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3- Sintaxe Analítica da Língua Portuguesa

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SINTAXE ANALÍTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
RESUMO DA UNIDADE 
 
No tocante o uso da língua padrão, faz-se necessário estudar os elementos que 
compõem uma frase, oração e período, exatamente para que saibamos, com 
segurança, o que estamos produzindo, assim como o porquê de tudo isso. Deve-se 
estudar cada vez mais a norma culta, inclusive, a Sintaxe (que é um dos elementos 
de estudo da gramática), visto que a sociedade está usando cada vez mais os 
neologismos e faz uso constante da supressão de vogais e consoantes nas 
palavras. Dessa maneira, no presente estudo será possível que o aluno compreenda 
os elementos essenciais do funcionamento do verbo, nomeadamente, os tipos e 
comportamentos do verbo. Ademais, o aluno poderá entender o processo de 
formação da frase e as interrogativas com foco, para que seja possível, portanto, 
perceber os elementos que giram em torno da semântica, escrita, tradução e 
interpretação. 
 
Palavras-chave: Sintaxe, semântica, gramática 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
RESUMO DA UNIDADE ............................................................................................. 2 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 5 
CAPÍTULO 1 - VERBO ............................................................................................. 7 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE VERBO .............................................. 7 
1.2 NÚMERO E PESSOA .................................................................................... 7 
1.3 FLEXÃO VERBAL .......................................................................................... 8 
1.4 VOZES DO VERBO ..................................................................................... 13 
1.5 TIPOS DE VERBO ....................................................................................... 15 
1.6 LOCUÇÃO VERBAL .................................................................................... 18 
1.7 TRANSITIVIDADE DOS VERBOS ............................................................... 18 
CAPÍTULO 2 - A FORMAÇÃO DA FRASE ............................................................ 21 
2.1 ANÁLISE SINTÁTICA .................................................................................. 21 
2.2 FRASE ......................................................................................................... 21 
2.3 FRASE INTERROGATIVA ........................................................................... 22 
2.4 FRASE EXCLAMATIVA ............................................................................... 23 
2.5 FASE DECLARATIVA .................................................................................. 23 
2.6 FRASE IMPERATIVA ................................................................................... 23 
2.7 FRASE VERBAL .......................................................................................... 24 
2.8 FRASE NOMINAL ........................................................................................ 24 
2.9 TERMOS DA ORAÇÃO ............................................................................... 31 
2.10 TERMOS ESSENCIAIS ............................................................................... 31 
2.11 PERÍODO ..................................................................................................... 36 
2.12 ESTUDO DOS MORFEMAS ........................................................................ 37 
2.13 FORMAÇÃO DE PALAVRAS ....................................................................... 42 
CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FATOS 
LINGUÍSTICOS (I) .................................................................................................... 64 
3.1 Considerações gerais ................................................................................... 64 
3.2 DESCRIÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FATOS LINGUÍSTICOS 
(II) ..................................................................................................................... 68 
3.3 DESCRIÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FATOS LINGUÍSTICOS 
(III) ..................................................................................................................... 71 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
3.4 DESCRIÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE FATOS LINGUÍSTICOS 
(IV) ..................................................................................................................... 76 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 81 
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS ........................................................................... 82 
 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
Saber lidar com as interfaces de uma língua e conhecê-la a fundo é um dos 
objetivos que devemos alcançar para obter um melhor domínio da língua que 
falamos, no nosso caso, o português brasileiro. Conhecer a fundo a estrutura da 
língua culta torna-se cada vez mais indispensável, assim como o uso da língua 
regional, etc. 
No tocante o uso da língua padrão, faz-se necessário estudar os elementos 
que compõem uma frase, oração e período, exatamente para que saibamos, com 
segurança, o que estamos produzindo, assim como o porquê de tudo isso. Conhecer 
e dominar a língua culta não quer dizer que os outros tipos de linguagem devem ser 
ignorados, muito pelo contrário, devemos ter consciência com respeito ao lugar que 
deve ser inserida a nossa produção discursiva - saber como, quando e onde usar a 
língua padrão - é algo indispensável. 
Deve-se estudar cada vez mais a norma culta, inclusive, a Sintaxe (que é um 
dos elementos de estudo da gramática), visto que a sociedade está usando cada 
vez mais os neologismos e faz uso constante da supressão de vogais e consoantes 
nas palavras. 
O estudo da forma das palavras, ou, morfologia, é categorizada em morfologia 
lexical e morfologia taxonômica. Iniciaremos nossos estudos com a morfologia 
lexical, que foca na estrutura e na formação das palavras do português. O estudo da 
estrutura foca nos morfemas, unidades condutoras de significado ou indicadoras de 
flexão, que formam palavras quando são unidas; enquanto o estudo da formação 
analisa as maneiras diversificadas em que essas unidades se unem para criar 
palavras. Nesta unidade, propomos a apresentação e desenvolvimento do conceito 
básico desses dois processos, agrupados em quatro subdivisões: estudo dos 
morfemas, que inclui: radical,afixos, desinência, vogal temática, tema e 
vogal/consoante de ligação; formação de palavras (I), que inclui o processo de 
composição; formação de palavras (II), que inclui o processo de derivação: e 
formação de palavras (III), que inclui a onomatopeia, abreviação, hibridismo e sigla. 
Dessa maneira, no presente estudo será possível que o aluno compreenda os 
elementos essenciais do funcionamento do verbo, nomeadamente, os tipos e 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
comportamentos do verbo. Ademais, o aluno poderá entender o processo de 
formação da frase e as interrogativas com foco, para que seja possível, portanto, 
perceber os elementos que giram em torno da semântica, escrita, tradução e 
interpretação. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 1 - VERBO 
 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE VERBO 
 
O verbo é uma classe de palavra onde é possível expressar uma ação, um 
fenômeno, um estado ou um processo. As orações e os períodos se “adaptam” ao 
verbo, podendo ser flexionado em número, pessoa, modo, tempo, voz e aspecto. 
Vejamos cada um desses elementos. 
 
1.2 NÚMERO E PESSOA 
 
Ao serem flexionados em número, os verbos podem ser conjugados no singular 
(um sujeito verbal) ou no plural (vários sujeitos verbais). Eles também podem ser 
flexionados em pessoa: a 1a pessoa (eu e nós), para mostrar quem fala; a 2a pessoa 
(tu e vós), para mostrar com quem se fala e a 3a pessoa (ele e eles), mostrando de 
quem se fala. Com isso, obtêm-se os pronomes pessoais do caso reto. Veja: 
- Eu: 1a pessoa do singular; 
- Tu: 2a pessoa do singular; 
- Ele/Ela: 3a pessoa do singular; 
- Nós: 1a pessoa do plural; 
- Vós: 2a pessoa do plural; 
- Eles/Elas: 3a pessoa do plural. 
 
ATENÇÃO 
Nem todas as regiões do Brasil utilizam o pronome TU. Esse pronome foi substituído 
pelo pronome VOCÊ. 
Tu falas português? → Você fala português? 
Tu conheces o Brasil → Você conhece o Brasil? 
O pronome VÓS também pode ser usado direcionado a uma só pessoa, no entanto, 
esse pronome não é utilizado no cotidiano, ele está mais presente no gênero 
literário. 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1.3 FLEXÃO VERBAL 
 
A flexão em modo é dividida em três partes: indicativo, subjuntivo e 
imperativo. 
Modo Indicativo: expressa uma certeza, um fato. 
Eu estudo português. 
Ele já foi ao Brasil nas férias. 
Nós compraremos uma casa em São Paulo. 
Modo Subjuntivo: é usado para indicar possibilidade, expressa ações de 
forma incerta e duvidosa. 
Tomara (que) você estude português esse ano. 
Tomara (que) ele vá ao Brasil nas férias. 
É provável (que) nós compremos uma casa em Salvador. 
Modo Imperativo: é um modo usado para indicar ordem, pedido ou conselho. 
Estude para essa prova! 
Vá ao Brasil nas férias. 
Compremos uma casa em Salvador! 
Os tempos verbais situam um evento do qual se fala com relação ao momento 
em que se fala, reconhecidos através do presente, passado e futuro. Os tempos 
verbais estão estruturados nos modos verbais, podendo ser simples (formados por 
uma forma verbal) ou composto (formados por um verbo auxiliar e um verbo 
principal). 
• Modo Indicativo (simples): Presente; Pretérito Imperfeito; Pretérito Perfeito; 
Pretérito mais-que-perfeito; Futuro do Presente; Futuro do Pretérito. 
• Modo Indicativo (composto): Pretérito Perfeito composto; Pretérito mais-
que-perfeito composto; Futuro do Presente composto; Futuro do Pretérito composto. 
https://www.conjugacao.com.br/tempos-verbais-compostos/ 
• Modo Subjuntivo (simples): Presente; Pretérito Imperfeito; Futuro. 
• Modo Subjuntivo (composto): Pretérito Perfeito composto; Pretérito mais-
que-perfeito composto; Futuro composto. 
• Modo Imperativo: Imperativo Afirmativo; Imperativo Negativo. 
 
 
 
 
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• Formas nominais simples: Infinitivo pessoal; Infinitivo impessoal; Gerúndio; 
Particípio. 
• Formas nominais compostas: Infinitivo pessoal composto; Infinitivo 
impessoal composto; Gerúndio composto. 
Observe a definição e o uso de cada tempo e modo verbal: 
Presente (Indicativo): indica um fato que ocorre no momento do enunciado, 
podendo ser cronológico ou não. 
Eu conheço Buenos Aires. 
Eles moram na Argentina. 
Presente (Subjuntivo): é usado para indicar uma ação presente ou futura. 
Usamos para expressar desejos, hipóteses e suposições. Geralmente acompanha o 
termo “Que”. 
Tenha uma boa noite! 
Tomara que eles consigam terminar o exercício. 
Pretérito Perfeito (Indicativo): indica uma ação totalmente realizada e que já 
foi concluída. 
Ontem nós fomos ao teatro. 
Antes de ontem eu tive um problema para resolver. 
 
Figura 1. Tempos verbais 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2020) 
 
Pretérito Perfeito Composto (Indicativo): aponta uma ação repetida que já 
aconteceu e que continua até o presente. É formado pelo presente do indicativo do 
verbo ter + o particípio do verbo principal. 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Pretérito Perfeito Composto (Subjuntivo): marca uma ação anterior já 
concluída, podendo estar relacionado com o passado ou com o futuro. É formado 
pelo presente do subjuntivo do verbo ter + o particípio do verbo principal. 
 
Figura 2. Particípio do verbo principal 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2020) 
 
Pretérito Imperfeito (Indicativo): marca uma ação que começou no passado e 
que ainda não terminou, podendo indicar algo cotidiano que ocorreu no passado. 
Eu gostava de soltar pipa quando era criança. 
Eles gostavam de brincar com os primos. 
Pretérito Imperfeito (Subjuntivo): é usado para expressar desejo, probabilidade 
ou um evento condicionado por outro. Também é possível indicar uma ação 
presente, passada ou futura. Geralmente acompanha o termo “Se”. 
Se eu tivesse dinheiro eu compraria um carro importado. 
Se o meu chefe me oferecesse um melhor salário, eu ainda estaria aqui! 
Pretérito mais-que-perfeito (Indicativo): marca uma ação passada comparada a 
outra ação também no passado. 
Ao chegar à escola, percebi que o diretor já partira. 
 
Quando eu cheguei, Manuel falara de suas últimas aventuras. 
 
Pretérito mais-que-perfeito Composto (Indicativo): é a junção da locução 
verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo + particípio 
do verbo principal.Exemplo: 
Pret. Perf. PMQP 
Pret. Perf. PMQP 
 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Eu já tinha estudado português quando fui ao Brasil. 
Verbo auxiliar: tinha 
Particípio do verbo principal: estudado 
Pretérito perfeito: fui 
Pretérito mais-que-perfeito Composto (Subjuntivo): é a junção da locução 
verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo + o 
particípio do verbo principal. 
Exemplo: 
Se a gente não tivesse feito aquela manifestação, não estaríamos aqui. 
Verbo auxiliar: tivesse 
Particípio do verbo fazer: comprado 
Futuro do Presente (Indicativo): marca uma ação que acontecerá em relação 
ao presente. 
Nós iremos ao Maranhão nas próximas férias. 
Elas irão ao show esta noite. 
Futuro do Presente Composto (Indicativo): é um evento futuro que estará 
concluído antes de outro evento e é a junção da locução verbal com o auxiliar ter ou 
haver no Futuro do Presente simples do indicativo + o particípio do verbo 
principal. 
Exemplo: 
Quando os meus pais chegarem, eu já terei limpado a casa 
Verbo auxiliar: terei 
Particípio do verbo sair: limpado 
Futuro do Pretérito (Indicativo): é também conhecido como condicional e 
indica ações futuras em relação ao passado, assim como ações hipotéticas ou 
irreais. 
Eu viajaria este fim de semana se tivesse tempo. 
Eu gostaria de estar com você agora. 
Futuro do Pretérito Composto (Indicativo): faz referência a uma ação que 
poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada e pode ser 
combinado através da locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do 
Pretérito simples do indicativo + o particípio do verbo principal. 
 
 
 
 
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Exemplo: 
Eu teria ido ao cinema se eu tivesse tempo. 
Verbo auxiliar: teria 
Particípio do verbo ir: ido 
Futuro (Subjuntivo): indica uma ação que acontecerá no futuro e marca a 
probabilidade de que essa ação vai acontecer. Geralmente acompanha o termo 
“Quando”. 
Quando ele tomar o remédio, ficará curado. 
Quando eu tiver tempo, conversaremos um pouco. 
Futuro Composto (Subjuntivo): é a união da locução verbal com o auxiliar ter 
ou haver no Futuro do Subjuntivo Simples + o particípio do verbo principal. 
Exemplo: 
Quando você tiver terminado a lição, nós iremos tomar um sorvete 
Verbo auxiliar: tiver 
Particípio do verbo terminar: terminado 
Imperativo: é um modo verbal que é usado para dar ordem ou conselho. É 
dividido em imperativo afirmativo e imperativo negativo. 
Faça como eu disse! (Imperativo afirmativo), sendo, portanto, o termo FAÇA, 
como uma imposição; 
Não durmam tão tarde, é melhor para vocês, sendo, portanto, o termo 
destacado um conselho e, não, uma ordem. 
Formas nominais: As formas nominais de um verbo são divididas em 
infinitivo, gerúndio e particípio. 
Infinitivo: expressa a ação em si e pode ser pessoal e impessoal. 
Infinitivo Pessoal: é flexionado, varia em número e pessoa. 
Eu vi eles saírem pelos fundos da casa. 
Por serem as minhas tias não quer dizer que eu deva ficar calado diante dessa 
injustiça. 
Infinitivo Pessoal (Composto): 
Eu tenho feito de tudo para economizar dinheiro. 
O fato de vocês terem chegado mais cedo não quer dizer que a festa deva 
começar agora. 
 
 
 
 
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Infinitivo Impessoal: não se refere a ninguém, especificamente, e não é 
flexionado. 
Ele tem um falar muito bonito! 
Rir é melhor do que chorar. 
Infinitivo Impessoal (Composto): é também chamado de pretérito impessoal, 
não se refere a ninguém especificamente. 
Ter feito algo de bom para alguém é um ato de nobreza. 
O simples fato de ter escrito um poema não quer dizer que eu seja poeta. 
Gerúndio: se caracteriza pela terminação – ndo e não se flexiona, mas pode 
exercer o papel de advérbio e adjetivo. 
Desculpe, eu estava falando ao telefone. 
Enquanto você dormia, nós estávamos preparando o almoço. 
Gerúndio (Composto): marca uma ação prolongada que terminou antes da 
ação da oração principal. 
Tendo cumprido todos os critérios, você foi reconhecido. 
Tendo feito os exercícios, eles estão de férias. 
Particípio: é uma forma nominal que está dividida em regular e irregular. 
Particípio regular: possui a terminação – ado; -ido. 
O seu documento foi registrado no Cartório. 
Ela tem dormido muito pouco nesses últimos dias. 
Particípio irregular: exerce o papel de adjetivo. 
Nós gostamos de comer batatas fritas. 
O padre usa água benta para batizar as crianças. 
 
1.4 VOZES DO VERBO 
 
As vozes verbais são divididas em três: ativa, passiva e reflexiva. 
Voz ativa: o sujeito é o agente da ação (a ação verbal é praticada pelo sujeito 
da oração). 
Janaina cozinhou feijoada. 
Voz ativa e sujeito: Janaína 
Ação verbal: cozinhou 
 
 
 
 
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Nós fizemos o exercício de português. 
Voz ativa e sujeito: Nós 
Ação verbal: fizemos 
 Voz passiva: é quando o sujeito é o paciente da ação. A voz passiva é 
dividida em analítica e sintética. 
A voz passiva analítica possui uma estrutura própria: 
sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva. 
O vatapá foi cozinhado pela Janaina. 
Sujeito paciente: O vatapá 
Verbo auxiliar: foi 
Particípio: cozinhado 
Preposição: pela 
Agente passiva: Janaína 
 
O exercício de português foi feito por nós. 
Sujeito: O exercício de português 
Verbo auxiliar: foi 
Particípio: feito 
Preposição: por 
Agente passiva: nós 
 
A voz passiva sintética possui a seguinte estrutura: 
verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente. 
Comeu-se a feijoada. 
Verbo transitivo: Comeu 
Pronome: Se 
Sujeito paciente: a feijoada 
 
Comprou-se um livro de português. 
Verbo transitivo: Comprou 
Pronome: Se 
Sujeito paciente: um livro de português 
 
 
 
 
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Voz reflexiva é quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação, 
podendo indicar caráter recíproco. 
Eles se abraçaram na festa. 
Aquele rapaz se cortou com a lâmina. 
Aspecto: é através dela que sabemos se a ação verbal está totalmente 
concluída ou não. 
Os alunos terminaram a atividade. 
Os alunos fizeram uma parte do exercício porque não tiveram tempo. 
Se o foco principal da ação verbal está no início, no meio ou no fim da ação:Começou a chover! 
Os trâmites burocráticos foram iniciados. 
Se a ação é por pouco tempo, duradoura, contínua ou interrompida: 
A chuva durou quatro horas. 
Ele ainda não conseguiu sair do engarrafamento. 
Eu trabalho até às 18hs. 
Eles estão aprendendo a cozinhar feijoada. 
 
1.5 TIPOS DE VERBO 
 
Os verbos fazem parte de uma classe gramatical muito ampla e é por esse 
motivo que podem ser classificados de várias formas (que serão vistas a seguir) e 
apresentam três tipos de conjugação: -ar; -er; -ir. 
 
FIQUE ATENTO 
Os verbos terminados em –or (verbo pôr e seus derivados) fazem parte do grupo –
er. 
O radical/raiz é um morfema indivisível que está presente na conjugação verbal e 
pode ser modificado ou não durante a flexão verbal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A terminação/desinência verbal indica a flexão de número e pessoa; modo e 
tempo dos verbos. 
Am- as: É o radical/raiz do verbo. 
Am-amos: Desinência número-pessoal, pois indica a pessoa do verbo (indica que 
está na primeira pessoa do plural). 
 
am-o 
am-as 
am-a 
am-amos 
am-áis 
am-am 
Am-ava; Desinência modo-temporal, pois indica o Pret. Imp. 
Am-avam: É o radical/raiz do verbo 
 
am-ava 
am-avas 
am-ava 
am-ávmos 
am-ávais 
am-avam 
Verbos regulares: São verbos que apresentam um modelo fixo de uma 
conjugação e não possuem nenhuma mudança no radical/raiz ou nas 
terminações/desinências verbais. Exemplos: amar, cantar, falar e estudar. 
Verbos irregulares: São verbos que não possuem nenhum modelo fixo de 
conjugação, podendo apresentar alteração no radical ou nas terminações verbais. 
Exemplos: dar, dizer, estar, pôr. 
Verbos anômalos: São verbos irregulares que apresentam radicais diferentes. 
Os verbos ir e ser são os principais verbos anômalos. Exemplos: ir: eu vou, eu fui, 
eu irei; ser: eu sou, eu fui, eu era. 
 
 
 
 
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Verbos defectivos: São verbos que apresentam conjugação incompleta. O 
verbo não é conjugado em todos os tempos, modo e/ou pessoa. Essa defectividade 
ocorre por diversos fatores como: fonéticos, semânticos ou morfológicos. 
Verbos impessoais: A conjugação é feita somente na 3a pessoa do singular e 
não apresentam sujeito. Exemplos: chover, haver, nevar, ventar. 
Verbos unipessoais: Os verbos unipessoais são conjugados na 3a pessoa do 
singular e na 3a pessoa do plural. Exemplos: convir, custar, latir, miar. 
Verbos abundantes: São verbos que apresentam duas formas de particípio: 
regular e irregular. Exemplos: aceitar, entregar, ganhar, pagar. 
Verbos principais: São verbos que não precisam de outros verbos para 
passar uma ação verbal. Exemplos: comer, dançar, saltar, sorrir. 
Verbos de ligação: São verbos que ligam uma característica ao sujeito 
indicando um estado. Exemplos: estar, ficar, permanecer, ser. 
Verbos auxiliares: Acompanham o verbo principal indicando o tempo, modo, 
número e pessoa da ação verbal. Também é utilizado nas locuções verbais. 
Exemplos: estar, haver, ser, ter. 
Verbos pronominais: São verbos que se juntam aos pronomes oblíquos 
átonos quando são conjugados. Exemplos: abster-se, arrepender-se, queixar-se, 
zangar-se. 
 
FIQUE ATENTO 
Os pronomes oblíquos são: me, te, se, nos, vos, se. 
 
Verbos significativos: São verbos que indicam uma ação e podem ser VTD, 
VTI, VTDI ou VI. Exemplos: acreditar (VTI), dar (VTDI), nascer (VI), querer (VTD). 
De acordo com o que foi exposto os verbos podem ser compreendidos a partir 
das questões apresentadas no quadro abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
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Figura 3. Tipos verbais 
 
Fonte: SALES (2019). 
 
1.6 LOCUÇÃO VERBAL 
 
A locução verbal é a união de um verbo auxiliar e um verbo principal. Esses 
dois verbos estão juntos na oração e transmitem somente uma ação verbal, 
exercendo o papel de único verbo. Quando se trata de locução verbal, o verbo 
auxiliar é o único a ser flexionado e o verbo principal deve estar no infinitivo, 
gerúndio ou particípio. 
Nós precisamos estudar para o exame final. 
Verbo auxiliar flexionado: precisamos 
Verbo principal no infinitivo: estudar 
Eu estou escrevendo um e-mail para o meu chefe. 
Verbo auxiliar flexionado: precisamos 
Verbo principal no gerúndio: escrevendo 
Ele tinha dito a verdade sobre o crime. 
Verbo auxiliar flexionado: tinha 
Verbo principal no gerúndio: dito 
 
1.7 TRANSITIVIDADE DOS VERBOS 
 
Os verbos transitivos são aqueles verbos que apresentam um sentido 
incompleto e é necessário um complemento. Esse complemento nós chamamos de 
objeto e é dividido em dois: direto e indireto. Dessa forma, os verbos transitivos se 
 
 Regulares Defectivos Abundantes Auxiliares 
 Irregulares Impessoais Principais Pronominais 
 Anômalos Unipessoais Ligação Significativos 
 
 
 
 
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classificam em verbo transitivo direto (VTD); verbo transitivo indireto (VTI) e verbo 
transitivo direto e indireto (VTDI). 
Vejamos o seguinte exemplo: 
Mariana comprou roupas. 
O que ela comprou? roupas. 
 Observando o exemplo, sabemos que Mariana comprou algo, mas o quê? 
Roupas. Então, o verbo precisou de um complemento para fazer sentido, portanto, 
roupas foi o que Mariana comprou e, consequentemente, é o complemento da 
oração. 
 
FIQUE ATENTO 
Sempre devemos fazer perguntas ao verbo principal. O quê? De quê? etc. 
 
Vejamos outro exemplo: 
Eles gostam de chocolate. 
Eles gostam de quê? chocolate 
Nesse caso, eles gostam de alguma coisa, mas eles gostam de quê? De 
chocolate. Dessa vez temos a preposição de e chocolate seria o complemento da 
sentença. 
O Verbo Transitivo Direto (VTD) é aqueles verbos que pede um complemento 
sem preposição e se une ao verbo sem preposição. 
A enchente causou mortes. 
O que a enchente causou? Mortes. 
Carlos ama comer. 
O que Carlos ama? Comer 
O Verbo Transitivo Indireto (VTI) é aquele que pede um complemento com 
preposição obrigatória e consequentemente se une ao verbo com preposição. 
Acredito em você. 
Quem acredita, acredita em alguém ou em alguma coisa. 
Precisamos de dinheiro. 
Quem precisa, precisa de algo. 
 
 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
O Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) apresenta dois complementos: um 
deles está vinculado ao verbosem preposição e o outro está vinculado ao verbo 
com preposição de forma indireta. 
Exemplo1: 
Henrique entregou a chave para a imobiliária 
VTDI: entregou 
OD (sem preposição): a chave 
OI (com preposição): para 
Exemplo2: 
A juíza deu o veredito final ao acusado 
VTDI: deu 
OD (sem preposição): o veredito 
OI (com preposição): ao 
 Os verbos intransitivos são de sentido completo e não é necessário 
complemento, tais como o objeto direto (OD) e objeto indireto (OI). 
Meu sobrinho nasceu ontem. 
A menina caiu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO 2 - A FORMAÇÃO DA FRASE 
 
2.1 ANÁLISE SINTÁTICA 
 
A Sintaxe é a ciência que estuda as regras gramaticais presentes nas frases. 
Além de se relacionar com a gramática, o termo sintaxe também se relaciona ao 
estudo da lógica e as linguagens de programação. 
O estudo da sintaxe se deu a partir de Aristóteles, onde houve a primeira 
divisão entre sujeito e predicado. Temos quatro pilares da sintaxe: análise sintática; 
concordância; regência e colocação e, nesta primeira unidade, trabalharemos, 
exclusivamente, a análise sintática. 
Como primeira parte da Sintaxe, estudaremos a frase, oração e período. Esses 
três elementos durante muito tempo foram sofrendo algumas modificações em suas 
definições, no entanto, essas modificações não mudaram muito, com respeito à 
definição que temos hoje em dia. Vejamos algumas definições: 
 
2.2 FRASE 
 
O principal objetivo da frase é comunicar, então, podemos dizer que a frase é 
um enunciado construído com um propósito comunicativo, podendo, assim, traduzir 
sentidos e sua respectiva interação verbal. São características das frases: 
 • O uso da pontuação específica, podendo estar no início ou no final dela. 
Veja o exemplo: 
Bom dia! O que você vai fazer agora? 
(1) Bom dia! - Uso da exclamação 
(2) O que você vai fazer agora? - Uso da interrogação 
 
Percebemos nesses dois casos que, de fato, temos a pontuação, que, no caso, 
seria a interrogação e a exclamação. Portanto, antes da frase (2) temos uma 
exclamação que pertence à primeira frase e a interrogação pertence à segunda 
frase. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Entonação: se a frase é interrogativa ou exclamativa, necessitamos fazer 
a entonação necessária caso a frase seja verbalizada. 
 Podemos elaborar uma frase a partir de uma única palavra e usando a 
pontuação mais adequada para a transmissão da mensagem. 
Exemplo: 
Olá! 
Tudo bem? 
Sim. 
 Pode ter um ou mais verbos. 
Eu SOU professor 
Sou= Verbo conjugado no presente do indicativo 
Verbo conjugado no presente do indicativo (V2) 
Eu SOU professor e TRABALHO na Universidade 
Verbo conjugado no presente do indicativo (V1) 
 • Uma frase pode ser separada de outra, ou seja, seu limite é dado 
através da letra maiúscula ou pela pontuação. 
Vejamos o exemplo abaixo. 
- Ele respondeu: Por favor, saia daqui! 
Uso da maiúscula e da pontuação para separar uma frase da outra 
Existem vários tipos de frases e elas podem ser classificadas em quatro 
grandes grupos. Vejamos cada caso: 
 
2.3 FRASE INTERROGATIVA 
 
Esse tipo de frase é usado quando se deseja fazer uma pergunta, uma 
indagação, e sempre está acompanhada de interrogação (?). 
Que dia é hoje? 
Que horas são? 
O supermercado está aberto? 
 
 
 
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FIQUE DE OLHO! 
Na maioria dos casos, a frase interrogativa também é composta pelo pronome 
interrogativo. 
 
2.4 FRASE EXCLAMATIVA 
 
Esse tipo de frase serve para marcar admiração, surpresa (marcando uma 
expressividade, seja ela positiva ou negativa) e pode ser finalizada com a 
exclamação (!) ou os três pontos (...). 
Bom dia! 
Que pena! 
Que legal... 
 
2.5 FASE DECLARATIVA 
 
Não é marcado nenhum tipo de entonação, ela finaliza com um ponto final (.). 
Eu não gosto de comer frango. 
Nós não queremos sair hoje. 
 
FIQUE DE OLHO! 
A presença ou ausência da expressividade vai depender de cada emissor ou do que 
já está escrito. 
 
2.6 FRASE IMPERATIVA 
 
É uma frase que é composta por, pelo menos, um verbo conjugado no 
imperativo (entenda que nem sempre o imperativo indica ordens). 
Ligue o ar condicionado! 
Feche a porta! 
Cale-se! 
Por outro lado, a frase também se divide em verbal e nominal: 
 
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2.7 FRASE VERBAL 
 
São frases que apresentam um ou mais verbos. 
Eu falo inglês. 
 
ATENÇÃO! 
Qualquer frase que tenha verbo é chamada de frase verbal e o seu tempo, ou seja, 
presente, passado ou futuro, é indistinto. 
 
2.8 FRASE NOMINAL 
 
É quando a frase não apresenta nenhum verbo. 
Boa viagem! 
Bom descanso! 
Tchau! 
 
 FIQUE ATENTO 
Como a frase nominal não apresenta nenhum verbo, o mesmo pode ser substituído 
por substantivos, advérbios e adjetivos, por exemplo. 
 
Dentro da frase nominal existe um fenômeno chamado de verbo subentendido. 
Vejamos os exemplos abaixo: 
Boa viagem! 
(Tenha uma) Boa viagem! 
Silêncio! 
(Façam) Silêncio! 
Seguindo o nosso estudo de análise sintática, estudaremos agora a formação 
da oração e sua respectiva composição. A oração é toda frase que apresenta um 
verbo ou locução verbal. Vejamos alguns exemplos: 
Eu comi strogonoff. (Representa uma oração porque só tem um verbo). 
Nós fomos ao cinema e comemos muita pipoca. (Representa duas orações 
porque apresentam dois verbos). 
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FIQUE LIGADO 
 O verbo é uma estrutura que está relacionada à acontecimentos, expressando 
uma ação ou fenômeno, por exemplo. Já a locução verbal é a união de dois ou mais 
verbos, podendo ser um verbo auxiliar e outro verbo principal. Exemplo de locução 
verbal: 
Estou lendo o jornal. 
 
 As orações são divididas em coordenadas e subordinadas. As orações 
coordenadas são aquelas que se ligam umas pelas outras através do sentido e que, 
de certa forma, são independentes. Essa ligação pode ocorrer pela vírgula, 
conjunção (mesmo com a presença desses elementos, uma oração pode ser 
entendida de forma separada, de forma isolada). 
 Por sua vez, as orações coordenadas se dividem em: sindéticas e 
assindéticas. As orações assindéticas são aquelas que nãopossuem nenhuma 
conjunção, no entanto, podem ser representadas pela vírgula. 
Eu vou comprar no supermercado carne, arroz, feijão para o almoço. 
 As orações sindéticas são identificadas através das conjunções (conhecida 
como conjunções coordenativas) e, por sua vez, dependendo da conjunção usada, 
elas se dividem em cinco grupos. 
 
ATENÇÃO! 
As conjunções são elementos cuja principal finalidade é unir termos de uma oração 
e que podem ser coordenadas e subordinadas. 
 
As orações aditivas dão uma ideia de adicionar uma determinada ideia que 
faltava na compreensão total da mensagem. 
As principais conjunções aditivas são: 
» e; 
» também; 
» bem como; 
» assim; 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
» como também; 
» não só; 
» etc. 
Eu não só limpei a casa, como também paguei todas as contas! 
Nós sempre comemos arroz e carne no almoço. 
Eles não gostavam nem de estudar francês nem de estudar espanhol. 
A oração adversativa sempre vai transmitir uma ideia que é oposta à anterior, 
seja (+) (-) ou (-) (+). 
Tentei viajar hoje, porém não tinha vaga disponível no avião. 
Eu quero viajar, mas não tenho dinheiro. 
Ela não tinha dinheiro, ainda assim, quis fazer a reforma da casa. 
A oração alternativa representa alternância entre as orações e os seus 
elementos podem ser repetidos ou não, em uma mesma oração. 
As principais conjunções alternativas são: 
» ora...ora; 
» ou...ou; 
» seja...seja; 
» etc. 
Ou vou para a praia, ou vou para a montanha nas minhas férias. 
Ora quero comprar um carro, ora quero economizar para viajar. 
Seja noite seja dia, sempre devemos acreditar em dias melhores. 
A oração conclusiva une a oração anterior com a seguinte e nos passa uma 
ideia de conclusão da ideia. 
As principais conjunções conclusivas são: 
» pois (depois do verbo); 
» por conseguinte; 
» por isso; 
» então; 
» desse modo; 
» portanto; 
» etc. 
Eu não tenho dinheiro, logo não poderei viajar este ano. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nós nos mudaremos de casa, por isso não vão reforma-la. 
Perdemos o voo, portanto não chegaremos a tempo. 
A oração explicativa ocorre quando a segunda oração explica a estrutura da 
primeira oração. Nesse tipo de conjunção, o uso da vírgula é obrigatório. 
As principais conjunções explicativas são: 
» visto que; 
» pois; 
» dado que; 
» porque; 
» uma vez que; 
» que; 
» etc. 
O meu filho ainda está com raiva, pois não passou em matemática na escola. 
Nós não vamos sair de casa agora, já que estamos ocupados. 
O Brasil foi descoberto em 1500, ou seja, foi invadido. 
A oração subordinada exerce uma função sintática nas demais, em outras 
palavras, é um tipo de oração que subordina as outras. As orações subordinadas se 
dividem em: substantiva, adjetiva e adverbial. 
As orações subordinadas substantivas se relacionam diretamente com a 
função dos substantivos e são classificadas em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4. Orações subordinadas 
 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020) 
 
A Oração Subordinada Substantiva Subjetiva tem função de sujeito da oração 
principal. 
É possível que ele chegue tarde para a união. 
A Oração Subordinada Substantiva Predicativa tem função de predicativo do 
sujeito. 
Nosso sonho era que nos casássemos ainda este ano. 
A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta tem função de objeto direto. 
Nós desejamos que você tenha uma ótima estadia no Brasil. 
A Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta tem função de objeto 
indireto. Uma oração é vinculada com a outra através da preposição. 
Ninguém desconfiava de que algum dia você voltaria. 
 Primeira oração Segunda oração 
A Oração Subordinada Substantiva Apositiva é a oração que exerce função de 
aposto na oração principal. Nesse tipo de frase não há nenhum verbo de ligação 
(para conectar as duas orações). 
 
Subordinada 
Substantiva 
 
 Subjetiva 
 
 Predicativa 
 
 
Complemento 
Nominal 
 
 Objetiva Direta 
 
 
Objetiva 
Indireta 
 
 
Substantiva 
Apositiva 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nessa vida existem dois caminhos que devemos escolher: o caminho do bem e 
o caminho do mal. 
A Oração Subordinada Substantiva Complemento Nominal tem a função de 
complemento nominal de um nome da oração principal. Sempre se vincula a um 
nome da oração principal e sempre se liga através de preposições. 
Chegamos à conclusão de que o documento não é falsificado. 
Oração principal: Chegamos à conclusão 
Segunda oração: que o documento não é falsificado. 
As orações subordinadas adjetivas ocupam a função de adjetivo e são 
divididas em Explicativa e Restritiva. 
A Oração Subordinada Adjetiva Explicativa é quando se explica um termo que 
já foi mencionado, um termo antecedente. 
O Brasil, que é o quinto maior do mundo, está na América do Sul. 
O professor, que era bastante comprometido, publicou seu primeiro livro. 
A Oração Subordinada Adjetiva Restritiva é aquela que se vincula diretamente 
com a oração principal e a torna específica; restrita. Atenção, ela não pode ser 
separada por vírgula. 
As pessoas que dormem bem trabalham melhor. 
O João mora naquele prédio alto. 
 As Orações Subordinadas Adverbiais exercem função de advérbio e são 
classificadas em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 5: Oração subordinadas adverbiais 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor (2020) 
 
A Oração Subordinada Adverbial Temporal relaciona-se com as circunstâncias 
temporais. 
Ficaremos aqui até que o nosso problema seja resolvido. 
Eu sempre como nesse restaurante. 
A Oração Subordinada Adverbial Final se constrói para exprimir uma finalidade 
específica. 
Devemos estudar para vencer na vida. 
Eu vou dormir cedo para que eu possa me levantar bem amanhã. 
A Oração Subordinada Adverbial Causal é um tipo de oração que exprime 
causa. 
Já que não vou viajar nessas férias aproveitarei para ler bastante. 
Não sai de casa hoje porque estava chovendo. 
A Oração Subordinada Adverbial Consecutiva relaciona-se com as 
consequências de ter realizado/ter acontecido certo ato/evento. 
Gastamos tanto dinheiro este mês,que agora não temos para pagar o aluguel. 
Choveu tanto, que inundou a minha rua. 
A Oração Subordinada Adverbial Comparativa é quando a oração principal e a 
oração subordinada passam por um tipo de comparação. 
 
Subordinada 
Substantiva 
 
 Subjetiva 
 
 Predicativa 
 
 
Complemento 
Nominal 
 
 Objetiva Direta 
 
 
Objetiva 
Indireta 
 
 
Substantiva 
Apositiva 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Eu sou mais alto que o meu irmão. 
A comida daquele restaurante é mais gostosa do que a comida que eu faço. 
A Oração Subordinada Adverbial Condicional é um tipo de oração que exprime 
condição. 
Você será aprovado desde que estude bastante. 
Se estiver nevando, não sairei com o carro. 
A Oração Subordinada Adverbial Concessiva refere-se a uma concessão 
oferecida apesar de algumas circunstâncias. 
O Lucas participará da reunião pedagógica apesar de não ser professor. 
Vou te ajudar, embora não confie muito em você. 
Oração Subordinada Adverbial Proporcional é o tipo de oração que exprime 
proporção entre as duas orações. 
Á medida que as horas passam, eu fico mais aflito. 
À medida que vocês forem terminando a prova, começarei as correções. 
A Oração Subordinada Adverbial Conformativa é o tipo de oração que exprime 
conformidade entre as duas orações. 
Segundo as previsões do tempo, hoje não choverá. 
Montamos a estante conforme as especificações do manual. 
 
2.9 TERMOS DA ORAÇÃO 
 
Nesta seção, daremos continuidade ao estudo da oração, no entanto, nos 
focaremos nos seus termos essenciais, constituintes e acessórios. 
 
2.10 TERMOS ESSENCIAIS 
 
 Os termos essenciais referem-se ao Sujeito e ao Predicado de uma oração 
com a sua respectiva subdivisão. 
 
FIQUE ATENTO 
Uma oração se estrutura basicamente através da presença do sujeito e do 
predicado. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 Sujeito 
É a identificação da pessoa sobre a qual se declara, podendo realizar ou sofrer 
uma determinada ação. 
Os alunos estudaram para a prova. 
Sujeito: Os alunos. 
Verbo: estudou (infinitivo: estudar). 
Predicado: estudaram para a prova. 
A rua está inundada por causa da chuva 
Sujeito: A rua. 
Verbo: está (infinitivo: estar). 
Predicado: está inundada por causa da chuva. 
 
 FIQUE ATENTO! 
Percebam que para formar o sujeito não é necessário que seja literalmente uma 
pessoa. 
 
Dentro do próprio sujeito nós temos o núcleo do sujeito, que serve para 
representar o elemento mais importante do sujeito (quando o sujeito é composto por 
mais de uma palavra). Vejamos os exemplos abaixo: 
O filme foi excelente. 
Sujeito: O filme. 
Núcleo do Sujeito: filme (como o sujeito é composto por mais de um elemento, 
devemos escolher o elemento mais importante). 
Predicado: foi excelente. 
 
 FIQUE ATENTO! 
O núcleo do sujeito pode ser substantivo, numeral, pronome pessoal ou qualquer 
palavra substantivada. 
 
Elas não querem viajar nas férias 
Sujeito: Elas 
Núcleo do Sujeito: Elas 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Predicado: não querem viajar nas férias. 
Sete é a nota que eu preciso! 
 
Sujeito: Sete. 
Núcleo do Sujeito: Sete. 
Predicado: é a nota que eu preciso. 
 
Uma vez que estudamos a definição de sujeito, vejamos como eles se 
classificam: 
Figura 6. Sujeito 
 
 Fonte: Elaborado pela Autora (2020) 
 
O sujeito é simples quando existe um único núcleo e o verbo está ligado 
somente a um substantivo, pronome, etc. 
A minha mãe fez um bolo excelente. 
Sujeito: A minha mãe. 
Núcleo do Sujeito: mãe. 
Predicado: fez um bolo excelente. 
O bairro está sem policiamento 
Sujeito: O bairro. 
 Sujeito 
 
 Simples 
 
 Composto 
 
 Indeterminado 
 
 Inexistente 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Núcleo do Sujeito: bairro. 
Predicado: está sem policiamento. 
 
O Sujeito Composto é quando existe mais de um núcleo e consequentemente 
existe mais de um pronome, mais de um numeral, etc. 
Carlos e eu fomos tomar um café. 
Sujeito: Carlos e eu. 
Núcleo do Sujeito: Carlos e eu (=nós). 
Predicado: fomos tomar um café. 
O Sujeito Oculto é quando o sujeito não está explícito. 
Chegamos na hora, mas não tinha ninguém. 
Sujeito: Chegamos. 
Sujeito Oculto: nós 
Fizeram a atividade? 
Sujeito: Fizeram. 
Sujeito Oculto: vocês/eles/elas (vai depender do contexto). 
 
O Sujeito Indeterminado é quando o sujeito não está tão claro, não está 
identificado. Isso acontece quando o verbo está na terceira pessoa do singular ou do 
plural e também quando é um caso de infinitivo pessoal. 
Alugam-se casas. 
Quem está alugando? 
Procuraram por você toda a tarde! 
Quem estava procurando? 
O Sujeito Inexistente é um caso de oração sem sujeito, portanto, sujeito e 
verbo não possui nenhum tipo relação. 
Nevou bastante nestes últimos dias. 
Predicado: Nevou bastante nestes últimos dias. 
 
O predicado é uma estrutura da oração que faz referência ao sujeito e tudo 
aquilo que não é sujeito pode ser considerado predicado. O predicado é dividido em 
três tipos: verbal, nominal e verbo-nominal. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Predicado Verbal 
É quando existe um verbo na parte central da informação. 
Mariana chegou. 
Sujeito: Mariana. 
Núcleo do Sujeito: Mariana. 
Predicado: chegou. 
Predicado verbal: chegou. 
 
Predicado Nominal 
 
Geralmente é composto por algum verbo de ligação com o predicativo do 
sujeito. 
 
Mariana está atrasada. 
O verbo “estar” é um verbo de ligação. 
Sujeito: Mariana. 
Núcleo do Sujeito: Mariana. 
Predicado: está atrasada. 
Predicado nominal: está atrasada. 
 
Predicado Verbo-nominal 
É o tipo de predicado que tem dois núcleos. 
O atleta chegou cansado do treino. 
Sujeito: O atleta. 
Predicado verbo-nominal: chegou cansado do treino. 
 
Vimos no início desta seção que os termos da oração se dividem em 
essenciais, constituintes e acessórios. Por questões didáticas, explicamos até o 
momento os termos essenciais; os demais termos serão mencionados nas próximas 
unidades quando falarmos de concordância e regência, por exemplo. 
 
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parte deste material pode serreproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
2.11 PERÍODO 
 
Uma vez que estudamos frase e oração, agora é a vez de estudar o período. O 
período nada mais é do que um enunciado com duas ou mais orações e que 
apresentam um sentido completo. 
 
ATENÇÃO! 
O enunciado é um trecho de um discurso (podendo ser escrito ou oral). O enunciado 
apresenta certa proposição e está vinculado diretamente com o contexto que 
corresponde. 
 
O período é dividido em dois: simples e composto. Vejamos cada caso: 
Período Simples 
É quando existe somente uma oração. Esta oração também é chamada de 
oração absoluta. 
Chove! 
Que dia é hoje? 
 
O Período Composto é quando apresenta duas ou mais orações. A presença 
de orações pode ser “calculada” pela quantidade de verbos. O período composto é 
classificado em período composto por coordenação e período composto por 
subordinação. Esses itens recém-mencionados já foram definidos e exemplificados 
no item anterior. 
Coordenação 
Esse processo se dá quando as orações são independentes entre si e cada 
uma apresenta um sentido completo, independente. 
Ele comeu e saiu para o trabalho. 
Terminou o filme e fomos diretamente para casa. 
Subordinação 
 É quando as orações estão relacionadas, ou seja, é quando uma depende da 
outra para a compreensão efetiva da mensagem. 
Espero estudar todo o conteúdo antes de fazer a prova amanhã. 
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2.12 ESTUDO DOS MORFEMAS 
 
Tipos de morfemas: essas unidades condutoras de significado podem ser 
categorizadas em seis: radical; afixos (prefixo e sufixo); desinência; vogal temática; 
tema; e vogal/consoante de ligação. 
Radical: Semântica e estruturalmente, o radical é o núcleo, a base da palavra, 
sendo assim considerado a parte mais importante da palavra. E sua identificação 
não é difícil: reúna diversas palavras aparentam conter uma semelhança semântica 
e estrutural. No cartum abaixo temos a palavra “jornal”, cujo radical “jorn” pode dar 
origem à diversas palavras, como “jornalista”, “jornaleiro” e “jornaleco”. 
 
Tabela 1. O uso do Radical “Pedr” 
 
 
 
PEDR 
Pedra 
Pedreiro 
Pedregulho 
Pedraria 
Pedrinha 
Pedrada 
Petróleo 
Petrificar 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
No caso acima, a estrutura comum, “pedr”, que está em todas as palavras, é o 
radical – isto é, todas essas palavras derivam desse radical. Nota-se também que, 
nas últimas duas palavras há uma pequena modificação, “pedr” virou “petr”, mas isto 
não altera seu significado. Essa mudança é chamada de alomorfe (alo: diferente, 
forme: forma), isto é, uma forma levemente diferente do mesmo radical. Também 
vale ressalvar que todas as palavras de “pedra” até “petróleo” são nomes, mas 
“petrificar” é um verbo, que por sua vez contém suas próprias conjugações 
derivadas do radical “petrific”. 
Afixos: São estruturas conectadas ao radical para formar palavras. Aquelas que 
os precedem são os prefixos, responsáveis pela modificação de sentido e com 
origem predominantemente latina ou grega. Por exemplo: na palavra “insatisfeito”, o 
prefixo “in” significa negação, que modifica a palavra satisfeito, dando-lhe um sentido 
negativo; na palavra “refazer”, o prefixo “re” significa novamente, então a palavra é 
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modificada e fica com o sentido de “fazer novamente”. Além de negação e repetição, 
os prefixos podem exprimir muitos outros sentidos. Por exemplo: 
 Duplicidade: Bi, ex.: bilíngue; di, ex.: dióxido 
 Movimento para dentro: Intra, ex.: intravenoso; en, ex.: enterrar 
 Movimento para fora: Ex, ex.: êxodo, ex.: emigrantes 
 Superioridade/excesso: Ultra, ex.: ultravioleta; hiper: hipertensão 
 Inferioridade: Hipo, ex.: hipoglicemia 
 Simultaneidade/companhia: Co, ex.: coordenar; sin, ex: sincronizar 
 Anterioridade: Pre, ex.: pré-natal; ante, ex.: antessala 
 Posterioridade: Pos, ex.: pós-doutorado; epi: ex.: epílogo 
Por sua vez, as estruturas que sucedem o radical são chamadas de sufixos, e 
podem alterar tanto o sentido quanto a classe gramatical, podendo formar 
substantivos, verbos ou advérbios. Por exemplo: na palavra “visivelmente”, o sufixo 
“mente” torna o adjetivo “visível” em um advérbio; na palavra “livreco”, o sufixo “eco” 
é um sufixo diminutivo, que diminui a palavra “livro”. Os sufixos podem ser nominais, 
adverbiais ou verbais. 
 Sufixos nominais: 
1. Formadores de substantivos: ismo (ex.: cubismo), aria (ex.: doceria), ário 
(ex.: relicário), eiro: (ex.: fazendeiro) etc. 
2. Formadores de adjetivos: ado (ex.: acanhado), oso (ex.: lustroso), ano (ex.: 
lusitano) etc. 
3. Aumentativos: aço (ex.: jogaço), eirão (ex.: fanfarrão) etc. 
4. Diminutivos: ote/a (ex.: velhote), zinho/a (ex.: cachorrinho) etc. 
Os sufixos nominais também pode possuir outros significados como, 
agrupamento (“arvoredo” – isto é, um conjunto de árvores), alguém que 
desempenha uma ação (como “fofoqueiro” – alguém que espalha fofoca, também 
bastante comum para designar profissões, como “padeiro”), nomes técnicos 
(“cloreto” ou “nitrato”), ações (“caminhada” ou “espiada”, por exemplo), e nomes de 
lugares (“escritório” e “dormitório”, por exemplo) 
Sufixos adverbiais: Como visto anteriormente, o sufixo mente pode transformar 
o adjetivo em advérbio de modo – caso o adjetivo seja de dois gêneros, ele não se 
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altera (como “visivelmente”), e caso não seja, sua forma feminina prevalecerá (note 
como é “cuidadosamente” e “lentamente” e não “cuidadosomente” e “lentomente”). 
Sufixos verbais: como izar (ex.: priorizar), ecer (ex.: endurecer), e ar (ex.: 
experimentar). Os sufixos verbais também podem designar ações repetidas (ex.: 
“patinar”), início de algum estado (ex.: apodrecer), atribuir qualidades (ex.: fortificar) 
e ações de leve intensidade (ex.: petiscar). 
Desinência: É um tipo de sufixo cujo propósito é flexionar a palavra. Elas 
podem ser do tipo nominal ou verbal. 
As desinências nominais ocorrem em nomes – substantivos, adjetivos, 
numerais e pronomes – e apontam flexão de gênero e número. Por exemplo: na 
palavra “garota” o “a” implica flexão de gênero no feminino. A desinência de gênero 
ocorre caso a palavra possa ser flexionada nos dois gêneros. Palavras como “livro” e 
“casa”, mesmo terminando em “a” e “o”, não têm formas do gênero oposto, então 
não se encaixam nessa categoria. 
Já na palavra “garotos”, o “s” implica flexão de número no plural. A ausência do 
“s” indica a flexão de número no singular. Similarmente à desinência de gênero, a 
desinência de número também só ocorre caso a palavra seja flexionada no singular 
e no plural, ex.: “pires” termina com “s” mas não está no plural. 
As desinências verbais podem apontar flexão de tempo (presente,pretérito e 
futuro) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) ou modo-temporais (MT); ou 
flexão de número e pessoas (1ª, 2ª ou 3) ou número-pessoais (NP). 
Por exemplo: na forma verbal “estudaríamos”, a terminação “ría” designa 
verbos no futuro do pretérito do indicativo, sendo assim modo-temporal; e a 
terminação “mos” determina a primeira pessoa do plural, sendo assim número-
pessoal. 
Tabela 2 – Verbo “Estudaríamos” 
“Estud” Radical 
“A” Vogal temática (ver abaixo) 
“Ría” Indica o modo e tempo (DMT) 
“Mos” Indica a pessoa e número (DNP) 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
As desinências modo-temporais do verbo cantar, no exemplo abaixo, mostram 
que a primeira variação mostrada, “estudava”, está no (tempo) pretérito do (modo) 
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indicativo, pois é o que indica a desinência “va”; a segunda variação, “estudasse”, 
está no (tempo) imperfeito do (modo) subjuntivo, pois é o que indica a desinência 
“sse”; e assim por diante. 
 
Tabela 3 – Desinências modo-temporais do verbo “estudar” 
 MODO/TEMPO 
ESTUDAVA “VA” (PRETÉRITO DO 
INDICATIVO) 
ESTUDASSE “SSE” (IMPERFEITO 
SUBJUNTIVO) 
ESTUDARA “RA” (MAIS-QUE-
PERFEITO INDICATIVO) 
ESTUDARÁ “RÁ” (FUTURO DO 
INDICATIVO) 
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de Conjugação (2011-2019) 
 
As desinências número-pessoais do verbo “estudar”, no DMT presente do 
indicativo, mostram que a primeira variação mostrada, “estudo”, está na 1ª (pessoa) 
do (número) singular, pois é o que indica a desinência “o”; a segunda variação 
mostrada, “estuda”, também está no singular, mas da 2ª pessoa, pois é o que indica 
a desinência “a”; e assim por diante. 
 
Tabela 4 – Desinências número-pessoais do verbo “estudar” 
 
Fonte: Elaborada pela autora (2019) 
 
Vogal temática: As vogais temáticas, em relação aos nomes, são o “A”, “E” e 
“O” em sua forma átona (não pode ser a sílaba tônica) que surgem no fim das 
palavras e não determinam flexão de gênero. Por exemplo: as palavras “caneta”, 
“neve” e “carro” são todas átonas e terminam respectivamente em “A”, “E” e “O”, e 
estas não designam gênero. 
 Número/pessoa 
Estudo “O” – Singular/1ª pessoa (eu) 
Estuda “A” – Singular/2ª pessoa (tu) 
Estudamos “Amos” – Plural/1ª pessoa (nós) 
Estudam “Am” – Plural/3ª pessoa (eles) 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
O “e” da palavra “café”, por exemplo, por ser tônica, não seria considerado uma 
vogal temática, e sim parte do radical. E as vogais “I” e “U”, não podem ser 
temáticas, e fazem parte do radical, mesmo que sejam átonos. 
Em relação às vogais temáticas dos verbos, o “A”, “E” e “I” no fim das palavras 
determina a conjugação. Ex.: nos verbos “apostar”, “conceber” e “partir”, o “A”, “E” e 
“I” determinam a que conjugação esses verbos pertencem. No caso de apostar, é a 
1ª conjugação, “conceber” pertence à 2ª conjugação, e “partir” pertence à 3 
conjugação. 
Tema: A união entre o radical da palavra e a vogal temática é chamado de 
tema. As palavras “carros”, “bronzeado” e “caçador”, em seu todo, são feitas por 
temas – “carr”, “bronz” e “caç são os radicais, e o “O”, “E” e “A” são as vogais 
temáticas; quando são conectadas, formam o tema; e “s”, “ado” e “dor” são suas 
desinências e sufixos. 
 
Tabela 5 – Radical, vogal temática e sufixo 
Nomes: Radical +Vogal temática (tema) + Sufixo/desinência 
Carros Carr + o s (desinência de número) 
Bronzeado Bronz + e ado (sufixo) 
Caçador Caç + a dor (sufixo) 
 Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
Nos verbos “chorava”, “escrevesse” e “partiremos”, a “chor”, “vend” e “part” são 
os temas; com “va”, “sse” e “re” apontando a desinência de modo e tempo, e “m”, “s” 
e “mos” apontando a desinência de número e pessoa. 
 
Tabela 6 – Radical, vogal temática e desinência de número e pessoa 
Verbos: Radical + vogal temática (tema) + DMT + DNP 
Chorava Chor + a va m 
Escrevesse Vend + e sse s 
Dormiremos Dorm + i re mos 
 Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
Vogal e consoante de ligação: Eufonia é a junção do prefixo “eu” (agradável ou 
bonito) com a palavra “fonia” (som). Para tornar uma palavra mais agradável, há 
instâncias em que vogais e consoantes podem ser acrescentadas aos morfemas, 
simplesmente para conectá-los e melhorar sua sonoridade. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Um exemplo de consoante de ligação estaria na palavra “autossuficiente”. Na 
ortografia antiga, esta palavra era separada por hífen, mas, com a nova ortografia 
passou a ser grafada junta. Se colocássemos as palavras “auto” e “suficiente” juntas, 
o som do “S” ficaria diferente pois um “S” entre duas vogais tem som de “Z”, então 
um “S” extra foi adicionado entre as palavras para melhorar o som. 
Levemos em consideração duas palavras mencionadas anteriormente: “neve” e 
“café” – “neve” tem uma vogal temática, enquanto café não tem. Para formar a 
palavra “nevoeiro”, o “e” de “neve” se ajustou para receber o sufixo “eiro”, sendo 
substituído por um “o”. Contrariamente, isso não acontece com as palavras 
derivadas de “café” – em “cafeteira”, por exemplo, o “é” não se modifica para receber 
os elementos posteriores, tanto que uma consoante de ligação “Z” teve que ser 
adicionada para facilitar a sonoridade da palavra. 
 
FIQUE ATENTO 
As vogais temáticas nominais que terminam em “A”, “E” e “O”, que são átonas, 
conseguem se ajustar para receber sufixos, enquanto as não temáticas, que são 
tônicas, não o fazem. Da mesma maneira, as vogais temáticas verbais também se 
modificam para acomodarem suas conjugações – ex.: em “estudar”, a vogal temática 
“a” se modifica ao longo de suas conjugações, como pode ser visto em “estudei” e 
“estudo”. 
 
2.13 FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
A formação de palavras por composição acontece quando uma palavra é 
criada a partir de um elo entre dois ou mais radicais (palavras) existentes. Ex.: “arco-
íris” é um nome (substantivo) composta por dois outros substantivos e tem um 
significado diferente das palavras originárias. Assim como “beija-flor”, um substantivo 
formado por um verbo, “beija” e outro substantivo, “flor”. O principal papel desse 
processo é criar palavras novas e designar objetos novos – as composições podem 
ser tanto descritivas ou metafóricas. As descritivas nomeiam objetos por suas 
características, e as metafóricas são o resultado da linguagem figurada. 
 Existem dois modos de composição, justaposição ou aglutinação 
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 Composição por justaposição: ocorre quando duas ou mais palavras ou 
radicais são justapostas – formando uma nova palavra, sem a perda de 
sons ouletras. A palavra vista anteriormente, “beija-flor”, é um exemplo de 
justaposição. 
Tabela 7 – Antes e depois da justaposição 
Palavras “originais” Palavra justaposta 
Passa + tempo (1) Passatempo 
Branco + pérola (2) Branco-pérola 
Cara + de + pau (3) Cara-de-pau 
Auto + suficiente (4) Autossuficiente 
Pé + de + moleque (5) Pé de moleque 
Quarta + feira (6) Quarta-feira 
Madre + pérola (7) Madrepérola 
Couve + flor (8) Couve-flor 
Peixe + espada (9) Peixe-espada 
Cachorro + quente (10) Cachorro-quente 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020), adaptada de Português – Norma Culta (2007 – 2019) 
 
Note que a primeira, quinta, sexta, sétima, oitava, nona e décima palavra são 
substantivos (passatempo e madrepérola simples e as outras compostas); a 
segunda e terceira podem ser substantivos ou adjetivos (compostos) dependendo do 
contexto; e a quarta é um adjetivo (simples). Apenas na quarta palavra houve a 
adição de uma letra que não havia anteriormente, isto é, a consoante de ligação “s” 
para manter a sonoridade da palavra “suficiente” – caso contrário não seria uma 
palavra composta por justaposição. Ou seja, a justaposição pode ocorrer nesses 
diversos tipos de palavras, uma boa parte com hífen (como evidenciada na tabela), 
mas sem obrigatoriedade (como visto nas palavras “autossuficiente” e 
“madrepérola”). 
 
2.13.1 Palavras compostas por justaposição de acordo com a nova ortografia 
 
Tabela 8- Palavras com hífen x sem hífen: 
Com hífen Sem hífen 
Decreto-lei Dia a dia 
Ano-luz À toa 
Guarda-chuva Cão de guarda 
Segunda-feira (e os respectivos dias da semana) Cor de vinho 
Arco-íris Sala de jantar 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020), adaptada de Português – Norma Culta (2007 - 2019) 
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O Novo Acordo Ortográfico de 2009 explicita que palavras compostas por 
justaposição, que não possuem elementos conectivos (como preposições), e 
possuem significado próprio, mantêm o hífen. 
Por sua vez, as locuções que possuem elementos conectivos (adverbiais, 
adjetivas etc.), não mantêm o hífen. Expressões consagradas como “mais-que-
perfeito”, “deus-dará”, “arco-da-velha” entre outras, são as exceções. 
Composição por aglutinação: ocorre quando palavras ou radicais são 
construídos, porém há perda de letras e alteração de sons em ao menos uma 
palavra. Não só seu significado é transformado, mas seus elementos ortográficos e 
fonológicos são alterados – com fonemas sendo suprimidos e a presença de apenas 
um acento tônico. 
Tabela 9 – Processo de aglutinação 
Palavras “originais” Palavra aglutinadas 
Filho + de + algo (referente à nobreza) Fidalgo 
Plano + superfície Planície 
Em + boa + hora Embora 
Pedra + óleo Petróleo 
Plano + alto Planalto 
Ponte + aguda Pontiaguda 
Desta + arte Destarte 
Perna + alta Pernalta 
Água + ardente Aguardente 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020), adaptada de Português – Norma Culta (2007 - 2019) 
 
Sobre exemplos acima, para formar “fidalgo”, há perca ortográfica das três 
palavras originárias; em “embora”, foram duas das três; em “planície”, ambas 
palavras perdem letras, em particular “superfície”, que perde cinco. 
Em “planalto”, “petróleo” e “pontiaguda”, ambas as “primeiras” palavras perdem 
letras, e as segundas permanecem intactas. Similarmente, as três últimas palavras 
têm apenas um “a” removido, deixando pelo menos uma palavra intacta. Por fim, em 
“petróleo”, como vimos no estudo dos radicais anteriormente, há uma modificação 
do “d” de “pedra” pelo “t”. 
 
 
 
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FIQUE ATENTO 
Ambas as palavras “vinagre” e “agridoce” são produtos da combinação de palavra 
“acre” com outra palavra (“vinho” + “acre” e “acre” + “doce”), e em ambos os 
exemplos, o som de “c” vira “g”. 
 
A formação de palavras por derivação acontece quando uma palavra é criada a 
partir de um único radical – nele são anexados afixos (prefixos ou sufixos). Por 
exemplo: em “desleal”, o prefixo “des” foi adicionado à palavra “leal”; em 
“felizmente”, o sufixo “mente” foi acrescentado à palavra “feliz”. A derivação pode 
ocorrer de seis maneiras: prefixal, sufixal, prefixal e sufixal, parassintética, regressiva 
ou imprópria. 
Derivação prefixal: acontece quando um prefixo é adicionado à um radical ou 
palavra, e seu sentido é alterado. Note nos exemplos abaixo que o prefixo “in” foi 
adicionado antes de “feliz”, formando outra palavra. Da mesma maneira, “des” foi 
colocado antes de “controle”, transformando seu sentido anterior. 
Tabela 10 – Derivação prefixal 
In + feliz Infeliz 
Des + controle Descontrole 
Inter + locutor Interlocutor 
Re + salvar Ressalvar 
A + filiar Afiliar 
Super + homem Super-homem 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
Derivação sufixal: de maneira similar à desinência prefixal, uma nova palavra é 
criada, mas desta vez devido à adição de um sufixo. A palavra “feliz” (adjetivo), 
usada anteriormente, desta vez teve o sufixo “mente” adicionado, criando o advérbio 
“felizmente”, assim como a palavra “porteiro”, que é a junção do substantivo “porta” e 
sufixo “eiro”, criando o nome “porteiro”. 
Tabela 11 – Derivação sufixal 
Feliz + mente Felizmente 
Porta + eiro Porteiro 
Gentil + eza Gentileza 
Chato + ice Chatice 
Encéfalo + ico Encefálico 
Mundo + ano Mundano 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
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Vemos que no cartum acima, temos como exemplos de derivação sufixal os 
adjetivos “carinhoso” e “atencioso”, ambos formados pelos respectivos substantivos 
“carinho” e “atenção” juntamente do sufixo “oso”. 
Derivação prefixal + sufixal: aqui, ambos prefixos e sufixos são adicionados à 
palavra ao mesmo tempo. Caso um deles seja removido, a palavra não perde seu 
sentido. Por exemplo: “infelizmente” e “deslealdade” são formados, respectivamente, 
pela adição dos prefixos “in” e “des” e dos sufixos “mente” e “dade” às palavras 
“feliz” e “leal”, e caso qualquer um destes afixos sejam retirados, percebe-se que as 
palavras que restam – “infeliz” e “felizmente”/ “desleal” e “lealdade” – não são 
desprovidas de sentido. 
Tabela 12 – Derivação prefixal + sufixal 
In + feliz + mente Infelizmente 
Des + leal + dade Deslealdade 
In + dependente + mente Independentemente 
Des + igual + dade Desigualdade 
In + variável + mente Invariavelmente 
In + fiel + mente Infielmente 
Fonte: Elaborada pelo autor (2020) 
 
Derivação parassintética: Também ocorre com o uso dos afixos, mas neste 
caso, quando há a retirada de um deles, a palavra fica desprovida de sentido. Por 
exemplo: Nos primeiros dois exemplos, “enlouquecer” e “amaldiçoar”, caso os 
prefixos “en” e “a” sejam removidos, o que sobra, “louquecer” e “maldiçoar”, não 
fazem sentido; a mesma coisa acontece se retirarmos os sufixo “ecer” e “ar”, o que 
sobra, “enlouqu” e “amaldiço”, também não faz sentido. 
Tabela 13 – Derivação parassintética 
Enlouquecer En + louqu + cer 
Amaldiçoar A + maldiço

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