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Planejamento familiar Parte 2

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Gustavo Moreno T19
Planejamento familiar Parte 2:
Métodos hormonais:
Estrogênio
Progesterona
Principal ação → bloqueio do pico de LH 
Obs – não há método isolado de estrogênio (o E2 não bloqueia o LH), apenas de progesterona
Obs – O estrogênio é colocado para Mimetizar o sangramento (sangramento programado)
Esteróides sintéticos:
Etinilestradiol → 35; 30; 20 e 15 mcg
Mais comum de todas as pílulas (combinados com Estrogênio e Progesterona)
Valerato de estradiol
17-beta-estradiol
Esteróides sintéticos:
Progestogênio
1 geração:
–Noretisterona
–Medroxiprogesterona
Efeito androgênico
Piora perfil lipídico
Eventos tromboembólicos
2 geração:
–Levonorgestrel
Mais seletivos
Piora perfil lipídico
Efeito androgênico
Diminuição dos riscos tromboembólicos
3 geração:
–Gestodeno
–Desogestrel
Mais seletivas
Melhora perfil lipídico
Antiandrogênicas (quanto maior antiandrogênico maior a chance de eventos tromboembólicos)
Aumento nos eventos tromboembólicos
4 geração:
–Dienogeste
–Drospirenona
–Nomegestrol
Mais seletivas
Melhora perfil lipídico
Antiandrogênicos
Aumento nos eventos tromboembólicos
Ciproterona → maior efeito antiandrogênico
	Progestinas criadas a partir de Testosterona
	Progestinas criadas a partir de Progesterona
	Progestinas criadas a partir de Espirolactona
	Diacetato de etinodiol
Noretindrona
Acetato de noretindrona
Levonorgestrel
Norgestimato
Desogestrel
Etonogestrel
Norelgestromina
Gestodeno
Dienogeste
	Acetato de medroxiprogesterona
Acetato de clormadinona
Acetato de ciproterona
Nesterona
	Drospirenona
Androgênicos:
Levonorgestrel – implante DIUs hormonais, pílula, pílula do dia seguinte
Desogestrel – pilula, minipílula
Etonogestrel – implante, anel vaginal
Norelgestromina – adesivo
Gestodeno – pílula
Medroxiprogesterona – injeção
Risco tromboembólicos:
Antiandrogênicos: maior chance de eventos tromboembólicos
Clormadinona
Ciproterona
Drospirenona
Dienogeste
Obs – “o grande vilão é o estrogênio" – pois aumenta mais os riscos
Troca de anticoncepcional:
Risco tromboembólico
Gestação (cada troca da mais risco)
Sangramento irregular
Anemia – por questão do sangramento	
CA de mama:
Menos de 1 ano: RR 1,09
Mais de 1 ano: RR 1,38
13 casos a cada 100.000 ao ano
Tipos de métodos:
ACO oral combinados → Etinilestradiol mais comum + progestageno (21d – 7d // 24d – 4d)
Injetável mensais → Valerato de estradiol ou enantato de estradiol
Injetável trimestral → medroxiprogesterona
Pílula progestagênio
Implante subdérmico → etonogestrel
Adesivo transdérmico → etinilestradiol + progesterona
Anel vaginal → etinilestradiol + progesterona
Contraceptivos orais combinados
Diversas apresentações → Qlaira (valerato de estradiol); Yaz 
Injetáveis mensais:
	Anticoncepcionais injetáveis mensais aprovados no Brasil
	
	50 mg de enantato de noretisterona + 5 mg de valerato de estradiol
	Mesigyna
	25 mg de acetato de medroxiprogesterona + 5 mg de cipionato de estradiol
	Cyclofemina
	150 mg de acetofénido de dihidroxiprogesterona + 10 mg de enantato de estradiol
	Perlutan
Ciclovular
Unociclo
–Aplicação é feita 1º ao 5º dia da menstruação (guardar a data!!)
–Aplicação é feita no glúteo
–Método: depósito
Injetável trimestral:
Depo.Provera – medroxiprogesterona
Sayana
A cada 3 meses
Pílula progestagênio
Araceli
Nactali
Slinda
Cerazette – desogestrel 75 mcg (uso contínuo)
Obs – usa-se quando tem contraindicações para o estrogênio ou precisa usar enquanto amamenta;
Implante subdérmico
Duração de 3 anos
Método de ação – bloqueio de ovulação
Método mais seguro que tem
Etonogestrel (Implanon) – progesterona isolada
Adesivo transdérmico:
Combinado
Locais – ombros, membros superiores, glúteos, abdômen
1 adesivo por semana (troca)
Uso de 21 dias com pausa de 7 dias
Anel vaginal:
Via vaginal – não necessariamente tem um local adequado (tem que estar no canal vaginal)
21 dias de uso com intervalo de 7 dias de intervalo
Combinado – Nuvaring
Critérios de elegibilidade OMS:
Categoria utilizada para definir os critérios de elegibilidade, segundo a OMS
Categorias:
I ⇒ O método pode ser empregado sem restrições
II ⇒ O método pode ser empregado, pois as vantagens geralmente superam os riscos comprovados e possíveis
III ⇒ O método não deve ser empregado, a mesma que o profissional de saúde julgue que a paciente possa usá-lo com segurança; os riscos comprovados e possíveis superam os benefícios do método; deve ser o método de última escolha e, caso seja utilizado, necessita de acompanhamento rigoroso.
IV ⇒ O método não deve ser empregado, pois apresenta risco inaceitável.
CI ao uso do estrogênio:
Risco tromboembólico
Aumento de PA e risco cardiovascular 
Risco de AVC
CA de mama
Critérios de elegibilidade ACOS:
	Condição
	Categoria da OMS
	Tabagismo
	
	Tabagista com < 35 anos
	categoria 2
	Tabagista com > 35 anos
	< 15 cigarros/dia categoria 3
> 15 cigarros/dia categoria 4 (risco aumentado para AVE e IAM)
	HAS
	
	História de HAS, quando PA não pode ser aferida
	Categoria 3
	PA controlada. PA pode ser avaliada
	Categoria 3
	PA não controlada
	PAS > 140-159 OU pad > 90 - 99 mmHg → categoria 3
PAS >160 ou PAD >100 mmHg → categoria 4 (risco aumentado para AVE e IAM)
Doença vascular → categoria 4
	Eventos tromboembólicos
	
	História de AVE, história ou doença cardíaca isquêmica atual, história ou episódio agudo de TVP/TEP (mesmo em uso de anticoagulante)
	Categoria 4
	Trombose de veia superficial
	Categoria 2
	História familiar de TVP/TEP 1ºGrau
	Categoria 1
	Veias varicosas 
	Categoria 1
	Hipercoagulabilidade 
	
	Trombofilias familiares (mutação fator V de Leiden, mutação de protrombina G2010A, deficiência de proteína C, proteína S ou protrombina
	Categoria 4 (contraindicado, pois há 8x mais risco de TVP/TEP
	DM
	
	Sem doença vascular
	DM2 – Categoria 2
DM1 – Categoria 1
	DM complicada
	Categoria 3 ou 4 conforme grau de doença base
	Vasculopatia ou DM > 20 anos
	Categorias 3 ou 4 conforme grau de doença de base
	Enxaqueca
	
	Sem aura e < 35 anos
	Para inicio categoria 2
Para continuação categoria 3
	Sem aura e > 35 anos
	Para início categoria 3
Para continuação categoria 4
	Com aura, em qualquer idade
	Categoria 4
Interação entre antibióticos e antifúngicos com ACOS:
	Diminui a concentração do ACO 
	Não alteram a concentração de ACO
	Rifampicina
	Ampicilina                           Doxiciclina
Metronidazol                       Quinolonas
Tetraciclinas                        Fluconazol
Miconazol*
Obs - amoxicilina não interfere na ação do ACO
Interação entre anticonvulsivantes e ACOS:
Diminuem a concentração do ACO:
Barbitúricos – fenobarbital e primidona
Carbamazepina e oxcarbazepina
Fenitoina
Topiramato
Lamotrigina
Não alteram a concentração de ACO:
Etossuximida
Gabapentina
Zonisamida
Levetiracetam
Tiagabina
Ácido valpróico
Obs:(Problema é a passagem/metabolismo no fígado → etinilestradiol) - Progesterona Oral
Outras CI:
Cirrose hepática grave
Tumores hepáticos – adenoma
LES com AF+
Gravidez
Sangramento não diagnosticado
Intolerância
Antibióticos – rifampicina e rifabutina
Puerpério
Grupos especiais:
Adolescentes:
ACO ultra baixa dose – 15 mcg EE (Não mais indicado)
Injetável trimestral
Diminuem ganho de massa óssea
Obesidade:
> 90 Kg – adesivo transdérmico
Larcs:
DIU
Implante subdérmico

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