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Doenças hemorrágicas de suínos - Doenças infecciosas

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Quinta-feira, 03 de novembro
Doenças hemorrágicas de suínos 
Doenças vesiculares – febre aftosa: todas doenças de notificação obrigatória atuaremos de acordo como o MAPA, e no estado na CIDASC.
Características da doença: doença transmissível que possui potencial para uma disseminação séria e rápida ultrapassando fronteiras nacionais e que causa sérios prejuízos socioeconômicos ou de saúde pública afetando fortemente o comércio internacional de animais ou POA.
· É uma micro zoonose, pessoas acometidas são aquelas que trabalhavam com o vírus em laboratório, não sendo muito relatado, não tendo potencial zoonótico como a brucelose e tuberculose, porém há comprometimento de saúde pública também.
· Biungulados ou cascos duplos. 
Breve histórico da febre aftosa na américa: século XVI bovinocultura se estabelece na américa do sul, 1870 febre aftosa entra no continente (USA, Argentina e Brasil), século X primeira metade febre aftosa se difunde a quase todos os países na América do Sul. 1951 PANAFTOSA é criada no RJ.
· Baixa mortalidade e alta morbidade, queda de produção de leite e carne. Restrições nos mercados internacionais. 
· Dependendo da fase da doença muitos podem vir a óbito e outros são assintomáticos.
Etiologia: família Picornaviridae do gênero Aphtovirus, vírus icosaédrico, 23nm de diâmetro e ausência de envelope. Sorotipos A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 (áfrica), ÁSIA1 sorotipos de acordo com os locais, importantes para saber a origem desse foco. Regiões que predominam os sorotipos e vacinas. Ausência de proteção cruzada. 
· Subtipos: variabilidade antigênica menor dentro de um mesmo sorotipo. Proteção cruzada variável. Sorotipos da África e Ásia exóticos no Brasil. 
Patogenia: infecção via trato respiratório mais frequente, multiplicação do vírus na faringe e disseminação após 24-48h via linfática e sanguínea para vários tecidos e órgãos, aparecendo as lesões características. Possível entrada via pulmões-alvéolos-macrófagos e multiplicação em sítios determinados. Período de incubação de 2 a 7 dias podendo atingir 11 dias. Está relacionado com os tipos de lesões. Comum lesão na mucosa oral e cascos, verificando a presença de vesículas. Em suínos é comum haver lesões vesiculares no úbere. 
Sinais clínicos e lesões: doença de rebanho de alta transmissibilidade, transmissão rápida. Salivação excessiva devido a lesão, miocardite (bezerros). Lesões em teto, sendo mais comum em suínos, lesões em focinho. Lesões em casco. 
No caso de suínos a replicação viral é maior de vírus do que em outras espécies, consideramos os suínos uma “bomba” epidemiológica pois replica muito mais o vírus. 
Transmissão: animal doente elimina o vírus pela saliva, aerossóis, sêmen, leite, lesões, embriões. 
· Vias de transmissão: aerógena, fômites, vetores mecânicos, IA, transferência de embriões, carcaça (carne e ossos)
· Formas de controle: evitar entrada de carcaça com osso, pois o vírus fica presente próximo aos ossos. 
Diagnóstico: direto (titulação do vírus), copo coletor do esôfago. Laboratorial (conclusivo) colheita de amostras tecido vesicular. Laboratórios oficiais: métodos diretos antígeno ou RNA viral e ELISA competitivo. 
Vacinação: inativada (subunidade), trivalente, oleosa, via SC ou IM (tábua do pescoço)
· Dose: bovinos 5mL, ovinos e caprinos 3mL. Santa Catarina não vacinam mais. 
Outras ações de prevenção: controle da prevenção, fiscalização da comercialização, obedecer ao Calendário Nacional de Vacinação, exigir GTA para comprovação oficial da vacinação. 
Controle: medidas drásticas no caso de um foco. Plano de Ação da Febre Aftosa. 
Pequenos ruminantes: comum ter animais assintomáticos

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