do nervo facial, em que o nervo facial é um motoneurônio inferior no tronco encefálico. ▪ Paralisia facial central X periférica: Periférica: comprometimento homolateral a lesão; Central: ex: AVE do lado direito tenho comprometimento do quadrante inferior contralateral da lesão, pois o quadrante superior recebe conexão bilateral, então se sofre lesão de um lado tem o outro para compensar. O ramo inferior do nervo facial está inervando quadrante superior da face e outro ramo inerva o quadrante inferior da face. Em que o trato corticonuclear (linha reta comprimida) que está superior atravessa o cérebro para ir de encontro com núcleos motores do nervo facial. O ramo inferior do nervo facial recebe informações do trato corticonuclear do lado direito e esquerdo, enquanto o outro ramo só se conecta com trato corticoespinal do lado oposto, tendo então representação bilateral da face no quadrante superior, ou seja, recebe conexões de ambos os lados do córtex. ➢ Tratos Extrapiramidais: ▪ Tratos descendentes mediais: influenciam a musculatura do esqueleto axial e proximal dos membros, associados om postura; equilíbrio; tônus muscular: o Vestibuloespinal; o Reticuloespinal. o Tectoespinal; ▪ Via descendente lateral: o Rubroespinal; o Corticoespinal lateral. ▪ Trato Tectoespinal: o Tecto = teto do mesencéfalo, sai do teto do colículo superior. Espinal = medula. o Função: ajuste da cabeça/ cervical conforme informação visual. o Percurso: sai do teto do mesencéfalo, cruza na medula, termina na medula e vai influenciar neurônio motor inferior da parte cervical. ▪ Trato Rubroespinal: o Função: musculatura distal da mão. o Percurso: sai do núcleo rubro no mesencéfalo, cruza e termina do lado oposto na medula espinal. ▪ Trato Vestibuloespinal: o Percurso: sai dos núcleos vestibulares até a medula, recebendo informação/ aferência do ouvido interno por meio do nervo Vestibulococlear e do cerebelo, e deles sai eferência(trato eferente). o Função: postura e equilíbrio. ▪ Trato Reticuloespinal: o Percurso: sai dos núcleos da formação reticular, espalhados pelo tronco encefálico, recebe aferência do córtex e termina na medula. o Função: manter tônus (contração permanente do músculo) e movimento voluntário do tronco e proximal dos membros. Cerebelo (pequeno cérebro) ❖ Faz parte do encéfalo (cérebro (diencéfalo + telencéfalo) + cerebelo + tronco encefálico) ❖ Sistema supre segmentar: encéfalo + cerebelo ▪ Localização: fossa cerebelar, recoberto pela tenda do cerebelo (prega da dura-máter), separando-o do lobo occipital. Posterior ao tronco encefálico (ponte, bulbo), separados pelo 4º ventrículo. Forma o teto do 4º ventrículo pelo véu medular superior. Constituído por folhas, levando-o a ser conhecido como árvore da vida. Corte sagital mediano: Vista superior: ❖ Anterior: tronco encefálico, colículo superior e inferior do teto do mesencéfalo, entre eles a glândula pineal que faz parte do epitálamo. ❖ Posterior: cerebelo. Vista inferior: ❖ Anterior: quiasma óptico; corpos mamilares; ponte; pedúnculo cerebelar (conecta ponte com cerebelo); bulbo. ❖ 14: flóculo 9: tonsila ❖ Pedúnculo tendo fibras aferentes e eferentes conecta cerebelo com outras estruturas. ▪ Estrutura interna do cerebelo: o Córtex cerebelar (subs. Cinzenta); o Corpo medular do cerebelo (subs. Branca); o Núcleos do cerebelo. ▪ Divisão anatômica (macroscópica): o Vérmis; o Hemisférios cerebelares; o Sulcos (vão dividir folhas); o Folhas; o Fissuras: dividem os lobos do cerebelo: Fissura primária: divide o lobo anterior do lobo posterior, em que ambos os lobos formam o corpo do cerebelo; Fissura póstero lateral: divide lobo posterior do lobo flóculo nodular. o Lobos: o Lóbulos. ❖ Várias folhas formam os lóbulos, e vários lóbulos formam os lobos, que são delimitados por fissuras. ❖ Vista superior. ❖ Face anterior do cerebelo voltada para tronco encefálico. ❖ Vérmis: proeminência que divide o cerebelo em hemisférios cerebelares; ❖ No vérmis e nos hemisférios tem lóbulos específicos. Ex: Lóbulo nódulo do vérmis + Lóbulo flóculo do hemisfério = lobo floculonodular. ❖ Lóbulo tonsila do hemisfério cerebelar: relação com bulbo, cujo limite inferior é o forame magno. Quando tem hipertensão craniana faz com que a tonsila comprima o bulbo em direção ao forame magno, e pelo fato de o bulbo ser um centro vital respiratório e vasomotor, interfere nessas funções. ▪ Divisão funcional: baseada nas conexões do cerebelo: o Vestibulocerebelo (lóbulo flóculonodular): faz conexões com núcleos vestibulares do tronco encefálico. o Espinocerebelo (zona medial e intermediária): faz conexão com medula; o Cerebrocerebelo (zona lateral): conexão cérebro. ❖ Recebe aferências do tronco encefálico, principalmente núcleos vestibulares; da medula espinal dos tratos espino- cerebelares que mandam informação de propriocepção inconsciente. ❖ Manda eferências para tronco encefálico e para cérebro. ❖ Influência indireta sobre a medula: o cerebelo não tem via direta eferente com a medula, precisa mandar informações para o tronco e dele as informações irão para a medula. ▪ Funções: o Manutenção do equilíbrio e da postura; o Controle do tônus muscular; o Coordenação dos movimentos voluntários; o Aprendizagem motora. ▪ Lesões no cerebelo podem causar: o Hipotonia; o Perda de equilíbrio. ❖ Teste de Romberg: paciente fica com pés na altura do quadril e deve fechar os olhos, se oscilar muito deve ter alteração no equilíbrio o Marcha atáxica: bêbado, descoordenada, base larga (pés separados) para compensar falta de equilíbrio; o Nistagmo; o Disartria: alteração coordenação na fala; o Dismetria: não acertar o alvo. Ex: teste index-index; o Incoordenação dos movimentos; o Disdiadococinesia: não consegue fazer movimentos rápidos e alternados.
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