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3 - Urinálise - estágio

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. Urinálise - estágio
 
A área da urinálise realiza a análise da urina em todos os aspectos, é um exame não invasivo e que possibilita a avaliação da função renal. Através dele realizamos o diagnóstico de várias patologias, tanto quanto o monitoramento de doenças e o acompanhamento de tratamentos para comprovar a cura. A urina é o resultado do que acontece com o nosso corpo e a nossa alimentação. Antes de realizar o exame precisamos informar o paciente a maneira correta da coleta, na qual ele deve colher a primeira urina da manhã, lembrando que o primeiro jato que pode conter fragmentos grosseiros deve ser descartado e coletado apenas o jato médio, é recomendado que a coleta seja realizada em jejum e sem realização de atividades físicas por 8h antes. Normalmente a coleta é feita pelo paciente em pode coletor o que geralmente é utilizado no método EAS que é o exame de urina mais utilizado, também existem outros métodos de avaliação urinária como o método Benedict, , porém em alguns casos a coleta urinaria pode ser realizada através de cateterismo vesical, saco coletor pediátrico e punção suprapública. Avaliamos a urina diante de 3 principais etapas que são 1° exame físico, 2° exame químico e 3° sedimentoscopia. (Chung, Kimmel, & Jefferson, 
2022) 
1. Exame físico 
 
O qual avaliamos a urina pura, sem realizar nenhum procedimento de diluição, apenas utilizando um tubo Falcon com 10 ml de urina, é uma análise macroscópica, as características observadas nessa etapa são: (Chung, Kimmel, 
& Jefferson, 2022) 
Odor – a urina tem um odor característico, porém não tão desagradável, pelo odor podemos perceber se o paciente tem diabetes, infecção, fenilcetonúria e se a amostra foi mal condicionada. Quando a amostra tem odor normal nomeamos de “sui generis”. 
Cor - através da cor podemos desconfiar de certas doenças, desidratação, medicação, perca sanguínea. No exame descrevemos qual cor da urina nas seguintes nomenclatura: 
Amarelo pálido – urina diluída, pode indicar diabetes ou consumo excessivo de água. 
Amarelo – urina normal. 
Âmbar – urina muito concentrada. 
Marrom – presença de bilirrubina, hemoglobina e metahemoglobina. 
Verde – bilirrubina oxidada, azul de metileno e até medicações. 
 
Volume – não existe um valor exato de urina, porém temos uma média de fluxo urinário por dia e o classificamos da seguinte forma: 
Anúria – ausência de diurese 
Oligúria – urina em baixo fluxo (- de 500 ml em 24h) 
Poliúria – diurese em grande quantidade ( + de 3.000ml em 24h) 
Polaciúria – vontade excessiva de urinar só que em pequenos jatos. 
 
Aspecto – geralmente a urina tem um aspecto transparente clara, apresenta mudanças com a presença de patologias ou cristais, leucócitos, hemácias, sêmen, células epiteliais, mucos e até quando a coleta não é realizada de maneira adequada, diante disso ela é classificada em: 
Límpido – quando a amostra ela transparente. 
Semi turvo – quando a urina apresenta uma pequena turbidez. 
Turvo – quando a amostra tem muita turbidez. 
Leitoso – amostra mais grossa como qualhada. 
Quilosa – caracteriza dano renal. 
 (Dreyer, Mattos, & Norões, 2007) (Chung, Kimmel, & Jefferson, 2022) 
· Exame físico (procedimento) 
· Depois da amostra passar pelo método pré-analítico, limpamos a bancada do procedimento, separamos os materiais necessários sendo pipeta pasteur, tubo Falcon e fita reagente; 
· Inserimos 10ml da amostra urinaria em um tubo de Falcon com a ajuda de uma pipeta pasteur; 
· Começamos a primeira análise avaliando o volume que foi de 10ml; 
· Cor a qual deve ser amarelo citrino ou pálido; 
· Aspecto que geralmente é límpido ou semi-turvo; 
· Odor onde temos aquele odor especifico da urina. 
Resultado do procedimento em estágio 
Paciente: Elizete 
Odor – normal 
Cor – amarelo pálido 
Volume – 10ml 
Aspecto – semi-turvo 
 
2. Exame químico 
 
Utilizamos uma tira reagente para esse procedimento, a qual deve ser armazenada fora da luz e tampada corretamente para manter a sua funcionalidade, nessa fita temos quadradinhos de papeis absorventes que estão impregnados por substancias químicas e presos nessa tira de plástico e quando a urina entra em contato com essas substâncias vai causar um efeito de acordo com os componentes presente nessa amostra e logo o resultado vai ser elaborado a partir da mudança colorimétrica nesses quadradinhos, os quais temos uma cor padrão para cada substância. Depois de realizado o exame físico inserimos essa tira no tubo Falcon e precisamos segurar a tira lateralmente para retirar o excesso de urina, a leitura deve ser realizada em 30 segundos, onde serão avaliadas propriedades químicas, que identificam a ausência ou presença de substancias, a leitura pode ser realizada manualmente ou através de um aparelho. Nessa fita teremos os resultados de: (Pinheiro, 2022) 
 Leucócitos – o qual não deve estar presente na urina, também chamados de piócitos sua presença pode indicar alguma inflamação urinária, traumas, já que os leucócitos são nossas células de defesa, porém chega a ser normal encontrar até 5 células por campo. 
 Densidade – é uma demonstração da habilidade do rim em concentrar a urina, quanto mais próximo de 1.000 significa que a urina está mais diluída, valor próximos de 1.035 significam que está muito concentrada essa amostra que pode indicar desidratação, tem como padrão o valor de 1.003 a 1.030 Ph – normalmente é ácida pode variar de 4,5 á 8,0. 
 Nitrito – Não deve estar presente na urina, a urina tem nitrato e quando se tem a presença de bactérias acaba se transformando os nitratos em nitritos, porém nem todas as bactérias são capazes de realizar esse metabolismo, o que significa que mesmo com o nitrito negativo pode ter a presença de bactérias e que com o nitrito positivo temos um sinal indireto da presença de bactérias. 
 Hemácias – não deve star presente na urina, porém podemos encontrar presença de hemácias no teste da fita, como também no exame através do microscópio, onde valores de 3 a 5 hemácias por campo podem ser vistas. 
 Glicose – não deve se fazer presente na urina, a glicose passa pelo processo de filtração pelos rins e segue sendo absorvida para o sangue, a presença de glicose na urina significa que se tem diabetes mellitus ou sinal de doença nos túbulos renais, encontramos a sua presença na amostra quando os valores estão acima de 180mg/dl. 
 Proteínas – não deve se fazer presente na urina, por ser grande demais, porém proteína na urina pode significar várias coisas como febre, prática de exercício físico, estresse, desidratação e até causar mais sérias como lúpus, lesão renal, infecção urinaria e doenças glomerulares. Geralmente a amostra com grande número de proteína é espumosa e o paciente tem inchaços pelo corpo. Normalmente chega a < 10 mg/dl. 
 Bilirrubina – não deve aparecer na urina, sua presença tem forte indicação de doença hepática ou hemólise. 
 Cetona – não deve ser encontrada na urina, elas acabam sendo produzidas quando o corpo não consegue utilizar a glicose como energia, o que a sua presença no sangue pode indicar diabetes, hipertireoidismo, aleitamento materno, jejum e dietas muito rigorosas. 
 Urobilinogênio – não deve ser encontrado, porem pode chegar á <1 mg/dl 
 (SUS-BH, 2016) 
· Exame químico (procedimento) 
· O exame químico é realizado depois do exame físico, no qual a tira reagente é mergulhada completamente no tubo Falcon que contém a urina, a amostra deve tocar as todos os quadrados da fita, lembrando que você deve mergulhar apenas por 1 segundo e retirar a fita; 
· Segura-se a fita reagente de maneira lateral, para que não caia urina de um quadradinho para outro, o que pode levar a resultados errados; 
· O resultado da fita é comparado com o gráfico de cores que vem no recipiente das fitas; 
· Lembrando que a leitura deve ser realizada entre 30 a 60 segundos. 
Resultados do procedimento em estágio 
Obs: a paciente a qual foram inseridos os dados desse procedimento não é a mesma do procedimento anterior, pois como essanova paciente tem diabetes foi mais informativo apresentar o valor que pode vir a ser apresentado com a doença. 
Paciente: Cristiane Resultado padrão 
Idade: 44 
PH – 6 PH – 4,5 A 8,0 
Densidade – 1.020 Densidade – 1.003 a 1.030 
Proteínas – negativo Proteínas - < 10 mg/dl 
Glicose – +++ (1.000) Glicose - negativo 
Corpos cetônicos – negativo Corpos cetônicos - negativo 
Sangue – + Sangue - negativo 
Bilirrubina – negativo Bilirrubina - negativo 
Urobilinogênio – negativo Urobilinogênio - < 1 mg/dl 
Nitrito – negativo Nitrito - negativo 
Leucócitos - + Leucócitos - negativo 
 
 
3. Exame sedimentoscópico 
 
É conhecido como exame macroscópico, onde a avaliação acontece através do uso do microscópio, depois de realizado o exame físico e químico, o tubo Falcon contendo as 10ml da amostra é colocado na centrífuga e permanece por 5 minutos a 1.500 ou 2.000 RPM, depois é despejado o material excedente onde ficam apenas os sedimentos no fundo do tubo, adicionamos 20ml desse sedimento na lamina e inserimos a lamínula, utilizamos o microscópio na objetiva de 10x para visualizar a lamina e então observar os primeiro sedimentos que são: células epiteliais que são classificadas em raras quando se tem a presença de 0 a 3 por campo; algumas células quanto temos 4 a 8 por campo; números com a presença de 8 a 12 por campo e incontáveis quando é impossível realizar a contagem devido ao grande número de células e cilindros o qual apresentamos apenas se tem a presença ou ausência e qual a sua especificação. Depois de informar a presença ou não deles no laudo do paciente, passamos para a objetiva de 40x na qual analisamos a presença de: cristais ao qual relatamos a presença ou ausência e informamos qual tipo; piócitos que são descritos por campo, por exemplo contamos 10 campos e fazemos a média para colocar no laudo; hemácias a qual também descrevemos os números por campo, lembrando de contar os 10 campos; bactéria que são separadas como discreta com poucas bactérias, moderada quando temos algumas bactérias e aumentada quando temos presença de muitas bactérias; protozoários o qual relatamos a presença e qual espécie e muco que relatamos apenas com a presença ou ausência. (SUS, 2016)
· Exame de sedimentoscopia (procedimento) 
· Depois de finalizar o exame físico e químico o tubo falcon contendo a amostra é inserido na centrifuga, a qual é programada para 5 minutos á 1.500 ou 2.000 RPM; 
· Enquanto o material fica na centrifuga são separados os materiais para a realização do procedimento, que são a lâmina, lamínula, pipeta pasteur; 
· Depois de sair da centrifuga o material é despejado no expurgo, e fica apenas o sedimento urinário no fundo do tubo; 
· Coletamos o sedimento e adicionamos 20ml da lâmina, adicionamos a lamínula sobre a amostra e levamos para o microscópio; 
· Começamos a analise com a objetiva de 10x e observamos a presença de células epiteliais e cilindros; 
· Depois passamos para a objetiva de 40x onde observamos cristais, piócitos, hemácias, bactérias, protozoários e muco. 
Resultados do procedimento em estágio 
Paciente: Cristiane 
Células Epiteliais – epitélio vaginal raras 
Cristais – presença de ácido úrico 
Cilindros – presença de hialino 
Piócitos – 3,9 por campo 
Hemácias – 3,6 por campo 
Bactérias – discreta 
Protozoários – ausente 
Muco – presença 
 
4. Reativo de Benedict 
 
Esse reativo é um método semi qualitativo que geralmente é utilizado em pessoas diabéticas ou com suspeita, o teste trabalha com a colorimetria, a qual o reagente azul muda a sua cor com resultados positivos para determinados valor de açucares na urina, as cores representam o grau de açúcar presente da seguinte forma: realizamos o teste com o controle e a amostra do paciente a qual o tubo padrão permanece azul e o tubo com a amostra pode ter uma variação dependendo da quantidade, como: amarelo para presença de pequena quantidade de açúcar, laranja para um valor moderado e vermelho para a presença de muito açúcar na amostra. 
(Carvalho, et al., 2014) 
· Reativo de Benedict (procedimento) 
· Para realização do procedimento precisamos de 2 tubos de ensaio, reativo de Benedict, amostra do paciente, banho maria á 80° e pipeta; 
· Nomeamos 1 tubo com o código do paciente e o outro com C de controle; 
· No primeiro tubo adicionamos 2ml do reagente + 1ml de urina; 
· No segundo tubo adicionamos apenas 2ml de reagente; 
· Em seguida os 2 tubos são levados para o banho maria á 80° por 5 minutos; 
· Depois dos 5 minutos realizamos a leitura da amostra, comparando a cor do tubo da amostra com o tubo de controle. 
Resultado de procedimento em estágio 
Paciente apresentou mudança na coloração da amostra, apresentando valor alterado significando presente de glicose na urina. 
 
5. Espermograma 
 
O Espermograma é um exame usado para detectar infertilidade masculina, o procedimento utiliza uma amostra do sêmen do paciente para avaliação macroscópica e microscópica, nas quais identificamos: 
Liquefação – após a ejaculação o sêmen é uma massa coagulada semissólida, depois de 30 minutos ocorre a liquefação completa. 
Viscosidade – normalmente avaliamos a viscosidade através de uma vareta e observando o comprimento do fio que vai se formar depois de inserir ela na amostra de sêmen, chegando a ser normal um comprimento de até 2cm, passou de 2cm é considerado anormal e temos o sêmen viscoso que a consistência não muda com o tempo. 
Aspecto – normal, espesso e gelatinoso, 
 (Teixeira, 2018)

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