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Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Glândulas da parte superior dos rins e tem a função de liberar diversos hormônios, as glândulas suprarrenais têm a parte do córtex e medula. Córtex adrenal Cada grupo de células vai secretar um tipo de hormônio. Medula adrenal Fibras simpáticas que vão para a medula adrenal não fazem sinapse no gânglio para vertebral, vão diretamente ao gânglio próximo a medula. Quando as fibras saem da medula e vão para a glândula adrenal, a primeira sinapse vai ser nível de gânglio. Fibra pé ganglionar vai liberar acetil colina atuando em receptores nicotínica 1. Fibra pós-ganglionar células da medula adrenal. A Estimulação vai liberar na corrente sanguínea Hormônios: Adrenalina 80% Noradrenalina 20% Encefalinas Hormônios derivados do colesterol (todos possuem uma estrutura básica do colesterol). Hormônio esteroidais derivados do colesterol, sintetizados na hora que são liberados. Não armazenados, os efeitos lentos (receptores intracitoplasmáticos e ação nuclear). Os receptores sÃo intracitoplasmáticos, ou seja, o hormônio entra na célula e se liga a um receptor citoplasmático e leva a informaçÃo ao núcleo, que podem funcionar como receptores e enzimas de acordo com a célula alvo. Medula adrenal – células são fibras pós-ganglionares modificadas Pág. 1 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Hormônio do córtex adrenal nÃo sÃo estocados entÃo após o estÍmulo já te a sÍntese para que eles sejam liberados. Zona glomérulosa – Mineralocorticoides (aldosterona) responsável pela secreção da aldosterona que esta envolvida nas respostas de controle dos eletrólitos, ela é considerada como um efeito mineral no corticoide. Controle nas concentrações de sódio e potássio. Zona fasciculada – Glicocorticoides (cortisol) responsável pela liberação do cortisol. Zona reticular (próximo a região medular) – Androgênios (Deidroepiandrosterona e DHEA – androstenediona). síntese e secreção de androgênios, DHEA que é o principal e liberado em maiores concentrações Importância do ACTH para o córtex adrenal Zona glomérulosa – ACTH- independente (tem receptores para ACTH mas não depende deste estimula para secretar a aldosterona). Zona fasciculada e reticular – dependem do ACTH para secretar seus hormônios. Algumas células dependem doo ACTH para a sÍntese. Eixo hipotalÂmico gera um estÍmulo que vai até a adenohipofise, ACTH estimulado e chega até o córtex, que na zona gromerulosa libera a aldosterona. obs: tem receptor para o acth mas ele nÃo e o principal estimulo. Androgênios Adrenais DHEA – Deidroepiandrosterona É um fraco androgênio Hormônio ligado as características sexuais. Sexo masculino – pouco importante Sexo feminino – libido e pelos axilares e pubianos. Pág. 2 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Mineralocorticoides Aldosterona Ação e efeitos 1. Aldosterona entra na célula tubular renal e se liga ao receptor citoplasmático. 2. Aumento da reabsorção de NA+ (na presença de ADH, de H20 também) A reabsorção de NA+ deixa o lúmen negativo. 3. Ocorre aumento de reabsorção de cloro em consequência ao lúmen negativo. 4. Ocorre o aumento da excreção de K+ obs: Nas células intercaladas do nefron, ocorre também excreção de hidrogênio. A aldosterona é muito potente e faz efeito mesmo com mínimas concentrações. Atuando no final do túbulo renal. Células do túbulo renal e células epiteliais que formam o túbulo renal. Primeiro a aldosterona vai entrada na célula e se ligar a um receptor citoplasmático, e a partir daÍ que vai ocorrer uma interferência sobre a sÍntese de proteÍnas que vÃo formar canais iônicos. Canais de sódio vai permitir que o sódio a nÍvel de luz do túbulo renal entre na célula, entrando e saindo depois pela sodiopotassio aptas (dependente de ATP). Saindo do interstÍcio e indo para o sangue, pois está sendo reabsorvida, gerando um aumento da absorçÃo de sódio pelo hormônio da aldosterona. Já o hormônio antidiurético, vai reter água a nÍvel do túbulo e liberado com a urina, pois a concentraçÃo de sódio vai diminuir a nÍvel da luz tubular Aumento a reabsorçÃo de sódio por estÍmulo da aldosterona, a área do lúmen fica + negativa. A célula nÃo pode acumular o sódio entÃo esse aumento da concentraçÃo intracelular vai ativar a bomba sódio- potássio, quando sai vai passar pelo capilar e ir ao sangue, reabsorvendo. (mecanismo quando precisa aumentar a volemia). Espaço para celular – facilita a passagem de cloro, ocorrendo também o aumento da reabsorçÃo de cloro pois o lúmen Pág. 3 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 estava negativo, entÃo quando a bomba foi ativada ela coloca potássio intracelular, aumentando o gradiente de concentraçÃo que favorece a saÍda de potássio, a saÍda dele pela luz – sai pela urina. Liberação de aldosterona Zona gromerulosa - Independe do ACTH. Principal estímulo, é um quadro de hiperpotassemia ou hipercalemia. Aldosterona – gera um aumento da concentração de potássio. Hiponatremia – baixa concentração de sódio a nível sanguíneo. Angio II – secreta Aldosterona aumenta a concentração de sódio. ACTH – diminuição da concentração de aldosterona. Distúrbio da secreção de aldosterona Hiperaldosteronismo Hipoaldosteronismo Quadro clínico: Hipertensão arterial; Hipervolemia- Edema; Hipotassemia; Alcalose metabólica; Causas: Primário – causa mais comum (75%) Adenoma unilateral hiper- secretante. Secundário – Ocorre em decorrência de doenças como a I. hepática, devido a não metabolização de aldosterona e I. cardíaca (compensatório). Quadro clínico: Hipotensão arterial; Hipovolemia; Hiperpotassemia; Acidose metabólica. Causas: Lesão das adrenais - insuficiência suprarrenal primaria. 80% autoimune. obs: pouca ou nenhuma ativação da bomba sódio- potássio. + produção da aldosterona Deficiência da aldosterona Pág. 4 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Glicocorticoides cortisol Fatores que liberam: Hora do dia – maior liberação pela manhã. Stress físico ou emocional. Hipoglicemia. Segue o ciclo circadiano Cortisol aumenta a glicemia. Condições normais Sob stress crônico Efeitos de glicocorticoides Metabolismo glicídico Ao se ligar ao DNA modifica a sÍntese de PTN mediadoras. ProteÍna responsável pela secreçÃo de corticoide – transportina ou CBG. Efeito diabetogênico. Cortisol estimula a gliconeogênese. Célula hepática forma glicose a partir de aminoácidos. Enzimas envolvidas na gliconeogênese vÃo ser ativadas e estimuladas de modo que a célula hepática utiliza os aminoácidos para formar glicose, levando a glicemia. Metabolismo proteico Aumento do catabolismo proteico, proteínas estruturais. Osteoporose (fraturas espontâneas) Fraqueza muscular (invalidez, miopatia esteroidal) Estrias violáceas (estrias vermelhas). Metabolismo lipídico Pág. 5 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Lipólise nos membros superiores e inferiores; Efeito lisogênico central; Aumento do apetite; Obesidade centrípeta; Tecido adiposo é mobilizado, prejudicando o metabolismo lipÍdico pois dos adipócitos é formado a glicólise (lipólise). Metabolismo do cálcio Maior eliminação de cálcio renal; menor absorção intestinal de cálcio; Efeito Mineralocorticoide Efeito mineralocorticoide provocado pelo cortisol (mais nÍtido em concentrações mais elevadas). Sistema cardiovascular Aumento da atividade adrenérgica, efeito mineralocorticoide, desencadeando o aumento da pressão arterial; Efeito aterogênico trombogênico, favorecendo aformação de trombos e de placas de ateroma; Aumento do risco cardiovascular Sistema nervoso central Bloquear transportadores responsável pela captação de noradrenalina, dopamina, aumentando-as e levando a um efeito euforizante. obs: pode levar a uma dependência. A desmineralização óssea aumenta a atividade osteoclastica ou normaliza a calcemia. A PTH aumenta a também aumenta a osteoclástica; Calcemia diminui. Pode levar a um quadro de osteomalácias (deficiente mineralizaçÃo da matriz osteoide do osso cortical e trabecular com acúmulo do tecido osteoide pouco mineralizado). Pág. 6 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Bloqueio da recaptação de monoaminas; Aumento das monoaminas cerebrais; Efeito euforizante (dependência); Efeito antidepressivo; Psicose (tipo esquizofrenia). Sistema Digestório Redução da síntese de prostaglandinas; Redução de muco gástrico; Amento da secreção de HCL; Efeito ulcero gênico, úlceras de stress e úlceras silenciosas (caso de diabetes). Corticoide interrompe o ciclo do ácido araquidônico, reduz a sÍntese de prostaglandinas que vÃo ter açÃo a nÍvel de digestório. Efeito nas células vermelhas Elevação das hemácias – pletora (Mais observado na área de face a vermelhidão); Aumento das plaquetas (formação de trombo); Aumento da agregação plaquetária; Efeito trombogênico. Células sanguíneas série branca Neutrofilia com perda de função; Redução da antipatogenicidade; Redução da imunidade (pode levar a quadros infecciosos). Aumento do neutrófilo sem funçÃo. Pág. 7 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Efeito imunomodulador e analgésico Efeito analgésico, inibem a hipoxia. Estimula a síntese de macro cortina que inibe PLA2, ou seja, interrompe a via. Hipercortisolismo crônico Doença de Cushing Tumor hipofisário hipersecretante de ACTH (43%); Adenoma hipofisário; ACTH elevado; Adrenais hiperplasiadas e hipersecretantes de cortisol e androgênios. Aspectos Clínicos: Estrias; Pelos aumentados; Face em lua cheia etc. Síndrome de Cushing Cushing Clássico – ACTH alto (68%). Aspectos Clínicos: Obesidade central (em torno do tronco e na parte superior do dorso). Faces em lua cheia Fraqueza e fadiga Hirsutismo Hipertensão Pletora Intolerância a glicose/diabetes osteoporose Anormalidades neuropsiquiátricas Anormalidades menstruais Estrias cutâneas (lados da porção inferior do abdome). Acth alto: Produção ectópica de CTH – CA de pulmão (10%); Não localizado o local de produção de ACT (15%); Acth baixo: Iatrogênico (crioterapia); Adenoma da suprarrenal; Carcinoma de sopre renal – grandes e causam virilização (secretam androgênios). obs: muito efeito do cortisol. Pág. 8 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 Diferenciando os tipos de Cushing pelo nível de ACTH Alto – doença de Cushing Muito alto – secreção actopica de ACTH Baixo – tumor adrenal. Hipocortisolismo crônico Síndrome de Addison ! Redução do corticoide Primária Lesão da adrenal: Autoimune (80%); Outras causas: Infecciosa – tuberculose, aids (citomega- lovírus); Hemorragia bilateral por sepse ou uso de anticoagu- Lante. Caracteristi Cas: Lesão de todas as camadas do córtex; Redução dos 3 hormônios; Niveis elevados de ACTH e MSH (pigmentação da pele); Adrenais hiperplasias bilateral mente; sintomas decorrem do hipocortismo e hipoaldostero nismo; sintomas com 90% de destruição de glândulas e são insidiosos. Quadro clínico: TRIADE SINTOMATICA CLASSICA Hiponatremia (redução da aldosterona); Hiperpigmentação (elevação do MSH); Hipotensão (Redução da aldosterona). Insuficiência Secundaria Lesão de hipófise Hipopituitarismo total ou parcial. Redução de níveis de ACTH; Só compromete o cortisol e androgênios; Não compromete a aldosterona; Adrenais atrofiadas; Responde ao ACTH exógeno. obs: diferente da primaria, a secundaria não estimula da adenohipofise, pois pode estar comprometida. Hipotálamo vai estimular a adenohipofise para secretar a ACTH, se houver lesÃo da adenohipofise o resultado é a secreçÃo reduzida da ACTH, afetando as células ACTH dependentes. Sem ACTH, apenas as áreas ACTH dependentes vÃo ser comprometia (cortisol e androgênio). Zona gromerulosa – continua secretando aldosterona. Pág. 9 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 1. Vamos pesquisar sobre o Feo cromocitoma? É um tumor secretor de catecolaminas das células cromafins, localizado nas adrenais. Muita adrenalina e muita nora gera um aumento do metabolito enzimático que gera a formação do ácido anil mandélico que pode ser detectado na urina. 2. Quais as consequências do excesso de hormônio no homem e na mulher? Mulher - Pelos grossos na mulher, insônia, fome excessiva, ansiedade etc. Homem – Aumento de acnes. 3. Quais as consequências do falto de hormônio no homem e na mulher? Mulher - Redução de libido na mulher, pelos finos nas áreas pubianas, queda dos níveis de estrogênio; ondas de calor, suores noturnos, problemas de sono etc. Homem - redução da fertilidade e disfunções sexuais, Perda de força, aumento da gordura corporal, diminuição da massa muscular, redução da libido, cansaço constante, problemas com memória e desenvolvimento de resistência à insulina. 4. Como cria resistência à insulina? A resistência a insulina é uma condição metabólica, caracterizada como uma menor sensibilidade dos tecidos corporais. Á ação da insulina na captação da glicose circulante e aos efeitos inibidores que a insulina exerce sobre a produção hepática de glicose. Ocorre devido ao funcionamento e sinalização anormais dos receptores de insulina, nível excessivamente alto de anticorpos de ligação à insulina ou devido a estrutura anormal da molécula de insulina, que impossibilita a ligação do hormônio à célula. Perguntas Pág. 10 Suprarrenal/Adrenal Fisiologia M3 – PR1 5. Pesquisar sobre e suas causas e quadro clínico: a) Tumores virilizantes São tumores que causam uma produção excessiva de andrógenos. Causas: Aumento do tamanho das regiões do córtex adrenal que produzem hormônio; Tumor adrenal; Consumo de comprimidos andrógenos, como anabolizantes e esteroides etc. Quadro Clínico: excesso de pelos faciais, calvície, acne, voz grave, aumento da musculatura e libido. b) Hiperplasia adrenal congênita Alteração endócrina hereditária causada por uma deficiência de enzimas esteroidogénicas, está intimamente relacionada à síntese de aldosterona e cortisol. Causas: Defeito genético que leva à conversão de altos níveis de testosterona durante a gestação; Quadro Clínico: Perda de peso, vômitos, desidratação, hiponatremia, hipercalemia, acidose metabólica e hipoglicemia (entre o 5 a 14 primeiros dias de vida fetal). 6. O que fazer se um paciente com insuficiência supra penal tiver uma situação de trauma, estresse, cirurgia? Cortisol do paciente baixo, entrar com o corticoide exógeno, pois é uma situação que leva ao stress orgânico então as respostas fisiológicas estão sendo comprometidas. Pág. 11
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