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Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)

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TBL 8- INFECÇÕES RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS)
Pedro Vilela T17
Laura Stefano T17
1. INTRODUÇÃO
● Definição: São definidas como
infecções adquiridas durante o
processo de cuidado em um hospital ou
outra unidade prestadora de assistência
à saúde, que não estavam presentes
ou em incubação na admissão do
paciente.
● Origem (transmissão): procedimentos
médicos realizados (cirurgias, IOT,
suturas, etc), contato com os
profissionais de saúde, etc.
● .Porque o ambiente hospitalar é mais
propício a essas infecções?
○ Indivíduos imunocomprometidos
○ procedimentos invasivos
○ Equipe de saúde
Infecção comunitária: é aquela constatada
ou em incubação no ato da admissão do
paciente,
Infecção hospitalar: é aquela adquirida após
admissão do paciente e que se manifeste
durante a internação ou após a alta. Ocorre
72h após admissão do paciente.
2. COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÕES HOSPITALARES (CCIH)
● Os membros da CCIH são de dois tipos:
consultores e executores. Os
membros executores estão lotados no
Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar (SCIH), sendo composto por
profissionais da área médica, de
enfermagem, farmacêutica e técnico
administrativo. A função destes
profissionais consiste em capacitar as
equipes (incluindo os serviços
terceirizados) com a finalidade de
prevenir e evitar a transmissão de
Infecção Relacionada à Assistência à
Saúde (IRAS).
● O Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar é responsável pela
implantação de ações de
biossegurança, adotando normas e
procedimentos seguros para a saúde
dos pacientes.
● Uma das medidas mais importantes é a
correta higienização das mãos, que
são as principais vias de transmissão
de microrganismos e o uso correto
dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI). Além disso, a limpeza
e desinfecção de materiais e do
ambiente é essencial.
3. INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO
(ISC)
4. INFECÇÕES DE CORRENTE
SANGUÍNEA (ICS)
- Associadas a cateteres centrais
- 40% Klebsiella spp. (KPC)
- Associadas ao tempo de internação
5. PREVENÇÃO NOS PROCEDIMENTOS
MÉDICOS
- Higienização das mãos
- Precaução na passagem de cateteres
- Anti-sepsia com clorexidina
- Sítio de inserção adequado
- Treinamento da equipe
- Rotina de visitas profissionais (CCIH)
- profilaxia de úlceras de estresse e TVP
6. IVAS (INFECÇÃO DAS VIAS AÉREAS
SUPERIORES)
- Associada à ventilação mecânica e sua
duração
- Pneumonia associada à ventilação
mecânica (33% dos pacientes
morrem): pneumonia em pacientes em
ventilação mecânica por mais de 2 dias
- Janela de infecção: é o período de 7
dias nos quais são identificados os
sinais para diagnosticar a infecção
(sintomas, resultados de exames de
imagem e laboratoriais). 3 dias antes e
3 dias depois da data do primeiro RX
alterado ou dos exames laboratoriais
- Data da infecção: está dentro do
período da janela de infecção. É a data
em que surgiu o primeiro sintoma ou
saiu o resultado de exames de
imagem/laboratoriais.
● Fatores de risco:
○ fatores que aumentam a
colonização da orofaringe por
MOs (UTI, administração de ATB,
DPCO)
○ Aspiração do trato respiratório ou
refluxo gastrointestinal (IOT,
posição supina, etc)
- manter paciente com
cabeceira elevada em
30º-45º
- Avaliar sedação e diminuir
sempre que possível
(maior chance de
aspiração)
- Aspirar secreção
- Higiene oral com
antissépticos
○ Ventilação mecânica prolongada
○ Idade, desnutrição, doenças de
base, imunossupressão
Patogênese
7. ITUs
- Cateter vesical de demora
- Cateterização vesical (bexiga
neurogênica) muitas vezes equivocada
→ paciente com dispositivo além do
necessário (tempo é um fator crucial
para infecção)
- 35-45% das ITUS em adultos
● pelo menos 1 dos seguintes critérios:
● Hemocultura:
● Antibiograma:
- Objetivo: Suscetibilidade dos ATB
- Princípio: Discos de ágar e halo de
inibição
- R- resistente; S- sensível; I-
intermediário;
- MIC: O MIC expressa a concentração
mínima do antimicrobiano que é
necessária para inibir o crescimento do
microrganismo que está sendo
avaliado.
8. PRECAUÇÕES:
9. GLICOPEPTÍDEOS:
- Vancomicina- toxicidade; Teicoplanina-
maior toxicidade
- É utilizada para enterococo resistente
e constitui primeira escolha para
tratamento de infecções causadas por
Staphylococcus aureus e
Staphylococcus epidermidis
resistentes a meticilina (MRSA)
- Mecanismo de ação: inibe a síntese da
parede celular pela inativação da
enzima glicosiltransferase; alteração da
permeabilidade da membrana;
- Enterococos resistente à vancomicina
(VRE) → Infecção hospitalar (gram +)
10.CARBAPENÊMICOS :
- B-lactâmicos
- Mecanismo de ação: ligação às PBPs,
inibindo a formação do peptidoglicano
e, consequentemente, impedindo a
formação da parede celular bacteriana.
- Cocos gram +
- imipenem, meropenem e ertapenem.
- KPC → resistência

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