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AULA 7 - VASOS SEPARADORES_20170502-1209

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Mario Sergio da Rocha Gomes, M. Sc.
1
Engenharia de Petróleo - 80 Período
VASOS 
SEPARADORES 
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Separação
2
Separação do gás
y O gás, sendo o mais leve dos componentes do petróleo, é o
primeiro dos fluídos a ser separado, pela ação da gravidade,
em equipamentos denominados separadores. Esses
equipamentos são de uso comum em instalações de
processamento de petróleo.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Separação
3
A separação nos vasos baseia-se nos seguintes mecanismos:
• Decantação – a gravidade provoca a separação gás/líquido, em
função da diferença de densidade existente entre os mesmos;
• Impacto – ao entrar no separador, os fluidos se chocam contra
defletores, o que provoca uma rápida redução da velocidade e
direção, provocando a queda do líquido e a subida do gás;
• Força centrífuga – a corrente fluida ao entrar no separador tende
a fazer um movimento circular pela sua parte interna. Como o óleo
tem maior densidade, a força centrífuga faz com que ele se projete
com mais intensidade contra as paredes. O gás, por ser mais leve,
tende a subir e o líquido, mais pesado, tende a descer;
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Separação
4
A separação nos vasos baseia-se nos seguintes mecanismos:
•Mudança de direção do fluxo – quando a direção da corrente é
mudada bruscamente, as gotículas líquidas, tendo maior inércia,
tendem a conservar a direção original, enquanto o gás se desvia
com mais facilidade;
•Mudança de velocidade – quando há um aumento brusco da
velocidade, as gotículas de líquido, por sua maior inércia, custam
mais a adquiri-Ia que o gás, ficando para trás. No caso de uma
diminuição brusca de velocidade, essas gotículas projetam-se para
frente do gás, que mais rapidamente adquire a nova velocidade. Ao
entrar no separador, a corrente fluida encontra uma área bem maior
para escoar do que a existente na tubulação, havendo, portanto, uma
sensível redução da velocidade.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Separação
5
6
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Constituição dos Separadores
Um separador típico de produção é constituído de quatro
seções distintas, de acordo com a designação API:
• De Separação primária - O fluido entra no separador e
choca-se com defletores de entrada que provocam uma
mudança brusca de velocidade e direção do fluido. Desta
forma, boa parte do gás se separa do líquido, que fica na parte
inferior do vaso;
• De Separação secundária - A força de gravidade causa a
separação das gotículas mais pesadas que deixam a corrente
de gás e se acumulam no fundo do vaso, onde o líquido é
coletado;
7
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Constituição dos Separadores
Um separador típico de produção é constituído de quatro
seções distintas, de acordo com a designação API:
• De Acumulação de líquido - Formada pela região inferior
do vaso. Nesta seção o tempo de retenção deve ser suficiente
para que ocorra a separação do gás remanescente na fase
líquida, além de permitir a separação de grande parte da água,
no caso dos separadores trifásicos.
• De Aglutinação - Localizada normalmente próxima a saída
de gás. As gotículas de líquido arrastadas pela corrente
gasosa, não separadas nas seções anteriores, são aglutinadas e
removidas do fluxo gasoso, através de dispositivos que
apresentam superfície com elevada área de contato.
8
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
SEÇÃO DE SEPARAÇÃO SECUNDÁRIA
Seções do Vaso Separador
9
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
Os separadores são classificados pela literatura
especializada, a partir de vários critérios:
• Classificação de acordo com a finalidade:
• bifásico (separador gás/líquido)
• trifásico (separador gás/óleo/água)
• quaternário (separador areia/óleo/água/gás)
• Classificação de acordo com a forma:
• Horizontal
• Vertical
Classificação
10
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
Separador trifásico:
✓O separador trifásico tem a finalidade de separar os fluidos
(óleo/gás/água) produzidos em campos de petróleo.
✓É um dos mais utilizados equipamentos de processamento
primário. É bastante semelhante ao separador bifásico, usando,
inclusive, os mesmos tipos de dispositivos internos.
✓Diferencia-se do bifásico pelo aparecimento de água na seção de
acumulação, o que implica na instalação de mais uma saída no vaso
e na instalação adicional de um sistema de controle de interface
óleo/água, além de alguns internos.
Classificação
11
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
Separador trifásico:
✓Apresenta uma câmara de decantação de líquido maior que a do
bifásico para que, com um tempo de residência (3 a 10 minutos)
superior e o uso de dispositivos adequados, haja um aumento na
eficiência de separação óleo/água (90%).
✓Também há necessidade da instalação de um condutor de líquido,
para evitar a ocorrência de distúrbios na interface óleo/água, de
um espalhador na saída desse condutor e abaixo da interface
óleo/água, para que a distribuição do líquido seja feita
homogeneamente por toda a área do vaso (água e óleo fluem em
contra-corrente) e de um condutor de gás ou chaminé, para igualar
a pressão de gás entre a seção de coleta inferior de líquido e a seção
superior de decantação.
Classificação
12
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
Separador trifásico:
✓ É denominado separador de água livre, quando é usado com a
finalidade de remover grande parte da água produzida que não está
emulsionada com o petróleo. Através de uma válvula comandada
por controlador de nível de interface água/óleo a água é liberada do
vaso. O óleo, coletado em câmara independente após atingir o
vertedor, também é drenado da mesma forma.
Classificação
13
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Horizontal Trifásico
14
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Vertical Trifásico
15
SEPARADOR DE PRODUÇÃO
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Horizontal
16
SEPARADOR DE PRODUÇÃO
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Horizontal
17
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Horizontal Trifásico
18
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
• Separador bifásico:
✓ O separador bifásico tem a finalidade de separar as fases líquida
(petróleo ou petróleo + água) e vapor (gás seco ou saturado de
vapor d'água).
✓ É um vaso de pressão, comumente cilíndrico (horizontal ou
vertical) e eventualmente esférico, onde, por efeito da gravidade, o
líquido decanta no fundo, sendo retirado do equipamento através de
uma tubulação de drenagem com válvula acionada por controlador
de nível de líquido no vaso.
Classificação
19
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
• Separador bifásico:
✓O gás acumulado na parte superior do equipamento é removido
geralmente por meio de tubulação equipada com válvula acionada
por um controlador da pressão de operação do separador.
Esse tipo de equipamento pode ser utilizado como depurador de gás
(scrubber).
✓ Quando a quantidade de líquido esperada é pequena,
constituindo-se de líquido eventualmente arrastado de separadores
primários a montante ou de líquidos condensados devido a
compressão do gás e posterior resfriamento, é geralmente
empregado um vaso vertical bifásico.
Classificação
20
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
• Separador bifásico:
✓ No caso de se tratar corrente de gás vinda de outra instalação de
produção, através de gasoduto, o separador bifásico é normalmente
horizontal e é denominado de slug catcher, tendo a função de
recolher o líquido condensado no gasoduto.
✓ Nesse caso, o vaso horizontal é preferido, pois tem maior
capacidade de acúmulo de líquido, pois vazões instantâneas
elevadas podem ocorrer quando da passagem de raspadores (esfera,
pig espuma), em função da remoção do líquido que fica acumulado
nas partes baixas do gasoduto.
Classificação
22
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Vertical Bifásico
23
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Vertical Bifásico
24
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Vertical Bifásico
25
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – VASO SEPARADOR HORIZONTAL
DOUBLE-TUBE
26
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – VASO SEPARADOR HORIZONTAL
SINGLE-BARREL COMCOLETOR DE LÍQUIDO
27
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – VASO SEPARADOR ESFÉRICO
28
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – VASO SEPARADOR CENTRIFUGO
Os maiores benefícios desse tipo de separador são:
•Não possui partes móveis;
•Baixo índice de manutenção;
•Compacto, em termos de espaço e peso;
•Não é afetado por movimentos;
•Baixos custos quando comparados com a tecnologia dos separadores
convencionais;
29
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
SEPARADOR HORIZONTAL, DOUBLE-TUBE, BIFÁSICO COM UM
ELEMENTO SEPARADOR CENTRÍFUGO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
30
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
31
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
32
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
33
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
34
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
35
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
36
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
37
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
38
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
39
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
40
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
41
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
42
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
RECEBIMENTO DO GÁS EM TERRA - SLUG CATCHER
43
44
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Purificação
✓ Após a separação, o gás pode passar por
um outro vaso, denominado de purificador
(“scrubber”), para que sejam retidas algumas
gotículas de óleo que tenham sido arrastadas.
VASO DEPURADOR 
DE GÁS
(Scrubber)
Componentes
•Remoção de partículas líquidas
•PSV- Válvula de alívio de
Segurança
•Presença de “Demister”-
eliminador de névoa
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Purificação
45
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Purificação
46
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO - Purificação
Demister
Dreno
Válvula de entrada centrifuga
Válvula de alívio
Placa Defletora
Controle do nível 
de óleo
47
48
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador Trifásico
Separador Vertical x Separador Horizontal
- Os separadores horizontais são normalmente mais
eficientes sob o ponto de vista da separação gás/líquido, uma vez
que oferecem uma área superficial de interface maior que permite
uma maior decantação das gotículas de óleo presentes na fase
gasosa, além de favorecer o desprendimento do gás da fase líquida
separada;
- Os separadores verticais separadores verticais requerem
uma menor área para instalação e tem uma geometria que facilita a
remoção de areia depositada no fundo. Uma desvantagem para uso
offshore está relacionada ao manuseio por causa da altura.
Absorvem bem a golfadas, pois toda a área da seção transversal do
separador está disponível para o escoamento do gás;
Horizontal* Vertical* Esférico*
Considerações (monotubo) (monotubo) (um compartimento)_
Eficiência de separação 1 2 3
Estabilização do fluido separado 1 2 3
Adaptação à condições variáveis 1 2 3
Flexibilidade de operação 2 1 3
Capacidade (mesmo diâmetro) 1 2 3
Custo por capacidade da unidade 3 1 2
Habilidade de manipular materiais 
adversos
3 1 2
Habilidade de manipular óleo 
espumante
1 2 3
Adaptabilidade para uso portátil 1 3 2
Espaço requerido para instalação:
- no plano vertical 1 3 2
- no plano horizontal 3 1 2
Facilidade para instalação 2 3 1
Facilidade de inspeção e 
manutenção
1 3 2
*Classificação: {1} mais favorável; {2} intermediário; {3} menos favorável
49
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Comparação entre Separadores
50
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓Defletor de entrada - dispositivo primário de separação ou placa defletora.
Têm a função de causar uma mudança rápida na direção e velocidade dos fluidos,
permitindo uma rápida separação de grande parte do gás associado.
COMPONENTES INTERNOS
Calota esférica
Placa Ciclônico
51
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓Defletor de entrada
Centrifugo
COMPONENTES INTERNOS
✓ Defletor de entrada tipo “cotovelo
52
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
COMPONENTES INTERNOS
53
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓Quebrador de espuma - A formação de espuma pode ocorrer na interface
líquido/gás durante a liberação deste, prejudicando o sistema de controle de nível
no interior do vaso. Para minimizar o consumo de produto químico
antiespumante empregado ou até mesmo para evitar o crescimento da espuma são
empregadas placas paralelas inclinadas que permitem o coalescimento dessas
bolhas. Recentemente tem sido utilizado recheios estruturados.
COMPONENTES INTERNOS
54
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓Quebrador de ondas - Acessório constituído de placas perfuradas ou planas,
posicionadas entre a interface gás/líquido e a interface óleo/água, de forma
perpendicular à direção do fluxo, evitando, assim, a propagação de ondas, a partir
das golfadas do líquido produzido.
COMPONENTES INTERNOS
55
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓ Quebrador de vórtice -
Utilizado para evitar o
desenvolvimento de vórtice
quando da abertura da
válvula de controle de
nível. Os quebradores de
vórtice são dispositivos
mecânicos capazes de
impedir o arraste de gás
durante a remoção da fase
líquida e/ou do óleo na
água que é descartada
(atuam evitando
perturbações na interface
óleo/água).
CruzetaPlataformaTubo perfurado
COMPONENTES INTERNOS
56
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓ Quebrador de vórtice -
COMPONENTES INTERNOS
57
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓Extrator de névoa (Demister)
- Finalidade de remover gotículas de óleo carreadas pela
fase gasosa efluente;
- Posicionados no bocal de saída de gás do separador.
Podem ser do tipo placa cilíndrica, vane (aleta) e wire
mesh, que são telas de aço inox randomicamente
sobrepostas.
COMPONENTES INTERNOS
58
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓ Placas coalescedoras - Formadas por um conjunto de placas inclinadas ou
corrugadas dispostas transversalmente à direção do fluxo, com espaçamento
definido de forma a permitir a coalescência das gotículas dispersas nas fases óleo
e água, propiciando um aumento da eficiência do vaso separador. Devido ao
pequeno espaçamento existente entre as placas, tais dispositivos apresentam um
certo potencial de tamponamento, sendo desaconselhável para petróleos com
elevado conteúdo parafínico.
Paralelas inclinadas
Corrugadas
COMPONENTES INTERNOS
59
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
✓ Jatos e drenos de areia- Para remover esses sólidos, drenos de areia são
abertos de uma forma controlada, e então um fluido em alta pressão,
normalmente água produzida, é bombeado através de jatos para agitar os sólidos
e descarregá-los pelos drenos. Para prevenir que a areia depositada não entupa os
jatos, calhas de areia ou tampões são utilizados para cobrir as saídas. Para se
assegurar de uma remoção apropriada de sólidos sem que atrapalhe o processo de
separação, um sistema integrado, consistindo de dreno e seus jatos associados,
deve ser instalado em intervalos não excedendo 1,5m (5 pés).
COMPONENTES INTERNOS
60
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – Vaso Separador
VASO SEPARADOR HORIZONTAL COM COMPONENTES
61
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
Problemas operacionais
✓Espuma
• Causada por impurezas presentes no petróleo;
• Problemas causados:
- Dificuldade em controlar o nível de líquido, pelo
surgimento de mais fase no sistema;
- Redução no volume útil do vaso;
- Arraste de espuma no gás e líquido efluentes;
✓Areia
• Pode obstruir internos, acumular no fundo, causar erosão
e/ou interrupção de válvulas. O revestimento interno pode
minimizar os efeitos de areia em válvulas.Já a utilização de drenos
facilita a remoção de areia do fundo dos separadores.
62
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
Problemas operacionais
✓Parafina
• Pode afetar a operação de separação. As placas
coalescedoras na seção líquida e o wire mesh na seção gasosa são
suscetíveis ao tamponamento.
Quando a parafina é um problema, o uso de extrator de
névoa do tipo placas ou centrífugos devem ser considerados como
alternativos. Nesse caso, bocas de visitas ou orifícios devem ser
providenciados para permitir o acesso de vapor ou solvente
necessários para efetuar a limpeza do separador.
63
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
Problemas operacionais
✓ Emulsões
• Causam problemas ao controle de nível de líquido, o que
leva a uma redução na eficiência de separação. Aquecimento e
adição de produtos químicos (desemulsificantes), geralmente,
resolvem esse problema.
✓Arraste
• Ocorre quando o líquido é arrastado pela corrente de gás
ou quando o gás sai juntamente com o líquido.
No primeiro caso, as causas são várias: alto nível de líquido
no separador, danos nos internos do vaso, formação de espuma,
saída de líquido obstruída, projeto inadequado ou
subdimensionamento do equipamento.
No segundo caso o arraste de gás pelo líquido, pode ocorrer
devido o baixo nível de líquido, formação de vórtice e/ou falha no
controle de nível são as causas do
64
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
VARIÁVEIS DE PROCESSO
✓Aquecimento
O calor diminui a tensão superficial e viscosidade do óleo e assim
auxilia na liberação do gás que está hidraulicamente retido no
óleo.
✓ Produtos Químicos
Produtos químicos que reduzem a tensão superficial do óleo
auxiliam na liberação do gás não solúvel do óleo. Tais produtos
reduzem apreciavelmente a tendência de formação de espuma do óleo
e deste modo aumentam a capacidade do separador quando óleos
espumantes são manuseados.
O silicone é eficaz na redução da tendência de formação de
espuma do óleo quando é misturado com o óleo em pequenas
quantidades como partes por milhão (ppm) ou partes por bilhão
(ppb).
65
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
As condições de operação de um separador são definidas pela
pressão de separação, nível e temperatura.
a) Pressão de separação
É ajustada em função da pressão ótima de
separação.Quando a pressão de separação é reduzida o volume de
gás liberado pelo óleo aumenta.Quanto menor for a pressão, maior
será a quantidade de gás ocupando o mesmo espaço no separador.
Como conseqüência, há um aumento na velocidade do gás que pode
vir a ser danoso para a separação, pois poderá ocorrer arraste de
gotículas de óleo na corrente de gás. Para evitar isso, a vazão de
entrada deverá ser reduzida. Logo, a redução na pressão de
separação diminui a capacidade do separador. O aumento da
pressão de separação irá produzir um efeito oposto e permitirá um
aumento na capacidade do separador.
66
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
As condições de operação de um separador são definidas pela
pressão de separação, nível e temperatura.
b) Temperatura
A temperatura de separação é determinada pela vazão,
profundidade do poço, comprimento das linhas de surgência, etc.
Normalmente não é parâmetro controlável no separador.
Um aumento na temperatura do separador tem o mesmo
efeito que uma redução na pressão de separação, causando,
portanto, um aumento na vazão de gás. Esse aumento geralmente
provoca uma redução nas densidades do óleo e do gás, facilitando a
retirada da água emulsionada no óleo e diminuindo a formação de
espuma.
Em determinadas regiões há uma grande diferença de temperatura
durante o dia e a noite e isso pode afetar a operação do separador.
67
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
As condições de operação de um separador são definidas pela
pressão de separação, nível e temperatura.
c) Nível
Se o separador recebe um fluxo regular, é possível manter o
nível e velocidade de circulação de gás estáveis, obtendo a máxima
eficiência de separação.
68
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
A segurança e o controle e proteção operacional dos separadores
são feitos em instalações de produção por meio de diversos
instrumentos:
a)Controladores de nível de líquido, de pressão e de temperatura
- dispositivos mecânicos, elétricos ou pneumáticos têm a
finalidade de atuarem sobre válvulas, abrindo ou fechando, para
evitarem temperatura, pressão e nível de líquido excessivamente
alto ou baixo;
69
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
b)Válvulas de segurança contra sobre-pressão
- são geralmente instaladas nos separadores e abrem à
pressão de cálculo do mesmo. Nem sempre têm capacidade de
escoamento suficiente, funcionando mais como um dispositivo
de alarme, para que outras medidas imediatas sejam tomadas;
70
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
c)Disco de ruptura contra sobre-pressão
- abertura tampada com um diafragma metálico, que se
rompe a uma pressão determinada (1,25 a 1,5 a pressão de cálculo
do separador). Geralmente isso acontece depois da abertura da
válvula de segurança e quando a mesma não é capaz de aliviar o
excesso de pressão criado.
71
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
✓ Um separador é normalmente equipado com chaves de nível e
pressostatos com pontos de atuação ajustados para ações, como
alarmes (normalmente chamados de pré-alarmes) e parada
automática do equipamento (shut down).
✓ A função do pré-alarme é permitir ao operador, através de sua
intervenção no processo, a correção da condição anormal, antes que
a mesma conduza a ação automática de parada (shut down) do
equipamento.
✓O API 14C admite que o pré-alarme possa ser acionado pelo
mesmo elemento sensor do sistema de controle, mas exige um
sensor independente para a ação de parada (shut down).
72
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
✓ O vaso separador deve ter um pressostato de alta pressão e um de
baixa que, ao atuarem, param o vaso fechando obrigatoriamente sua
alimentação e, possivelmente, realizando alguma outra ação
específica. O próprio sensor de pressão que está conectado ao
controlador de pressão do vaso pode ser ajustado para efetuar o pré-
alarme, caso a pressão de operação caia fora da faixa de f1utuação
normalmente esperada para o equipamento.
73
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
✓ Chaves de nível alto e baixo (chamados, respectivamente, muito
alto e muito baixo), instaladas em separador, param o vaso,
fechando obrigatoriamente a sua alimentação. Os próprios sensores
de nível, conectados aos controladores de nível, podem ser
ajustados para funcionarem como pré-alarmes, caso o nível
ultrapasse a faixa de flutuação normalmente esperada para o
equipamento.
✓ Um outro monitoramento operacional realizado em instalações
de produção é a medição de vazão. A medição de gás é feita
normalmente através de placa de orifício. Se a faixa de vazões
previstas para a instalação for muito ampla, podem ser necessárias
mais de uma placa (com diferentes orifícios) para que haja uma
medição mais precisa.
74
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO –
✓Medidores tipo turbina, de deslocamento positivo e ultra-sônico
são utilizados na medição de líquidos.
✓Os de deslocamento positivo (volumétricos) apresentam
problemas de entupimentos por resíduos diversos, mesmo com a
utilização de filtros.
✓Os do tipo turbina (um rotor acionado pelo fluxo no interior do
tubo, cuja velocidade é função da vazão em escoamento), apresenta
desgaste do rotor na presença de sólidos, o que compromete o
desempenho.
✓Os do tipo ultra-sônico (utiliza uma onda ultra-sônica que
atravessa a tubulação e o seio do líquido em escoamento) são
instalados fora da tubulação e, portanto, não sofrem qualquer efeito
danoso decorrente do escoamento.
STEAM EXPLOSION
75
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO – ESTUDOS DE CASOS
TCC – Bruno Duarte Moreira - 2009
76
GÁS NATURAL do Reservatório 
ao cliente UPGN
C
L
I
E
N
T
E
SGLP C5+
GV
Reservatório
Sep. Prod.
Depurador
Compr. Plat.
Desidr. 
GLICOL
Gasoduto 
marítimo
“slug 
catcher”
Compr. GV
Gasoduto
de GV
Desidr. 
PeneiraDessulfur.
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
FIM
77

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