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Ana Luiza Spiassi Sampaio Medicina UFSM – Turma 109 Dor torácica: dor origem pericárdica; dor de origem aórtica; dor de origem psicogênica; dor de isquemia miocárdica; o Dor típica ou atípica? Palpitações: percepção incômoda dos batimentos cardíacos; o Descritas como: paradas; tremor do coração; falhas; arrancos; batimentos mais fortes; o Decorrentes de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca; Dispnéia: cansaço, canseira, falta de ar, fôlego curto, fadiga ou respiração difícil o Sensação consciente e desagradável do ato de respirar; Outros: tosse e expectoração, roncos e sibilos, hemoptise, tontura e vertigem, alterações do sono, edema, astenia; Simetria dos pulsos: o Normal (++); o Diminuído (+); o Ausente (-); o Não foi possível verificar ( ); Pulsos Arteriais: o Carotídeo → pescoço; o Braquiais; o Radiais; o Femorais; o Poplíteos; o Tibiais; o Pediosos; o Teste de Allen → circulação da mão; Com os polegares, ocluir as artérias ulnar e radial → pedir ao paciente para abrir e fechar a mão seguidamente → quando ocorrer palidez palmar, liberar o fluxo de apenas uma das artérias, verificando se houve perfusão adequada → repetir alternando a artéria avaliada e a mão; o Ausculta das carótidas em busca de sopros; Pulsos venosos: Turgência da jugular: Turgência: dilatação provocada pelo aumento do volume; Só é normal observar a turgência em decúbito; Turgência jugular esquerda com o paciente sentado → sinal de insuficiência cardíaca a direita (contralateral); Paciente em decúbito dorsal com tronco a 45º; Traça-se uma linha reta da fúrcula external ao pescoço; Verifica-se se a visibilidade da jugular supera esse nível; Significa comprometimento do retorno venoso; → Resultado do acúmulo de líquido no espaço intersticial, que reflete um desbalanço nas forças de Frank Starling; → ↑ volume venoso ↑ pressão hidrostática → mais líquido saíra dos vasos e menos líquido retorna → edema; ** principalmente nos membros inferiores, pois o sangue precisa enfrentar a gravidade; Pele lisa e brilhosa no local do edema; Sinal do cacifo → depressão que se desfaz lentamente; Simetria; Ana Luiza Spiassi Sampaio Medicina UFSM – Turma 109 Sinais flogísticos (calor, rubor, dor); Categorização: o Maleolar (+); o Terço médio da perna (++); o Nível do joelho (+++); o Raiz da coxa (++++); o Generalizado (anasarca); Abaulamento: investigar com o paciente despido; fazer a inspeção em região precordial em 2 incidências (tangencial e frontal); o Aneurisma de aorta, cardiomegalia, derrame pericárdico e cardiopatias congênitas; Ictus cordis: é a pulsação do ápice do coração; o Investigar localização, extensão, mobilidade, intensidade e tipo de impulsão, ritmo e frequência; o Localização: varia de acordo com o biotipo do paciente: Mediolíneos: cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com o 5º eic; Brevelíneos: desloca-se cerca de 2 cm para fora e para cima, no 4º EIC; Longilíneos: 6º EIC; 1 a 2 cm para dentro da linha hemclavicular; Ictus cordis invisível e impalpável: enfisema pulmonar, obesidade, grandes mamas, musculatura muito desenvolvida; Comorbidades associadas: dilatação e/ou hipertrofia de ventrículo esquerdo (HAS; insuficiência aórtica); Paciente hipertenso com comprometimento ventricular: ictus deslocado p/ 6º espaço intercostal e com caráter propulsivo; Batimentos ou movimentos: avaliar áreas que possam apresentar batimentos visíveis ou palpáveis (retração sistólica, levantamento de massa em precórdio, pulsação epigástrica ou supresternal); o Comorbidades associadas: hipertrofia direita; Frêmito cardiovascular: sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos; o Na presença de frêmito, investigar localização, situação do ciclo cardíaco e intensidade (++++/IV); associados aos sopros; Foco mitral: 5º EICE, na linha hemiclavicular → ictus cordis; Foco pulmonar: 2º EICE esquerdo, junto ao esterno → avaliar desdobramentos da 2ª bulha cardíaca. Foco aórtico: 2º EICD, justaesternal; o Algumas vezes, o melhor local para auscultar alterações de origem aórtica é a área entre o 3º e 4º EIC esquerdo (foco aórtico acessório); Foco tricúspide: base do apêndice xifóide ligeiramente para a esquerda → fenômenos acústicos originados na valva tricúspide (sopro sistólico); Avaliar: bulhas cardíacas, ritmo e frequência cardíaca, ritmos tríplices, cliques ou estalidos, ruídos, atritos ou sopros; Primeira bulha (B1): fechamento da valva mitral e tricúspide; “TUM”; o Coincide com o ictus cordis e o pulso carotídeo; o Mais grave e duração um pouco maior que B2; Segunda bulha (B2): 4 grupos de vibrações, porém só são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aórtica e pulmonar; “TÁ”; o Expiração: valvas fecham → “TA”; o Inspiração: prolongamento da sístole ventricular (maior afluxo de sangue), o componente pulmonar sofre um retardamento, sendo possível perceber os 2 componentes → desdobramento fisiológico da 2ª bulha que pode ser auscultado como “TLA”; Ana Luiza Spiassi Sampaio Medicina UFSM – Turma 109 Terceira bulha (B3): ruído protodiastólico de baixa frequência → vibração da parede ventricular distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido; “TU”; Quarta bulha (B4): ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais raramente em crianças e adultos jovens normais → brusca desaceleração do fluxo sanguíneo na contração atrial em encontro com o sangue no interior do ventrículo, no final da diástole; Ritmo binário ou em dois tempos; Caso haja terceiro ruído → ritmo tríplice ou em três tempos; 2 TEMPOS TUM-TA; TUM-TA; TUM-TA 3 TEMPOS TUM-TA-TU; TUM-TA-TU Frequência: batimentos em um minuto; o Adultos → < 60: bradicardia; > 100: taquicardia; Arritmias → ritmo de galope (PA-TA-TA) → ritmo cardíaco imita o som semelhante ao galopar de um cavalo devido a B3 patológica; Pulso venoso: o Onda a: contração atrial → ↑ pressão do lado direito → transmissão para a VCS → onda positiva na jugular; Proeminente → Estase da tricúspice; trombo AD; arritmia - reentrada nodal (TRN/BAVT); Ausente → FA; o Onda c: contração de VD (protrusão da tricúspide em direção ao átrio); o Descenso x: relaxamento atrial → pulso venoso da jugular diminui; o Onda v: retorno venoso (volume); o Descenso y: abertura da tricúspide; Reduzido → tamponamento; Proeminente → pericardite constritiva; cardiomiopatia restritiva; o Onda V gigante: insuficiência tricúspide; Pulso arterial: o Parvus et tardus: anacrótico → lento e fraco → estenose aótica; o Magnus célere: martelo d’água/ Corrigan → rápido e com pico forte → insuficiência aórtica; o Bisferiens (bífido): 2 picos na sístole → insuficiência aórtica crônica grave; cardiomiopatia hipertrófica (CHM); o Dicrótico: situações de baixo débito cardíaco; choque hipovolêmico; o Alternans: cada batimento varia (um mais forte, um mais fraco...) → insuficiência cardíaca grave Pulso paradoxal: o Tamponamento cardíaco → na inspiração, reduz a pressão intratorácica em cerca de 10 mmHg → teria que aumentar o retorno venoso; Estalidos diastólicos: s estenoses das valvas mitral (ruído seco, agudo e de curta duração, representado por um “TEP”, audível no 3º ou 4º EIC e no foco mitral) e tricúspide; Estalidos protossistólicos: ruídos de ejeção, de alta frequência, agudos e intensos, produzidos na artéria pulmonar e na aorta; o Protossistólico pulmonar → estenose pulmonar, hipertensão pulmonar grave; mais audível no foco pulmonar e na borda esternal esquerda, diferenciando-se de B1 pelo timbre mais agudo;o Protossistólico aórtico → dilatação ou aneurismas de aorta, tetralogia de Fallot; mais audível do 4º EICE, borda esternal até a área mitral; Produzidos por vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo; em condições patológicas adota um caráter turbilhonar, deixando de ser laminar, surgindo ruídos denominados sopros. Alteração sanguínea → ↑ velocidade e/ou ↓ velocidade; Defeito valvar → insuficiência; estenose; Localização: o Proto- (terço inicial); Meso- (terço médio); Tele-; (terço final); o Sistólico ou diastólico; Mecanismos: Ana Luiza Spiassi Sampaio Medicina UFSM – Turma 109 o Aumento da velocidade da corrente sanguínea → exercício físico, hipertireoidismo, febre; o Diminuição da viscosidade sanguínea → anemia; o Passagem do sangue por uma passagem estreita → estenoses; o Passagem do sangue por zona dilatada → aneurismas; Inspeção: abaulamentos, retrações, deformidades, pulsações, ictus cordis; Palpação: ictus cordis → localização e intensidade (polpas digitais); presença de frêmitos na região precordial; Ausculta: descrever ritmicidade (ritmo regular, ritmo de galope, ritmo irregular); frequência cardíaca (auscultar por 1 min); intensidade das bulhas cardíacas (normo, hipo ou hiperfonéticas); desdobramentos ou presença de 3ª ou 4ª bulha; presença de sopros (se presente, localizar qual foco é mais audível e em seguida se é sistólico ou diastólico); Precórdio calmo, sem abaulamentos, retrações ou deformidades, ictus cordis palpável 1-2 polpas digitais na linha hemiclavicular esquerda no 5º EIC. Bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas em dois tempos, sem sopros → BNF, 2T, SS; Insuficiência aórtica Sopro diastólico Foco aórtico acessório Estenose aórtica Sopro sistólico de ejeção Foco aórtico Insuficiência mitral Sopro sistólico de regurgitação Foco mitral Estenose mitral Sopro diastólico com estalido Audível em decúbito lateral esquerdo
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