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Aula 08 - Silvio 30 09

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Sexta-feira, 30 de setembro
Parasitose de animais de produção
Haemonchus: extremamente importantes na produção animal, traz prejuízos econômicos e pode levar o animal à óbito. 
Espécies mais afetadas: especialmente ovinos, geralmente apresentam “cara inchada” ou edema de cara, bastante característico da infestação em ovinos, com evolução rápida até a morte. Na maioria dos casos não há diarreias, caprinos e ruminantes no geral são bastante acometidos. 
Sintomas: letargia, pelo ressecado, desidratação, anemia pronunciada, onde o animal pode vir a óbito devido à anemia. Há bastante resistência aos vermífugos (ivermectina e albendazol).
· Deve-se realizar exames coproparasitológicos 
· Teste de FAMACHA (avaliando a pigmentação da 3ª pálpebra) indicando grau de anemia por meio de tabela, indo do grau 1 ao 5. Onde nos indicadores 3,4 e 5 existe a necessidade de medicação ao animal tendo juntamente o exame de OPG. Indicadores 1 e 2 não são preocupantes no momento.
Diagnóstico confirmatório: coproparasitológico.
· Depois de 7 a 10 dias repetir o OPG (após a administração do medicamento).
· Recolher as fezes com toque retal, avaliar esses animais (uma amostra) de 30 em 30 dias. Escolhendo os animais mais apáticos e em atraso de desenvolvimento. 
Prevenção: modelo aprisco com piso suspenso (fezes ficam suspensas abaixo do piso, animal não possui contato com as fezes, porém em raças mais pesadas costuma-se ter problemas de aprumos, casco e torção de patas), aprisco no chão (é colocado um cepilho como “cama” animal fica em contato com as fezes, mas se tem um maior controle com maior conforto aos animais, evitando problemas de torções).
· Ter cuidado com a altura de bebedouros e cuidado com a higiene.
· Ter cuidado com o manejo de dejetos nos dois sistemas de aprisco, lembrar que as fezes devem sofrer compostagem para serem utilizadas como adubo!
· Não adianta tirar os dejetos do aprisco e jogar no pasto, pois se estiver contaminado com parasitas contaminará o pasto, sendo preciso primeiro realizar a compostagem.
Altura da forrageira: ideal de 15 a 20cm de altura, evitar e impedir o pastejo em forragens com altura abaixo de 7cm, pois eles irão lamber o solo, culminando em uma taxa de infestação maior. 
· Colocar outra espécie de animal junto, normalmente bovinos tendo uma variedade de forrageira e forragens mais altas e mais baixas. 
· Fornecer suplemento e sais minerais. 
· Ter TODOS os animais IDENTIFICADOS e ter planilha de CONTROLE.

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