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[eBook 001] GUIA COMPLETO - Calibração de instrumentos

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Guia completo: 
Calibração de 
instrumentos!
Sumário
1
2
3
4
5 
6
7
8
- O que é calibração?
- Ajuste x Regulagem x Verificação
- Para que serve a calibração
- Porque calibrar um instrumento de medição? 
- Onde devo calibrar meu instrumento?
- Os requisitos para a calibração 
- Posso confiar no que o instrumento de medição indica?
- Rastreabilidade
- Periodicidade de Calibração
O que é 
calibração?
1
“Operação que estabelece, sob condições especificadas, numa primeira etapa, uma relação 
entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações 
correspondentes com as incertezas associadas; numa segunda etapa, utiliza esta informação 
para estabelecer uma relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma 
indicação.”
Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia - VIM 2012 Item 2.39, 
a calibração é definida como:
Albertazzi, 2018, complementa ainda que a calibração é um procedimento experimental em que é 
possível verificar a maneira efetiva como os valores indicados pelo instrumento de medição se 
relaciona com os valores do mensurando. Essa informação é geralmente usada para encontrar o 
resultado da medição a partir das indicações obtidas. Segundo o VIM, a calibração não deve ser 
confundida com ajuste, regulagem ou verificação. O termo “aferição” já esteve presente na 
publicação do VIM em edições anteriores, porém na edição de 2012 este termo já não existe e está 
em desuso. 
De uma maneira abstrata, vamos tentar elucidar o que é a calibração com uma comparação 
médica. Vamos supor que o seu instrumento de medição não esteja apresentando uma aparência 
muito saudável, suas medições parecem estar com erros acima dos limites permitidos, e não é 
possível confiar nos resultados apresentados. 
O que fazemos então? Enviamos o instrumento para uma clínica especialista para realizar alguns 
exames. A clínica nada mais é do que o LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO competente, e os 
exames que serão feitos é a chamada CALIBRAÇÃO. 
Após os exames, os pacientes recebem os resultados em diversos formatos como radiografia, 
exames de sangue, etc. No caso da calibração, o resultado do exame do instrumento é o 
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO. Quem deve analisar os resultados da calibração e fazer o papel 
de MÉDICO RESPONSÁVEL é o cliente, ou responsável pelo instrumento. É ele quem deve tomar 
as medidas necessárias ou o responsável, como ajuste ou até mesmo a troca deste instrumento 
por um outro.
 
Ajuste x Regulagem x Verificação
Regulagem também é uma operação corretiva com o objetivo de fazer coincidir, da melhor forma 
possível, o valor indicado pelo instrumento de medição com o valor correspondente do 
mensurando. Sua diferença em relação ao ajuste é que ela é realizada pelo usuário comum, através 
de controles externos disponibilizados ao usuário pelo fabricante para este fim. São exemplos de 
regulagem:
 A regulagem do “zero” em uma balança eletrônica mediante um botão apropriado
 A sincronização de um relógio com uma base de tempo de referência.
A alteração do fator de amplificação (sensibilidade) 
de um medidor elétrico de forças por meio de um 
potenciômetro interno
A regulagem do zero de um manômetro por meio 
de um parafuso interno 
Ajuste Conforme o VIM ajuste é uma operação corretiva destinada a fazer que o instrumento de 
medição tenha desempenho compatível com o seu uso. O ajuste é uma operação normalmente 
efetuada após uma calibração ou verificação, quando é detectado que o desempenho metrológico 
Regulagem
VerificaçãoAjuste
?
não está compatível com o seu uso. Após o ajuste, é 
necessário realizar uma nova calibração, visando conhecer 
o desempenho do instrumento de medição na nova 
condição. São exemplos de ajustes:
 
2
Para que
serve a calibração?
Verificação é chamada as vezes como uma versão simplificada da calibração, sendo utilizada para 
testar se um instrumento de medição está em conformidade com determinada especificação 
técnica. Por exemplo, pela aplicação de um padrão qualquer disponível no instrumento de 
medição a verificar, são quantificados os erros de medição apresentados, que são comparados aos 
limites de especificação, critérios de aceitação, erros máximos permissíveis ou resultados das 
últimas calibrações. O teste será bem-sucedido se, nos pontos verificados, os valores não 
ultrapassarem os limites estabelecidos. Neste caso, o instrumento de medição está apto para uso. 
Caso contrário, deverá ser submetido a uma nova calibração antes de retornar ao uso.
Na calibração, os valores de referência são estabelecidos por padrões. O Padrão é uma medida 
materializada, instrumento de medição, material de referência ou instrumento de medição 
destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma 
grandeza para servir como referência. Vamos pegar o exemplo da balança. Na calibração deste 
instrumento de pesagem, o padrão utilizado como referência pode ser um peso padrão com 
valor conhecido.
A principal razão para a realização da calibração é a manutenção da confiabilidade metrológica do 
instrumento de medição, onde ao realizar a calibração é possível criar testes de aceitação e 
investigar uma suspeita de mau funcionamento. Mesmo em condições normais de uso, a 
degradação da qualidade e o desgaste de um instrumento de medição é inevitável e progressiva. 
Por isso, as calibrações são frequentemente realizadas como forma de assegurar a manutenção da 
confiabilidade das medições ao longo do tempo e devem apontar se o instrumento em uso 
apresenta condições de indicar resultados confiáveis que levem a tomadas de decisões seguras, 
preservando a qualidade de processos e produtos. 
As normas da série ISO 9000 estabelecem princípios para a gestão das empresas buscando o 
caminho da qualidade de uma organização. A calibração tem um grande papel de importância 
nesse processo, pois um dos requisitos técnicos necessários para que uma empresa obtenha 
certificação pelas normas da série ISO 9000 é a necessidade de os instrumentos de medição 
utilizados e os padrões de referência utilizados no processo produtivo estejam atualizados com 
seus certificados de calibração reconhecidos e dentro do prazo de validade. 
O resultado de uma calibração geralmente é registrado em um certificado de calibração, que 
apresenta várias informações acerca do desempenho metrológico do instrumento de medição 
analisado. Os resultados devem incluir as informações sobre os erros e suas respectivas incertezas, 
bem como uma informação sobre o nível de confiança da incerteza declarada.
3
Por que calibrar 
um instrumento de medição?
Onde devo 
calibrar meu 
instrumento?
Com o uso, há uma tendência de o instrumento de medição degradar seu desempenho ao longo 
do tempo. Para manter a confiabilidade dos resultados de medição, o desempenho do 
instrumento de medição deve ser verificado periodicamente. A forma usual de caracterizar o 
desempenho metrológico de um instrumento de medição é pelo procedimento denominado 
calibração. Através da calibração, é possível verificar de maneira efetiva como os valores 
indicados pelo instrumento de medição se relacionam com o valor do mensurando.
A norma ABNT NBR ISO 9001:2015 estabelece, que a 
organização deve determinar e prover recursos necessários 
para assegurar resultados válidos e confiáveis quando 
monitoramento ou medição for usado para verificar a 
conformidade de produtos e serviços com requisitos. No caso 
de empresas com seu sistema de gestão da qualidade em 
acordo com os requisitos das normas ISO9001 e ISO14001 não 
existe a necessidade de que o laboratório seja acreditado, 
somente a evidência da rastreabilidade das medições. 
com seus cer�ficados de calibração reconhecidos e dentro do prazo de validade. 
Por que calibrar um instrumento de medição?
Com o uso, há uma tendência de o equipamento de medição degradar seu desempenho ao longo do tempo. Para
manter a confiabilidade dos resultados de medição, o desempenho doequipamento de medição deve ser verificado
periodicamente. A forma usual de caracterizar o desempenho metrológico de um equipamento de medição é pelo
procedimento denominado calibração. Através da calibração, é possível verificar de maneira efe�va como os valores
indicados pelo equipamento de medição se relacionam com o valor do mensurando.
CONDIÇÕES ESTABELECIDAS (Temperatura, Umidade e Pressão Atmosférica) 
PADRÃO 
INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO 
INDICAÇÃO 
VALOR DE REFERÊNCIA 
Já as empresas que possuem o sistema de gestão da qualidade em acordo com os requisitos 
das normas ISO TS16949, existe a necessidade de que o laboratório seja acreditado e seu 
sistema de gestão laboratorial atenda aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Os 
laboratórios acreditados pelo CGCRE fazem parte da Rede Brasileira de Calibração, a RBC. 
A acreditação subentende a comprovação da competência técnica, credibilidade e 
capacidade operacional do laboratório e seu sistema de gestão deve 
obrigatoriamente atender a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
4
Requisitos para a Calibração
1. Identificação do instrumento
Todo instrumento utilizado em um processo de medição deve possuir uma identificação única. 
Muitas vezes chamado de TAG ou código, essa informação deve constar no instrumento e no 
certificado de calibração.
2. Faixa de medição, faixa de trabalho e pontos de calibração
Aqui precisamos entender a diferença entre faixa de medição, faixa de trabalho e pontos de 
calibração. A faixa de medição é o range que o instrumento/equipamento consegue medir, desde 
seu mínimo até o máximo , Por exemplo um termômetro consegue realizar leituras de -10°C até 
100°C, sendo essa sua faixa de medição.
A faixa de trabalho ou faixa de uso é o range em que o instrumento/equipamento é mais utilizado, 
seguindo o exemplo do termômetro, este instrumento/equipamento é utilizado sempre na faixa 
de 5°C a 60°C, sendo essa sua faixa de trabalho.
Os pontos de calibração, são os pontos em que o laboratório irá realizar a calibração e deve 
abranger toda a faixa de trabalho do instrumento/equipamento de medição. Sendo assim, para o 
exemplo do termômetro, uma sequência de pontos de calibração poderia ser 0°C, 10°C, 30°C, 
50°C e 70°C.
3. Frequência de calibração
A frequência de calibração é definida sempre pelas organizações e é nada mais como o intervalo 
definido entre uma calibração e sua próxima calibração. A maioria das organizações ainda têm 
dúvidas quanto ao melhor prazo a se definir entre uma calibração e outra.
Existe uma série de métodos que podem ser aplicados para definir o melhor intervalo. De uma 
visão geral, a frequência pode ser definida de acordo com o modo de uso do instrumento, a 
frequência com que ele é usado, recomendações do fabricante, sazonalidade, etc.
Os certificados de calibração emitidos por laboratórios 
pertencentes a RBC são acompanhados de um selo especifico 
com a logomarca do Inmetro, e o número da autorização da 
acreditação. Esse selo torna o certificado de calibração 
oficialmente reconhecido em todo o pais e nos países signatários 
do acordo de reconhecimento mútuo.
5
Calibração
NBR ISO/IEC
17025
CAL 0480
Posso confiar no que 
o instrumento de 
medição indica?
Sem os resultados de uma calibração é difícil confiar nas medições coletadas com o instrumento 
de medição. A calibração considera diferentes fontes para chegar ao seu resultado de medição. 
Dentre eles temos a definição do mensurando que coloca a prova qual grandeza se pretende 
medir e requer o conhecimento da natureza da grandeza e a descrição do estado do fenômeno, 
do corpo ou da substância da qual a grandeza é uma propriedade, incluindo qualquer constituinte 
relevante e as entidades químicas envolvidas (VIM, 2012). 
Outra fonte de contribuição para a calibração é o procedimento de medição baseado em normas 
técnicas e em outras referências normativas. As condições ambientais também contribuem para 
o resultado de medição assim como o operador e o instrumento de medição. Esses e outros 
fatores influenciam no resultado de medição e não podem ser desconsiderados durante a 
calibração e também durante o uso do instrumento em seu processo habitual.
Definição do
mensurado
Condições 
ambientais
Operador Instrumento
de medição
Procedimento
de medição
Resultado
de medição
6
4. Erro máximo permitido/permissível
Conhecer o erro máximo permissível do instrumento de medição é fundamental para manter a 
confiabilidade no sistema de medição. Uma das formas de definir o EMP é conhecer os requisitos 
do cliente e transformá-los em valores mensuráveis capazes de serem medidos e controlados.
O erro máximo permissível (EMP) é um requisito de metrológico do cliente. O erro máximo 
permissível pode ser determinado pela função metrológica, ou por referência às especificações 
publicadas do fabricantes, normas ou regulamentos técnicos. O EMP pode ser representado 
como limites inferior e superior de um processo por exemplo, ou há caso em que apenas o limite 
superior ou inferior são definidos como critérios permissíveis.
Rastreabilidade
Calibração direta
Em uma calibração pelo método direto, o padrão utilizado é composto de um conjunto de 
medidas materializadas e diretamente aplicado sobre o instrumento a calibrar. Neste caso, o valor 
de referência do padrão é comparado a indicação do instrumento em calibração. Por exemplo, 
tomamos o caso da balança em que um peso padrão de 100 g é colocado sobre o prato de 
pesagem. A leitura da balança indicou 100,04 g, logo a comparação entre 100 g e 100,04 g é dita 
como uma calibração direta e determina quanto a medida indicada calibrada difere da medida de 
referência.
Calibração indireta
Neste método de calibração, a grandeza que se pretende medir é gerada por meio de um 
dispositivo auxiliar estável. A medição da grandeza é realizada pelo instrumento de medição e 
simultaneamente por um padrão de referência e a indicação de ambos são comparadas. Pegamos 
o exemplo de um manômetro calibrado em um gerador de pressão, neste método a pressão 
realizada no gerador é medida tanto no instrumento de medição, como no padrão de referência 
e os valores encontrados são comparados.
Segundo Albertazzi, 2018, a rastreabilidade é a propriedade do resultado de uma medição, ou do 
valor de um padrão, estar relacionado a referências estabelecidas, geralmente padrões nacionais 
ou internacionais, através de uma cadeia contínua de comparações, todas tendo incertezas 
estabelecidas. A rastreabilidade refere-se à unidade de medição e não ao instrumento de 
medição.
Assim, o metro australiano, o metro russo, o metro tibetano e o metro brasileiro, são equivalentes, 
e graças a rastreabilidade é possível hoje encomendar uma peça na Suíça que ela irá se encaixar 
em uma máquina instalada na Argentina. A rastreabilidade pode ser representada visualmente 
através de uma pirâmide que contém uma cadeia de padrões pela qual é possível rastrear os 
meios de medição usados na indústria, de acordo com as definições de unidades do SI. As 
hierarquias apresentadas na pirâmide são estabelecidas com base no nível de incerteza 
envolvido.
Os instrumentos de medição são calibrados utilizando padrões de referência que, por sua vez, são 
referenciados a outros padrões de qualidade sucessivamente melhores e assim por diante. Mas 
qual o fim dessa cadeia de padrões? O elemento no topo dessa cadeia é a definição da unidade 
de medida e está relacionado as unidades básicas do Sistema Internacional de Unidades cuja 
calibração está rastreada a padrões internacionais.
7
Periodicidade 
de Calibração
Fo
nt
e 
In
m
et
ro
 - 
20
19
BIPM
Padrões
nacionais
Calibração e ensaio
Laborátórios do chão de fábrica
Unidade do SI
Padrões internacionais
Compartibilidade
Padrões dos Institutos
Nacionais de Metrologia
Padrões de referência dos
laboratórios de calibração
e de ensaios
Laboratórios do chão de fábrica
Dissem
inação
Ra
st
re
ab
ilid
ad
e
O uso frequente do instrumento de medição pode levar a uma redução naqualidade das medidas 
executas, isso porque ao longo do tempo a deterioração das medidas podem levar a erros tão 
grandes que as medições feitas já não possuem um grau de confiança elevado e é difícil tomar 
decisões acerca dos resultados encontrados. Para não chegar a esse nível de preocupação, é 
necessário verificar periodicamente se um instrumento de medição permanece em conformidade 
com as especificações definidas para uso. A calibração é a maneira mais usual e segura de fazer 
esse tipo de verificação.
O período de tempo entre calibrações deve ser determinado de acordo com uma série de fatores 
a serem considerados, entre eles podemos destacar as características do instrumento e as 
condições de uso.
Quando por algum motivo o instrumento de medição apresentar resultados duvidosos ou 
quando o resultado da calibração não atenda aos requisitos para o uso pretendido o intervalo de 
comprovação metrológica deve ser analisado e se necessário alterado. Instrumentos novos 
também necessitam de calibração como evidência da comprovação metrológica e do 
atendimento aos requisitos de medição. Segue abaixo exemplos de intervalos de calibração.
Blocos-padrão
Paquímetro
Micrômetros
Trenas
Massas padrão
Balanças
Barômetros
Transdutores de força
Medidores de pressão
Termômetro
12 meses
6 meses
3 a 6 meses
6 meses
24 meses
12 a 36 meses
6 a 12 meses
6 a 12 meses
6 a 12 meses
12 a 24 meses
8
1. ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Cientifica e industrial / Armando Albertazzi, André Roberto de Souza. 2ª edição. Barueri 
– SP: Editora Manole, 2018.
2. INMETRO e IPQ. Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM): Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados - 1º Edição 
Luso-Brasileira. 2012.
3. INMETRO: Estrutura Hierárquica de Rastreabilidade: http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/estrutura.asp. Acesso em 08/01/2019
4. EURAMET. Metrology - In short 3º Edition. 2008.
5. NASA. Metrology - Calibration and Measurement Processes Guidelines. 1994.
6. NPL. Good Practice Guide Nº. 118. A Beginner’s Guide to Measurement. 2010.
7. UNIDO. Role of measurement and calibration in the manufacture of products for the global market. A guide for small and medium-sized 
enterprises. 2006.
8. Lima, Nilton F. A informação metrológica, de normalização e da qualidade para a competitividade das empresas no mundo globalizado. 1998.
9. Metrologia e Qualidade – Sua importância como fatores de competitividade nos processos produtivos. Fernandes, Wilson D. e Neto, Pedro 
Luiz O. C. 2009;
10. A informação metrológica, de normalização e da qualidade para competitividade das empresas no mundo globalizado. Silvia, Cícera H. e 
Coelho, Gilda M. 1998;
11. ABNT NBR ISO 10014 Gestão da Qualidade: Diretrizes para a percepção de benefícios financeiros e econômicos . Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. 2008;
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