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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 4º RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO MEDIDA DE RESISTÊNCIA Professor: Pedro Luiz do Nascimento Turma: 06 Aluno: Luís Antônio Acciolly da Silva Matrícula: 121110206 CAMPINA GRANDE - PARAÍBA NOVEMBRO - 2022 1 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO 4 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 7 2.1 – MATERIAIS 7 2.2 – MÉTODOS 7 3 – CONCLUSÕES 10 REFERÊNCIAS 11 2 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Tabela de cores resistores. 5 Figura 2 - Associação em série de resistores. 5 Figura 3 - Associação em paralelo de resistores. 6 Figura 4 - Ponte de Wheatstone. 6 3 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Forma Comercial com Percentual 8 Tabela 2 - Forma Padrão 8 Tabela 3 - Ponte de Wheatstone 9 4 1 - INTRODUÇÃO Este relatório procura estudar métodos de medição dos valores de resistência de um resistor, através de experimentos feitos em laboratório. É possível medir a resistência dos resistores através de um ohmímetro, multímetro analógico e digital e pelo código de cores. Um galvanômetro é qualquer instrumento sensível à passagem de corrente elétrica. Quando um fio é percorrido por certa corrente elétrica e se encontra sob a influência de um campo magnético, uma força atuará sobre o mesmo. O valor desta força é igual a: F = i x λ x B, onde i é a corrente que atravessa o fio, λ é o comprimento do fio e B é a indução magnética. É por meio do galvanômetro que o multímetro analógico funciona. Para calcular os valores de resistência basta submeter às resistências a uma diferença de potencial e medir a corrente que passa pela mesma. Se a tensão sobre a resistência é mantida constante, a corrente que circula na mesma é inversamente proporcional ao valor da resistência, portanto o ponteiro do galvanômetro terá deslocamentos inversamente proporcionais à resistência, ou seja, quanto menor a resistência maior será o deslocamento do ponteiro. O multímetro digital funciona convertendo a corrente elétrica em sinais digitais através de circuitos denominados conversores analógico-digitais. Esses circuitos comparam a corrente a medir com uma corrente interna gerada em incrementos fixos que vão sendo contados digitalmente até que se igualam, quando o resultado então é mostrado em números. Além desses dois modelos, há também o código de cores dos resistores. Nesse código está presente uma tabela que contabiliza os valores, multiplicadores e tolerância dos resistores industriais de acordo com uma faixa de cores. Na figura 1 é possível visualizar essa tabela. 5 Figura 1 - Tabela de cores resistores. É possível obter novos valores de resistência ao associar resistores em série e em paralelo. Na associação em série a corrente que passa por todos os resistores associados são iguais. A tensão total é a soma de tensão presente em cada resistor. Já o resistor equivalente é a soma de todas as resistências. É possível observar na figura 2 uma associação em série de resistores. Figura 2 - Associação em série de resistores. Na associação em paralelo a tensão dos resistores é igual, mas a corrente é dividida entre eles. Para dois resistores associados em paralelo a resistência equivalente se dá por: Req = 𝑅1 𝑥 𝑅2𝑅1+𝑅2 Na figura 3 é visto uma associação em paralelo de resistores. 6 Figura 3 - Associação em paralelo de resistores. Outro método utilizado para medir o valor de resistência de um resistor é a ponte de Wheatstone. Para essa ponte é necessário saber a razão entre dois resistores e o valor de um terceiro para descobrir a resistência do resistor rx. A montagem desta ponte é vista na figura 4. Figura 4 - Ponte de Wheatstone. O valor de Rx é determinado pela seguinte expressão: Rx = R4 𝑅1𝑅2 7 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 – MATERIAIS Os materiais necessários para este experimento são: Multímetro Analógico Minipa ET – 30009 e Standard ST – 505; Multímetro Digital Tektronix DM250; Prancheta, modelo do laboratório; Resistores, cabos para ligação, uma pilha; Fonte de tensão regulável; Fio homogêneo de 1,0 m; Potenciômetro; Microamperímetro (50μA); Acessórios de conexão. 2.2 – MÉTODOS Na primeira parte do primeiro experimento é necessário observar os valores de resistência dos resistores R1, R2, R3 e R4 pelo código de cores. Dessa forma, foi possível observar que eles valem respectivamente 560Ω, 820Ω, 1,8KΩ e 2,2KΩ. Prosseguindo, é necessário calcular o valor teórico de R1 + R2, R3 +R4, R1//R2 e (R1 + R2)//( R3 +R4). Na próxima etapa é utilizado um multímetro analógico na forma de ohmímetro para determinar esses mesmos valores dos resistores, porém agora de forma prática. Também é possível medi-los com o multímetro digital. Com o multímetro é colocado às ponteiras de medição entre os terminais dos resistores e é observada a ponteira do medidor na escala com seus respectivos valores. Além disso, é pedido o cálculo do desvio percentual entre o valor teórico das resistências com o valor observado na prática, por meio de: Desvio Percentual = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜−𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜| |𝑥 100%𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 Após calculado, é necessário preencher a Tabela 1 – Forma Comercial com Percentual. Tabela 1 - Forma Comercial com Percentual Rx R1 R2 R3 R4 R1+R2 R3+R4 (R1+R2)/ /(R3+R4) R1//R2 Código de cor 560±5% 800±5% 1,8K±5% 2,2K±5% 1380±5% 4K±5% 1026±5% 333±5% 8 Valor Multímet ro 590±50 900±50 1,8K±50 2,3K±50 1,5K±50 4K±250 1,1K±50 380±50 Desvio Relativo 0,05 0,97 0 0,045 0,087 0 0,072 0,141 Desvio Percentu al 5,3% 9,7% 0 4,5% 8,7% 0 7,2% 14,1% Tabela 2 - Forma Padrão Rx R1Ω R2Ω R3Ω R4Ω R1+R2 R3+R4 (R1+R2)/ /(R3+R4) R1//R2 Código de cor 560±28 800±41 1,8K±90 2,2K±110 1380±69 4K±200 1026±159 333±50 Valor Multímet ro 590±50 900±50 1,8K±50 2,3K±50 1,5K±50 4K±250 1,1K±50 380±50 Desvio Relativo 0,05 0,97 0 0,045 0,087 0 0,072 0,141 Desvio Percentu al 5,3% 9,7% 0 4,5% 8,7% 0 7,2% 14,1% Para o experimento da ponte de Wheatstone foram utilizados os seguintes resistores: R1 = 560Ω, R2 = 820Ω, R3 = 1,8kΩ e R4 = 2,2kΩ. Foi proposto a seguinte montagem experimental, visto na figura 5. 9 Figura 5 - Montagem experimental da ponte de Wheatstone. É preciso fechar o contato móvel M, de forma a observar o deslocamento do ponteiro do amperímetro a fim de não submetê-lo a uma grande corrente. É procurado determinar a posição em que a ponte fica equilibrada, anotando os comprimentos L1 e L2 para cada Rx utilizado na Tabela 3 - Ponte de Wheatstone. Para o cálculo do Rx foi utilizado a seguinte expressão: Rx = 𝐿1𝐿2 𝑅4 Tabela 3 - Ponte de Wheatstone Rx(cores) R4(cores) L1(mm) L2(mm) Rx(calc.) %δ 1 560Ω 820Ω 37 63 482 17,5 2 820Ω 820Ω 48 52 757 7,7 3 1800Ω 820Ω 61 39 1282 28,7 4 2200Ω 820Ω 72 28 2109 4,1 10 3 – CONCLUSÕES Portanto, para a realização deste estudo foi necessário à leitura da apostila disponibilizada, a utilização de fórmulas de medição, a fim de tornar os dados obtidos os mais fiéis possíveis e dessa forma podermos determinar com precisão as medidas de resistência dos resistores. É notado que o código de cores apresenta bastante fidelidade com a realidade, mostrando a sua grande eficácia. Foi observado que, mesmo apresentando pequenas discrepâncias entre as medições, os valores observados estavam dentro da faixa de tolerância, garantindo assim a fidelidade dos experimentos. Além disso, com este experimento é possível a medição de uma resistência de 100KΩ, pois o multímetro analógico utilizado nas medições possui escala suficiente para este valor. 11 REFERÊNCIAS Apostila de Física Experimental II, Teoria e Prática, PEDRO L. Nascimento, LAERSON D. Silva,WILSON F. Curi e Marcos J. A. Gama, edição desde 1998 até a presente data, guia de Experimentos para a disciplina Física Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo, edição desde 1998 até a presente data, PEDRO Luizdo Nascimento professor da UAF/UFCG) e Participação de, ANTHONY Josean Cordeiro Caldas (Técnico) e WALBERT W. Negreiros (Monitor). Figura 1 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 2 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 3 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 4 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1.
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