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Aula 03
Viviana Gondim de Carvalho
Neurociências e as 
práticas pedagógicas:
jogos, brincadeiras e 
didática aplicadas a 
neuroeducação.
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
EDUARDO NASCIMENTO DE ARRUDA
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
VIVIANA GONDIM DE CARVALHO
Olá. Meu nome é VIVIANA GONDIM DE CARVALHO. Sou Doutoranda 
em Humanidades, Culturas e Artes, Mestre em Letras e Ciências Humanas, 
Pós Graduada em Psicopedagogia e Docência do Ensino Superior. Sou 
Especialista em Informática Educativa e Graduada em Pedagogia pela 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Autora de artigos e 
livros didáticos. Atuo na área Educacional, com ênfase em Educação 
a Distância, Psicopedagogia, Comunicação, Recursos Humanos e 
Neuroeducação. Atuei em grandes empresas Nacionais e Multinacionais 
consolidando a educação virtual, desenvolvendo materiais didáticos, 
preparando ambientes multimidiáticos. Coordenei Fábricas de Conteúdos, 
desenvolvendo produtos para educação a distância como apostilas, 
games, simuladores, vídeos etc. Atualmente atuo na Educação a Distância 
e desenvolvo pesquisas sobre a utilização de tecnologia a fim de melhorar 
o desempenho dos alunos através das ferramentas tecnológicas.
A Autora
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e inda-
gações lúdicas sobre 
o tema em estudo, 
se forem necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Iconográficos
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo pro-
jeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de 
aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
O jogo simbólico da criança 10
Fase I 12
Fase II 12
Fase III 13
Brincar livre e brincar coordenado 14
O brincar livre 14
O brincar coordenado 14
O papel da brincadeira na educação infantil 15
Jogos e brincadeiras adequados às faixas etárias 18
Bebês até os 5 meses 19
Bebês de 6 a 9 meses 19
Bebês de 10 a 12 meses 20
Bebês de 1 a 2 anos 21
Crianças de 2 a 4 anos 21
Crianças de 5 a 6 anos 22
Crianças de 7 a 9 anos 23
Crianças a partir de 10 anos 24
Conclusão 25
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.Psicofarmacologia Clínica 7
UNIDADE
03
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.8
Você já parou para pensar como as crianças são capazes de 
transformar quaisquer atividades em brincadeira? Pois é, o brincar é 
algo inerente à infância e possui papel fundamental no desenvolvimento 
humano tanto na parte física como psicológica. Além do mais, o lúdico 
representado em brinquedos ou brincadeiras pode significar um meio da 
criança se expressar e desenvolver seu pensamento crítico reflexivo acerca 
do mundo. Além disso, as brincadeiras possuem um papel fundamental 
na educação infantil, fase na qual as crianças estão desenvolvendo 
rapidamente o intelecto e precisam de apoio educativo através de formas 
lúdicas para que haja interesse no que está sendo apreendido. Então 
preparado para conhecer mais sobre o universo lúdico no cotidiano infantil? 
Então embarque nesta jornada de conhecimento e bons estudos!
INTRODUÇÃO
9Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Compreender a importância do jogo simbólico para a criança;
2. Entender as diferenças entre brincar livre e brincar coordenado;
3. Conhecer o papel da brincadeira no desenvolvimento infantil;
4. Identificar jogos e brincadeiras adequados às faixas etárias.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conheci-
mento? Ao trabalho!
OBJETIVOS
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.10
O jogo simbólico da criança
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender 
a importância do jogo simbólico para a criança e suas 
aplicabilidades. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!
O brincar é uma das características que mais marca a infância. 
Através da brincadeira, em especial do jogo simbólico é que a criança 
compreende e reorganiza as estruturas mentais a partir do momento 
que vive e representa situações cotidianas. 
Figura 1: o jogo simbólico estimula a imaginação e a fantasia da criança
Fonte: freepik
Deste modo, é possível definir o jogo simbólico, como a repre-
sentação corporal do imaginário predominando a fantasia, prendendo a 
criança à realidade. Através da imaginação e do faz-de-conta, as crianças 
podem modificar seus desejos, porém, quando expressa corporalmente 
as atividades, precisa respeitar a realidade concreta e as relações com 
o mundo.
A criança cria um mundo imaginário através do jogo simbólico 
e assim é possível que na brincadeira represente e expresse as 
insatisfações e sentimentos que lhe tocam no mundo real. Deste modo, 
a brincadeira percorre tanto a formação social e pessoal quanto o 
conhecimento de mundo. 
11Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
O jogo simbólico é descrito por muitos estudiosos como fato 
fundamental para o desenvolvimento infantil, pois além de favorecer 
a interação com o com outros indivíduos possibilita a expressão de 
emoções e vivências da criança. Alguns autores, afirmam que o jogo 
simbólico é capaz de estimular o desenvolvimento motor, cognitivo, 
emocional, social e cultural das crianças. 
Vejamos a seguir a contribuição de alguns autores sobre o 
assunto: 
Jean 
Piaget
Valoriza a contribuição do jogo simbólico para o desenvolvimento 
cognitivo e afetivo-emocional.
Vygotsky Destaca a contribuição social proporcionada por essa atividade.
Chateau
Explica que o surgimento do comportamento lúdico está ligado ao 
despertar da personalidade, distinguindo-o dos jogos funcionais do 
bebê. 
Oaklander
Ressalta a importância do brincar para as crianças, ao explicar que, 
por meio da brincadeira, as mesmas experimentam o seu mundo e 
aprendem mais sobre ele, o que representa fator essencial para o seu 
desenvolvimento sadio. 
Pain
Segundo a autora, a atividade lúdica fornece informações sobre os 
esquemas que organizam e integram o conhecimento da criança em 
um nível representativo e, portanto, considera de grande importância 
para o diagnóstico de problemas de aprendizagem na infância. 
Existem alguns exemplos bem clássicos do jogo simbólico em 
especial os que são baseados no fantasioso mundo infantil, como a 
brincadeira de casinha, representações de super heróis, fadas, princesas, 
unicórnio, ou seja, tudo aquilo que não existe, que vem da imaginação.
De acordo com Piaget, devido à função simbólica, a criança, a 
partir do segundo ano de vida, a criança inicia a representação devido 
à funçãosimbólica, possibilitando a representação através de símbolos 
e por condutas que vão surgindo, mais ou menos ao mesmo tempo, 
como a imitação diferida, imagem mental, jogo simbólico, linguagem e 
desenho. Deste modo, é possível encontrar neste período a inteligência 
constituída por um pensamento que passa a ser representado por meio 
da linguagem (signos coletivos) e símbolos individuais (imitação diferida, 
imagem mental e jogo simbólico).
Ainda segundo Piaget, o jogo simbólico é representado por fases. 
Vejamos a seguir cada uma delas e suas definições. 
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.12
Fase I
A primeira fase está centrada na categoria da projeção dos 
esquemas simbólicos nos objetos novos, isto é, a criança passa a atribuir 
a outras pessoas e a outras coisas, o esquema que se tornou familiar. 
Nesse período, ao invés de a criança fazer de conta que dorme, passa a 
fazer sua boneca dormir, ou comer, ou tomar um remédio, ou seja, passa 
a transformar, simbolicamente, uns objetos nos outros. 
Esconde esconde com alguém imaginários, imaginação de animais, 
objetos e pessoas que não estão presentes no ambiente (levar uma xícara 
imaginária à boca brincando de tomar chá), jogos de compensação 
fictícia(agora que a boneca se “comportou bem” poderei dar uma bala à 
ela e a própria criança chupa a bala). Esta fase compreende as crianças 
até os 3 anos de idade. 
Figura 2: no jogo simbólico a criança pode conversar com seres inanimados.
Fonte: freepik
Fase II
Dos quatro até os sete anos de idade, há um progresso na coerência 
das cenas, na ordem em que se apresentam, o qual denomina como 
um jogo de combinação simbólica ordenada. As cenas representadas 
ganham um cuidado maior na representação e até mesmo uma riqueza 
maior de detalhes. Esta fase, também refere-se ao início do simbolismo 
coletivo compreendendo os papéis e as diferenças. Com isto, o jogo 
simbólico favorece o progresso da socialização, o que possibilita uma 
representação de ideias mais coerente e ordenada. 
Ao brincar de casinha a criança insere alguns elementos decorativos 
e até mesmo a noção de rua, jardins etc. As brincadeiras tornam-se mais 
detalhadas e as falas durante as representações e conversas com seres 
inanimados também. 
13Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Figura 3: As brincadeiras durante a fase II tornam-se mais 
detalhadas com incrementos que representam o mundo real.
Fonte: freepik
Fase III
Nessa última fase, compreendida entre 8 e 11 anos, ocorre o 
declínio do simbolismo lúdico cedendo lugar aos jogos de regras e 
a construções simbólicas cada vez menos imaginários. Observa-se 
um avanço nas construções, trabalhos manuais, desenhos, que se 
apresentam cada vez melhores e mais adaptados ao real. A criança, ao 
longo desse período, por meio da socialização e de uma coordenação 
cada vez mais estreita dos papéis, passa a abandonar o jogo egocêntrico 
e a participar de jogos de regras, os quais envolvem a cooperação entre 
os participantes e favorecem a adaptação social. 
Jogos de times(futebol, volley, basquete etc) jogos de desafios 
(pega varetas, cartas, adivinhações).
Figura 4: Na última fase os jogos lúdicos passam a ser mais reais.
Fonte: freepik
A partir de 12 anos, a criança começa a confundir seus interesses 
com os dos adultos. Nesta fase, pode aumentar o interesse por 
videogames, jogos de tabuleiro, esportes, danças e ginástica. 
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.14
Brincar livre e brincar coordenado
INTRODUÇÃO:
O brincar é uma atividade livre e espontânea, responsável 
pelo desenvolvimento físico, moral, cognitivo, e que 
ocorre através de brincadeiras, brinquedos e objetos que 
subsidiam atividades infantis.
Para Froebel na visão de Kishimoto “a brincadeira é uma atividade 
espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico 
da vida humana enquanto todo – da vida natural/interna do homem e 
de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso 
externo e interno, e paz com o mundo.”
No ambiente escolar, o brincar acontece de duas maneiras: livre e 
coordenado. A seguir você irá compreender cada um dos dois. 
O brincar livre 
O brincar livre ocorre espontaneamente, quando a criança por 
si só ou em pequenos grupos decide a brincadeira sem a mediação 
de um adulto. Neste modelo é interessante oferecer alguns materiais 
permitindo que elas explorem e criem situações através de jogos. 
Como exemplo, os encaixes, as sucatas, as fantasias, os fantoches, as 
máscaras, as caixas, entre outros, possibilitam que elas criem diferentes 
formas de brincar com os objetos. 
Um clássico exemplo do brincar livre é a “brincadeira de casinha” 
na qual as situações acontecem de acordo com a vontade das crianças. 
O brincar coordenado
No brincar coordenado, o papel do adulto é ser o mediador, 
permitindo a socialização do grupo, a integração e participação das 
pessoas envolvidas, favorecendo atitudes de respeito, aceitação, 
confiança e conhecimento mais amplo da realidade social e cultural. 
Além disso, o adulto pode proporcionar situações de aprendizagens 
específicas e aquisição de novos conhecimentos, dando condições para 
15Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
que a criança explore diferentes materiais, objetos e brinquedos. É de 
suma importância no brincar coordenado que haja um objetivo claro a 
ser atingido. É importante que o professor planeje os objetivos que quer 
atingir, bem como o tempo e o espaço que a brincadeira deve acontecer. 
Também é aconselhável que sejam inseridas atividades que 
favoreçam a troca de conhecimento que auxiliem na construção do 
conhecimento e da autonomia.
Alguns exemplos de atividades coordenadas podem ser as 
atividades artísticas como desenhos, pinturas e modelagens guiadas 
em prol de um objetivo como, por exemplo, elaborar o sistema solar de 
massinha de modelar. 
Figura 5: atividades artísticas com propósito são consideradas brincar coordenado.
Fonte: freepik
O papel da brincadeira na educação infantil
No que diz respeito à educação infantil, as brincadeiras de jogo 
simbólico exercem a função de máxima importância, permitindo promover 
à criança um momento único de desenvolvimento, no qual ela exercita a 
sua imaginação, a capacidade de criar e de fantasiar situações lúdicas.
Apesar de brincadeiras, crianças e jogos serem elementos 
que naturalmente estão ligados, o sistema escolar em geral precisa 
utilizar essa ligação para permitir que as crianças desenvolvam seus 
conhecimentos, satisfaçam a necessidade infantil de movimentos e 
expressão, além do desenvolvimento do próprio corpo. 
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.16
Figura 6: O lúdico pode auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem.
Fonte: freepik
As brincadeiras infantis, manifestam-se de diversas maneiras e estão 
intimamente ligadas ao componentes do processo de aprendizagem tais 
quais: estruturas afetivas, cognitivas, motoras, sociais, econômicas e políticas. 
O brincar é modo que a criança possui de colocar para fora de seu corpo seus 
pensamentos e expressões. É por meio do lúdico, que a criança aprende 
brincando relacionando os conteúdos programáticos aos jogos e brinquedos 
tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso e divertido.
Ao utilizar a ludicidade na educação infantil, os educadores a 
estruturação cognitiva dos conhecimentos prévios ao mesmo tempo em 
que elaboram novos conhecimentos. De acordo com Paulo Freire ensinar 
não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua 
própria produção ou a sua construção. Ao proporcionar situações em 
sala de aula para que os alunos façam perguntas e agucea curiosidade, 
promove-se o olhar crítico reflexivo da criança.
IMPORTANTE:
Segundo os Parâmetros Nacionais da Educação Infantil 
do nosso país, a instituição de educação infantil é um dos 
espaços de inserção das crianças nas relações éticas e 
morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. 
A Leis de Diretrizes e Bases, 9394/96 no art. 29 reforça que 
a educação infantil é conceituada com a primeira etapa da 
Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento 
integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a 
ação da família e da comunidade.
17Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Deste modo, é importante que nas instituições que oferecem 
educação infantil forneçam meios lúdicos e interativos que permitam 
às crianças aprender a construir, explorar, sentir, inventar e movimentar. 
O jogo, o lúdico e o brinquedo na educação infantil são tão importantes 
como dormir, comer e dos seus cuidados de higiene. Outro ponto 
importante a ser considerado são os objetivos que se tem ao proporcionar 
o brincar em grupo e individualmente. O brincar em grupo gera 
aspectos emocionais, desenvolve a autoestima a liderança, raciocínio 
e postura diante de adversidade. O brincar individualmente, sozinho, irá 
proporcionar a fantasia a partir de suas concepções desenvolvendo o 
imaginário e a concentração, etc.
Vejamos a seguir o que famosos autores comentam sobre a 
importância das brincadeiras para o ensino das crianças:
Vygotsky O autor destaca o papel ao ato de brincar na constituição do 
pensamento infantil, pois é brincando, jogando, que a criança revela 
seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de 
aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, 
pessoas, coisas e símbolos.
Brougère O estudioso afirma que a escola deve preocupar-se com todo o 
contexto para favorecer o brincar das crianças. Um professor mediador 
constrói um ambiente também mediador do brincar. 
Freinet Para o pedagogo, a criança aprende pela experimentação concreta 
no mundo real, na relação com o mundo, com as pessoas, enfim, com 
o meio social. Acreditava que experimentos ou vivências devem fazer 
sentido para as crianças, devem partir de um “querer” experimentar.
Paulo 
Freire
Para o educador e filósofo, na educação infantil, o jogo, a brincadeira, 
são condições para o aprendizado da criança. A brincadeira faz parte 
da cultura infantil em todos os povos. 
Viviana 
Carvalho
Para a educadora os jogos podem se tornar importantes componentes 
no processo de ensino e aprendizagem, estimulando o interesse do 
aprendiz de forma prazerosa e interessante.
Segundo Vygotsky, na educação infantil, o educador poderá fazer 
o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a 
criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para 
que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto. Ou seja, o aprendizado 
torna-se mais fluido e prazeroso quando as crianças encontram a 
ludicidade como meio de conhecimento ao invés de ficarem presas 
somente ao conhecimento transposto no quadro e nos livros. 
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.18
Figura 7: Quando a escola não gera aprendizagem para as crianças.
Fonte: http://bit.ly/2x4dhBO
Deste modo, podemos concluir que as instituições de ensino que 
oferecem a educação infantil constitui-se um local privilegiado para o 
desenvolvimento das crianças. Os educadores devem mediar as relações 
de aprendizagem entre a criança e o mundo, utilizando para tal brinquedos 
e brincadeiras como parte do processo orientador de suas práticas.
Jogos e brincadeiras adequados às faixas 
etárias
Para cada fase do desenvolvimento da criança há brinquedos 
e brincadeiras adequados ao estágio do desenvolvimento infantil. O 
brincar quando é adequado à faixa etária da criança possui mais chances 
de ser efetivo para o desenvolvimento, socialização e interação do que 
quando não é estimulante. 
Figura 8: As brincadeiras devem ser adequadas à faixa etária infantil.
Fonte: freepik
IMPORTANTE:
Uma simples bolinha de pano colorida, por exemplo, pode 
fazer maravilhas para um bebê que está descobrindo cores, 
formas e texturas, enquanto uma criança mais crescida 
com certeza vai preferir um jogo de tabuleiro.
19Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Vejamos a seguir as fases do desenvolvimento infantil bem como 
as brincadeiras e brinquedos que mais se adequam a cada uma delas. 
Bebês até os 5 meses
Nesta fase ocorre o desenvolvimento sensório motor no qual o 
mundo é descoberto pelos sentidos. Nessa idade o bebê ama cores, 
texturas, sons e formas. Num primeiro momento, ele descobre as 
mãozinhas e a boca e logo depois já consegue acompanhar um objeto 
com o olhar e até arrisca colocar os próprios pezinhos na boca.
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Mordedores com formas e texturas
 � Chocalhos e bolinhas que emitem som
 � Coisas que o bebê possa agarrar, morder, manipular
 � Bolinhas de pano ou borracha bem coloridas
 � Móbiles
Figura 9: Brinquedos de pano são interessantes na fase sensório motora.
Fonte: freepik
Bebês de 6 a 9 meses
Nesta fase os bebês gostam de jogar tudo no chão, pois já 
compreendem os movimentos que causa nas coisas e objetos. Além 
disso, continuam gostando de levar os objetos para a boca e agora 
os usa também para coçar a gengiva e dentinhos que estão por vir. O 
corpinho já está mais firme e ele consegue se sentar para brincar
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Brinquedos de pano que ele possa jogar ao chão muitas vezes
 � Cubos coloridos para empilhar ou jogar
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.20
 � Martelos e objetos que ele possa bater e ouvir o som
 � Brinquedos de borracha e que possam ser levados a boca
 � Blocos de encaixe grandes
 � Livrinhos de plástico ou aqueles de banho fazem muito sucesso 
nessa fase
 � Tapetes musicais
Figura 10: Brinquedos de empilhar já podem ser 
oferecidos quando o bebê consegue sentar.
Fonte: freepik
Bebês de 10 a 12 meses
Nesta fase, o bebê já é capaz de engatinhar e até mesmo ficar 
em pé apoiado em algo. Além disso, começam a explorar o que há ao 
seu redor e iniciam o processo de consciência corporal. Gostam de se 
balançar como se estivessem dançando. Já conseguem segurar firme os 
objetos e deve-se incentivar a coordenação motora e a troca de objetos 
de uma mão para a outra.
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Ensinar musiquinhas e estimular a bater palminhas e dançar
 � Brincar na frente do espelho
 � Livros com imagens bem grandes e bem coloridos
 � Blocos grandes de empilhar ou construir
21Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Figura 11: Brinquedos de montar estimulam a coordenação motora.
Fonte: freepik
Bebês de 1 a 2 anos
Nesta fase o bebê já anda sozinho e o mais importante para se 
trabalhar nessa fase é o equilíbrio. Outra coisa muito importante para 
estimular é a força com carrinhos de puxar, caminhões que possam ser 
empurrados pela sala (para aprender a noção de espaço, tamanho e peso).
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Brinquedos amarrados a barbantes para que ele possa puxar
 � Piscina de Bolinhas
 � Folhear revistas
 � Giz de cera para começar os primeiros rabiscos
 � Bolas para chutar
 � Balanço
 � Baldinho de areia com pá
 � Instrumentos musicais
 � Peças de montar tipo Lego (adequado para a idade)
 � Livro de atividades com lápis ou giz de cera
 � Teatrinho de fantoches, dedoches e contação de história
 � Carrinho tipo triciclo, mas sem pedal
Crianças de 2 a 4 anos:
Nesta fase a criança já corre e adora brincadeiras interessantes ao ar 
livreonde gastam muita energia e estimulam diversos tipos de habilidades 
como andar para trás e para os lados, pular, subir e descer escadas.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.22
Também é a fase de estímulo ao desenho, não só porque eles 
gostam, mas porque é muito importante para o desenvolvimento da 
criatividade. Eles descobrem que podem produzir peças de massinha 
ou “presentes” para papais e vovôs. O imaginário está bem aguçado e 
a criança vive num mundo de fantasia. Adoram se fantasiar e brincar de 
faz de conta. Gostam de amigos imaginários e batem longos papos num 
telefone de brinquedo.
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Argila, tinta e massinha para modelar
 � Fantasias
 � Barracas
 � Quebra cabeça com peças grandes
 � Bonecos com roupas para vestir e tirar
 � Instrumentos como pandeiros, pianinhos, tambores
 � Brinquedos de faz de conta
 � Lousa
Figura 12: Nesta fase crianças gostam de desenhar em lousas.
Fonte: freepik
Crianças de 5 a 6 anos
Nesta fase a criança testa sua autonomia infantil, e constrói sua 
própria identidade. Passa a querer escolher a roupa infantil que vai vestir 
e começa a ficar mais seletiva com os alimentos colocados em seu 
prato. A fantasia vai, cada vez mais, perdendo seu espaço e agora o que 
elas querem é brincar em grupos e interagir com outras crianças.
23Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Futebol
 � Bicicleta, patins, patinete
 � Esconde Esconde
 � Pular Corda
 � Jogo de Adivinha
 � Jogo da Memória
Figura 13
Fonte: freepik
Crianças de 7 a 9 anos
Nesta fase, as crianças gostam de competir entre si e preferem 
jogos de inteligência, maratonas de disciplinas e jogos como torta na 
cara. Estimule a leitura de livros ou revistas em quadrinhos, pois o gosto 
pela leitura se toma nessa fase de vida. 
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Jogos de cartas e tabuleiro
 � Revistas de passatempo
 � Quebra cabeças mais difíceis
 � Games (sempre com moderação)
 � Troca de cartas e álbum de figurinhas
 � Atividades esportivas
 � Caça ao tesouro
 � Detetive
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.24
Figura 14: Nesta fase as crianças gostam de competir em jogos.
Fonte: freepik
Crianças a partir de 10 anos
Nesta fase o interesse por brinquedos praticamente não existe 
mais. As crianças dessa faixa etária gostam mesmo é do celular e do 
vídeo game. Tem ídolos que são youtubers e aprendem de tudo através 
dessa plataforma. Ainda é possível estimular com brincadeiras as 
crianças nesta fase quando são propostas atividades em grupo. 
Brincadeiras adequadas à essa fase:
 � Artes marciais
 � Teatro e música
 � Oficinas
 � Desafios mentais
Figura 15: Artes marciais podem ser estimulantes nesta fase.
Fonte: freepik
25Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.
Agora que você já entendeu as brincadeiras adequadas para cada 
idade vejamos o que Piaget fala sobre as brincadeiras adequadas à cada 
fase do desenvolvimento infantil:
Fase sensório motora 
(0 a 2 anos de idade)
Segundo Piaget é importante estimular o bebê com 
brincadeiras que permitam a construção das principais 
categorias do conhecimento humano que organizam 
a sua experiência na construção do mundo: objeto, 
espaço, causalidade e tempo.
Fase pré-operatória
(2 a 7 anos de idade)
De acordo com Piaget, as primeiras reconstituições 
linguísticas de ações surgem junto à reprodução de 
situações ausentes, através da brincadeira simbólica e 
da imitação, quando a criança começa a verbalizar o que 
só realizava motoramente.
Fase de operações 
concretas
(7 a 11 ou 12 anos)
Piaget afirma que as brincadeiras com regras se tornam 
muito produtivas nesta idade, pois já são mais fáceis de 
serem compreendidas com a evolução da linguagem 
egocêntrica para a linguagem social.
Fase de Operações 
formais (11 ou 12 anos 
em diante)
Para Piaget nesta fase a criança, ampliando as 
capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue 
raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é 
capaz de formar esquemas conceituais abstratos e 
através deles executar operações mentais dentro de 
princípios da lógica formal. Por isso jogos e atividades 
em grupo são mais aceitas.
Conclusão
O brincar é importante em qualquer fase da vida. Porém, para 
que ele seja efetivo algumas precauções devem ser tomadas, como por 
exemplo, adequar as brincadeiras e brinquedos à faixa etária da criança 
e definir se as brincadeiras serão livres ou coordenadas. 
Cada uma tem o seu papel importante no desenvolvimento 
afetivo, cognitivo e motos infantil e deve ser estruturado pelo adulto 
que irá acompanhar o desenvolvimento e o resultado. Além disso, o 
brincar favorece o processo de ensino e aprendizagem desde que seja 
organizado pelos educadores com um propósito e os meios corretos de 
atingir o mesmo.
Neurociências e as práticas pedagógicas: jogos, 
brincadeiras e didática aplicadas a neuroeducação.26
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