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IST E HIV

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ISTs 
Infecções cujo contágio predominante 
é via sexual (transfusão, gestação, 
amamentação, transplacentária, canal 
do parto) 
Mais de 30 agentes possíveis via 
sexual: HIV, hepatite, sífilis, gonorréia, 
herpes, HPV, HTLV, uretrites não-
gonocócicas, cancro mole, 
linfogranuloma venéreo, tricomoníase, 
etc 
Infecções subclínicas/assintomática 
(mulheres) 
30-40% dos casos de infertilidade 
feminina. 13% depois de uma infecção, 
35% depois de duas infecções e 
75% depois de três infecções 
HPV (16, 18, 31, 33)  câncer de colo 
uterino, vagina, pênis, orofaringe e 
canal anal; Maior risco idade < 25 
anos 
Uso de anticoncepcionais alteram as 
condições vaginais e têm uma 
probabilidade de 98% de serem 
infectadas com contato sexual 
O uso de DIU pode contribuir para 
extensão da cavidade endometrial e 
tubas uterinas duas a nove vezes 
mais rapidamente comparadas com o 
não uso desse dispositivo. 
 
 
 
 
 
Até 50% das mulheres infectadas 
desenvolvem doença inflamatória 
pélvica (DIP) 
 
SÍFILIS 
Infecção sistêmica crônica; exclusiva 
de humanos 
Quadro Clínico: Geralmente 
assintomático 
Curso sintomático alternado: períodos 
de latência; com sequela se não 
tratada 
Motilidade, adesividade e quimiotaxia: 
virulência 
Cerca de 35% cura espontânea, 35% 
latente, 30% progressão para forma 
terciaria 
IST com maior taxa de contagio no 
início da infecção 
Facilita a infecção de HIV e acelera 
progressão para AIDS 
Sífilis Congênita: mortalidade 40% 
Na gestação, é a principal causa de 
aborto e morbimortalidade perinatal, 
em algumas partes do mundo 
 
 
IST E HIV 
TRANSMISSÃO 
SEXUAL 
Beijo ou toque em pessoa com 
lesões ativas nos lábios, cavidade oral, 
seios, genitália etc; 16-30%de 
infectividade 
VERTICAL (SÍFILIS CONGÊNITA) 
Transplacentária e Canal do parto 
TRANSFUSÃO (SANGUE OU 
HEMODERIVADOS) 
Rara 
INOCULAÇÃO ACIDENTAL 
Manuseio de material infectado 
CLASSIFICAÇÃO 
 
SÍFILIS PRIMÁRIA 
3-90 dias de possibilidade para 
manifestação primária 
Lesões: Cancro Duro; Adenopatia 
Regional e Úlcera, que é lesão clássica. 
Ulcerada, fundo limpo, indolor, com 
bordas bem delimitadas/regulares e 
endurecidas 
É altamente infectante 
Uso de ATB ou sífilis prévia pode 
alterar lesão 
 
SÍFILIS SECUNDÁRIA 
Desenvolvida entre 4 e 10 semanas 
Lesões: Artralgia; Febre; Cefaleia; 
Rash; Poliadenopatia Regional; Alopécia 
e Condiloma Plano 
 
SÍFILIS LATENTE 
Não possui lesão evidente, porém 
possui testes sorológicos positivos 
SÍFILIS LATENTE PRECOCE 
Primeiro ano após a infecção 
SÍFILIS LATENTE TARDIA 
Após um ano de infecção 
 
SÍFILIS TERCIÁRIA 
2 a 40 anos após infecção inicial 
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Highlight
Acomete 8 a 40% dos pacientes não 
tratados 
SÍFILIS BENIGNA TARDIA 
Gomas/granulomas em vários órgãos; 
Crescimento lento e remissões 
Regressão após tratamento com 
antibiótico 
CARDIOVASCULAR 
Endarterite obliterante; Lesão em 
vasavasorumdos grandes vasos; 
Aneurisma e insuficiência aórtica 
5 a 10 anos após a infecção, 
manifestação com 20 a 30 anos 
NEUROSSÍFILIS 
Assintomática; Meningovascular; 
Tabes dorsalis (Inflamação e atrofia 
em nervos da coluna vertebral) 
Paralisia Geral e progressiva 
INTERAÇÃO SÍFILIS E HIV 
Há aumento da chance de 
transmissão do HIV quando se tem 
sífilis; as lesões da sífilis são uma porta 
de entrada para o HIV 
HIV: altera o curso natural da sífilis por: 
I: Múltiplos cancros, mais profundos 
II: Sobreposição sífilis primária e 
secundária 
III: Progressão mais rápida para a sífilis 
terciária 
IV: Resultados falso-negativos da 
sorologia da sífilis 
V: Menor eficácia da terapia padrão 
para sífilis precoce (falha terapêutica) 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
SÍFILIS 
MICROSCOPIA 
Microscopia Direta em Campo 
Escuro 
Positividade depende de vários 
fatores: coleta, transporte, examinador. 
Lesões primarias ou secundárias 
Método não pode ser usado para 
lesões orais e retais 
Fluorescência Direta 
SOROLOGIA 
Teste não treponêmicos 
VDRL e variantes 
Detecta anticorpos contra antígenos 
não específicos do treponema: 
anticorpos anti cardiolipina 
Tituláveis: seguimento 
OBS: VDRL: Testes de emergências 
nos hospitais. O teste reagente do 
VDRL deve ser analisado com o do 
parceiro para ver se tem a mesma 
infecção: Pode ter reação sem a 
presença da infecção em si 
Teste treponêmicos 
Detecta anticorpos contra antígenos 
específicos do treponema 
IFI, Hemaglutinação Indireta, ELISA, 
Teste Rápido: Permanecem positivos 
OBS: A partir de 1 a 3 semanas: 
possibilidade de anticorpo 
 
DIAGNÓSTICO 
Paciente tratado: antes do tratamento 
teste com infecção e um depois com 
redução de 2 títulos ou de 4 vezes 
na diluição 
SÍFILIS CONGÊNITA 
Taxa de transmissão vertical de sífilis 
para o feto é de até 80% intraútero 
PRECOCE (ATÉ OS 18M DE 
IDADE) 
Assintomático ao nascimento ou 
Prematuridade, baixo peso, secreção 
nasal, lesões cutâneas (rash difuso), 
hepatoesplenomegalia, lesões ósseas, 
neurológicas e pulmonares 
TARDIA (APÓS OS 18 MESES DE 
IDADE) 
Alterações ósseas (“tíbia em sabre”, 
“nariz em sela”); Dentes de 
Hutchinson; Surdez neurológica; 
Dificuldade de aprendizagem 
DIAGNÓSTICO 
VDRL mãe: 1:2 
VDRL criança: 1:16 
Criança com 2 títulos acima: sífilis 
congênita 
A mãe é considerada tratada se o 
tratamento ocorreu mais de 30d 
antes do nascimento da criança 
Uma vez que o teste não 
treponêmico vir não reagente em 2 
vezes, considera-se a criança não 
portadora de sífilis 
Exame de líquor: VDRL reagente, 
proteína > 150 ou 25 células/mm: 
criança com neurosífilis 
CERVICITE E URETRITE 
Principais agentes etiológicos: Neisseria 
gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis 
A OMS recomenda o tratamento 
conjunto da gonorréia na presença de 
infecção por clamídia. 
Até 90% das mulheres e 40% 
homens: assintomáticos. 
Mulheres: corrimento vaginal, 
sangramento intermenstrual ou pós-
coito, dispareunia, disúria, polaciúria e 
dor pélvica crônica Estado portador 5 
a 10 anos 
Secreção amarelo-
esverdeado/purulento nos primeiros 
14 dias, mais evidente em homens 
Mulheres sexualmente ativas com 
idade inferior a 25 anos, novas ou 
múltiplas parcerias sexuais, parcerias 
com IST, história prévia ou presença 
de outra IST e uso irregular de 
preservativo: Incluir o parceiro no 
tratamento 
GONORREIA 
Mundial, frequente em populações 
condições precárias 
Nos EUA, os CDC estimam a 
ocorrência de 820 mil casos novos ao 
ano. No Brasil, o Ministério da Saúde 
estima a ocorrência de 1,5 milhões de 
casos novos ao ano 
Risco de transmissão de um parceiro 
infectado a outro é, em média, 50% 
por ato sexual 
Os gonococos produzem uma 
endotoxina que provoca dano à 
mucosa das tubas uterinas 
Incubação: 2 a 7 dias 
No homem orquiepididimite, prostatite 
e estenose de uretra, assintomática 
em 10% 
Nas mulheres, a uretrite gonocócica é 
frequentemente assintomática 
CLAMÍDIA 
Estimativa Brasil: 1,9 milhões de casos 
ao ano 
Transmissão: sexual vaginal ou anal, 
oral. Perinatal 
Período de incubação: 1 a 3 sem, 
seguido de secreção aquosa 
Corrimentos mucoides, discretos, com 
disúria leve e intermitente 
Feridas nos órgãos genitais, 
despercebida, sem complicações 
1 a 6 sem após infecção inicial aparece 
linfadenopatia inguinal 
50% dos casos uretrite não 
gonocócica, Risco 20% por ato 
DIAGNÓSTICO GONORRÉIA E 
CLAMÍDIA 
Gram, cultura para gonococo em 
meio de Thayer–Martin; Pesquisa e 
cultura para clamídia 
Reação da Polimerase em Cadeia PCR 
Cultura para mycoplasma e 
ureaplasma 
HPV 
Diagnóstico essencialmente clínico, 
não há exame sorológico 
Virus papiloma humano 
IST mais frequentes em todo o 
mundo. 
15% a 25% a cada nova parceria 
sexual. Quase todas pessoas 
sexualmente ativas adquirirá a 
infecção 
1% a 2% da população apresentam 
verrugas anogenitais e 2% a 5% dasmulheres mostram alterações no 
exame preventivo de colo do útero 
Maior parte das infecções curam 
espontaneamente em 24 m 
Mais de 200 tipos identificados / 40 
infectam o trato genitourinário. 
São agentes etiológicos das verrugas 
cutâneas (verruga vulgar) e genitais 
(condiloma acuminado) 
HPV genitais classificam-se por seu 
risco oncogênico, em alto e baixo 
risco: Alto risco oncogênico 16, 18, 31, 
33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 
73 e 82.  Baixo risco 6, 11, 40, 42, 
43, 44, 54, 61, 70, 72 e 81.; Risco 
muito alto 26, 53 e 66 
O tempo de latência pode variar de 
meses a anos, sobreposição de 
infecções 
Os HPV 16 e 18: 70% dos casos de 
câncer cervical em todo o mundo. 
2º tipo de câncer feminino mais 
frequente no Brasil, 4ª causa de 
morte por câncer em mulheres. 
Incidência e mortalidade mais 
frequentes na região Norte, e menos 
frequentes na região Sul 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico das verrugas anogenitais 
é tipicamente clínico. 
Em situações especiais, há indicação 
de biópsia para estudo histopatológico, 
quando: 
I: Dúvida diagnóstica, suspeita de 
neoplasias ou outras doenças; 
II: Lesões atípicas ou que não 
respondam adequadamente aos 
tratamentos; 
III: Lesões suspeitas em pessoas com 
imunodeficiências – incluindo a 
infecção pelo HIV, cânceres e/ou uso 
de drogas imunossupressoras –, caso 
em que esse procedimento deve ser 
considerado com mais frequência e 
precocidade. 
Não são recomendados testes que 
identificam os diferentes tipos de HPV 
na rotina clínica ou mesmo no 
rastreamento de pessoas 
assintomáticas com a finalidade de 
diagnosticar a infecção pelo HPV 
Imunização para HPV - vacina 
quadrivalente (tipos 6, 11, 16 e 18) de 9 
ou de 11 a 14 anos, meninas e meninos, 
respectivamente duas doses, com 
intervalo de seis meses. 
HIV 
Pandemia – 37 milhões de mortes 
Similaridade dos genomas HIV-1 e HIV-
2 em torno de 50%. 
HIV 1: fácil transmissão, em todo 
mundo, AIDS mais rápida 
HIV2: África ocidental, Europa, 
América Latina 
Doença 10 a 15a, 10% em até 5a. 
Prevalência Mundial de 0,8%, Br 0,4% 
TRANSMISSÃO 
Sexual - 70 a 80% 
Parenteral - 8 a 15% 
Perinatal 5 a 10% passagem no canal 
de parto. 
Mãe HIV positivo sem uso de TRV 15 
a 40% 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA 
INFECÇÃO PELO HIV 
DIAGNÓSTICO 
Detecção de anticorpos; Detecção de 
anticorpos + antígenos. Testes para 
ácido nucleico viral (carga viral) e 
Isolamento viral (cultura) 
MONITORIZAÇÃO 
Contagens de linfócitos T 
CD4+/CD8+ e Testes para ácido 
nucleico viral (carga viral) 
 
MARCADORES DA INFECÇÃO 
HIV 
10 dias depois de um contato suspeito: 
pesquisa de RNA As proteínas do 
vírus são usadas como marcadores 
Teste rápido: paciente teve contato 
sexual há 20 dias. Se der negativo, 
pode ser por estar procurando 
anticorpos e não o consegue 
detectar P24 
P24: a partir de 2 semanas de 
infecção detectável pelo elisa 
WESTERN BLOT 
É um teste de confirmação, que 
detecta o perfil de anticorpos 
presentes na amostra 
Privilegia a especificidade 
Combinação de reatividades confere 
especificidade ao teste 
INTERPRETAÇÃO DO WESTERN BLOT 
Positivo: presença de no mínimo 2 
entre as seguintes bandas: gp160/120, 
gp 41 ou p24 
Negativo: ausência de bandas 
Indeterminado: há banda(s), mas o 
critério de positividade não foi obtido 
Quantitativo: > 50 
Qualitativo: 1 a 5 
TESTES PARA ÁCIDO NUCLEICO 
VIRAL 
Grande sensibilidade e custo alto 
Esclarecimento de padrões 
indeterminados ao WB 
Infecção em crianças menores de 2 
anos 
Controle do tratamento: quantitativa 
Desde dezembro 2013: pode ser 
usada como teste confirmatório em 
substituição ao Western blot 
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO 
HIV 
Tecnologia 1 e 2 reagentes: fazer 
carga viral (pcr quantitativo – 
amplitude maior em relação ao status 
de infecção – ou qualitativo). Se o 
molecular der negativo, fazer 
qualitativo 
Se o HIV se confirmar com o teste 
molecular, confirmar com novo Elisa 
em 2 amostra 
HIV FALSO POSITIVO 
Doenças auto imunes; Hepatopatias 
por alcool ou drogas; Pacientes 
hemodialisados e em uso de 
interferon; Multiplamente transfundido; 
Vacinação recente para H1N1; Ac 
passivo até os 18 m de idade 
HIV FALSO NEGATIVO 
Terapia retroviral; Infecção aguda pelo 
HIV; Individuos imunonsilenciosos; 
Realização teste anterior a 
soroconversão e Imunopatologia 
 
 
RESULTADOS AFETADOS 
PRÉ-ANALÍTICO 
Hemólise; Lipemia; Congelamento e 
descongelamento repetido; Amostra 
e reagentes contaminados; Reagentes 
acondicionados ou vencido 
ANALÍTICO 
Erro de pipetagem; Erros de 
incubação ou temperatura ou 
lavagem; Carry over da amostra 
adjacento; Equipamento com mal 
funcionamento; Aerrossol de luvas e 
Erro de cálculo 
HIV E GESTANTE 
Vírus: carga viral elevada, genótipo e 
fenótipo viral 
Maternos: estado clínico e 
imunológico comprometido, 
Comportamentais: reinfecção 
Obstétricos: trabalho de parto 
prolongado e tempo de ruptura das 
membranas 
Inerentes ao recém-nascido: 
prematuridade 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
A maioria das infecções ocorre no 
periparto e, nesses casos, a detecção 
do vírus apenas será possível dias ou 
semanas após o parto 
Pcr qualitativo e quantitativo; anticorpo 
não ajuda até os 18 meses de vida

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