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Miocardiopatia: tipos, sintomas e tratamentos

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84
Mioc#diopatia 
- Pode ser: 
- Idiopática ou primária 
- Dilatada 
- Dilatação das câmara ventriculares 
- Comprometimento da função sistólica 
ventricular 
- Hipertrófica 
- Marcada hipertrofia do septo e/ou 
parede livre ventricular 
- Exacerbação da função sistólica 
- Comprometimento da função diastólica. 
- Específica ou secundária 
Miocardiopatia Dilatada 
- Miocardiopatia que se caracteriza por dilatação de um 
ou ambos os ventrículos com comprometimento da 
função sistólica 
- Maior prevalência entre 20 e 50 anos 
- É a mais comum das miocardiopatias 
- Mortalidade de 50% nos dois primeiros anos após o 
diagnóstico 
- Cerca de 50% de todas as morte por MCD ocorrem 
de forma súbita 
- Incidência maior em países de terceiro mundo 
- Fisiopatologia: 
- História clínica: 
- Dispnéia de Esforço Progressiva 
- Ortopnéia 
- Dispnéia Paroxística Noturna 
- Tosse 
- Palpitações 
- Tontura 
- Síncope 
- Exame físico: 
- Palidez cutâneo mucosa 
- Dispnéia objetiva 
- Estase jugular em decúbito de 45 graus 
- Edema de MMII 
- Do coração: 
- Ictus-cordis desviado para fora da linha 
hemiclavicular e abaixo do 5 EIE 
- Taquicardia 
- Ritmo de galope por B3 
- Sopro sistólico mitral e/ou tricúspide 
(freqüente) 
- Abafamento universal da bulhas 
- Extrassistolia 
- Do pulmão: 
- Estertores subcrepitantes bilaterais 
- Diminuição ou abolição do murmúrio 
vesicular nas bases 
- Do abdome: 
- Hepatomegalia, geralmente dolorosa 
- Ascite 
- Exames complementares: 
- Eletrocardiograma (achados inespecíficos) 
- Alteração da repolarização ventricular 
- Distúrbio de condução intraventricular 
(BDASE p/ex) 
- Padrão de sobrecarga de ventrículo 
esquerdo 
- Desproporção SVE com pouca ou nenhuma 
expressão de SAE 
- Alteração de segmento ST-T 
- Eventualmente sinais de SVD 
- Em casos mais graves sinais de sobrecarga 
biventricular 
- Distúrbios do ritmo: 
- Extrassistolia 
- DCRE 
- Fibrilação atrial no casos avançados 
(piora o prognóstico) 
- Rx de Tórax (achados inespecíficos) 
- Pode ser normal 
- Aumento de área cardíaca 
- Sinais de congestão pulmonar 
- Sinais de edema intersticial (linha B de 
Kerley) 
- Ecocardiograma 
- Dilatação de um ou ambos os ventrículos 
- Dilatação menos pronunciada dos átrios 
- Hipocontratilidade ventricular 
- Alteração da espessura das paredes dos 
ventrículos 
- Resgurgitação através da valvular 
atrioventricular 
- Em geral sem alterações estruturais 
do aparelho valvar 
- Trombos intracavitário em 75% dos casos. 
- Cateterismo Cardíaco: indicado apenas se suspeita 
de doença coronária 
- Tratamento clínico 
- Medidas gerais: 
Agnes Jennine
85
- Evitar ganho de peso 
- Restrição de sal (máximo de 5g/dia) 
- Restrições hídricas (400ml a 1000ml/dia) 
- Suspensão total de bebida alcoólica 
- Atividade física proporcional ao estado 
funcional do paciente 
- Medidas específicas 
- Digitálicos 
- Vasodilatadores 
- IECA 
- Nitratos 
- Hidralazina 
- Bloq. Canais de cálcio. . . 
- Betabloqueadores 
- Diuréticos 
- Anticoagulantes 
- Entresto 
- Forxiga 
- Tratamento cirúrgico 
- Implante de marcapasso de dupla câmara 
- Transplante cardíaco 
- Prognóstico 
- Em geral é reservado (ruim) 
- Mortalidade de 31 a 35% no primeiro ano 
- Sobrevida média de 85 meses 
Miocardiopatia Hipertrófica 
- Patologia que se caracteriza por hipertrofia do 
miocárdio, determinando aumento da espessura de 
suas paredes sem dilatação ventricular 
- Insuficiência diastólica 
- 90% ocorre no septo interventricular 
- Principal causa de morte súbita em adulto jovem 
- Fisiopatologia 
- História clínica 
- A maioria é assintomática 
- Historia de casos na família 
- História de morte súbita na família sem causa 
determinada 
- Dispnéia 
- Dor precordial 
- Palpitações 
- Síncope 
- Exame físico 
- Pulso venoso jugular pode apresentar uma onda 
“a” elevada 
- B1 é normal e B2 com desdobramento paradoxal 
- Presença de B4 
- Sopro sistólico, rude em crescendo e 
decrescendo, início após B1, melhor audível no FM 
e sem irradiação para o pescoço. 
- Exames complementares: 
- Eletrocardiograma de repouso 
- Alterado em 90 a 95% dos casos; 
- Não há padrão característico; 
- SVE com alteração ST-T (mais freqüente) 
- Holter (exame obrigatório) 
- 11% não apresentaram arritmia 
- Daqueles com arritmia: 
- 57% eram supraventriculares 
- 82% eram ventriculares 
- EEVV freqüentes > 20h em 20% 
- EEVV polimórficas em 20% 
- EEVV pareadas em 26% 
- Taquicardia ventricular não sustentada 
em 19% 
- RX de tórax 
- Área cardíaca geralmente é normal; 
- Pode ser observado sinais de aumento de 
átrio esquerdo; 
- Sinais de congestão pulmonar 
- Ecocardiograma (padrão-ouro) 
- Dá o diagnóstico 
- Hipertrofia do VE, mais frequentemente do 
septo 
- Cavidade do VE normal ou diminuída; 
- Aumento do átrio esquerdo 
- Valva mitral anormal em 50% dos pacientes 
e insuficientes em 39% dos casos 
- Estreitamento da via de saída do VE 
- Movimento anterior da valva mitral 
observado em 68% dos casos 
- Fechamento precoce da valva aórtica 
- Disfunção diastólica 
- Tratamento clínico 
- Cuidados 
- Esportes competitivos e esforços 
extenuantes devem ser proscritos 
- Desidratação deve ser evitada 
- Diuréticos usados com cautela 
- Deve-se evitar nifedipina 
- Tentar manter o paciente sempre em ritmo 
sinusal 
- Beta-bloqueadores: melhoram a angina do peito e 
a síncope de 1/3 à metade dos pacientes 
Agnes Jennine
86
- Amiodarona: parece ser eficaz na redução das 
arritmias supraventriculares e ventriculares 
potencialmente fatais 
- Tratamento cirúrgico 
- Implante de marca-passo permanente de dupla 
câmara 
- Melhora os sintomas e reduz gradiente de 
VSVE 
- Infarto do septo interventricular 
- Reduz a obstrução de VSVE 
- Miotomia/miectomia do músculo ventricular 
hipertrofiado 
- Melhora duradoura dos sintomas em ate 
75% dos casos 
- Introdução de um cardioversor e desfibrilador 
implantável 
- Pacientes que sobreviveram a pcr 
- Prognóstico 
- É reservado 
- Diagnóstico dos pacientes assintomáticos (por 
volta dos 20 anos) 
- Primeiros sintomas (classe II da NYHA) 
- Geralmente aos 30 anos 
- Paciente já estaria na classe funcional III (aos 35 
anos) 
- Sinais de pior prognóstico 
- Diagnóstico precoce (recém- nascidos/
adolescentes) 
- História de síncope 
- História de morte súbita em familiares 
- Taquicardia ventricular documentada mesmo 
assintomático 
- Fibrilação atrial (não é consenso) 
Agnes Jennine

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