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Antimicrobianos: antibióticos (contra bactérias- levofloxacino) antivirais (contra vírus- aciclovir), antifúngicos (contra vírus- anfo B) e antiparasitários (contra parasitas- cloroquina). Quando prescrever antibiótico? Para quem prescrever antibiótico? Para que tipo de infecção prescreve Antibiótico? - O paciente deve ser analisado para prescrever: renal crônico (qual é a dose) / gestante. Precisa saber qual pode ser receitado para cada paciente Perguntas para prescrição do antibiótico - É uma infecção bacteriana? Tem que ter certeza ou alta presunção que é uma infecção bacteriana. Amigdalite amígdalas hipertrofiadas com placas branca de pus amigdalite bacteriana. - Qual o sítio infeccioso? Sitio anatômico (SNC, cistite- bexiga, prostatite). Próstata (a biodisponibilidade dos antibióticos na próstata é baixa poucos antibióticos chegam). Tratamento da sífilis sempre com bezetacil, mas na neurosífilis o tratamento é outro, porque a bezetacil não passa pela barreira hematocefálica. Prescreve a penicilina G cristalina. - Baixo espectro X amplo espectro (infecção grave e que não sabe onde está ou não sabe qual a possível bactéria). Espectro- quantidade de bactéria que consegue matar. - Bactericida X bacteriostático (bactericida- mata a bactéria. Bacteriostático- não permitir que a bactéria aumente em número de indivíduos e a reserva imunológica do paciente + remédio vença a infecção) azitromicina (macrolídios) - Vias de administração (VO, IM, EV) bom senso do médico para escolher qual a melhor via e qual a disponibilidade. - NIC (concentração inibitória mínima – quanto menor melhor. É o quanto precisa de um fármaco para ter o mesmo efeito que outro. - Associação de antibióticos (bactericida + bactericida bacteriostático + bacteriostático bactericida + bacteriostático). - Preço ou acessibilidade. Sempre olhar o preço do medicamento, as condições do paciente. Adequar o tratamento para o paciente adquirir de uma forma mais fácil. Os 10 passos para a prescrição dos antibióticos – 28/07 Anel betalactâmicos: anel em vermelho. Todas as penicilinas, cefalosporina, carbapenemicos, ou seja, todos medicamentos betalactâmicos têm ele. Betalactâmicos são chamados de antibióticos de parede porque a principal ação na hora de matar a bactéria (todos são bactericidas) é interferir na síntese (dos peptídeoglicanos) da parede celular bacteriana. Para ter êxito o antibiótico precisa adentrar a bactéria, ligar-se as PLP que são responsáveis pela síntese da parede. Obs.: o mecanismo de resistência da bactéria tem que ser contrário ao mecanismo de ação do antibiótico primeira ação para o antiobiotico é passar pelos canais de porinas para matar a bactéria, primeira ação da bactéria é fechar os canais. Uma vez já no interior das bactérias os antibióticos se ligam as PLPs (proteínas ligadora de penicilinas). Então a bactéria pode mudar a conformação estrutural da PLP para o fármaco não se ligar. As bactérias começam a se defender, com a beta lactamase. Criou os inibidores de beta lactamase que são substancias químicas que impedem a ação da beta lactamase. Ex.: ácido clavulamico. Betalactâmicos: - Penicilinas (naturais como o bezetacil OU artificiais como Amoxacilina) - Carbapenemicos: meropenem, imipenenm - Cefalosporina: 1° (cefalotina), 2° (cefaclor), 3° (cefitriaxona) e 4° (cefepime). - monobactâmicos Penicilina: naturais (G cristalina, G procarina, G benzatina e V oral), semissintéticas (amoxacilina e ampicilina) ou de amplo espectro (piperacilina com tazobactan e oxacilina). Betalactâmicos – 04/08 Vias de administração: EV, IM ou VO. Penicilina cristalina: intravenosa, tem doses diferentes entre adultos e criança. Geralmente de 4 em 4 horas. Procaína: IM, prescrita de 12 em 12 horas (meia vida maior). Benzatina: IM, 21 em 21 dias. Ela é conhecida como penicilina de deposito. Ela faz profilaxia contra novos quadros de febre reumática. Penicilina V: VO. 6 em 6 horas. CC- clearence de creatinina: equilíbrio presente no sangue e na urina. 140-idade * peso /72 * creatinina sérica. Se for mulher multiplica 0,85. A depender do CC (avalia a taxa de filtração glomerular) sabe o grau de suficiência ou insuficiência renal do paciente. A depender do CC pode ajustar a dose ou mudar o intervalo da dose. Penicilina cristalina: EV, meia vida curta. Eliminada em cerca de 4 horas. Espalha rapidamente para todos os tecidos. Das naturais única que passa BHC (se inflamação das meninges- meningite). Penicilina G procaína: IM, 12 em 12 horas. Benzatina: é de deposito, ou seja, dura por um período grande no organismo (15 a 30 dias). Penicilina V: uso oral. Níveis séricos são de 2 a 5 vezes maiores. Pode ser usada no tratamento de meningite se na análise do líquor não tiver neisseria e nem haemophilus, mas se o paciente estiver internado não faz sentido das medicamento VO. As aminopenicilinas são semissintéticas. VO, EV Ampicilina: 6 em 6 horas (VO 500mg e EV 500 mg). Meningite em neonato: pode ter pego durante um parto normal, pode ser estreptococo. Em cirurgia se lesionar uma alça intestinal prescreve: ampicilina (gram+) + gentamicina (gram-) + metronidazol (anaeróbicas). Amoxacilina: 8 em 8 horas, VO. Não alcança níveis autos no LCR Infecção grave nunca trata com VO. Amoxacilina apresentações e posologia Adultos Amoxacilina 500 mg, 8 em 8 horas VO Amoxacilina 875 mg,12 em 12 horas VO Amoxacilina 500 + 125 ácido clavulamico , 8 em 8 horas VO Amoxacilina 875 + 125 ácido clavulamico , 12 em 12 horas Crianças Amoxacilina 250 mg em 5 ml, 8 em 8 horas VO Amoxacilina 400 mg em 5 ml, 12 em 12 horas VO Amoxacilina 250 + ácido clavulamico 62,5 em 5 ml, 8 em 8 horas VO Amoxacilina 400 + ácido clavulamico 57,5 em 5 ml , 12 em 12 horas VO Produção de B- lactamase continua sendo meio de defesa da bactéria e tornar resistente aos betalactâmicos. Então surgiu os inibidores de b- lactamase (ácido clavulanico, sulbactam, tazobactam). Moraxella cararrhalis- causa pneumonia. Boa para tratar: paciente com derrame peritoneal. Atinge as meninges mas não sabe se mata as bactérias. Ativa contra: estafilococos áureus/G+ (sensível a meticilina ou oxa). Não mata pseudômona aeruginosa/G- Boa parte das pseudômonas já são resistentes ao tazobactam. Causa lesão renal. Inf cutânea: erisipela Profilaxia: tirar os 4 sisos, evitar sangramento. Tazobactam + piperacilina: pneumonia em fibrose cística, pacientes internações em instituições e pneumonia hospitalar. Rara síndrome de Stevens-Johnson: farmacodermias, paciente pode morrer de choque anafilático. 1 3: cai cobertura contra Gram + e aumenta cobertura contra gram -. 1ª boa contra Gram +, 3ª boa contra Gram -. 4ª é amplo espetro. Ex.: Cefalexina: é de primeira, boas contra Gram +, mas usado em ITU de gestante (e coli- gram -). Ceftriaxona: 3ª geração, pneumonia na comunidade (estreptococo pneumonie, Gram +). 1ª: muito boa contra gram +, infecções de pele num geral. Não age nas resistentes a oxacilina. VO: Cefalexina: 6 em 6 horas, mas tem no posto Cefalotina e cefazolina: usado em cirurgia, profilaxia para infecções. Cuidado com os rins, deve sempre ajustar. Cefaclor VO: amigdalite Cefuroxima IV/VO: Cefoxitina IV/IM: profilaxia em cirurgia.As de terceira geração tem uma cobertura mais ampla em relação a patógenos gram -. Elas pegam algumas + também. Pneumonia bacteriana da comunidade: estreptococo ceftriaxona. Cefalosporinas de 3ª ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima (pega pseudômonas aeruginosa). Tratamento empírico contra meningite: ceftriaxona (mata: haemophilus influenzae tipo B, neisseria meningitidis e streptococcus pneumoniae). Ou seja, mata qualquer meningite clássica. Até 2 meses de vida: problema produzir lama biliar, ela produzir tanta bilirrubina que impregna os núcleos da base e desencadear o quando de encefalopatia bilirrubínica (kernicterus). Uma alternativa seria cefotaxima. Ceftriaxona é muito boa, pode dar de 12 em 12 ou 1 vez ao dia, além disso não tem ajuste de dose dependendo da função renal. As de 4 geração são de amplo espectro e não pode ser prescrita sempre. Ex.: paciente com neutropenia febril usa a de 4 geração Tem que tomar cuidado com os rins. Indicações das cefalosporinas: 1ª geração: infecções de pele (celulite, erisipela), infecções urinarias (cistite não complicada gestante- cefalexina). Contra-indicação 1ª- não atravessa BHC. Faz o tratamento de meningite, mas como causa danos renais não é muito prescrita, preferência pela de 3ª. Betalactâmicos – 11/08 Indicação terceira: meningites, gram -, ITU complicada, pneumonia, feridas cirúrgicas. Indicação 4ª geração: é um antibiótico muito bom. Trata as infecções mais graves. Carbapenemicos: Imipenem (G+), meropenem (G- ) e ertapenem (meio termo- não come pseudômonas e Acinetobacter baumannii). São de amplo espetro, é usado no lugar da Cefepime no tratamento de neutropenia. Uso hospitalar. Pancreatite aguda Imipenem. Os carbapenemicos devem ser usados quando as outras não deram certo. Neutronia febril: doença de base que consome ele do ponto de vista imunológico, contagem de neutrófilo inferior a 500 + febre OU contagem de neutrófilo inferior a 1000 com tendência a queda. Ertapenem: trata KPC. Imipenem: pode desencadear convulsões. - Aumento TGO e TGP. Monobactâmicos único no brasil é aztreonam, mas não tem atividade nenhuma contra gram -. Eficaz contra pseudômonas auriginosa. EV ou IM É ototóxico, pode causar surdez. Quase todos precisam de ajuste de dose ou do intervalo de doses. Logo causam danos renais. Quinolonas As quinolonas (ácido nalidíxico) fluorquinolonas (ciprofloxacino e norfloxacino) novas quinolonas (ou fluoroquinolonas expiratórias (otite, amidalite, pneumonia) levofloxacino, moxifloxacino). Importante: levofloxacino é uma fluoroquinolona moderna, mas contra infecções na próstata ou por pseudômona as ciprofloxacino é melhor que qualquer outra mais moderna. Relembrar: Beta lactâmicos: antibiótico de parece, eles interferiam na síntese da parede. Passava pelos canais purínicos, se ligavam as ppps dentro das bactérias e impediam a síntese da parede (parede de peptídeos glicanos aumentasse e bactéria morria). Mecanismo de ação das quinolonas: inibir a DNA girasse (enzima da bactéria). Ao inibir o DNA, compacta ele, incha a bactéria e ela morre. Resistencia: tudo que o remédio faz, bactéria faz o inverso para se livrar dele. Logo se as quinolonas inibem a DNA girasse, as bactérias tentam mudar a estrutura da DNA girasse para eles não agirem na molécula. OU altera permeabilidade à droga (fecha canais porinicos) OU tentam expulsar o remédio (bomba de efluxo). - Absorvidas: trato gastrintestinal superior - Biodisponibilidade é superior a 50% - Pico sérico: 1 a 3 horas após a administração - Alimentos não reduzem substancialmente a absorção, mas retardam o pico da concentração sérica. - Ligação protéica entre 15 e 30% - Concentrações na próstata, fezes, bile, pulmão, neutrófilos e macrófagos excedem as concentrações séricas. - Já as concentrações na saliva, ossos, e líquido cérebro espinhal são menores que as plasmáticas ANTIBIOTICOTERAPIA– 11/08 (mas tratamento de osteomielite é muito feito com clindamicina e ciprofloxacino). - Norfloxacino: 8 em 8 horas. EV () e a VO (). - Ciprofloxacino: 8 em 8 horas. EV (400 mg) e a VO (500 mg). - Levofloxacino: 1 vez ao dia. EV (500 mg) e a VO (500mg e 750 mg). Melhores para infecção no TGU (cistite e pielonefrite). Infecção de recorrência ou por internação usar quando for grave. Trato respiratório: pneumonia. A típica é causada pelo estreptococo pneumonie (mais causa). A atípica é causada pelos atípicos, principalmente legionela, micoplasma e clamídia pneumonie (a vantagem da levofloxacino é que pega típico e atípico). Osteomielite: ciproxoflacino é muito boa, principalmente associada a clindamicina. Partes moles Ação contra micobactérias: tuberculose Efeitos colaterais: - TGI: anorexia, náuseas, vômitos e desconforto abdominal. Diarreia e colite é raro. - SNC: cefaléia, tontura, insônia e alterações do humor. Alucinações, delírios e convulsões são raras. Maior atenção com idosos. - alergias e reações cutâneas rash cutâneo. Relativamente segura no quesito renal. Glicopeptideos A mais conhecida: vancomicina. O uso indiscriminado tornou o estafilococo resistente à vancomicina. Teicoplanina é mais cara e mais difícil acesso. Mecanismo de ação: interferem na síntese da parede celular bacteriana (antibiótico de parede). Inibe síntese de peptideoglicano, altera permeabilidade membrana e interfere na síntese de RNA. Resistência do enterococos: alteração do gen vanA Resistência do estafilococo: espessamento da parede celular OU alterou a gen vanA. Vancomicina: IV meia vida não é tão grande, prescrita de 6 em 6 horas. Em UTI Teicoplanina: muito eficaz em vencer infecções graves contra bactérias GRAM +. Indicação da vancomicina: para alérgicos aos beta-lactâmicos e MRSA (estafilo resistência a meticilina). Se tem prótese: muito comum ter infecções bacterianas por estafilo. Prótese = estafilo gosta de colonizar. Quase todos antibióticos podem causar colite pseudomembranosa (tem diarreia e prolifera C. difficile). O melhor tratamento é o metronidazol. Se ele não resolver prescreve vancomicina. Se a doença for sensível a oxacilina, não tem porque prescrever vancomicina. Tem que prescrever oxacilina. Indicação da teicoplanina: em alérgicos a vancomicina ou com reação cruzada. Reações da vanco: febre, calafrios, flebites (veia de infusão), síndrome do pescoço vermelho (vermelhidão causada pela velocidade de infusão). Droga deve ser diluída e infundida em no MÍNIMO 1 hora. A vancomicina tem mais ajuste de dose por ser mais nefrotóxica. Mecanismo de ação nos ribossomos da célula bacteriana. Os ribossomos têm 2 sítios bem específicos onde eles agem: subunidade 30S e 50S do ribossomo. 30S- antibióticos bactericidas. 50S- antibiótico bacteriostático (via de metabolização- hepática). Aminoglicosídeos Estreptomicina (1°), amicanina, gentamicina, tobramicina (colírio- conjuntivite) e neomicina (tópica- creme ou pomadas). As demais apresentações intravenosas. Mecanismo de ação: se ligam a porção 30S do ribossomo inibindo síntese proteica e produzindo proteínas defeituosas levando a morte. Mecanismos de resistência bacteriana: altera sitio de ligação, altera permeabilidade ou modificação da droga PROVA: efeitos adversos- nefrotoxicidade e ototoxidade Efeitos adversos: nefrotoxicidade (quando tira medicação a função renal reestabelece) e ototoxidade (quandotira medicação não reestabelece, ou seja, a pessoa continua surda). VO: pouco absorvido, somente para descontaminar flora intestinal – neomicina. Muito bons contra GRAM -. (GRAM- cefalosporinas de 3, quinolonas ou Aminoglicosídeos) Atividade bactericida relacionada aos níveis séricos. Quanto maior a concentração da droga, mais rápido e maior o efeito bactericida (gentamicina- 240mg diluída em soro e administrada em 1 hora, 1X ao dia antes era 3 vezes de 80). Distribui bem no liquido extracelular, mas a concentração é pequena. Células tubulares renais proximais – urina com concentração 25 a 100X a sérica. Secreção pulmonar chega 20% (trata pneumonia em criança). Infecções oculares: tobramicina- tem ela colírio e pomada pura OU colírio e pomada com associação com dexametasona (tobradex). Muito boa contra GRAM -, mas pega alguns GRAM +. - Estreptomicina: bom contra tuberculose multirresistentes. E resistentes a isoniazida. - Gentamicina: gram -, combinado com beta para infecções graves (ex.: ampicilina + genta + OU metronidazol). - Amicacina: maior espectro, GRAM -, infecções hospitalares. Antibióticoterapia – 18/08 Nefrotoxicidade- todos são. Manifesta 7 a 10 dias de uso, IRA não oligúrica por necrose tubular NTA no próprio rim. REVERSIVEL. Paralisia neuromuscular: rara, tem alguns que são mais susceptíveis a ter. Ototoxicidade: é incomum e é irreversível. Depois que tira medicação paciente continua surdo. Os Aminoglicosídeos precisam de muito ajuste de dose. Muda intervalo e a dose. Macrolídios Agem na subunidade 50S, bacteriostático, metabolização hepática. Mais comuns: azitromicina (terceira: é a melhor, 1 X ao dia, sem efeitos colaterais), claritromicina (segunda: 12 em 12 com menos efeito) e eritromicina (primeira: 10 anos atrás tinha praticamente só ela. Inconvenientes 6 em 6 horas, distúrbios TGI). Eritromicina: amplo espectro: GRAM +, treponemas (sífilis), micoplasma e clamídias. Claritromicina: associado com amoxicilina + inibidor de bomba de prótons erradicação de H pilory (causa ulcera e CA). Bactérias que causam pneumonia atípica melhor medicamento são os macrolídeos. (Clamídia pneumonie, micoplasma e legionela) Azitromicina: maior atividade contra GRAM -, - Azitromicina e claritromicina: menos intolerância gástrica do que a eritromicina e meia- vida maior. Azitromicina: dose única. Claritromicina: 2 X ao dia. Eritromicina: 4 X dia - Boa penetração tecidual e acumulam-se no interior de células, principalmente macrófagos. - Concentrações adequadas: humor aquoso, ouvido médio, seios paranasais, mucosa nasal, amígdalas, tecido pulmonar, pleura, rins, fígado, vias biliares, pele e próstata. - Não têm boa penetração: meninges, tecido ósseo e líquido sinovial. - Azitromicina: eliminada por via hepática, pouca quantidade na urina (75% é eliminada de forma inalterada). Não tem metabólitos ativos. - Claritromicina é metabolizada no fígado por oxidação e hidrólise. 1/2 da dose é excretada por via renal (forma inalterada ou seu metabólito). É removida por diálise peritoneal ou hemodiálise. - Eritromicina: concentra-se no fígado e pode ser parcialmente inativada por desmetilação. Excretada forma ativa pela bile (altos níveis nas fezes). Não removida por diálise peritoneal ou hemodiálise. Encontrada no leite materno e atravessa a barreira transplacentária, porém não é teratogênica. Pneumonia atípica se não tiver macrolideos pode prescrever levofloxacino (quinolona respiratória). Azitromicina e claritromicina uso tratamento ou profilaxia de infecções por Mycobacterium avium (tuberculose) em pacientes com AIDS. Se o paciente não fazer o tratamento profilático pode morrer pelas infecções oportunista. Efeitos colaterais: mais comum nas eritromicinas. Drogas muito seguras para os rins. Penicilinas estafilococos áureos ficou resistente oxacilina e a meticilina para matar eles ficou resistente a elas (MRSA) Glicopeptideos (vancomicina) ficou resistente (VRSA – estafilococos e enterococos) oxazolidinonas (linezolida) estreptograminas. Bom contra G +. Não atividade contra G -. Direto da distribuidora para o hospital. A indicação é muito precisa. Antimicrobianos Seguro do ponto de vista renal. Lincosaminas Clindamicina: tratamento contra G + e anaeróbios. Age na 50S é bacteriostático, metabolização hepática. Resistência: altera na 50S na parte do RNA ribossomal. Clindamicina causa muito colite pseudomembranosa (infecção intestinal). Não passa barreira hematocefálica. Boa para tratar infecções ósseas. Passa placenta. Principal via é hepática. Bom contra anaeróbios (abscesso, lesões purulentas) e G+. Infecções odontogênicas, sinusite, otite, osteomielite e infecções de pele. Se tiver diarreia: parar de usar o medicamento. Nitroimidazólicos Metronidazol: é o principal do grupo e causa muito efeito antiabuse com bebidas alcoólicas. Bom contra: anaeróbios e protozoários (amebíase, tricomoniase e giardíase). Trata vaginose na versão de gel ou por VO. Mecanismo de ação: é mais contra os anaeróbios. Onde tem pus anaeróbios metronidazol (SUS) ou clindamicina. Trata: abscesso cerebral, pulmonar, bacteremia, parte moles, osteomielite, infecção oral, dentaria. Colite, tétano. Metronidazol + Claritromicina ou amoxicilina = H. pylori. E gardnerella vaginalis. Gestante: usa gel vaginal. Cloranfenicol Maior preocupação: medula óssea. Perigoso ter anemia aplasica. Mecanismo de ação: liga 50S, bacteriostático. Passa BHE, então tem ação boa contra bactérias que causam meningite. Mecanismo de resistência: Muito boa para meningite. Metade da concentração plasmática atinge o líquor. Pega: enterococos resistente à vancomicina. Toxicidade hematológica: reticulocitopenia (pouco reticulocitos – pouca hemácia- serie vermelha), granulocitopenia (pouco leucócitos- serie branca) e trombocitopenia (poucas plaquetas). As 3 serias das linhagens podem ser atacadas citopenia. Anemia aplástica irreversível- 3 a 12 semanas após terapia. Estreptograminas São semelhantes aos macrolídios e lincosaminas. 30% da quinopristina e 70% da dalfonopristina = só tem efeito juntas. Mecanismo de ação: inibição da 50S Propriedades: EV, meia vida curta, ajusta dose em insuficiência hepática. Estreptococcia – 25/08 Tratamento das distintas manifestações clínicas: •Artrite: anti-inflamatórios não hormonais por aproximadamente 7-10 dias, VO, preferencialmente: ◦ Ácido acetilsalicílico (80- 100mg/kg/dia); ◦ Naproxeno (10-20mg/kg/dia); ◦ Ibuprofeno (30-40mg/kg/dia); ◦ Cetoprofeno (1,5mg/kg/dia) •Cardite: prednisona (1 a 2mg/kg/dia), VO, máximo de 60mg/dia. Usar dose plena, fracionada em duas ou três tomadas diárias, durante 15 dias; depois, reduzir 20% a 25% da dose, por semana. • Obs.: em caso de artrite e cardite concomitantemente, não há necessidade de se fazer uso de anti-inflamatórios não hormonais; quando se promove a redução gradual da prednisona, não é necessário introduzir anti- inflamatórios não hormonais, desde que seprocure não ultrapassar 25% em cada reducção semanal. •Coréia: haloperidol, VO, na dose de 1mg/dia (e não por kg), duas vezes por dia. Aumentar 0,5mg a cada três dias, até atingir boa resposta (mais de 75% de remissão dos movimentos) ou até dose máxima de 5mg/dia. Duração do tratamento por três meses. Obs.: doses próximas à dose máxima podem causar impregnac¸ão ou síndrome extrapiramidal. Como opção indica-se o ácido valpróico (30mg/kg/dia, VO, 10mg/kg/dia no início e aumenta de 10mg/kg semanalmente). Profilaxia Profilaxia primária – reconhecimento e tratamento adequados das infecções de vias aéreas superiores, como faringo-amigdalites, causadas pelo Streptococcus -hemolítico do grupo A. A recomendação de antibióticos é a mesma usada na erradicação do agente quando do tratamento, como descrito acima. Profilaxia secundária – uso periódico e por longo prazo de antibióticos que mantenham concentrações inibitórias mínimas para o Streptococcus -hemolítico do grupo A, para impedir recidivas de febre reumática em pacientes que já apresentaram um primeiro surto da doença. A droga mais usada e mais efetiva é: • Penicilina benzatina, IM, a cada 21 dias, 1.200.000 U, para crianças com peso maior do que 20 kg e 600.000 U para crianças com peso até 20 kg. Como opção, indica-se para: • Pacientes com doenças hemorrágicas (não podem receber medicações IM): penicilina-V oral (250mg, duas vezes ao dia, todos os dias). • Pacientes atópicos à penicilina e derivados: eritromicina (250mg, duas vezes por dia) ou sulfadiazina (500mg para pacientes até 30 kg, 1 g para maiores de 30 kg), ambas em todos os dias Duração da profilaxia secundária: • Pacientes que não apresentaram cardite – a profilaxia deve durar até os 21 anos ou até cinco anos após o último episódio, em casos de recidivas. A opção que durar mais. • Pacientes que apresentaram cardite prévia com lesão valvar moderada a severa – a profilaxia deve durar até os 40 anos ou até 10 anos após o último episódio, em caso de recidivas (a opção que durar mais); e nos casos em que persistir o risco de reinfecção (alto risco de exposição ao Streptococcus -hemolítico do grupo A), a profilaxia deve durar por toda a vida. • Pacientes que apresentaram cardite prévia com insuficiência mitral leve residual ou resolução da lesão valvar – a profilaxia deve durar até os 25 anos ou até 10 anos após o último surto, a opção que cobrir maior período. Glomerulonefrite pós estreptocócicos Tríade: Hematúria Edema Hipertensão Fisiopatogenia • Doença glomerular mediada por imunocomplexos, induzida por cepas nefritogênicas de estreptoccocus beta ‐ hemolíticos do grupo A. • Antígenos envolvidos: – Nephritis ‐associated plasmin receptor (NAPlr) – Streptococcal pyrogenic exotoxin B (SPE B). Fração C3 do complemento significantemente reduzida e fração C4 normal ou levemente reduzida (Ativação da via alternativa do complemento).
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