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1 Prof. Marcos Baroncini Proença Princípios dos Processos Químicos Industriais Aula 3 Conversa Inicial Nesta aula, será feita uma introdução ao processamento químico e serão abordadas as primeiras noções de operações unitárias. Depois, fluxogramas, diagramas de blocos, noções de balanço de massa e noções de balanço de energia Assim, ao final desta aula, você compreenderá conceitos técnicos iniciais de operações unitárias e balanços de massa e de energia de uma planta industrial, temas que são aprofundados em disciplinas específicas a fim de desenvolver competências e habilidades necessárias para o planejamento e controle da produção Noções de Operações Unitárias Todo processo industrial tem como função transformar matérias-primas em produtos de valor agregado Isso não é diferente para processos químicos industriais, sendo que a matéria-prima passa por uma série de transformações, por processos químicos ou físicos, para gerar produtos de caraterísticas distintas dos reagentes. Cada etapa de transformação ocorre em um equipamento, que representa uma unidade de operação do processo, ou seja, uma operação unitária Definição e classificação A primeira definição de operações unitárias foi feita no início do século XX por Arthur D. Little Por sua definição, um processo químico seria dividido em uma série de etapas que pode incluir: transferência de massa, transporte de sólidos e líquidos, destilação, filtração, cristalização, evaporação, secagem, entre outras CC/LICENÇA 3.0 2 Envolvem procedimentos físicos para fragmentação, separação, mistura e transporte de sólidos e fluidos Estas operações se subdividem em operações unitárias mecânicas com sólidos, operações unitárias mecânicas com sólido e fluido, e operações unitárias com fluidos Operações unitárias mecânicas São as operações unitárias de fragmentação, de transporte e de mistura de sólidos As operações unitárias de fragmentação dos sólidos podem ser por compressão, por impacto, por atrito e por corte. Todas essas formas de cominuição são feitas em trituradores e moinhos A primeira fase de quebra, normalmente de rochas, toras e outras materiais na forma mais bruta, é feita pelos trituradores Operações unitárias mecânicas com sólidos São máquinas que operam com grande potência e baixa velocidade e fazem o que se chama de redução grosseira dos tamanhos dos sólidos, em que não há uniformidade no tamanho dos particulados Podem ser de rolo ou de mandíbula Trituradores O triturador de rolo quebra materiais grosseiros por meio de dois rolos dentados, que giram em sentidos opostos, com acionamento por motores de elevado torque e potência. Os dentes agarram o sólido e puxam para a região entre os rolos, que, por pressão, fazem a fragmentação grosseira O triturador de mandíbula trabalha pela compressão de duas placas dentadas articuladas, fragmentando o sólido JEFFERSON SCHNAIDER A trituração mais fina, chegando à pulverização, é feita pelos moinhos Os moinhos mais usados industrialmente são os moinhos cilíndricos e moinhos de martelo Nos moinhos cilíndricos, a moagem é feita pelo choque de corpos moedores com a carga de sólidos, dentro do moinho que está em movimento de rotação. Esses corpos moedores se movem livremente dentro do moinho. As cargas moedoras podem ser de cilindro, de cylpebs e de bolas Moinhos denisik11/ Deposit Photos/ Glow Images Bola Cykpebs Cilindro Operações unitárias de separação mecânica consistem em processos de separação usando princípios físicos Se dividem em dois tipos de processos: separação por meio de uma barreira, que pode ser uma peneira ou membrana, como uma tela ou filtro, que impede a passagem de um componente e permite que o outro passe; separação por gravidade, em que se usam as diferenças na taxa de sedimentação de partículas para separá-las conforme elas se movem através de um líquido ou um gás Operações unitárias mecânicas de separação 3 Peneiramento é um processo de separação por barreira no qual partículas de sólidos de diversas granulometrias são jogados contra uma tela cuja malha vai da mais grossa à mais fina. Partículas menores do que a malha passam pelas aberturas da tela, enquanto as maiores ficam retidas. As peneiras podem ser lineares ou circulares Peneiramento Filtração é o processo de separação por barreira por meio da remoção de partículas sólidas de um fluido (líquido ou gás), por um filtro, no qual os sólidos são retidos Os equipamentos de filtração são filtro de torta, filtro clarificador e filtro de fluxo cruzado Filtração No filtro torta, as partículas sólidas entram nos poros da malha filtrante e ficam retidas dentro delas. Isso irá formar uma torta de sólidos, que, a partir de determinada espessura, substituirá a malha como meio de filtração Seu uso é para sistemas de fases sólido-líquido, tendo uso mais frequente na filtragem de lodos de tratamento de efluentes. Normalmente, operam compressão maior do que a da atmosfera. A maioria opera em regime de batelada Filtro torta JEFFERSON SCHNAIDER No filtro clarificador, que normalmente funciona com vácuo, sólidos muito finos e bastante diluídos em fluidos são retidos nas malhas filtrantes, mas, em vez de acumularem tortas, pelo movimento giratório do filtro, irão de encontro a lâminas de raspagem, sendo retirados com baixos teores de umidade. São muito usados em indústrias cerâmicas, sendo que a maioria opera em regime contínuo Filtro clarificador JEFFERSON SCHNAIDER 4 No filtro de fluxo cruzado, que funciona a elevada pressão, a solução sólido-fluido, que adquire velocidade alta devido à elevada pressão de escoamento da linha, flui paralelamente à superfície da malha filtrante. Uma pequena camada de sólidos se forma sobre a superfície da malha, mas, em função da pressão e da velocidade de escoamento, não irá Normalmente, trabalha em regime contínuo. É bastante usado em indústrias de alimentos, em especial nas cervejarias Filtro de fluxo cruzado JEFFERSON SCHNAIDER É o exemplo mais comum de equipamento de operação unitária de separação por gravidade É um tanque largo e raso, com fundo plano ou cônico, com agitadores que giram lentamente, por ação de um potente motor, ao redor de um eixo central. O lodo alimentado move-se radialmente, sendo que as partículas sólidas vão se chocando com a parede interna, decantando no fundo do tanque, e o fluido clarificado escoa por uma comporta situada na borda superior do tanque opera em regime contínuo Clarificador Josefkubes/Shutterstock Ciclones e hidrociclones são separadores em que a força g, que é uma força de aceleração em virtude da ação da gravidade, é intensificada pela força centrífuga que a mistura sólido-fluido (na maioria dos casos, partículas sólidas com ar) recebe quando está circulando neles. O efluente realiza um caminho em espiral descendo pelo corpo cilíndrico do ciclone. As partículas sólidas se movem radialmente em direção às paredes internas do ciclone, se chocando contra elas e decantando, saindo por um cone situado no fundo do equipamento Ciclones e hidrociclones JEFFERSON SCHNAIDER Overblow Tampa do cabeçote Curva do overflow Curva do over Cabeçote de alimentação Revestimento do cabeçote Alimentação Cone Revestimento Do Cone Cilindro Revestimento do Cilindro Alojamento do Apex Apex Underflow 5 São normalmente vasos de fundo chato e topo cônico acoplados, no interior do equipamento, a discos cônicos espaçados e separados por uma membrana de filtração. Esses vasos executam um movimento giratório a velocidades extremamente altas, gerando uma força centrífuga elevada. (...) Centrífugas JEFFERSON SCHNAIDER (...) A ação da força centrífuga decorrente do movimento giratório sobre a solução faz com que o líquido mais pesado seja jogado para fora, enquanto o mais leve é direcionado para o centro do vaso. Ambos escoam para fora da centrífuga por saídas distintas. Opera em regimecontínuo, sendo usado em indústrias farmacêuticas e de alimentos As operações unitárias de mistura têm como objetivo misturar substâncias no estado gasoso, líquido ou sólido entre si ou umas com as outras. Pode ser realizada de diferentes maneiras, desde o escoamento de diferentes gases através de uma tubulação até a rotação no plano vertical (tombamento) de um misturador em formato de Y Operações unitárias mecânicas de mistura JEFFERSON SCHNAIDER A maioria dos processos de mistura ocorre em vasos por meio de agitação mecânica. O agitador é um conjunto de pás ou hélices acopladas a um motor por meio de uma haste Essa operação unitária tem diversos usos, dentre os quais se destacam a homogeneização, a aceleração de reação e a diluição 6 Além dos transportadores, bombas e ventiladores já vistos, há outras formas de transportar materiais, como por elevadores de canecas, roscas transportadoras e transportadores pneumáticos Transporte de sólidos e fluidos Elevadores de caneca são compostos por uma correia ou corrente sem-fim, em que são fixadas as canecas, uniformemente espaçadas. Nesse elevador há, na parte superior e inferior, polias ou rodas dentadas, que movimentam a correia sem fim com as canecas na direção vertical. Normalmente, é usado para transporte de grãos para silos de armazenagem, mas também é usado em fábricas de cimento e transporte de minérios Elevador de caneca JEFFERSON SCHNAIDER A rosca transportadora é constituída basicamente por um tubo ou calha, dentro do qual se localiza uma rosca helicoidal, cujo eixo é apoiado, nas extremidades, em mancais de rolamento autocompensadores e, na parte intermediária, em mancais de deslizamento São usadas para transporte tanto horizontal como inclinado, sendo que se dá por arraste, devido ao giro da rosca helicoidal Rosca transportadora JEFFERSON SCHNAIDER Transporte pneumático ocorre por uma corrente de ar com alta velocidade, seja por ação de pressão positiva ou por ação de pressão negativa, em dutos fechados. O transporte pneumático pode ser com pressão positiva em fase densa, com pressão positiva em fase diluída ou com pressão negativa Transporte pneumático Transporte pneumático com pressão positiva em fase densa é lento e seguro por longas distâncias, com maior eficiência de operação com o menor consumo de gás propulsor Transporte pneumático com pressão positiva em fase diluída é o mais usado, por ter custo mais acessível e ser mais rápido, porém, pode gerar danos ao sólido transportado, principalmente se estiver transportando grãos Transporte pneumático a pressão negativa (vácuo) também apresenta custo acessível e é indicado para distâncias curtas 7 O transporte pneumático é bastante usado em fábricas de cimento e transporte de grãos O processo de transferência de massa ocorre quando existe um transporte de soluto composto de uma ou mais substâncias químicas, de um dado solvente sólido, líquido ou gasoso, para outro. Esse transporte ocorre sempre do solvente mais concentrado para o menos concentrado, normalmente por mecanismo de difusão. O limite da transferência de massa é atingido quando os dois meios envolvidos alcançam a mesma concentração de soluto Operações unitárias com transferência de massa Duas operações unitárias de transferência de massa se destacam: a extração e a absorção Extração é a retirada do soluto de uma mistura por meio de uma substância na qual ele é mais solúvel, sendo que esse solvente irá percolar o meio e arrastar consigo o soluto para fora da mistura. A extração pode ser sólida (lixiviação) ou líquida Na extração sólida, as fases envolvidas são sólidas e líquidas e o objetivo é remover um soluto da fase sólida, fazendo percolar através dele um solvente. É uma operação unitária bastante usada na agroindústria, sendo seu principal exemplo a extração de óleos de soja, de milho, girassol e outros, com o solvente 13 hexano. (...) Extração sólida (lixiviação) JEFFERSON SCHNAIDER (...) Plantas com equipamentos de extração em série são comuns e denominadas baterias de extração 8 Na extração líquida, o processo é o mesmo, diferindo apenas pelo fato de as duas fases serem líquidas e de que, posteriormente, o solvente é tratado com uma solução tampão para recuperação do soluto. É bastante usada na indústria farmacêutica, por exemplo, para a produção da penicilina. Este processo é feito em colunas de extração Extração líquida JEFFERSON SCHNAIDER Destilação é o processo físico de separação de diversos componentes de uma solução, por meio das diferenças entre seus pontos de vaporização e condensação. Na área da tecnologia orgânica, é um processo de fracionamento de uma substância em outras, pela quebra das cadeias carbônicas. Pode ser uma destilação simples ou uma destilação fracionada Destilação Na destilação simples, duas substâncias que compõem uma solução serão separadas por destilação Na destilação fracionada, também chamada de craqueamento, o processo é mais controlado, pois os tamanhos de cadeia carbônica interferem diretamente nos pontos de vaporização e de condensação, a exemplo do que acontece com o petróleo Destilação simples e fracionada BlueRingMedia/Shutterstock Evaporação é a operação unitária com transferência de calor, cujo objetivo é aumentar a concentração de um soluto não volátil pela evaporação de um solvente volátil. Assim, será obtida uma solução concentrada. Normalmente, o solvente é água e o produto de interesse é a solução concentrada. Os equipamentos usados para essa operação unitária são os evaporadores, que podem ser de simples efeito ou de múltiplo efeito Evaporadores 9 Nos evaporadores de simples efeito, o vapor gerado é condensado e descartado Nos evaporadores de múltiplo efeito, o vapor gerado alimenta o sistema de aquecimento do evaporador subsequente e a solução concentrada segue para esse evaporador, para continuar o processo Podem ser conectados vários evaporadores, sendo que o fluxo de alimentação da solução e o fluxo de vapor determinam o tipo de processo de evaporação de múltiplo efeito. No escoamento paralelo, a alimentação entra no primeiro evaporador e segue paralelamente ao fluxo de vapor de aquecimento. No escoamento contracorrente, a alimentação entra no último evaporador e segue em contracorrente ao fluxo de vapor de aquecimento JEFFERSON SCHNAIDER Fluxograma de Processo A representação de uma planta industrial na qual os equipamentos das operações unitárias são desenhados de forma padronizada e as tubulações aparecem como linhas de processo unindo os equipamentos é chamada fluxograma de processo Nos fluxogramas, são indicados não só o fluxo do processo, mas também todos os dados de alimentação e saída de cada operação unitária com relação ao balanço de massa e balanço de energia da planta industrial Definição Um fluxograma de processo de produção, usado na engenharia química e engenharia de processos, tem seu uso direcionado para apresentar, melhorar ou dimensionar não só as operações unitárias de um processo, mas também para fazer todos os balanços de massa e de energia da planta industrial Características 10 Embora possam variar, atendendo a especificidades locais, há um padrão de representação de equipamentos e processos que se recomenda utilizar. Este padrão é normatizado por agências como a ISO (International Standard Organization), pela norma ISO 10628 - Diagramas de fluxo para processos de plantas: Regras gerais Símbolos Esta representação pode ser dividida em símbolos de equipamentos, símbolos de tubulação, símbolos de recipientes, símbolos de trocadores de calor, símbolos de bombas, símbolos de instrumentos e símbolos de válvulas Os equipamentos são compostos por diversas unidades de produção, tais como compressores, esteiras, motores, turbinas, aspiradores e outros aparelhos mecânicos Equipamentos ISO 10628-2 Axial compressor Centrifugal compressor Centrifugalcompressor Centrifugal compressor Drum Tank Centrifugal blower Alkylation Boom loader Fluid catalytic cracking Fluid cooking Fluidized reactor Tubular Reformer Mixing Reactor Hydrodesulferization Plate tower Hydrocracking Packed tower Chimney tower Furnace Counterflowforced draft Counterflow natural draft Crossflow inducted Oil burner Automatic stoker Reciprocatio compressor Rotary compressor Rotary compressor Positive displacement Overhead conveyor Scraper conveyor Screw conveyor Conveyor Positive displacement Elevator Elevator Hoist Skip hoist Motor Diesel Motor Eletric Motor Liquid Ring Vacum Turbine Driver Double Flow Turbine Agitator or Mixer Uma linha de tubulações pode ser constituída de um ou diversos dutos, dutos de canais múltiplos, separadores e outros tipos de aparelhos de tubulação Linha de produção ISO 10628-2 One to many Multi-lines Mid-arrow Butt weld Top to top Sonic signal Nuclear Pneumatic Hydraulic signal line Mechanical link Soldered/Solvent Double containment Flange Flange 2 End Cap End Cap 2 Breather Electronically insulated Reducer Inline mixer End Cap 2 Separator Bursting disc Flame arrester Flame arrester 2 Detonation arrester Drain silencer Triangle separator Triangle separator 2 Tundish Open vent Siphon drain Removable spool Y type strainer Diverter Valve Pulsation dampener Duplex strainer Basket strainer Vent silencer Inline silencer Steam trap Desuperheather Ejector or eductor Exhaust head Rotary valve Expansion joint 11 Trocador de calor é um equipamento projetado para transferir calor de modo eficiente entre fluidos. Podem ser caldeiras, evaporadores, condensadores e outros trocadores de calor Trocador de calor ISO 10628-2 Boiler Boiler Reboiler Condenser Condenser Evaporative condenser Cooling tower Heat exchanger Air coole exchanger Hairpin exchanger Plate and frame heat exchanger Spiral heat exchanger U-tube Heat exchanger Double pipe heat Shell and tube heat Shell and tube heat Shell and tube heat Single pass heat Heater Válvulas são equipamentos que regulam, direcionam e controlam o fluxo de um fluido ao abrir, fechar ou obstruir parcialmente ou totalmente as passagens para linhas de transmissão de fluidos Válvulas ISO 10628-2 Gate valve Gate valve Globe valve Control valve Back pressure Needle valve Butterfly valve Butterfly valve Ball valve Diaphragm Plug valve Gate valve Globe valve Check valve Check valve 2 Angle valve Angle valve Angle valve Powered valve Solenoid valve Hydraulic valve Motor-operated valve Float-operated valve Needle valve 3-way plug valve 4-way valve Gauge Bleeder valve Orifice Rotameter O fluxograma de processo usa símbolos para representar toda uma planta de produção industrial, aliando a estes símbolos dados de balanço de massa e de balanço de energia Fluxograma de processo JEFFERSON SCHNAIDER 12 Diagrama de Blocos É uma forma simplificada do fluxograma de processo, na qual os equipamentos, os processos e as tubulações com o sentido do fluxo produtivo são representados por figuras geométricas e por setas Características A simbologia do diagrama de blocos também é normatizada pela ISO 10628, mais especificamente pela ISO 10628-1 Símbolos Figura Significado Retângulo Processos, etapas dos processos, operações unitárias, equipamentos, plantas industriais ou etapas de plantas industriais. Cilindro Início e final de processo. Seta Tubulações e sentidos de fluxo. O diagrama de blocos pode ser usado apenas para análise de fluxo produtivo. Neste caso, apresentará apenas informações básicas Diagrama de blocos ISO 10628-2 Additive (25 kg/h) Crushing Raw material (1.545 kg/h) Dissolution (2.580 kg/h) Dissolution Solvent (10 kg/h) Waste gas (10 kg/h) Reaction 1 Mpa 200 ºC Solvent (1.000 kg/h) Waste ga scrubbing Intermediate Product (2.570 kg/h) Concentration Recovery Recycle (1.055 kg/h) Waste water (55 kg/h) Residue (15 kg/h) Distillation Concentrate (1.515 kg/h) Final product (1.500 kg/h) Também é usado para balanços de massa e de energia, tendo assim de apresentar mais informações técnicas do processo Noções de Balanço de Massa 13 Para se fazer o balanço de massa, utiliza-se a equação geral que é fundamentada na lei de conservação da massa, expressando o que acontece na unidade de processamento industrial, ou seja, em cada operação unitária Sua expressão geral é: Entrada – saída + geração – consumo = acúmulo Definição Balanço de massa XA = 0,55 XB = 0,45 50 kg/h EVAPORADOR P XB = 0.65 V XA = 1,0 Noções de Balanço de Energia Assim como o princípio que fundamentou o balanço de massa foi a lei da conservação da massa, o princípio que fundamenta todos os balanços de energia é a lei da conservação de energia. Essa lei estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada A equação do balanço de energia fica: Energia final – energia inicial = energia transferida Definição A expressão do balanço de energia pode ser escrita, levando em consideração as vazões de alimentação(A), de vapor (V) e do produto (P), como: ṁA . cpA. ΔTA= ṁV . ΔHV + ṁP . cpP. ΔTP Balanço de energia
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