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GESTÃO DE CUSTOS, RISCOS E PERDAS-1

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Governo do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior Profissional e 
Tecnológica
EETEPA PAES DE CARVALHO
CURSO: LOGÍSTICA/SUBSEQUENTE 2022-2
DISCIPLINA: GESTÃO DE CUSTOS, RISCOS E PERDAS
PROFESSOR: LUCIRENE FARIAS TAVARES HORÁRIO DAS 
AULAS: TERCA FEIRA
 EMENTA:
 . Sistemas de Custos,
 .Componentes Estruturais de Custos, 
 . Custo do Capital e Custos Financeiros,
 . Formação do Preço,
 . Ponto de Equilbrio Operacional,
 . Margem de Competitividade,
 . Ciclo de Vida de Produtos e estrutura de Mercado,
 . Custos Associados aos Processos logísticos.
COMPETÊNCIAS:
 .Gerenciar o processo de produção e organizacional da empresa.
 .Liderança de Equipe e Boa relação interpessoal.
 
Aula do dia: 13/09/22
1 – SISTEMA DE CUSTOS:
 Contextualização:
 Toda e Qualquer organização possui dentro de tomadas de decisões a existência de
ferramentas que os Gestores devem fazer uso visando melhorar a competitividade de sua
empresa em sua atuação no mercado.
Assim podemos dizer que o Sistema de Custos é uma dessas ferramentas. Tal Sistema dá
informações ao gestor sobre a estrutura de custos de sua organização. Deste modo, podemos
afirmar que se trata de instrumento com grande capacidade e eficiência que pode e deve ser
utilizado nos diversos níveis estratégico, tático e operacional da organização.
A nível estratégico as informações fornecidas pelo nível tático são usadas para a tomada de
decisões estratégicas que podemos citar: Quais os melhores produtos, que produtos devem
ser fortalecidos ou cortados e definição de melhorias no controle de custos.
1.1 CONCEITO DO SISTEMA DE CUSTOS:
O Sistema de Custos é, dessa maneira, a coleta, classificaçãoe organização de dados no
que se refere aos custos de serviços e produtos da organização, de forma a
transformar tais informações em retórios estatíticos e padronizados. Martins afirma
que "O sistema representa um conduto que recolhe dados em diversos pontos,
processa-os e emite, com base neles, relatórios na outra extremidade".
(MARTINS,2001). 
O Sistema de Custo tem a capacidade de auxiliar no gerenciamento e monitoramento do 
desempenho, assim sendo:
1 - Desenvolver produtos que vão ao encontro das expectativas dos clientes e que possam
render bons lucros;
2- Quais setores necessitam de melhoria continua no que se refere a qualidade, eficiência
e velocidade;
3 - Escolha de Fornecedores;
4 - Melhor definição dos investimentos necessários e melhorias em determinados 
produtos.
A utilização somente do Sistema de Custos de forma isolada não fará com que a
organização alcance os fins desejados, no entanto, não há como negar que o mesmo é
uma ferramenta de grande importância.
1.2 TIPOS DE SISTEMA DE CUSTOS:
 1. Custeio por Absorção 
 Segundo Crepaldi (/2004, p223), Custear significa acumular, determinar custos. Custeio
ou custeamento são métodos de apuração de custos, maneiras segundo os quais
procedemos a acumulação e apuração dos custos.
O Custeio por Absorção, também chamado de Custeio Integral, consistindo na apropriação de
todos os custos de produção para os produtos e ou serviços produzidos levando em
consideração todas as características da contabilidade de custos. Por essas características,
seus custos vão para o Ativo na forma de produtos e só podem ser considerados como
despesas ao ocorrer a venda do produto- Princípio da Realização.
Este Método tem por objetivo considerar todos os custos incorridos ( fixos ou varáveis, diretos
ou indiretos, em cada fase da produção.
O nome absorção é autoexplicativo. O produto que está sendo fabricado absorve como
seu o valor de qualquer gasto que ocorrer ( Matéria Prima, Mão de Obra e custos indiretos de
fabricação) no esforço de sua produção.
PASSO A PASSO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:
 Separar os custos e as despesas;
Separar os custos diretos dos custos indiretos; Atribuir os custos diretos aos produtos;
Identificar a base ou critério de rateio a ser utilizado;
 Igualar o total de rateio a 100%;
 Calcular os percentuais de representatividade;
Aplicar os percentuais de representatividade ao total dos custos indiretos a ser rateado
( Regra de três simples, porcentagem);
Totalizar os custos totais de produção por produtos;
Calcular os custos unitários de fabricação.
Vantagens do Custeio por Absorção:
Para melhorar a utilização dos recursos, absorvendo todos os custos de produção
permitindo apurar o custo total de cada produto.
Entre algumas vantagens, Padoraze, considera que a mais obvia vantagem do custeamento
por absorção é que ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de
Contabilidade (PFC) e as Leis Tributárias.
Outra vantagem citada pelo autor é que ele pode ser menos custoso de programar,
pois ele não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e
variáveis.
Desvantagens do Custeio por Absorção
Os custos, por não se relacionarem com este ou aquele produto ou esta ou aquela
unidade, são quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, quase sempre com
grande grau de arbitrariedade.
O custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção, pior de tudo isso, o custo de
um produto pode variar em função da alteração de volume de outro produto.
Os custos fixos existem independentes da fabricação ou não desta ou daquela unidade, e
acabam presentes no mesmo montante mesmo que ocorram oscilações (dentro de
certos limites).
Segundo Martins, a desvantagem deste método está no aspecto gerencial, já que todos
os custos deverão se incorporar aos produtos, inclusive os fixos. Devendo se utilizá-lo,
observar alguns critérios de rateio para alocação destes custos. Assim, mesmo que o critério
de rateio seja o mais ideal, haverá certo grau de arbitrariedade na alocação de custos, um
problema na utilização do método de custeio por absorção este na fixação de preços
sem conhecer a margem real de cada produto vendido e de forma menos eficaz
visando resultado global.
2 – Custeio Variável 
 Também denominado Custeio Direto. O custeio variável possibilita o processo de
tomada de decisão e somente considera, como custo de produção, os custos diretos ou
variáveis.
Conforme Neves e Viceconti (2001), o Custeio Variável é um tipo de custeamento que
consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis
incorridos. Os Custos Fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são
consideradas como custos de produção e sim despesas, sendo encerrados
diretamente contra o resultado do período.
É um método muito utilizado, porém por sua restrição fiscal e legal, sua utilização
implica na exigência de 2( dois) Sistemas de Custos.
1 - O Sistema de Custeio Contábil (Absorção ou Integral).
2 - Uma Sistemática de Apuração paralela, segregando-se custos fixos e 
variáveis.
Os Princípios Contábeis hoje aceitos, não admitem o uso de Demonstração de
Resultados e de Balanços avaliados à base do Custeio Variável, por isso esse critério de
avaliar estoque e resultado não é reconhecido pelos Contadores, pelos Auditores
Independentes e nem mesmo pelo Fisco.
CUSTEIOS POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL.
DRE ABSORÇÃO DRE VARIÁVEL Vendas 
Líquidas Vendas Líquidas
(-) Custo do Produto Vendido (-) Cust. dos Prod. Vendidos
 (cust. variáveis + cust. fixos) (somente custos variáveis)
= Lucro Operacional Bruto (-) Despesas Variaveis
(-) Despesas Fixas = Margem de Contribuição
(-) Despesas Variáveis (-) Despesas Fixas= Lucro Operacional Líquido (-) Custos Fixos 
 = Luc. Oper. Líquido
Observe que na estrutura da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício),
elaborada com base no Custeio por Absorção, o Custo dos Produtos vendidos é
formado pelos custos Variáveis e fixos e na estrutura da DRE elaborada com base no Custeio
Variável, o custo dos produtos vendidos é formado somente pelos custos variáveis.
Outra diferença observada é que as Despesas Variáveis, na estrutura da DRE, pelo
Custeio por Absorção, tem o mesmo tratamento das Despesas Fixas, ou seja, são
elencadas após Lucro Operacional Bruto e servem para evidenciar o Lucro Operacional
Líquido.
3 - CUSTO PADRÃO
O Custo Padrão é utilizado para conhecer e avaliar o desempenho gerencial, sendo,
portanto uma importante ferramenta na eficiência e na eficácia das empresas. Bennie Famá
(2002), assim o conceituaram: Uma técnica de fixar previamente preços para cada
produto que a empresa fabrica, possibilitando o uso gerencial das informações. A simples
compilação e apuração dos custos de cada etapa do processo produtivo não são, em si, de
grande utilidade. Esta informação só será útil se soubermos quando cada custo deveria ter
sido. Qualquer diferença acentuada entre o custo real e o custo nominal significa que
algo anormal está ocorrendo. Se uma equipe de reparos gasta dez horas para consertar
determinada máquina, quando deveria ter levado apenas cinco horas, uma averiguação
por parte do administrador deverá ser efetuada. O administrador poderá encontrar a
razão como sendo:
1 A falta de supervisão da equipe e, por conseguinte, trabalho desorganizado;
2 Muitos da equipe simplesmente permanecem ociosos;
3 Ordens incorretas por parte do engenheiro encarregado dos concertos;
4 Falta de equipamentos ou ferramentas adequadas no almoxarifado;
5 O padrão de avaliação é que está errado. Cinco horas não constituem o tempo normal
para este conserto (o normal seria, por exemplo, 15 horas, e o desempenho da
equipe, portanto, foi excelente).
No caso de variações positivas, o RESPONSÁVEL deverá, inclusive, investigar a razão
de tal desempenho brilhante a fim de assegurar a continuidade deste desempenho
se foi devido a um novo contramestre com excelente capacidade de liderança. Para se
puder fazer tal análise o administrador deverá ter conhecimento sobre custo
normal ou custo padrão.
Se o setor de compras possui um padrão de preço de compra para lingote de ferro
estabelecido pela administração de R$17,00 o quilo, toda compra será comparada com o
referido padrão, e qualquer variação será contabilizada a parte.
Ex: Compras de 1.000 Kg a R$18
DÉBITO COMPRAS R$ R$
1.000 kg a 17 17.000
DÉBITO VARIAÇÃO NO PREÇO DE COMPRA
1.000 Kg a 1 1.000
CRE. CAIXA 18.000
A Contabilidade apresentará uma conta denominada Variação no Preço de
Compras, que, se for excessivamente elevada (devedora), significa uma ineficiente política
de compras.
EXEMPLO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SEM CONTABILIDADE PADRÃO.
RECEITA 1.000.000
(-)DESPESAS 1 .200,00
PREJUIZO (200,00) 
EXEMPLO DE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS COM CONTABILIDADE DE CUSTOS 
PADRÃO.
LUCROS E PERDAS
RECEITAS 1.000.000
(-) DESPESAS A CUSTO-PADRÃO (850.000)
LUCRO – PADRÃO 150.000
 EXERCÍCIO Nº 01 DE APRENDIZAGEM ( Valendo 1 Ponto) para a 1ª Avaliação
1- Considerando o que foi estudado sobre Sistema de Custos, explique, o que ele visa dentro de 
uma organização:
R:
2- Cite os tipos de Sistema de Custos:
R:
3- Entre os tipos de Sistema de Custos, há entre eles, um muito utilizado, porém por possuir 
restrição legal, precisa de outros sistemas. Cite qual é esse tipo:
R:
Aula do dia: 20/09/22
2 - COMPONENTES ESTRUTURAIS DE CUSTOS
A utilização do Sistema de Custo, é uma das únicas formas que lhe permitirá com absouta
segurança, solucionar as seguintes questões, de importância fundamental para uma empresa:
- Que preço de venda atribuir a cada um dos produtos?
- Qual produto ou produtos que estão trazendo lucro à empresa?
- Qual o minimo de vendas de um dos produtos, necessário para cobrir os custos de sua
produção?
- Quanto poderá ser investido, numa campanha publicitária, para determinado produto fabricado?
- O custo do ativo imobilizado para a fabricação de determinado produto é proporcional ao
resultado positivo que o produto traz para a empresa?
- Que cortes de gastos a empresa poderá operar, numa linha de produção, para reduzir o custo de
determinados produtos?
Todas essas questões podem ser resolvidas pelo custo integrado.
A variação do custo de produção, numa empresa, para este ou aquele produto, é uma realidade da
qual ninguém poderá fugir ou fazer de conta que não existe. Sem o conhecimento do custo, será
inviabilizada qualquer concorrência com outras empresas que fabricam os mesmos produtos ou
produtos similares, porque somente ele é a base para a fixação do preço de venda.
A variação do custo, numa economia sempre inflacionária, decorre da quase diária flutuação de
preços em razão dos reajustes de matéria prima, mão-de-obra, incidências de tributos, dos preços
de transportes, aluguéis, seguros, custo financeiro etc.
No Sistema de Acumulação de Custo, por mais que variem os produtos, dentro de uma
empresa, ou que variem as empresas industriais em si, o custo integrado poderá ser organizado
dentro de um dos três sistemas seguintes:
a) sistema de produção por ordem ou encomenda;
b) sistema de custo por processo, quando são fabricados produtos homogêneos,
c) sistema de custo por processo, quando são fabricados produtos heterogêneos.
Definição de cada um:
Sistema de Produção por encomenda.
É o procedimento contábil de computar os componentes do custo a cada produto fabricado
individualmente, como quando se fabrica uma máquina ou um produto especial.
Sistema de custo por processo de produtos homogêneos.
É o procedimento contábil de computar os componentes do custo a produtos com características
idênticas, fabricados em linha ou em série, como ocorre com a montagem de veículos e outros
produtos como "dormitórios modelo X" etc.
Sistema de custos por processo de produtos heterogêneos.
É o procediemnto contábil de computar os componentes do custo a produtos com características
diferenciadas entre si, fabricados em linha ou em série, como aqueles produtos que tenham
elementos básicos semelhantes entre si e diferenciados no acabamento ou na sua parte final de
montagem ou acabamento.
Nesta definição que envolve produtos heterogêneos de pronto se percebe que somente será
possível valorizar o custo de fabricação de cada produto, se for determinado a criação de lotes
específicos e adotar, para cada lote, o mesmo sistema de custo por encomenda.
Ocorrerá e com muita frequência, que deve-se adotar um dos sistemas para cada produto
fabricado, dentro da mesma empresa. Assim é que, para os produtos que são únicos ou
inteiramente individuados, poderá optar pelo sistema de encomenda, enquanto que para
produtos fabricados em linha ou em série, optará pelo sistema de produtos homogêneos e, para
outros, o de produtosheterogêneos.
Assim, em suma dependerá do que a empresa produz.
Listamos abaixo, os componentes básicos do custo:
- Materiais empregados
-Dirigentes da indústria 
- Pessoal aplicado na produção
- Encargos sociais
-Conservação de bens e instalações 
- Arrendamento mercantil
- Encargos de depreciação
- Provisões constituidas
-Royalties e assistência técnica
- Gastos gerais da fabricação
Seja qual for o processo do custo, os seus componentes serão os mesmos, embora possa variar a
natureza de alguns deles, como, por exemplo, a matéria prima que, numa indústria de móveis,
será a madeira, enquanto que numa indústria matalurgica poderá ser o aço ou o ferro e numa
indústria eletrônica poderão ser os chips,os circuitos integrados etc.
Materiais Empregados: 
Os materiais empregados para a fabrigação de um produto deverão ser classificados, pela
importância de sua composição no produto em si.
São definidos da seguinte maneira:
MATERIAIS :
 - Matérias primas -deve ser o de maior proporção ou importância na fabricação do
produto.
 - Materiais Secundários - os de maior proporção ou importância na fabricação do
produto.
 - Materiais de acabamento - os utilizados sobre os produtos prontos.
 - Materiais de Embalagem - os utilizados para a embalagem ou acondicionamento dos
produtos acabados.
Mão-de-Obra :
 Aqui será levado em consideração aqueles que trabalham diretamente para a produção
industrial:
• Dirigentes da indústria
• Pessoal aplicado na produção
• Pessoal aplicado na conservação de bens 
Pode ser considerado mão-de-obra indireta, pessoal técnico, sistema de engenharia etc.
Em Mão-de-obra indireta, por exemplo tem: 
• Supervisores,
• Apontadores,
• Cronometristas
• Almoxarifes,
• Faxineiros,
• Controle de qualidade,
• Escriturarios.
Exercício nº 2 de Aprendizagem, valendo 1 (Um) ponto
 A seguir são apresentadas afirmações relativas aos Componentes Estruturais de Custos.
Responda Certo ou Errado às afirmações:
1- O Custeio por ordem ou encomenda é utilizado em empresas que fabricam produtos
diferenciados.
R:
2- O Custeio por processo homogêneo é utilizado quando a empresa produz produtos com
característica idêntica.
R:
3- A Empresa somente pode adotar um Sistema mesmo que tenha uma variação de
produtos.
R:
 Aula do dia: 27/09/2022
REGISTROS DE MATERIAIS:
- Formação de Estoque: Entrada ou Aquisiçãodos Materiais usados.
- Transferência desses Materiais para as Linhas ou Unidades de Fabricação:
 - Através de requisições específicas feitas ao Almoxarife, da Empresa, onde se encontram
armazenadosos materiais e seu controle físico.
 - Final de exercício terá esses materiais em dois locais diferenciados: Almoxarifado que ainda
não foram requisitados para produção e os que se encontram em linha de produção em produtos
ainda não acabados.
AQUISIÇÃO DE MATERIAL:
Materiais adquiridos pela empresa para serem empregados na fabricação de produtos
sofrem:
- Carga Tributária - IPI e ICMS
Outros Custos- Despesas com Transporte, Fretes e Carretos, seguros de transporte, despesa com
importação se adquiridos no exterior, Imposto de Importação quando importados.
ACRÉSCIMOS:
Podem sofrer, além do custo da Nota Fiscal (Impostos), acréscimos de frete e carretos, seguros
de transporte, Imposto de Importação. Esses acréscmos serão considerados componentes de
custos.
Exemplo: 
 Total da Nota Fiscal 49.500,00
ICMS excluido 7.200,00
IPI excluido 4.500,00
Transporte incluido 1.000,00 
Seguro 700,00 
Somas 51.200,00 11.700,00
Vr para Almoxarifado 39.500,00
MÃO-DE-OBRA:
Aplicada diretamente na fabricaçãodos produtos.
Exemplo: Torneiros mecãnicos, Impressores, Marceneiros, Ajudantes e outros.
Salários e Ordenados 120.000,00
Férias Incorridas 10.000,00
13º Salário Incorido 10.000,00
Contribuição ao FGTS 9.600,00
Previdência Social- Empregados 12.000,00
Previdênia Social- Empregador 18.000,00
Atenção:
Pode haver outros direitos dos trabalhadores como:
Gratificações, Alugueis pagos aos Empregados ou diretores e outros.
Aula do dia: 04/10/22
Rateio de Despesas
No final de cada mês, ou quando se completar o produto feito, ou a qualquer momento do
exercício deverá ser transferido o custo da mãp-de-obra e seus derivados para cada produto ou
para cada linha de produto.
Será um rateio do total da folha de pagamento e consequentemente, um rateio de cada uma das
obrigações origináriosdessa folha de pagamento.
Suponhamos, para exemplo, três linhas de produção:
a) Custo em formação:
Dormitório Modelo Provençal
b) Custo em formação:
Cozinha Modelo Verão
c) Custo em formação:
Estofados Modelo Futurista. 
Considerando que o boletins de mão-de-obra, levantados por setor, no tocante a salários e
ordenados, apresentaram a seguinte incidência de valores:
Dormitórios Modelo Provençal 54.000,00
Cozinhas Modelo Verão 42.000,00
Estofados Modelo Futurista 24.000,00
Total da Folha de Pagamento 120.000,00
A soma das incidências, decorrentes dos boletins de mão-de-obra, deverá corrsponder ao valor
total da folha de pagamento, para não existir nenhuma distorção do custo industrial.
Assim, bastará que seja levantado o percentual dessas incidências, para cada um dos produtos ou
linha de produtos em fabricação, para que possamos ratéa-las corretamente, inclusive o rateio
necessário das obrigações sociais e trabalhista.
A tábua de cálculo, para apuração dos percentuais, será:
a) Dormitório Mod. Provençal:
54.000 X 100 = 45%
 120.000 
b) Cozinhas Mod. Verão:
42.000 X 100 = 35%
 120.000
c) Estofados Mod. Futurista:
24.000 X 100 = 20% =100
 120.000
A soma dos percentuais deverá corresponder a 100% da folha.
ARRENDAMENTO MERCANTIL
A empresa poderá contar com bens com bens e instalações de terceiros.
É o caso de máquinas alugadas, máquinas arrendadas u que estejam na empresa sob sistema de
lesing com contrato especial e próprio.
Esses bens, portanto, são de terceiros.
Eles estarão registrados na contablidade, em contas de compensação, como bens de terceiros.
Não poderão, contudo ser depreciados pela perda de vida útil, por funcionamento, uma vez que
não integram o Ativo Imobilizado da própria empresa.
ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO 
Temos, neste grupo, os custos referentes à depreciação, que corresponde à perda de vida útil de
bens ou instalação pelo uso, pelo tempo ou pela obsolescência; a amortização, que corresponde
a tornar encargo do exercício despesas anteriomente diferidas; exaustão, que corresponde ao
esgototamento de recursos minerais ou vegetais como ocorre em minas e florestas.
PROVISÕES CONSTITUIDAS
Salários e Ordenados não são exatamente estáveis. 
Periodicamente, dentro do regime de recomposição do poder de compra dos assalariadosou,
excepcionalmente, em decorrência de elevação de nível de empregados dentro de uma rmpresa,
haverá reajustes no valor dos salários.
Por consequência, no final de cada exercício, se estes não forem somente anuais, o valor de
férias, 13º salário ou de qualquer obrigação complementar que se fundamente em valores pagos
mensalmente a empregados, o valor a pagar não corresponderá apenas ao que já tenha sido
provisionalisado nos custos mensais.
As provisões constituidas portanto deverão ser majoradas.
Repassando os custos de saláriospara os produtos em fabricação, quando nas épocas de
aumentoou reajustes pessoais ou gerais, é natural que os produtos tenham os seus custos
majorados na ocorrência dos reajustes.
As recomposições das provisões, no final de cada execício ou a cada encerramento de balanço,
produzirão um impacto maior em relação as férias, 13º salário e gratificações.
Para que nõ haja, no entanto, distorções no custo já passado, ou seja, em custos de meses
anteriores, bastará que acompanhe, mês a mês as recomposições salariais futuras e adicione a
férias, 13º salário e, inclusive às gratificações que sejam habitualmente concedidas pela empresa.
Adotando esses procedimentos já terá contabilizado todas essas obrigações, fazendo com que o
custo dos produtos, no mês a mês já tenha incorporado tais valores, evitando que num único mês,
os produtos em fabricação tenham seus custos estourados, em relação aos demais meses e que,
no mês seguinte, ao da formaçãode provisões, baixe artificialmente o mesmo custo.
ROYALTIES.
É preço estipulado para uso de marcas, patentes, ou segredos de produção, pertencentes a outras
pessoasou empresas, e cujo direito de utilização se adquire através de um contrato.
Temos aqui, portant, ou um valor fixo, a ser pago, ou um valor varável, fixado num dado
percentual, pelo direito de uso, especialmente para determinado produto de fabricação.
Podemos citar como exemplo a utilização de determinados desenhos pertencentes a determinada
empresa.
A assistência técnica, por outro lado, funcionará como mecanismo dos royalties, também um
custo específico de determinados produtos em fabricação.
GASTOS GERAIS.
Os gastos gerais de fabricação, que são aquelas despesas realisadas ou incorridas no período de
fabricação dos produtos, deverão ser contablizados em contas específicas e, após, deverão ser
rateadas para formação do custo dos produtos. Os valores destas despesas, quando não muito
expressivos em relação aos produtos fabricados, poderão ser rateados tendo por base de cálculo
os bens empregados na produção.
Exemplos:
Seguro contra incêndio:
O seguro contra incêndio, decorre, de um levantamento técnico e específico de cada área da
empresa, levando em conta o risco maior ou menor que se determina.
Outros componentes de custos:
Energia e Força
Água, Limpeza, Telefone
Aluguéis.
Frete, Condução, Viagens
Lanches e Refeições
Rateio de Energia Elétrica:
Sabendo-se que o gasto com energia elétrica foi de 58.000,00, consideremos que a quantidade de
HP dos motores, de cada setor de produção seja:
a) Setor de Dormitórios Provençal: 200 Hps
b) Setor de Cozinha Verão: 150 HPs
c) Setor de Estoques Futuristas 80 HPs
 430
Levantemos, em seguida, a percentagema ser atribuida a cada setor, para efetuar o rateio do custo
da energia elétrica:
a) Setor DP: 200 X 100 = 46,51%
 430
b) Setor CV 150 X 100 = 34,88%
 430
c) Setor EF 80 X 100 = 18,81
 430
Aplicando essa percentagem sobre o gasto, teremos para cada setor de produção, os seguintes
custos:
a) DP: 58.000,00 X 46,51 = 26.975,80
b) CV: 58.000,00 X 34,88= 20.230,40
c) EF: 58;000,00 X 18,61 = 10.793,80
TIPOS DE CUSTOS:
- Podemos classificar em dois tipos:
1. Quanto ao objeto de custo ( Produto): Custo Direto e Indireto
Custos Diretos- 
São aqueles que estão fisicamente e diretamente vinculados à um segmento específico em
análise. Podendo ser um produto, um serviço de qualquer entidade de custo.
Assim, se o objetivo da análise for uma linha de produtos, logo os materiais e a mão-de-obra
envovida em sua fabricação representam custos diretos. Quando relacionados com produto final,
eles são gastos industriais que podem ser alocados direta e objetivamente aos produtos, e podem
ser fixos e variáveis.
Custos Indiretos-
São gastos que não podem ser alocados de maneira direta ou de forma objetiva aos produtos,
serviços, departamentos ou de outros objetos de custeio.
Custos Diretos ou Indiretos- 
Suponhamos que os custos de produção necessitam ser alocados a quatro diferentes produtos
fabricados pela empresa.
Essa tipificação de custos é utilizado para fins contábeis tanto societários, quanto fiscai,
entretanto nada impede que a empresa ( principalmente as comerciais, por exemplo, lojas de
Departamento e supermecados) classifiquem seus custos rm Diretos e Indiretos em relação à
linha de produtos.
Exemplo: 
No supermecado, o IPTU ( Imposto Predial, Territorial e Urbano) da loja é um custo indireto nos
diversos produtos ali vendidos (laticínios, hortifrutigrangeiros, eltrodomésticos, carnes etc.) ao
passo que a depreciação da balança do açougue é uma despesa direta às carnes ali expostas, mas
indireta ao tipo de carne.
Dai a necessidade, de se definir o objeto de custeio analisado: divisão de produtos ( latícinios,
hotifrutigrangeiros, eletrodomésticos, carnes etc) ou os produtos em si. (picanha, alcatra, chã,
patinho, lagarto, etc.)
2- Quanto ao Volume de Produção: Custos Fixos e Variáveis
Chamamos de comportamento de custo à evolução dos custos fixos e variáveis em relação ao
volume de atividades.
Custos Fixos:
São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa. É
o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Esta será cobrada pelo mesmo valor qualquer que
seja o nível de produção, inclusive no caso da fábrica naa produzir. Os custos fixos se tornam
progressivamente menores em termos unitários à medida que o direcionador de custo aumenta.
Exemplos:
Imposto Predial
Depreciação de Equipamentos
Salários de Vigias e Porteiros da Fábrica
Prêmios de Seguros.
Custos Variáveis:
São aqueles cujos valores se alteram em função do olume de produção da empresa. Os custos
variáveis aumentam à medida que aumenta o volume de produção.
Exemplo:
Matéria Prima Consumida
Materiais Indiretos Consumidos
Depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas/máquina trabalhador,
gastos com horas extras na produção.
Custos Semivariáveis:
São custos que variam com o nível de produção, entretanto, tem uma parcela fixa mesmo que
nada seja produzido.
Exemplo:
Conta de Energia Elétrica da Fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo
que nada seja gasto no período.
Custos Semifixos:
Também chamados custos por degraus, são custos que são fixos em determinada taxa de
produção, mas que variam se houver uma mudança desta faixa.
Exemplo:
Necessidade de supervisores de produção de uma empresa.
Gasto, Custo e Despesa:
Custo: É quando um gasto for atribuído aos vários produtos de uma empresa, é chamado
também de Custo de produção.
Despesa: A denominação de despesa fica reservada aos gastos (ou custos) atribuidos aos
exercícios contábeis.
Aula do dia 11/10/2022
3 - CUSTO DO CAPITAL E CUSTOS FINANCEIROS
3.1.CONCEITO DO CUSTO DO CAPITAL:
Se refere a taxa miníma de retorno que uma empresa deve obter antes de gerar valor.
Antes que uma empresa possa ter lucro, ela deve gerar pelo menos receita suficiente para cobrir
o custo do capital que usa para financiar suas operações.
O próprio capital possui seus custos. O exemplo mais claro é o empréstimo:
Exemplo: Ao solicitar um empréstimo de R$35.000,00 ao banco, sua empresa deverá também
arcar com uma taxa de juros ao mês, que seria algo de 3%.
Esses juros são o custo de capital.
 
Uma empresa pode utilizar apenas patrimônio líquido (capital próprio) ou oriundo de dívidas
( capital de terceiros). Em alguns casos, utiliza-se uma combinação de ambos.
Entender sua estrutura de capital é essencial pois vai lhe garantir o conhecimento mais adequado
sobre o tipo de financiamento que acarretará em um menor custo de capital.
PODEMOS DIZER QUE O CUSTO DE CAPITAL SERVE:
O Custo de Capital é um importante componente da análise contábil e financeira de uma
empresa.
Ele é utilizadopor empresas para julgar se um projeto (como a ampliaçãoda sua fábrica ou a
construção de uma flial em outro estado) vale os seus recursos exigidos.
Retomando o exemplo dado no tópico anterior, do empréstimo de 35 mil com juros de 3%, a
interpretação do custo do capital seria:
. Se o retorno do seu projeto or superior aos 3% de juros exigidos pelo banco mensalmente,
o valor do projto/negócio tende a aumenta;
. Se o retorno do seu projeto for inferior aos 3% de juros, o valor do projeto/negócio tende
a reduzir.
Fora isso, os investidores usam o custo do capital como uma das métricas finnceiras que
consideram ao avaliar empresas com investimentos potenciais.
Ou seja, é um indicador utilizado para determinar se um investimento vale o risco em
comparação com o retorno.
FUNCIONAMENTO DO CUSTO DE CAPITAL.
É necessário entender que o conceito diz respeito aos custos de manter o capital dentro da
empresa.
Esse capital é uma soma de recursos que tem origem tanto própria como de terceiros.
A exata composição, de capital próprio e de terceiros, é o que chamamos de "estrutura de
capital".
A estrutura de capital é composta:
- pelas políticas de financiamento da empresa podendo impactar diretamente em um maior ou
menor custo de capital.
Vale a pena entender o que é o capital e o capital de terceiros: 
Custo de capital Próprio:
Os custos de capital são entendidos como os recursos disponibilizados por sócios ou acionistas
da empresa.
Em cálculo, correspondem ao retorno minímo que os sócios ou acionistas esperamcomo
remuneração.
Custo de capital de terceiros:
Já o custo de capital de terceiros corresponde aos financiamentos e empréstimos de longo prazo.
Em cálculo, correspondem aos juros pagos pela empresa aos bancos, investidores e demais
credores dos recursos captados.
IMPORTÂNCIA DO CUSTO DE CAPITAL:
O Custo de capital é importante para questões como:
. Ajudar investidores a avliar suas opções;
, É essencial para as empresas projetar a estrutura de capital ideal de sua empresa;
.Também pode ser usado para avaliar o desempenho de certos projetos em comparação com o
custo de caapital;
. Auxiliar nas decisões de gestão orçamentária, uma vez que as empresas devem decidir se um
projeto vale a pena antes de operacionalizá-lo.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CAPITAL PRÓPRIO E DE TERCEIROS:
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO:
Vantagens:
. Não sofre com risco de inadimplência;
. Mais praticidade para levantar uma quantidade alta de capital, especialmente para empresas
sem crédito disponível no mercado;
. Taxas mais competitivas.
Desvantagens:
. Perda de autonomia da empresa- especialmente se o recurso vier de acionistas;
; Acionistas passam a tomar decisões na empresa;
. Dificuldade na aprovação de projetos arriscados.
DEFINIÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL:
A definição pode ser realizada a partir de duas perspectivas: 
. de quem cedeo capital;
. e de quem capta os recursos.
No primeiro caso, para quem cede o capital, o custo de capital mostra seu potencial de
remuneração sobre um investimento. No entanto, esse retorno está atrelado a uma série de
fatores, como o risco.
Quanto maior for o risco, maior sua remuneração - ou seja, os juros para as empresas na outra
ponta da operação.
 
E justamente no caso de quem capta os recursos, o custo de capital diz respeito ao tanto que ela
precisará pagar a mais para recompensar aqueles que acreditaram e apostaram no projeto, na
ideia de negócio ou no investimento.
De forma geral, o custo de capital é muito importante para empresas que precisam de capital para
expandir suas operações e financiar seus negócios, enquanto mantém as dívidas o mais baixas
possível para satisfazer os acionistas.
COMO CALCULAR O CUSTO DO CAPITAL: 
A Fórmula simplificada utilizada é a seguinte:
K= Kp + Kt
Kp - se refere ao custo do capital próprio.
Kt - se refere ao custo do capital de terceiros.
CÁLCULO CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO:
kp= d/Cp
d= valor dos dividendos ou parcela de distribuição de lucros
Cp= patrimônio líquido da empresa
CÁLCULO CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS:
Kt= J/Ct
J= valor dos juros pagos aos credores para remunerar os recursos investidos 
Ct= todo passível exigível da empresa ( seu capital de terceiros, exceto o montante do
passivo circulante).
CUSTO MÉDIO PONDERADO - CMPC ou WACC
A fórmula, segundo consta no livro " Princípios de administração financeira" , de Ross,
Westerfiel e Jordan é a seguinte:
WACC=(E/V x Kp) + [(D/VxKtx(1- Tc)]
Siglas:
. WACC = taxa de custo médio ponderado do capital;
. Tc= alíquota do Imposto de Renda e da contribuição social da pessoa jurídica;
. E= valor de mercado- capital próprio (empresa) ou patrimônio líquido (R$);
. D= valor de mercado do capital de terceiros da empresa (R$);
. V= E+D ( valor de mercado do capital total, em R$);
. E/V= proporção do capital próprio sobre o financiamento total da empresa (em valores de
mercado);
.D/V= proporção do capital de terceiros sobre o financiamento total da empresa; 
3.2.CUSTOS FINANCEIROS:
CONCEITO:
Os Custos financeiros são aquelas que decorrem da remuneração de terceiros.
Podemos dizer que são custos decorrentes da contratação de produtos ou serviços.
FÓRMULA DE CUSTOS FINANCEIROS:
Estes custos são utilizados para que a empresa desenvolva a sua atividade sem qualquer prejuízo
ao nível da liquidez ou da capacidade econômica.
Para calcular facilmente o custo financeiro, poderíamos realizar o seguinte cálculo:
Custos Financeiros = Interesses + Comissões + Hononários Financeiros.
Pode ser que uma empresa necessite de um pagamento urgente a fornecedores, que necessite de
maquinários ou que simplesmente necessite de uma específica de financiamento, é aí que entra
este tipo de atração de recursos externos. A utilização desses recursos tem um custo, que pode ser
na forma de juros, comissões ou pagamento de serviços, notas promissorias até transações
bancárias, aluguel, confirmando letras de câmbio, etc.
ESTUDO DE CASO DE CUSTOS FINANCEIROS:
Levando-o a um caso prático, se for contratado um agente financeiro com o qual for combinado
uma taxa de 1 mil para negociar a obtenção de um empréstimo bancário de 10 mil, que deve ser
pago com uma taxa mensal durante um período de 24 meses de 600, e que também temos que
pagar 100 de comissão pela sua concessão:
Custos Financeiros= [(600x24meses) -10.000] + 100 +1.000 = 5.500O 
O que foi feito foi multiplicar 24 vezes o pagamento mensal para caalcular o valor total a ser
devolvido, que inclui capital e juros. Em seguida, subtraimos o capital que solicitamos e assim
descobrimos o total de juros que estamos pagando ao longo desses 2 anos. Além disso, devemos
adicionar a esses juros as comissões que surgem e as taxas que devemos pagar se forem
contratadas.
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO:
1ª QUESTÃO:
Os custos de logística são normalmente estruturadas em suprimentos, gestão de estoques,
transporte, gestão de frotas, custos administrativos e custos financeiros. Dentro dessa estrutura há
custos diretos e indiretos. Deste modo, responda se os Custos abaixo são Custos Diretos ou
Indiretos:
. Remuneração de Capital ( custo de oportunidade);
. Depreciação de Veículos;
. Combustível, Pneus e Lubrificantes:
. Lavagens e Graxas;
. Manutenção.
R: 
2ª QUESTÃO:
Responda Certo ou Errado se os gastos abaixo são considerados Custos Diretos e Indiretos de
uma frota:
. Recursos Humanos;
. Manutenção;
. Combustível;
. Segurança;
R: 
3ª QUESTÃO:
Responda Certo ou Errado sobre os itens abaixo serem considerados Custos Ocultos de uma
frota:
. Indisponibilidade da frota;
. Mão de obra mal treinada;
. Serviços desnecessários;
. Equipamentos inadequado.
R:
4ª QUESTÃO:
Em uma Fábrica de Sapatos, atuam um gerente administrativo, um faxineiro, um gerente de
logístiva e um office-boy. responda se são Custos Diretos e Indiretos, justificando sua resposta.
R: 
5ª QUESTÃO:
Em uma fabrica de roupas a empresa em determinadomês obteve um gasto de 200 Mil,
conforme abaixo:
- R$ 100.000,00 compra de matéria prima para a produção;
- R$ 50.000,00 mão de obras das costureiras;
- R$ 30.000,00 pagamento de pessoal da área administrativa, vigias, conserto de computadores;
- R$20.000,00 Retirada de Pró-labore pelos sóscios.
Pergunta-se: Qual o valor do Custo Direto?
R:
AULA DO DIA 01/11/2022
4. FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA.
4.1. CONCEITO:
Podemos dizer que nada mais é do que a análise realizada pelo empreendedor ao definir qual será
o valor cobrado por determinado produto ou serviço oferecido por ele, levando em consideração
todas as despesas envolvidas, sejam elas matéria- prima, custos fixos, custos variáveis, mão-de-
obra, deslocamento, dentre outros, para que os valores cobrados cubram essas despesas e
ofereçam lucro para que a empresa possa crescer.
4.2. Funcionamento do cáculo da Formação de Preço:
O primeiro passo para calcular a formação de preço de seu serviço ou produto está em delimitar
todos os custos e despesas envolvidos na produção ou oferta destes. Vale destacar que é
fundamental também saber dioferenciar custos e despesas, já que eles são conceitos distintos.
CUSTOS-Como já vimos, os custos são aqueles que estão diretamente relacionados à operação,
ou seja, são os gastos essenciais para que a atividade principal da empresa possa ser executada,
como a compra de matéria-prima, o pagamento de fornecedores e outros gastos do mesmo tipo.
DESPESAS-Sabemos que as despesas são gastos vinculados à administração, ou seja,
correspondem aos investimentos realizados para que a empresa possa alcançar seus objetivos e
manter sua estrutura ativa, como é o caso do pagamento de salários. Vale destacar que tanto os
custos quanto as despesas devem estar incluidos no cálculode formação de preços, já que ambos
impactarão no0 preço de venda. Uma boa prática para facilkitar a mensuração dos gastos é
separá-los em gastos fixos e variáveis. Abaixo citamos alguns exemplos:
Exemplos de gastos fixos
Aluguel de imóvel ou de equipamentos
Limpeza, conservação e manutenção
Salários
Honorários de contador, Pró- labore
Telefonia, energia elétrica, internet
Exemplos de gastos variáveis
Matérias-primas
Comissões de vendas
Mão de obra
Impostos
Fretes de vendas
Outros Custos e despesas a serem considerados:
- Reservas e provisões- Exemplos férias, 13º Salário, deve ser feito mensal.
- Manutenção- Fazer um média do que foi gasto com qualquer tipo de manutenção nos últimos
meses.
- Investimentos - Definir valor mensal para pequenos investimentos fururos. Como trova de
balcão por um novo ou colocar mesinhas e cadeiras para que seus clientes provem seus quitutes
alí mesmo.
4.3. CÁLCULO DA FORMAÇÃO DE PREÇOS: 
Para garantir que os preços cobrados por determinada empresa não estejam abaixo dos custos de
operação, o que geraria prejuízo, e que façam sentido com os objetivos da empresa, a realidade
de mercado e possibilitem o crescimento saudável do negócio, é recomendado usar um dos
metódos de formação de preços.
Esses métodos, que consistem em fórmulas para a composição dos preços a serem cobrados por
produtos ou serviços, permitem realizar a formação do preço de forma técnica, baseada em dados
cocretos e que garantirão que os preços cobrados permitam à empresa manter sua saúde
financeira e operar com tranquilidade.
4.4. PRINCIPAIS MÉTODOS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS:
Existem diversos métodos para a formação de preços, sendo que cada um deles apresenta
vantagens e recomendações, variando de acordo com a necessidade da empresa, seu momento de
mercado e também de acordo com as informações de custo disponíveis. Segue abaixo alguns
principais metódos:
-MARKUP
O Markup funciona como uma fórmula, em que os valores são baseados na despesa operacional,
na margem de lucro e no custo para produçao.
-Margem de Contribuição
A Margem de contribuição é o principal método de formação de preços e também a mais
recomendada de acordo com os quesitos técnicos. Por meio dela é possível determinar qual o
lucro, dentro de custo de venda, após descontar os custos e despesas.
Ela é interessante por permitir que a empresa defina quanto quer ganhar a cada venda, sendo
muito útil para a tomada de decisão. Além disso, ela permite ajustar a margem de acordo com a
realidade de mercado e objetivos da empresa. Ela é calculada pela seguinte fórmula:
Margem de Contribuição = Valor de venda - Custos e despesas variáveis
Caso a empresa deseje obter a porcentagem da margem de contribuição, deve ser usada a
seguinte fórmula:
Margem de Contribuição = (Valor de venda - Custos e Despesas variáveis) / Valor de venda
Além de garantir que a empresa cubra suas despesas de operação, esse metódo também permite
que o empreendimento ajuste seus preços de acordo com o momento de mercado, sua
competitividade e concorrência.
- Lucro desejado
Outro método de calcular o preço de venda é focar no lucro desejado, considerando também os
custos.
Com este metódo, o comerciante acrescenta um determinado valor ao custo do produto para
encontrar um preço final.
A fórmula é a seguinte:
Preço de venda = Custo inicial + Porcentagem de despesas fixas + Porcentagem do lucro
desejado.
-Pesquisa de preços
A pesquisa de preços é um método de precificação que leva en consideração os preços praticados
pela concorrência na venda direta. Ele permite que a empresa entenda quanto cobrar para se
destacar no mercado com relação aos concorrentes e também quanto custa cada itm.
Para isso, serão analisados os concorrentes diretos e indiretos da empresa, visando compreender
quais os preços cobrados por eles e também qual a média de mercado para determinado produto
ou serviç, o que servirá para entender melhor se os poreços da empresa estão dentro ou fora da
realidade.
É necessário, porém, destacar que a pesquisa de preços não deve ser o único fator
considerado na precificação, já que ela pode levar prejuízos caso o preço cobrado esteja abaixo
dos custos fixos e variáveis, servindo mais como um elemento auxiliar na precificação.
Importância da formação de preços correta
 É fundamental que seja realizado os cálculos adequados à realidade de cada empresa para
compor a formação de preços de forma correta. Pois isso garantirá que seja cobrado preços
compatíveis com os custos e com o mercado, isso também contribui para a saúde financeira do
negócio.
Imaginemos que a empresa faz a Precificação em Planilha de Gestão Financeira.
Por exemplo, sua planilha resultou numa Margem de Contribuição (MC) de 23% e 15% de lucro.
Então você vai fazer o seguinte:
1- Com a nota fiscal de compra do produto, você vai verificar o custo unitário;
2- Ao custo unitário, você vai aplicar os percentuais de lucro e margem de contribuição somados,
neste exemplo ficou em 38%;
3- O resultado da soma do valor de compra do produto e dos índices será o preço que irá cobrar
pelo seu produto ou serviço.
PRECIFICAÇÃO EXEMPLO:
Produto: Cadeira
(1) Valor unitário do produto: R$ 50,00.
 (2) Valor dos percentuais de MC e Lucro (38%):R$ 19,00
(3) Valor do preço a ser cobrado: R$69,00
PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS
A forma de precificar os serviços depende muito do segmento do seu negócio.
O primeiro passo é definir se o valor será cobrado a partir das horas de trabalho ou se é mais
vantajoso cobrar taxa única por projeto, porém, quando um serviço é muito complexo, é normal
que se cobre por hora trabalhada, mas nesses casos, antes mesmo iniciar o trabalho, uma previsão
do valor final deve ser repassada ao cliente. Também é importante ressaltar que essa quantia
pode ser alterada.
Uma vez definida como colocar preço no seu serviço, seguir as seguintes sugestões:
1- Observe o preço praticado pela concorrência.
2- Determine os custos: materiais, tempo de preparo, especializações, etc.
3- Defina a sua margem.
4- Ofereça orçamentos flexiveis.
3 ERROS QUE NÃO PODEM SER COMETIDOS NA HORA DEPRECIFICAR 
-Preços muito abaixo do mercado - Não é estratégia recomendada.
- Ignorar Impostos- tributação é um assunto complexo, mas um ótimo preço deve cobrir os
impostos no valor final da venda.
- Entrar em guerra de preço com seus concorrentes- A guerra de preço com concorrentes
tem um impacto direto no seu lucro. Ficar bastante atento, mas não se deve montar
estratégia de preço somente a partir da competição.
ESTRATÉGIAS PARA FUGIR DA GUERRA DOS PREÇOS.
- Processos e cuidados que agregam valor ao seu comércio e aumentam a confiança dos
clientes naquilo que tem a oferecer.
- A compra de um automóvel Ferrari, por exemplp, está pagando, alçém do custo de sua
produção, toda a força e diferencial que a marca passui.
Deste modo, deve-se buscar meios de valorizar o seu comércio para vender o produto
baseado em seu cálculo, independente do valor praticado pela concorrência.
- Outros diferenciais são muito importantes, para o seu comércio, melhor atendimento
(serviço), em que o vendedor dá total atenção aos clientes e tira suas dúvidas na hora da
compra; diversas condições de pagamento,; como: boleto bancário, transferência bancária
e cartão de crédito; visando atender as necessidades de cada comprador; e especializá-lo
em um determinado segmento do mercado, podem melhorar sua imagem in stitucional e o
relacionamento com o públic, o que representa um enorme salto competitivo e perfomance
os seus negócios.
5. PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL
5.1 CONCEITO:
Podemos dizer que é o momento em que o lucro da empresa é Zero. Ou seja, todas as entradas de
Capital são suficientes para cobrir as saidas, sejam impostos, custos ou despesas. 
Ter uma Empresa saudável é muito mais que obter lucro, a saude financeira é o grande objetivo
dos gestores.
Para atimgir o chamado ponto de equilíbrio operacional é imprescindível para o empresário
avaliar se a necessidade da sua empresa é compatível com a capacidade de gerir receita.
Possibilita tomar ações corretivas em tempo real a partir de uma análise clara e fiel dos dados.
5.2 CÁLCULO:
Primeiro Passo:
- Conhecer todas as despesas (saida) que a empresa pode ter 
São elas:
-Qual o percentual do imposto que inciode sobre os produtos.
- Quais os custos (produção, prestação de serviços ou de revenda)
- E quais as despesas da empresa ( administrativas, comerciais ou financeiras)
Com a estimativa realista destes valores é possível entender qual é a realidade. 
FÓRMULA:
PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL= CUSTOS TOTAIS/MARGEM MÉDIA (%)
CUSTOS TOTAIS: è o valor total necessário para pagar todos os custos que envolvem a
empresa, ou seja, contas, despesas, paagamentode funcionários, recursos para produção do
produto/serviço, enfim, tudo que envolve para manter a operação da empresa.
MARGEM MÉDIA: Conhecida também como margem de contribuição.
A margem de Contribuição é o que sobra do que se ganha com a venda de um produto ou seviço
depopis de deduzidas as dívidas, impostos, comissões e custos variáveis.
Em resumo, é onde está o lucro. Por isso a sua impostância. 
6. MARGEM DE SEGURANÇA
6.1. CONCEITO:
É um princípio no qual o investidor só compra ativos quando o preço está abaixo da
estimativaprojetada.
6.2. IMPORTÂNCIA:
Os investidores de longo prazo acreditam que o preço dos ativos, principalmente aqueles de
renda varáve, podem se afastar do seu valor intrinsico em alguns períodos.Este valor é estimado
conforme o histórico e médias de cada setor, também chamado preço justo.
Desse modo, quanto menor estiver o preço de mercado em relação ao preço justo, maior a
margem de segurança do investimento.
Quando um investidor adquire um ativo descontado, ou seja, cujo preço de mercado está abaixo
de seu valor justo, as chances de perda são mi nim izadas pela margem de segurança.
6.3 Funcionamento na prática:
 A economia é extremamente complexa, dinâmica e imprevisível. A margem de segurança é um
dos indicativos para auxiliar investidores a escolher um ativo descontado. De forma geral, quanto
maior a esta margem, menor é o risco do investimento. 
FÓRMULA DA MARGEM DE SEGURANÇA:
Quantidade Vendida - Ponto de Equilíbrio / Quantidade Vendida
Ou seja: MS = (QV - PE) / QV
Exemplo:
Os dados a seguir são de uma empresa que produz e vende um único tipo de produto ao
preço unitário de R$20. Os custos e as despesas variáveis desse produto somam R$8 por
cada unidade produzida. Considerando-se que os custos e as despesas fixos da empresa
totalizam R$12.000 e que quantidade atualmente vendida do produto é 1.500 unidades, a
margem de segurança dessa empresa, em termos de quantidade e valor, é, respectivamente:
Sabemos que a margem de segurança é a quantidade vendida acima do ponto de equilíbrio.
Ou seja, é a quantidade ou o percentual que as vendas poderiam cair sem que a empresa tivesse
prejuízo.
Primeiro calcular o ponto de equilíbrio:
PE= Custos Fixos/Margem de Contribuição unitária.
Margem de Contribuição Unitária = preço de venda - custos variável
MC unitária = 20-8 =12
Ponto de Equilíbrio = R$ 12.000/12 = 1.000 unidades
Margem de Segurança = Quantidade vendida - ponto de equilíbrio
MS = 1.500 - 1.000= 500 unidades
500 x 20 = R$ 10.000,00
R: Quantidade: 500 unidadee 
 Valor: R$ 10.000
7. CICLO DE VIDA DE PRODUTOS E ESTRUTURA DE MERCADO.
7.1 CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO:
Se trata de um modelo que tem como função acompanhar um produto , ou marca, desde seu
desenvolvimento até a saida do mercado.
Esse modelo irá acompanhar até mesmo o crescimento do produto na opinião pública.
7.1.1. CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO POSSUI 5 FASES:
1. DESENVOLVIMENTO: 
A primeira fase do ciclo de vida do produto é a etapa de desenvolvimento. Nessa fase o produto
ou marca é apenas um projeto, mas ainda assim necessita de um esforço.
Como ainda está em fase de projeto não se tem venda do produto, também são criados os
primeiros esboços do marketing, além de crescentes investimentos.
1.1. ESTRATÉGIA A SER UZADA PARA UM PPRODUTO NA FASE DE
DESENVOLVIMENTO:
Para in serir o produto no mercado é necessário que ele seja desenvolvido, para isto deve-se
estudar sua viabilidade e para que se valide a ideia.
Tendo essa viabilidade, é recomendado que ocorram as primeiras ações de divulgação, pré-
lançamento.
Exemplo: Empresa de refrigerantes, que desejam adicionar mais sabor no mercado.
2. INTRODUÇÃO:
Com a finalização e aprovação da etapa anterior é, então possível dar início a introdução do
produto no mercado.
Nessa fase inicia-se as vendas e as estratégias de Marketing para o lançamento do produto e
alcance o seu público.
3. CRESCIMENTO:
Passando o desafio inicial da fase da introdução, as ações devem ser focadas em aumentar a
participação do produto no mercad, visando sempre o crescimento.
Nessa etapa se percebe a estabilidade que o produto tende a ter a sua produçã, distribuição e
vendas escaláveis.
Isto é, entra-se num ciclo onde menos esforços são necessários para maiores produções,
resultando na chegada dos lucros a empresa.
4. MATURIDADE:
Após os picos de lucro da fase de crescimento, a empresa começa a experiência com a
estabilidade do produto.
Nessa fase pode ocorrer redução das receitas. No entanto, entende a maturidade como estagnação
do produto em um erro que pode adiantar em declínio do produto.
Estratégia a ser usada para um produto nessa fase.
A concorrência estará sempre investindo para tomar o lugar da empresa, por tanto, não deve
deixar de lado os investimentos na inovação e em marketing.
5. DECLÍNIO:
a quinta e última fase indica a chegada ao fim do produto, o que acontece com todo produto.
Existem produtos no mercado há bastante tempo, porém esse é o ciclo para se manter por tanto
tempo na fase de maturidade a empresa tem que implantar cultura de inovação frequente de
muito investimento em marketing. 
É difícil de se identificaro declínio do produto, pois haverão momentos de queda nas vendas
durante a maturidade.
Ao se identificar a fase do ciclo de vida do produto, pode ser necessário que se faça a
remodelação total do produto, e até mesmo planejar o fim da comercialização e substituição por
um produto mais adequado ao mercado atual.
7.2. ESTRUTURA DE MERCADO:
O mercado em sí, possui estruturas cujas caracterísiticas podem ser distintas em relação ao
tratamento das demandas de oferta de um ou mais produtos e ao número de empresas que atuam
em um determinado empreendimento.
Fundamental para a economia, a concorrência ajuda a equilibrar naturalmente os preços por meio
da relação entre a oferta e demanda. 
 Assim o mercado apresenta as seguintes Estruturas:
 Concorrencia Perfeita, Concorrência imperfeita, Monopólio, Concorrência monopolista,
Oligopólio, Oligopsônio e Monopsônio.
- Concorrência Perfeita- Podendo também ser chamada de competição perfeita, a concorrência
perfeita é uma estrutura de mercado na qual tem-se a presença de muitas empresas que ofertam o
mesmo bem ou serviço para uma população. por consequência essa pluralidade, a definição dos
preços fica à mercê da demanda por esses bens ou serviços ofertados, istoé, nessa estrutura de
nercado,m os preços dependem de um certo ¨ëquilíbrio¨ oriundo da relação de demanda versus
oferta. Com isso, como principal exemplo, podemos citar o setor de hortifrutigranjeiros. Além de
tudo, na concorrência perfeita não há um domínio ou entraves à entrada de novas empresas que
podem atuar no mesmo ramo daquelas que atuam em determinada região.
- Concorrência Imperfeita- Caracterizada de uma forma diferente. Ela ocorre quando existe
pelo menos uma empresa ou consumidor tão poderoso, que sozinho, é capaz de influenciar o
preço de mercado e a quantidade transacionada.
 As firmas estão conscientes de que podem influenciar o preço de seus produtos no mercado.
- Monopólio - Na sua forma clássica e mais pura, monopólio é o domínio de um único
fornecedor sobre a aferta de um produto ou serviço que não possui substituto. podemos dar como
exemplo hipotético, uma cidade onde atue apenas uma empresa de telefonia, única fornecedora
do serviço, dona de todas as atenas e cabos na região. Nesse exemplo ha um monopólio claro,
com ausência absoluta de concorrência. 
A forma pura de monopólio é raro. Ela costuma ocorrer nos chamados monopólios estatais,
reservados pelo agente político regional para certos pprodutos ou serviços considerados
essenciais, ou cuja logística de fornecimento seria inviabilizada pela atuação de agentes
concorrentes. No Brasil, os serviços de fornecimentos de água e energia elétrica, por exemplo,
são monopolios estatais.
- Olígopólios, Trustes e Carteis - Um oligopólio se forma quando poucas empresas, juntas,
controlam a maior parcela do mercado. Podemos imaginar, por exemplo, o mercado brasileiro de
telefone e internet, em que poucas empresas dominam.
Quando há Oligopólio, também pode ocorrer a formação de trustes e cartéis.
 . Trustes - são junções de duas ou mais empresas dominantes, com o fim de assegurar este
controle. Nestes casos, a ju n ção das empresas as aproxima cada vez mais de um monopólio
absoluto.
 - Cartéis - são grupos de empresas que realizam acordos entre sí, seja para aumentar os
valores dos seus produtos, obter exclusividade de atuação em determinada localidade ou até
mesmo eliminar outras empresas.Como exemplo, podemos citar os acordos entre os postos de
gasolina de uma cidade para que o preço nunca esteja abaixo de um valor X.
- Oligopsônio - É um mercado no qual h´pa poucos compradores para certo produto ou serviço.
É uma forma de estrutura de mercado na qual há competição imperfeita. Ele pode ser
considerado ao contrário do oligopólio, que é o mercado com poucos vendedores.
Exemplos: Podemos citar o mercado do cacau controlados por poucas indústrias alimentícias que
compram o produto como insumo. Outro exemplo é o mercado do tabaco, contolado pelas
poucas indústrias de cigarro, Podemos mencionar os mercados de aeronaves de grande porte, de
telas para cinems, de combustível para foguetes.
- Monopsônio - Ocorre quando há apenas um comprador no mercado para diversos
vendedores.de um produto ou serviço.
A nível de mão de obra, pessoas que se especializam em apenas uma área, como bancário,
trabalhadores do setor de tecnologia.
Exemplos práticos: Petrobras e o Gá Natural, Obras públicas, Armamento.
 
8. CUSTOS ASSOCIADOS AOS PROCESSOS LOGÍSTICOS.
8.1. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTÍCOS:
Do ponto de vista de transportes, os custos logísticos são todos os gastos relacionados às
atividades de movimentação de matérias - primas e mercado de negócio.
Entre eles podemos citar:
. A mauntenção de frota;
. A Armazenagem dos produtos;
. Os gastos para viabilizar o transporte; e
. A folha de pagamento referente à contratação de motoristas.
Muitas empresas optam por nrepassar parte dos custos de entrega para os clientes e cobram uma
taxa de frete que é acrescentada ao valor final das compras. Contudo, essa é uma decisão que tem
grande influência sobre o volume de vendas e deve ser estudada com cuidado.
A apuração dos custos é uma parte fundamental da gestão de qualquer negócio, startap, seja de
corporação. O que muda de acordo com o ramo de atuação é a distribuição dos custos
dependendo do tipo do produto.
Nas empresas que atuam no setor de e-comerce, um dos gastos principais é representado pela
logística. Portanto, fazer a gestão de custos logísticos é importante para que os gestores tenham
conhecimento sobre os custos envolvidos nas operações.
A Gestão de custos possibilita Aumento na lucratividade, Redução de Riscos, Melhoria da
Produtividade. 
8.2 A GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS NA PRÁTICA:
1. Estude a estrutura de custos que deve ser considerada a seguinte:
. Suprimento: custo de aquisição;
.Gestão de estoque: armazenagem (operacional), estoques ( imobilizado), ruptura ( perda) e
embalagens;
.Transporte: entregas (operacional) e gestão de documentos;
.Gestão de frota: aquisição de veiculos e manutenção;
. Custos administrativos: mão de obra e material auxiliar;
. Custos financeiros: investimentos em melhorias operacionais.
2.Utilização da calssificação Curva ABC:
A metodologia de classificação ABC é uma ferramenta de gestão de custos mais utilizadas tanto
no setor industrial como no varejo e pode ser adaptada para as lojas virtuais. 
Ela possibilita separar os custos logísticos por produto, fornecedor e cliente. Desse modo, é
possível medir a participação de cada venda no lucro final e identificar oportunidades de
reduções. 
Também possibilita identificar se há excedente de estoque que resulte em gastos elevados. Essa
medida contribui para uma gestão enxuta que visa a reduzir atividades que não agregam valor ao
produto final.
3. Conhecimento de Metodologias de Custeio:
Como se sabe, metologia de custeio é a forma como a empresa define o preço de venda dos
serviços. A ideia é separar os custos fixos dos variáveis e definir a participação deles na
precificação final.
Basicamente são 3 os metódos:
. Custeio por Absorção, Custeio Variável e Custeio Padrão. 
4. Aluguel de Galpões para a distribuição
A utilização de centros de distribuição na operação logística é muito importante. Afinal, a
proposta desse imóvel é possibilitar a entrega dos pedidos de forma ágil.Desse modo, o gestor
pode aproveitar a sua localização privilegiada para facilitar o acesso aos clientes.
Essa é uma alternativa para descentralizar o gerenciamento das entregas em diversas unidades
nas quais os produtos são armazenados e, posteriormente, despachados para os destinatários.
Como podemos ver, a gestão de custos logísticos é fundamental para uma empresa tornar as
atividadesmais enxutas e, ao mesmo tempo, rentáveis, influenciando na precificação dos
serviços, o que ajuda a atrair mais clientes para o negócio.
Sendo assim, podemos dizer que uma boa administração dos gastos ajuda a garantir não só a
perenidade do negócio, mas também o seu sucesso no mercado.
NOTA: Chegamos ao fim do conteúdo proposto, espero que tenha contribuido para o
desenvolvimento do conhecimento na área.
 FIM

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