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TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

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TERAPÊUTICA DAS INFECÇÕES 
 BACTERIANAS 
 -ANTIMICROBIANO (ATM): substância de origem natural ou sintética (dessa forma inclui 
 os ATB e quimioterápicos) que destroem ou inibem o crescimento de outros 
 microorganismos 
 -ANTIBIÓTICOS (ATB): sao substâncias naturais produzidas por plantas, fungos, bactérias 
 -QUIMIOTERÁPICOS: são drogas sintéticas 
 - QUIMIOTERAPIA: é o uso terapeutico de fármacos com grande seletividade para 
 microrganismos patogênicos ou células cancerígenas, e que apresentam índice terapêutico 
 ou índice de seletividade, ou seja, devem ter efeitos mínimos no hospedeiro; 
 -há os ATB bactericida que matam bactérias e ATB bacteriostático que inibem o 
 crescimento bacteriano e isso depende do espectro de ação (diversidade de 
 microrganismos afetados) desses antibióticos; 
 sendo que quanto maior o espectro de ação maior a abrangÊncia de microrganismos 
 afetados; 
 em caso de o animal estar muito debilitado é interessante usar um bactericida, porém ele 
 tem maior chance de resistência e efeitos adversos pois pode afetar a microbiota intestinal 
 causando efeitos como vômito, diarréia e dor estomacal; 
 -bactericida causa mais dano na microbiota intestinal 
 -transtornos no trato gastrointestinal > principalmente sintomas do uso prolongado de ATB 
 pois causam efeitos ruins na flora comensal; vômito, diarréia e dor estomacal; reação de 
 hipersensibilidade > principalmente na face porque tem mais mastócitos e basófilos; fica 
 coçando principalmente a região ao redor dos olhos; 
 -Resistência bacteriana > Há uma multiplicidade de fatores para a resistência bacteriana: 
 as dificuldades para diferenciar clinicamente infecções de etiologia viral das bacterianas, a 
 falsa crença de que o uso profilático de antibióticos poderia evitar a ocorrência de 
 complicações, a pressão dos familiares pela prescrição de antibióticos, a falta de controle 
 na venda desses fármacos, o desconhecimento sobre os possíveis eventos adversos 
 associados ao uso inadequado de antibióticos, incluindo o impacto sobre o aumento da 
 resistência bacteriana; Quando um antibiótico é descoberto e introduzido no mercado, sua 
 utilidade clínica começa a diminuir até um ponto em que há um aumento na restrição de seu 
 uso. Esta restrição é provocada pelo surgimento de cepas resistentes; Plasmídeos de 
 Resistência (R), são os que contém os genes que tornam as bactérias resistentes aos 
 antibióticos. Esses genes produzem enzimas que neutralizam a ação de um determinado 
 antibiótico; 
 ● Fatores que induzem ao uso irracional de antibiótico: falta de conhecimento 
 microbiológico, infecções virais, tratamento de estado febris de origem 
 desconhecida (infecção viral e bacteriana, inflamaçao causam febre, infecção 
 fúngica sozinha não causa mas se tiver associado com infecção bact. causa), 
 dosagem ou posologia incorretas, necessidade de outras condutas simultâneas (ex. 
 drenagem, remoções, etc); 
 ● dar preferência para doses máximas (dependendo do estado do animal, pois pode 
 piorar o animal se tiver muito debilitado) 
 ● se está sendo feita administração do medicamento e não está havendo efeito, 
 indicado é trocar de princípio ativo - atb - associando esse novo atb com o anterior 
 que não tava fazendo efeito para aumentar a potência - associação tem que ser 
 vantajosa. 
 (exceto no caso de antifúngico, porque neste causa resistência cruzada); 
 ● Teixobactina - novo antibiótico que trata super bacterias; todas as bactérias são 
 sensíveis a ela; 
 ● Avanços na pesquisa de produtos naturais com atividade microbiana: 
 -Derivados de plantas com atividade microbiana > compostos fenólicos, taninos, 
 terpenos, monoterpenos, triterpenos, serquiterpenos, neolignanas; 
 -biotecnologia e bioprocessos: nanopartículas; 
 - normativa n° 20/2011 (ANVISA); 
 - maior a Potência = ATB de gerações maiores; porém os mais potentes tem mais efeitos 
 adversos; 
 ★ QUIMIOTERÁPICOS 
 - utilizadas no tratamento das doenças infecciosas e neoplásicas, em concentrações que 
 são toleradas pelo hospedeiro. 
 -são antibióticos, antineoplásicos e antiparasitários; 
 envolvendo as sulfonamidas, as quinolonas, os imidazóis e outras; 
 -abrange, essencialmente, as substâncias sintetizadas em laboratório ou de origem vegetal 
 que apresentam toxicidade baixa para as células normais do hospedeiro e alta para o 
 agente agressor; 
 -quimioterápicos antimicrobianos > 
 1. Inespecíficos - antissépticos, desinfetantes; não têm toxicida de seletiva, 
 mostrando-se lesivos para o hospedeiro animal; 
 2. Específicos - antibióticos, sulfas, nitrofuranos 
 Todos os agentes antimicrobianos clinicamente eficientes exibem toxicidade seletiva 
 dirigida à bactéria e não ao hospedeiro. É essa característica que distingue 
 antibióticos de desinfetantes; 
 -origem > moléculas químicas que interferem em vias metabólicas do agente infeccioso; 
 -quimioterápico ideal é aquele que possui toxicidade seletiva; 
 -eficácia microbiológica de um ATM: capacidade de eliminar microrganismos ou inibir sua 
 proliferação; 
 -Mic - menor concentração capaz de inibir replicação 
 -mbc - menor concentração capaz de eliminar culturas; 
 -CI50 - menor concentraçao que inibe 50% do crescimento ou promove 50% de eliminação 
 -ideal é identificar o agente patogênico, saber qual antimicrobiano esse microrganismo é 
 sensível > isolamento e cultura in vitro (teste ouro); 
 ★ FATORES LIGADOS A AÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS 
 -sua ação depende da farmacocinética (liberação, absorçao, distribuição, metabolização, 
 excreção), concentração no local de ação e depende da concentração inibitória mínima ao 
 patógeno e da farmacodinâmica (eliminação tempo-dependente, eliminação concentração 
 dependente, efeito pós antibiótico) > resultado é diminuição na carga/contagem bacteriana, 
 mortalidade, melhora clínica; 
 ★ ESPECTRO DE ATIVIDADE/AÇÃO 
 - largo, médio, pequeno, ampliado 
 -quanto menor o espectro de ação mais efetivo é contra determinado microrganismo e isso 
 diminui a resistência cruzada; 
 -mas quando não conheço o microrganismo é melhor eu usar um ATM com amplo espectro 
 para afetar uma maior quantidade de microrganismos; 
 ★ TRATAMENTO IDEAL 
 1. terapêutica irracional 
 2. exame laboratorial 
 3. terapêutica racional 
 ★ ESCOLHENDO UM ANTIBIÓTICO 
 - terapia empírica (inicial) > quando o agente nao foi identificado e existe risco de espera; 
 escolher ATB de largo espectro ou fazer associações; 
 - terapia racional ou definitiva > agente agressor foi identificado; nesse caso escolho um 
 ATB de espectro estreito e atóxico; 
 -terapia profilática > façopara prevenir possíveis infecções; como em caso de cirurgias e 
 contato intimo com bactérias; escolho o ATB mais indicado; 
 ★ CITOLOGIA BACTERIANA: A CÉLULA 
 -procariota > produz a enzima β-lactamases, tanto em bactérias Gram-positivas quanto em 
 Gram-negativas - esta é um mecanismo de resistência a antibióticos β-lactâmicos 
 (possuem em sua estrutura química o anel β-lactâmico, responsável pela sua ação 
 antimicrobiana), hidrolisando o anel beta-lactâmico pela quebra da ligação amida, perdendo 
 assim, a capacidade de inibir a síntese da parede celular bacteriana; dessa forma os atb 
 beta-lactâmicos sao sensíveis a essa enzima; tem bactérias que tem maior expressão 
 dessa enzima por isso são mais resistentes; 
 possuem peptidoglicano que compoe a maior parte da parede celular bacteriana; 
 possuem ribossomos procarioto que é diferente do eucarioto > células eucarióticas 
 possuem ribossomos 80S; as células procarióticas têm ribossomos 70S, sendo estes 
 constituídos pelas subunidades 50S e 30S; 
 DNA bacteriano tem as mesmas enzimas que a do hospedeiro o que diminui a seletividade 
 dos ATB que agem inibindo a síntese de DNA, podendo causar efeitos adversos; 
 ex. sulfonamidas não podem ser usados em gestantes porque pode prejudicar o 
 desenvolvimento do feto; 
 LOCALIZAÇÃO E PREDOMINÂNCIA DAS BACTÉRIAS GRAM + E GRAM – DE 
 ACORDO COM A REGIÃO DO CORPO DO ANIMAL🐕🐈 
 -PELE > 
 -TRATO RESPIRATÓRIO 
 -TRATO DIGESTÓRIO 
 -BOCA 
 -TRATO GENITAL 
 -TRATO URINÁRIO 
 -REGIÃO DO OUVIDO 
 -OLHO 
 ★ ANTIBIÓTICOS 
 -produzidos por microrganismos e plantas 
 -pode inibir e/ou matar outros microrganismos 
 -indicados em infecções por microrganismos sensíveis; 
 - Critérios de classificação de acordo com: 
 ➔ Tipo de Ação > 
 ● Bactericida - betalactâmicos, aminoglicosídeos, quinolonas*, 
 polimixinas, rifamicinas (Rifabutina, Rifampicina, Rifapentina, Rifaximina); 
 ● Bacteriostático - macrolídeos, novobiocina e griseofulvina ; por interferirem 
 na síntese protéica podem levar a apoptose da célula tendo açao também 
 bactericida; 
 ➔ Ação predominante sobre microrganismos > 
 ● Gram-positivos - Beta-lactâmicos, macrolídeos, bacitracina 
 ● Micoplasmas - macrolídeos, tetraciclínas ; 
 ● Gram-negativos - aminoglicosídeos, fluorquinolonas(*), polimixinas 
 ● Fungos - poliênicos (ex. nistatina), griseofulvina, quimioterápicos 
 azólicos (*) 
 ● Micobactérias - rifampicina, aminoglicosídeos, isoniazidas (*); 
 ● Riquétzias/clamídias - tetraciclinas, fluorquinolonas * 
 ● Protozoários - tetraciclina, quimioterápicos nitroimidazóis (*) 
 * - quimioterápicos. 
 ➔ Mecanismo de ação > 
 ● Inibe a síntese da parede bacteriana - beta-lactâmicos, bacitracina, 
 vancomicina; 
 ● Atuam sobre a membrana celular bacteriana alterando sua permeabilidade - 
 polimixinas B e E, poliênicos (nistatina, anfotericina B); 
 ● Atuam na síntese de ácidos nucléicos - novobiocina e griseofulvina; 
 quinolonas, rifampicina; 
 ● Atuam inibindo a síntese de proteínas - 
 -30s - aminoglicosídeos e tetraciclinas 
 -50s- fenicóis e macrolídeos 
 1. gera proteínas defeituosas por agirem depois da codificação das 
 proteínas; Ligam se ao rRNA da subunidade 30S e induzem 
 ribossomos a lerem incorretamente o mRNA durante o alongamento, 
 levando a síntese de proteínas que contem aminoácidos incorretos - 
 aminoglicosídeos ; 
 2. Ligam se de modo reversível ao rRNA da subunidade 30S e inibem a 
 síntese proteica por bloqueio de ligação do aminoacil tRNA no sitio A 
 do complexo mRNA-ribossomo. Essa ação impede a adição de 
 outros aminoácidos ao peptídeo nascente - tetraciclinas 
 3. tem os que agem interferindo na tradução da informaçao genética 
 impedindo a formação de proteínas; ligação ao receptor 23S do 
 rRNA, que faz parte da subunidade 50S do ribossomo bacteriano - 
 macrolídeos; 
 ● SULFAS - São inibidores competitivos da enzima bacteriana 
 (diidropteroatosintetase) responsável pela incorporação do PABA no ácido 
 diidropteróico, precursor imediato do ácido fólico (ácido dihidrofólico); 
 bacteriostáticos; dessa forma impedem a formação do ácido fólico que é 
 importante para a produção do material genético da bactéria; 
 não usar em gestantes; 
 -média de tratamento com antibióticos: 5-10 dias (em alguns casos e doenças é necessário 
 se estender); 
 ❖ ASSOCIAÇÕES DE ANTIBIÓTICOS 
 -justificativas: uso em infecções mistas ou as vezes por agentes desconhecidos; 
 ex. animal com erliquiose,dermatite por bactéria gram negativa (provavelmente 
 Staphylococcus sp.), sarna demodécica por causa da dermatite; infecções graves de 
 etiologia desconhecida; 
 sinergismo: dois antiibióticos com mecanismo de ação diferente; 
 ➔ CRITÉRIOS DE ASSOCIAÇÕES 
 ● bactericida + bactericida = vantajosa, desde que sejam mecanismos de ação 
 diferente; 
 ex. betalactâmico associado com polimixina 
 ● bacteriostático + bacteriostático = vantajosa, se agirem em sítios diferentes; 
 ex. macrolídeo associado com aminoglicosídeos; macrolídeos associado com 
 fluorquinolonas; 
 ● bacteriostático + bactericida = variável; vantajosa quando o animal está 
 imunodeprimido; 
 ex. macrolídeo associado com betalactamico 
 ● Bc não betalactâmico + betalactÂmico = vantajosa, se tiverem mecanismo de 
 ação diferente 
 ● betalactâmico + betalactÂmico = desvantajosa/desfavorável 
 EXCEÇÕES: dois bactericida/dois aminoglicosídeos/dois bacteriostáticos que agem 
 no mesmo sítio = desvantajosa 
 macrolídeos + lincosaminas 
 macrolídeos+ cloranfenicol 
 macrolídeos + tetraciclinas 
 lincosaminas + cloranfenicol 
 novobiocina + tetraciclinas 
 = posso usar, seus efeitos se potencializam; 
 -de acordo com o mecanismo de ação: 
 ● parede+parede = vantajosa 
 ● parede + membrana celular = vantajosa 
 ● parede + síntese protéica = variável 
 ● parede + formação de proteínas defeituosas = vantajosa, desde que se associe com 
 aminoglicosídeos 
 ● parede + atb que age impedindo a tradução da informação genética = desvantajosa 
 (macrolídeos e largo espectro) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus
 ★ Escolhendo o antimicrobiano 
 -critérios de escolha : identificar o agente etiológico, organismo animal, cuidado ao 
 administrar em gestantees e gatos; 
 ATB —---------------------------------------------------------------------------------------------- Org. animal 
 diagnóstico do processo infeccioso 
 flora infectante habitual 
 idade e estado fisiológico 
 gravidade do caso 
 farmacocinética 
 farmacodinâmica da substância 
 -levar em consideração : toxicidade, via de administração maisadequada, capacidade de 
 penetração em concentraçao adequada no sítio da infecção 
 (edema-/abscesso-/inflamação+ altera a absorção), esquema de adm mais cômodo,relação 
 custo-benefício. 
 -regras a serem levadas em consideração : identificação do patógeno, escolha de um 
 agente capaz de combatê-lo com posologia e esquema de adm adequado, observação das 
 contra-indicações e efeitos colaterais, uso de terapia de suporte (florais, nutracêuticos, 
 vitamina c, vitamina b12, apoio nutricional, fluidos, transfusão sanguínea, oxigenioterapia, 
 etc); 
 -mais usados na clínica veterinária: 
 1. antibióticos - betalactâmicos associado com ácido clavulânico, largo espectro 
 2. quimioterápicos antimicrobianos - fluorquinolonas, imidazólicos (ex. cetoconazol); 
 3. necessários em muitos casos - aminoglicosídeos, macrolídeos, sulfas e agentes 
 associados; 
 -Mais usado por Sistemas: 
 1. Sistema respiratório superior - betalactâmico + ácido clavulânico > bom para 
 bronquites e pneumonias principalmente se for causada por bactéria gram +; mas 
 age sobre gram- também; 
 macrolídeos (azitromicina) > não é bom para pneumonia mas é bom para faringite; 
 quinolonas; 
 2. Trato gastrointestinal - quinolonas, sulfas com trimetoprim (bom para giardia, 
 porém tem opções mil vezes melhor), lincosamidas e clindamicida (trat. de 
 parasitas desse sistema), fluorquinolonas de amplo espectro, metronidazol (Age 
 em bactérias anaeróbicas que são as bactérias que mais afetam esse trato); 
 3. Dermatologia - fluorquinolonas, cefalosporinas, rifamicina 
 4. Pós-operatório de OSH eletiva e patológica (+usados) - betalactâmico + ácido 
 clavulânico, fluorquinolonas; cefalotina (cefalosporina de 2 geração largo 
 espectro) 
 5. Infecção ocular - cefalosporinas e fluorquinolonas 
 6. Infecção de tecidos moles (incluindo genitourinário) - fluorquinolonas 
 7. Infecção no sangue causado por bactérias - tetraciclinas, 
 ex. erliquiose, babesiose, anaplasmose; 
 ★ BETA-LACTÂMICOS >> penicilinas e cefalosporinas ; agentes bactericidas por 
 ocasionar a morte das bactérias susceptíveis; Como os demais antibióticos 
 beta-lactâmicos (e.g. penicilinas), as cefalosporinas interferem na síntese da parede 
 celular de peptidoglicano via inibição de enzimas envolvidas no processo de 
 transpeptidação . 
 possuem em comum o anel betalactâmico que tem afinidade por enzimas que 
 realizam a ligação de peptidoglicanos (PBPs/última etapa da formação da parede 
 celular), este confere estrutura, resistência e proteção da célula bacteriana, dessa 
 forma inibe essa enzima impedindo a síntese da parede celular, levando a lise dá 
 bactéria; impede a formaçao dos peptidoglicanos; 
 atuam na parede celular em canais de porinas (Gram -), na gram + não; 
 espectro de ação > preferencialmente na gram-positivo, mas age também na gram 
 negativa; 
 efeitos adversos > hipersensiblidade principalmente, mas vomitos e diarréias 
 também; 
 resistência: B-lactamases , estas são um mecanismo de resistencia das bactérias 
 porque se ligam ao antibiótico quebrando o anel beta-lactâmico, dessa forma o 
 antibiótico perde a capacidade de inibir a síntese da parede celular bacteriana; 
 desenvolveu-se o ácido clavulânico que se liga a beta lactamase deixando o 
 caminho livre para o antibiótico atuar; 
 *PENICILINAS : baixa toxicidade; tem as naturais (K,F,G,X),Biossintética (V), 
 semi-sintéticas; 
 Associar com outros: ácido clavulônico 
 outros: carbapenens > imipenem 
 monobactâmicos > Aztreonam 
 Ác. clavulônico e Sulbactam 
 outros betalactâmicos > inibidores de betalactamase que se associam a penicilinas 
 semi-sintéticas para potencializá-las: 
 ● Ácido clavulânico: Amoxicilina 
 ● Sulbactam: Ampicilina 
 Ambos não possuem atividade antimicrobiana intrínseca, apenas 
 potencializa a atividade de penicilinas contra anaeróbicos; 
 penicilinas naturais → 
 penicilina G ou benzilpenicilina > apresentaçao pentabiótico e pentakel ; 
 apresentada sob a forma de sal alcalino sódico ou potássico; apresentam-se como 
 um pó cristalino, branco, inodoro, facilmente solúvel em água, muito higroscópio e 
 instável em solução aquosa devido ao seu anel ß-lactâmico; 
 não é ativa contra bacilos gram-negativos, nem sobre Mycoplasma, Legionella, 
 Chlamydia e Ureaplasma; 
 elevada potência antimicrobiana (age em baixas concentrações), especialmente 
 contra estreptococos do grupo A, pneumococos sensíveis, treponemas, clostrídios 
 e outras bactérias anaeróbias sensíveis; 
 enterococos (E. faecalis e E. faecium) são pouco sensíveis à ação da penicilina G, 
 havendo sinergismo de ação contra estas bactérias quando se associa a penicilina a 
 um aminoglicosídeo, como a estreptomicina ou a gentamicina; 
 bacilos gram-negativos anaeróbios são naturalmente resistentes à ação da penicilina 
 G. Essa resistência natural se deve à incapacidade de este antibiótico ultrapassar a 
 parede celular desses germes, ficando impedido, assim, de alcançar o seu receptor; 
 Mycoplasma e o Ureaplasma são microrganismos naturalmente resistentes às 
 penicilinas por não possuírem parede celular, e as Chlamydia e Legionella, bactérias 
 de localização intracelular, devido ao antibiótico não se concentrar no interior de 
 células animais; 
 A resistência adquirida à penicilina é observada, atualmente, de maneira universal no 
 Staphylococcus aureus e nos estafilococos coagulase-negativos, 
 -penicilina G natural (penicilina G cristalina) > estável e aumenta sua atividade 
 antimicrobiana em meios ligeiramente ácidos, tais como os encontrados nos 
 processos inflamatórios; sua absorção por via oral é pequena e irregular; por isso, 
 só é administrada por via parenteral. O seu uso tópico está proscrito, devido à 
 grande sensibilização que provoca no organismo; 
 Por via intramuscular (IM), é rapidamente absorvida, atingindo níveis sanguíneos 
 máximos em cerca de meia hora. Devido à rápida eliminação, o nível sanguíneo cai 
 em quatro horas; Por via IV, somente se usa a penicilina cristalina; 
 não se deve adicionar bicarbonato a soluções de glicose contendo a penicilina G ou 
 as penicilinas semissintéticas, pois o antibiótico é inativado rapidamente nessa 
 circunstância 
 -penicilina G procaína > associação da procaína com a penicilina e, injetada por via 
 IM, a procaína provoca vasoconstrição local. Com isso, há diminuição de sua 
 absorção, prolongando o tempo de ação; penicilinas de ação prolongada; Só pode 
 ser aplicada por via IM ; absorção e eliminação se fazem lentamente, mantendo 
 níveis séricos por 18 a 24 horas; O nível sanguíneo máximo é alcançado em duas a 
 quatro horas; 
 - se distribui facilmente pela maioria dos tecidose líquidos orgânicos, atingindo 
 concentrações terapêuticas nos músculos, pulmões, rins, fígado, gânglios, 
 amígdalas, pele, baço, parede intestinal, líquidos sinovial, pleural e pericárdio, 
 secreção brônquica, sêmen e bile; Sua difusão nos ossos, cérebro, seios da face, 
 próstata, olhos, leite, saliva, líquido peritoneal, lágrima e líquido cefalorraquidiano é 
 pequena ou nula na ausência de inflamação; passagem pela barreira 
 hematoencefálica parece ocorrer normalmente; porém, é rapidamente retirada do 
 liquor por mecanismo ativo de transporte da membrana meníngea; 
 pacientes com meningoencefalite, os níveis liquóricos são elevados, devido ao 
 processo inflamatório que possibilita não só a maior passagem da penicilina do 
 sangue para o liquor, como também interfere no mecanismo de transporte que 
 remove a penicilina do espaço subaracnoide. A inflamação também altera outras 
 barreiras naturais, permitindo a obtenção de níveis terapêuticos em abscessos, 
 ouvido médio, seios da face, ossos, peritônio e cérebro. Mesmo na presença de 
 inflamação, sua concentração na próstata e no olho é nula ou pequena. As 
 penicilinas G procaína e benzatina não proporcionam concentrações adequadas no 
 liquor; 
 excretada rapidamente, principalmente por via renal; 
 antagonismo de ação tem sido observado com o uso associado das penicilinas com 
 o cloranfenicol ou as tetraciclinas; 
 antibióticos mais seguros em uso clínico, sendo mínima sua toxicidade. Esse 
 antibiótico é utilizado na gestante com segurança, visto não provocar efeitos lesivos 
 para o feto; igualmente, a droga oferece segurança de uso para o lactente e para 
 a mulher que amamenta, sem necessidade de modificações no aleitamento; 
 penicilinas semissintéticas → constituem um amplo conjunto de antibióticos que, 
 de acordo com sua atividade antibacteriana, pode ser subdividido em cinco grupos: 
 — penicilinas de pequeno espectro > absorvíveis por via oral e sensíveis à ação da 
 penicilinase; ex.: feneticilina e propicilina (não comercializadas no Brasil); 
 — penicilinas de pequeno espectro > resistentes à ação da penicilinase; São as 
 penicilinas antiestafilocócicas; ex.: meticilina, oxacilina e seus derivados 
 ( cloxacilina, dicloxacilina, flucloxacilina ); 
 — penicilinas de largo espectro; ex.: ampicilina, amoxicilina, epicilina (são 
 também conhecidas como penicilinas da segunda geração); 
 — penicilinas antipseudomonas; ex.: carbenicilina, ticarcilina (são também 
 conhecidas como penicilinas da terceira geração); 
 — penicilinas de espectro de ação ampliado; ex.: azlocilina, mezlocilina, 
 piperacilina (são também conhecidas com penicilinas da quarta geração) 
 - ampicilina > primeira penicilina semissintética capaz de agir contra bacilos 
 gram-negativos; isoladas ou associadas a substâncias inibidoras de 
 beta-lactamases (ácido clavulânico e sulbactam), com a finalidade de restaurar sua 
 ação contra alguns microrganismos produtores de beta-lactamases; 
 Ampicilina + Sulbactam - estabilidade em meio ácido e tem efeito sobre bactérias 
 gram-positivas e gram-negativas; bactericida; potência de ação da ampicilina sobre 
 os cocos gram-negativos e gram-positivos é, comparativamente, menor que a da 
 penicilina G; ativa contra bactérias gram-positivas (estreptococo beta-hemolítico e 
 viridans, enterococo, pneumococo, estafilococo não produtor de penicilinase, listéria, 
 clostrídios, bacilo diftérico) e várias bactérias gram-negativas (meningococo, 
 gonococo, Haemophilus influenzae, Proteus mirabilis, Salmonella, Shigella, Brucella, 
 Yersinia, Pasteurella, Escherichia coli), inclusive bactérias anaeróbias (Actinomyces, 
 Veillonella, Fusobacterium e outros), exceto o Bacteroides fragilis. Não apresentava 
 atividade contra Klebsiella-Enterobacter, Proteus indol-positivos, Serratia, 
 Pseudomonas, bem como contra riquétsias, micoplasmas e clamídias; 
 absorvida por via oral e parenteral (intravenosa); 
 encontrada, em níveis elevados, no pulmão, fígado, rins, pele, tubo digestório, bile, 
 líquidos sinovial, peritoneal e pleural. Sua concentração no cérebro, seios da face, 
 músculos, coração, saliva, lágrimas e suor é menor que a do sangue, mas suficiente 
 para ação terapêutica. A concentração nos ossos e próstata é pequena. Atravessa a 
 placenta, dando concentrações terapêuticas no feto e líquido amniótico. Atravessa a 
 barreira hemoliquórica em pacientes com meningoencefalite, dando concentrações 
 terapêuticas contra bactérias gram-positivas (estreptococos do grupo B, listéria, 
 pneumococos sensíveis), meningococos e alguns bacilos gram-negativos 
 sensíveis.; pequena metabolização no fígado; eliminação por via urinária (principal) e 
 biliar; 
 alternativa terapêutica para as infecções causadas por cocos e bacilos 
 gram-positivos e cocos gram-negativos, muito embora se prefira a penicilina G, de 
 maior potência antimicrobiana contra tais germes, menos dispendiosa e causadora 
 de menor alteração da microbiota endógena; 
 indicada para tratamento de encefalite e infecções no trato urinário, gastrointestinais 
 e respiratórias. A ampicilina aumenta a atividade contra bactérias gram negativas e 
 também possui atividade contra bactérias anaeróbicas; 
 relatados bons resultados com o seu emprego em infecções intra-abdominais 
 (apendicite, abscesso intra e retroabdominal, abscesso subfrênico, peritonite 
 bacteriana, colangite), infecções ginecológicas e obstétricas (endometrite, aborto 
 séptico, abscesso tubovariano, pelviperitonite, infecção puerperal), pneumonias 
 hospitalares, celulites e outras infecções do tecido celular subcutâneo, infecção 
 osteoarticular, infecção urinária complicada, endocardite por enterococo e 
 estafilococo, colescitite e colangite e sepse por bacilos gram-negativos entéricos; 
 efeitos adversos - hipersensibilidade; 
 - amoxicilina > penicilina semissintética, derivada da ampicilina; mesmas 
 propriedades antimicrobianas e farmacocinéticas da ampicilina, diferindo desta por 
 sua melhor absorção por via oral, motivo pela qual a maioria das apresentações 
 comerciais da amoxicilina consiste em formulações para uso oral; bastante estável 
 em meio ácido; bactericida; inativada por beta-lactamases, originando derivados do 
 ácido peniciloico, desprovidos de ação antimicrobiana; espectro de ação da 
 amoxicilina é idêntico ao da ampicilina e há resistência cruzada entre os dois 
 antimicrobianos. Igualmente, a amoxicilina não tem ação sobre estafilococos 
 produtores de penicilinase; disponível em associação com o ácido clavulânico e 
 com o sulbactam; distribui-se pelo organismo de maneira semelhante à ampicilina; 
 no entanto, produz concentrações maiores na secreção brônquica, seios nasais, bile 
 e ouvido; Atravessa a barreira hematoencefálica; eliminação desta penicilina se faz 
 principalmente por via urinária; associação com clavulanico é indicada por via oral 
 notratamento de infecções urinárias, respiratórias, ginecológicas e da pele e tecido 
 celular subcutâneo, causadas por bactérias produtoras de beta-lactamases; 
 CEFALOSPORINAS : polipeptideos; em sua estrutura possuem o núcleo 7-ACA, 
 anel betalactâmico-anel diidrotiazínico; características gerais é igual à penicilina; 
 ação contra algumas bactérias gram-negativas entéricas e a capacidade de resistir 
 à inativação pela penicilinase estafilocócica. Entretanto sofrem inativação por 
 beta-lactamases produzidas por várias espécies e cepas de bacilos gram-negativos 
 (cefalosporinases), e logo perderam sua eficácia sobre Klebsiella e Enterobacter;; 
 bactericida; 
 mecanismo - fixam-se a proteínas ligadoras de penicilinas, seu receptor de ação, 
 inibindo a síntese da parede celular dos microrganismos sensíveis e causando sua 
 lise osmótica; 
 classificação > 
 ● 1 geração - cefalotina IV (usada em pós-operatório de cirurgia eletiva e não 
 eletiva); cefazolina IV, IM; cefalexina VO, IM; cefadoxil VO; 
 cefalotina e cefazolina - apresentam boa atividade contra estreptococo, 
 estafilococo (produtor ou não de penicilinase), clostrídio, salmonela, 
 gonococo, meningococo, leptospira, Escherichia coli, Klebsiella, Salmonella, 
 Proteus mirabilis, Treponema pallidum e a maioria dos germes anaeróbios, 
 com exceção do Bacteroides fragilis. 
 não têm ação antibacteriana contra Haemophilus influenzae, H. 
 parainfluenzae, Serratia, Providencia, Proteus indol-positivos e 
 Pseudomonas aeruginosa e outros gram-negativos não fermentadores da 
 glicose . enterococos e o Bacteroides fragilis são resistentes a estas drogas. 
 não têm atividade contra micoplasmas, microrganismos desprovidos de 
 parede celular, nem contra clamídias, legionelas e brucelas, microrganismos 
 de localização intracelular, pois não dão concentração intracelular nos 
 mamíferos; 
 Cefalexina e Cefadroxil - não têm ação sobre hemófilos, enterococos, 
 Bacteroides fragilis, pseudomonas e, na atualidade, a maioria dos bacilos 
 gram-negativos se mostram resistentes a elas; ativas contra estreptococos e 
 estafilococos, mesmo os produtores de penicilinase ; 
 excelente absorção por VO ( principal via de administração); alimentos 
 retardam um pouco a absorção da cefalexina, mas não interferem de modo 
 significativo em sua efetividade; Pacientes com icterícia obstrutiva e anemia 
 perniciosa podem ter diminuída a absorção oral da cefalexina . alimentos não 
 interferem na absorção da cefadroxila. apresentam boa difusão pelo 
 organismo, atingindo concentrações no intestino, fígado, pulmão, pele, bile, 
 músculos, rins e humor aquoso. Atravessam, em pequena proporção, a 
 barreira placentária, dando concentrações no feto correspondentes a 15% até 
 30% da presente no sangue materno, e concentrações no líquido amniótico, 
 entre 10% a 20% da materna. Sua passagem para o leite materno é mínima . 
 Esses antibióticos não dão concentrações terapêuticas no liquor, mesmo em 
 pacientes com meningites. meia-vida sérica é de, aproximadamente, uma 
 hora. eliminadas por via renal; pacientes com insuficiência renal, essas 
 cefalosporinas devem ser ajustadas em sua administração; 
 indicadas na terapia de infecções estafilocócicas , especialmente as 
 piodermites (hordéolo, furúnculo, celulite) e ferimentos infectados; 
 Podem ser uma alternativa para a terapêutica de faringoamigdalite purulenta, 
 sobretudo na falha penicilínica causada pela presença de estafilococos 
 produtores de penicilinase no sítio da infecção; utilizadas no tratamento de 
 infecção urinária não complicada , sobretudo na gestante , por sua atividade 
 contra E. coli comunitária, elevada concentração em vias urinárias (90%) e 
 ausência de efeitos lesivos para o fet o; 
 ● 2 geração - cefoxitina IV, IM; cefaclor VO; 
 ● 3 geração - cefotaxima IV,IM; cefoperazona IV,IM; moxalactama IV, IM; 
 celftadinir VO; cefditoreno VO; capazes de atingir concentração terapêutica 
 no líquido cefalorraquidiano.; 
 ● 4 geração - cefepima 
 ● 5 geração - ceftobiprol, ceftarolina anti mrsa; 
 vantagens em relação às penicilinas > maior espectro de atividade, maior atividade 
 na presença de enzimas inativadoras, maior atividade contra anaeróbios, algumas 
 atingem aumento da concentração no SNC podendo entao ser usada para tratar 
 meningite 
 desvantagens > maior custo; 
 ★ CARBAPENEMAS E MONOBACTÂMICOS >>> Antibióticos beta-lactâmicos do 
 tipo peném (ou penema) caracterizam-se por apresentar um anel pentagonal não 
 saturado, ligado ao anel beta-lactâmico; 
 subdivididas nas famílias: sulfopenemas (ou penemas), oxapenemas e 
 carbapenemas ( maior importância clínica); atividade antimicrobiana diferenciada 
 sobre bacilos gram-negativos com selecionada resistência; 
 Carbapenemas - antibióticos originariamente naturais, produzidos por diferentes 
 espécies de Streptomyces; presença do anel carbapenema dá a essas substâncias 
 a propriedade de agir com elevada potência contra microrganismos gram-positivos e 
 gram-negativos. Ademais, a presença de uma cadeia hidroxietila em 
 transconfiguração confere a essas drogas grande estabilidade na presença da 
 maioria das beta-lactamases produzidas por microrganismos bacterianos; 
 tienamicina > é o representante da classe que apresentou propriedades 
 antimicrobianas e inibidoras de beta-lactamases mais favoráveis para 
 desenvolvimento em uso clínico; amplo espectro de ação, sendo ativa contra 
 bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, inclusive a 
 Pseudomonas aeruginosa, o Acinetobacter baumannii e o Bacteroides fragilis. 
 resistência à inativação por beta-lactamases, inclusive as beta-lactamases de 
 espectro de ação ampliado; instável; 
 imipeném > antibiótico beta-lactâmico sintético, derivado da tienamicina, que se 
 mantém estável em soluções e em estado sólido; ação bactericida sobre as 
 bactérias sensíveis, por inibir a síntese da parede celular dos germes em 
 crescimento, provocando sua lise osmótica; se une a todas as proteínas ligadoras 
 de penicilinas (PBP) presentes na parede bacteriana e, como resultado dessa 
 ligação, as células bacterianas sensíveis sofrem rápida lise. atravessa os 
 envoltórios celulares bacterianos de maneira mais rápida que outros antibióticos 
 beta-lactâmicos, sobretudo nas bactérias gram-negativas, graças a sua habilidade 
 de passar pelos canais porínicos dessas bactérias. Sua ação supressora sobre as 
 bactérias é mais duradoura, de tal maneira que, mesmo após a concentração da 
 droga ter caído abaixo do nível inibitório, as bactérias que não foram mortas só 
 voltam a se multiplicar após duas a quatro horas; Esse fenômeno chama-se efeito 
 pós-antibiótico. sofre hidrólise enzimática por uma dipeptidase renal ao circular no 
 organismo e sofrer filtração glomerular; Esta enzima, produzida no túbulo renal 
 proximal, não tem ação sobre penicilinas e cefalosporinas,mas provoca a inativação 
 do imipeném; administração isolada do imipeném provoca nefrotoxicidade, com 
 necrose do túbulo contornado proximal. Essa ação tóxica está relacionada à 
 formação de metabólitos resultantes da hidrólise enzimática do imipeném pela 
 deidropeptidase renal. Para superar o indesejável metabolismo renal do imipeném, 
 estudos foram realizados para o descobrimento de inibidores da deidropeptidase I 
 que pudessem ser administrados juntamente ao imipeném e não tivessem efeitos 
 adversos sobre o organismo humano. Dentre as diversas substâncias estudadas, a 
 cilastatina foi a que demonstrou melhor atividade inibitória da enzima e maior 
 segurança de uso em seres humanos. A cilastatina sódica tem estrutura química 
 similar à do imipeném, e age como um inibidor competitivo seletivo e reversível da 
 deidropeptidase I. Sua potência inibitória sobre essa enzima é 30.000 vezes maior 
 que a afinidade do imipeném pela enzima. A droga não tem ação antimicrobiana, 
 nem antagoniza ou sinergiza a ação do imipeném contra as bactérias. A 
 combinação da cilastatina com o imipeném, na proporção de 1:1, resulta no bloqueio 
 do metabolismo renal do antibiótico, o qual passa a atingir elevada concentração na 
 urina. a co-administração do imipeném com a cilastatina resulta na eliminação da 
 nefrotoxicidade do antibiótico; propriedade de induzir a produção de beta-lactamases 
 cromossômicas em espécies de Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Proteus, 
 Pseudomonas e outras bactérias. Essas enzimas não são inibidas pelo ácido 
 clavulânico e outros inibidores de beta-lactamases e têm a propriedade de hidrolisar 
 penicilinas e cefalosporinas, afetando pouco o próprio imipeném. Dessa maneira, as 
 beta-lactamases induzidas pelo imipeném podem tornar os bacilos gram-negativos 
 que as produziram resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos. A repercussão 
 deste fato sobre a ampliação da resistência bacteriana é motivo de preocupação, 
 tendo em vista o uso mais difundido do imipeném em ambiente hospitalar; 
 antimicrobiano com o mais amplo espectro de ação, sendo capaz de agir contra os 
 cocos e bacilos gram-positivos e gram-negativos, aeróbios e anaeróbios; 
 ativo contra estreptococos, pneumococos, estafilococos oxacilina-sensíveis, 
 hemófilos, gonococo, meningococo, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, 
 Morganella, Salmonella, Shigella e outras enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa 
 e bactérias anaeróbias, incluindo o B. fragilis; 
 não é absorvido por via oral devido à sua instabilidade no suco gástrico. cilastatina 
 não é absorvida por via oral. A associação do antibiótico com a cilastatina é 
 indicada, principalmente, por via intravenosa, reservando-se a administração por via 
 intramuscular para infecções de moderada gravidade. meia-vida de cerca de uma 
 hora, o antibiótico mantém atividade terapêutica por quatro a seis horas; 
 concentrações terapêuticas nos pulmões, músculos, pele, vesícula biliar, rins, 
 humor aquoso, secreção gastroduodenal, líquido peritoneal e secreção brônquica. 
 Atravessa a barreira hematoencefálica; atravessa a barreira placentária, dando 
 concentração terapêutica no feto e no líquido amniótico; pequena a passagem para o 
 leite materno e não penetra em concentrações adequadas no interior de leucócitos 
 utilizado com índices de cura superiores a 90% em pacientes com infecções 
 respiratórias, urinárias, ginecológicas, osteoarticulares e intra-abdominais, 
 compreendendo peritonites, colecistites, abscessos hepático, subfrênico, 
 pancreático e perirretais, e sepse. Têm sido observados resultados favoráveis em 
 pacientes com meningoencefalites bacterianas. Contudo, a principal indicação do 
 imipeném/cilastatina são as infecções graves hospitalares por microrganismos com 
 resistência selecionada a outros medicamentos. Dessa maneira, está recomendado 
 no tratamento de infecções pós-operatórias graves, nas sepses hospitalares, nas 
 infecções em pacientes com neoplasias e diabetes melito descompensado. O 
 imipeném tem sido empregado, com bons resultados, em infecções graves de 
 neonatos e lactentes, causadas por bacilos gram-negativos. 
 Meropeném - maior potência contra bacilos gram-negativos, inclusive a 
 Pseudomonas aeruginosa; 
 Ertapeném - é uma nova carbapenema que apresenta propriedades antimicrobianas 
 similares às do imipeném, mostrando potência antimicrobiana contra bactérias 
 gram-positivas, hemófilos e enterobactérias; 
 Biapeném, Panipeném, Tomopeném - apresentam atividade antimicrobiana similar 
 à do imipeném e à do meropeném, inclusive com atividade contra Pseudomonas 
 aeruginosa e bactérias anaeróbias; 
 Doripeném - novo antibiótico carbapenêmico, sintético, com atividade 
 antimicrobiana similar à do imipeném e à do meropeném; 
 MONOBACTÂMICOS - nomeados nocardicinas e caracterizam-se por 
 apresentarem o anel beta-lactâmico sem estar ligado a outro grupamento cíclico, 
 como ocorre nos demais antibióticos beta-lactâmicos; não apresentaram 
 importância prática devido a sua pequena potência antimicrobiana; 
 Aztreonam - antibiótico monobactâmico sintético; especificidade de ação contra 
 bactérias gram-negativas e estabilidade ante as ß-lactamases produzidas por estes 
 microrganismos; primeiro antibiótico monobactâmico liberado para uso clínico. Não 
 tem ação contra bactérias gram-positivas, nem sobre os anaeróbios. Sua alta 
 resistência à inativação por beta-lactamases, tanto as de origem plasmidial como de 
 origem cromossômica, torna esse antibiótico ativo até mesmo contra 
 microrganismos gram-negativos resistentes às cefalosporinas da terceira geração. 
 No entanto, é inativado por beta-lactamases de espectro estendido produzias por 
 Klebsiella e outras bactérias gram-negativas; não é absorvido por via oral, e é 
 administrado por vias IM e IV; 
 ★ TETRACICLINAS >> bacteriostáticos; inibidores da síntese de proteínas; penetram 
 na célula bacteriana através de transportador (carreador) se ligam a subunidade 
 30S impedindo que o RNAt se fixe ao ribossomo; possui espectro abrangente de 
 GRAM +, GRAM -, riquétsias, clamídias e alguns protozoários; interagem com 
 cátions divalentes; nefrotóxicos se usados fora do prazo de validade; ligação ao íon 
 cálcio causa arritmia e deposição no tecido ósseo; a modificação no veículo 
 promove longa duração; efeitos adversos > em animais jovens causa impregnação 
 no tecido ósseo; em equídeos causa efeitos adversos no TGI; 
 mais utilizadas são a: 
 oxitetraciclina > usada em cães, gatos, ruminantes e suínos na dose de 5-10 
 mg/kg IM, sid; equinos na dose de 3-5 mg/kg IM, sid; 
 doxiciclina > usada na dose de 5-10mg/kg, VO, bid ou sid (depende do 
 medicamento); 
 outras: 
 tetraciclina base (talcin) > 5-10mg/kg VO, PA, bid; 
 Clorteraciclina (aurion, auropac, aurac) > 10-15mg/kg VO, bid; 
 ★ FENICÓIS >> clorafenicol: quemicetina,clorantrat, cloranvet; bacteriostáticos; inibe 
 a síntese protéica por se ligar a subunidade 50S formando um peptídeo que bloqueia 
 a ação da enzima peptidil transferase, responsável por conduzir os aminoácidos 
 requeridos na síntese protéica até as subunidades do ribossomo. impedindo 
 consequentemente o alongamento da cadeia peptídica impedindo a síntese de 
 proteínas; espectro abrangente, depressor hematopoietico, alta lipossolubilidade; 
 administração > ataque: 50-100mg/kg IV,IM,SC; 
 manutenção: 15-30mg/kg bid, IV, IM, SC; 
 efeitos adversos > em animais jovens há dificuldade de biotransformação , síndrome 
 cinzenta dos neonatos, alterações hematológicas; 
 outros > Tianfenicol, Florfenicol (possui menores efeitos adversos e espectro mais 
 abrangente; posologia 15-20 mg/kg parenteral SID;) : analogos de cloranfenicol, tem 
 a estrutura modificada; 
 ★ QUIMIOTERÁPICOS 
 ➔ QUINOLONAS > classe de fármaco; 
 ação em bactérias gram-positivas e gram- negativas, Mycoplasma e Chlamydia. As 
 fluorquinolonas são ainda efetivas contra Staphylococcus, incluindo aqueles 
 resistentes à meticilina. Têm também excelente ação contra bacilos entéricos 
 gram negativos. Devido à sua capacidade de adentrar os leucócitos, as 
 fluorquinolonas são ativas contra patógenos intracelulares como Brucella e 
 Mycoplasma; 
 empregadas no combate a infecções do sistema urinário, especialmente aquelas 
 causadas por P. aeruginosa; prostatites; gastrenterite bacteriana grave; pneumonia 
 causada por bacilos gram negativos; otite por Pseudomonas; infecções dérmicas; 
 osteomielite por gram negativos; meningoencefalites bacterianas e endocardite 
 estafilocócica 
 termo usado para quinolonas de 
 -1° geração > ação antimicrobiana sobre as enterobactérias, com limitada ação 
 antipseudomonas, sem atividade contra bactérias gram-positivas e com ação 
 terapêutica somente em vias urinárias e no intestino; 
 ácido pipemílico, ácido nalidíxico; 
 mecanismo de ação > Nas bactérias gram-negativas, o principal local de ação das 
 quinolonas é a DNA-girase , enquanto, nos estafilococos e pneumococos, o local 
 primário de ação é a topoisomerase IV, e, a DNA-girase, um local secundário; ação 
 bactericida; resulta da inibição da ação da enzima DNA-girase, responsável por 
 clivar as fitas de DNA, passando um dúplex por entre a região de quebra e ligando, 
 novamente, as duas fitas separadas deixando o dna mais compacto. Com isto, o 
 DNA tem relaxadas suas espirais e passa a ocupar um espaço maior que o contido 
 nos limites do corpo bacteriano, isso inibe a síntese de ácidos nucléicos; Além 
 disso, as extremidades livres do DNA induzem a síntese descontrolada de 
 RNA-mensageiro e de proteínas, a produção de exonucleases e a degradação 
 cromossomial; Todos estes fatores conduzem à morte celular e explicam o 
 mecanismo bactericida das quinolonas; 
 -FLUORQUINOLONAS > termo usado para quinolonas de 
 -2° geração > propriedade antimicrobiana contra os cocos e bacilos 
 gram-negativos, com potente ação contra a P. aeruginosa , atividade contra 
 estafilococos sensíveis à oxacilina e, com exceção do norfloxacino, exercem ação 
 terapêutica sistêmica, pois atingem concentrações ativas nos líquidos e tecidos 
 orgânicos; 
 além da ação contra Enterobacteriaceae, ação contra a P. aeruginosa; o 
 ciprofloxacino e o ofloxacino apresentam ainda atividade contra Chlamydia sp., 
 Mycoplasma sp. e Legionella sp; 
 norfloxacino, lomefloxacino > pequena atividade terapêutica sistêmica; dirigidos 
 principalmente às infecções urinárias e intestinais; possuem maior concentração no 
 sistema urinário; 
 pefloxacino, ofloxacino e ciprofloxacino > disponíveis para uso oral e 
 intravenoso, úteis no tratamento de infecções sistêmicas causadas por bactérias 
 sensíveis; Nas infecções sistêmicas pela Pseudomonas aeruginosa , o 
 ciprofloxacino oferece maior segurança de êxito e deve ser utilizado 
 preferencialmente. Uma outra diferença entre a atividade das quinolonas desse 
 grupo são as infecções por micobactérias, nas quais a ação do ofloxacino é mais 
 vantajosa; 
 uso concomitante de antiácidos contendo alumínio, cálcio e magnésio reduz, 
 acentuadamente, a absorção deste medicamento; distribuição do ciprofloxacino se 
 faz por diferentes líquidos e tecidos orgânicos, atingindo concentração terapêutica 
 em amígdalas, gânglios linfáticos, secreção brônquica, pulmões, saliva, pele e tecido 
 subcutâneo, fígado, pâncreas, músculos, aparelho genital feminino, ossos, próstata, 
 sêmen e aparelho renal; 
 metabolizado em 10% a 20%, eliminando-se por via urinária, principalmente; Em 
 pacientes com insuficiência renal, a administração deve ser ajustada; Pequena 
 porção (cerca de 15%) da dose administrada por via oral é eliminada nas fezes, 
 principalmente devido à parte não absorvida; 
 ciprofloxacino está indicado para o tratamento de infecções por enterobactérias, 
 estafilococos, hemófilos, neissérias e P. aeruginosa; revela alta eficácia no 
 tratamento da gonorreia, em infecções urinárias altas e baixas, prostatites, febre 
 tifoide, salmoneloses, shigeloses, infecções respiratórias por hemófilos e 
 enterobactérias e em infecções biliares, osteomielites e infecções urinárias, 
 pulmonares biliares e cutâneas causadas pela P. aeruginosa; Bons resultados são 
 referidos com o emprego da droga na terapêutica da pneumonia e da otite externa 
 maligna causadas pela P. aeruginosa, com o tratamento mantido por seis semanas; 
 Em pacientes com meningites por enterobactérias e pseudomonas, resultados 
 favoráveis foram relatados em 80% dos casos tratados por via IV; 
 -3° geração; são quinolonas; substâncias que agem em infecções sistêmicas por 
 microrganismos gram-negativos e contra bactérias gram-positivas, incluindo os 
 estreptococos hemolíticos e o pneumococo e as bactérias atípicas; chamadas 
 quinolonas respiratórias , por agirem em patógenos mais frequentemente 
 causadores de infecções respiratórias, quais sejam pneumococos, hemófilos e 
 clamídias, legionelas e micoplasmas ; 
 atividade expandida contra organismos Gram-positivos, particularmente 
 Streptococcus pneumoniae e patógenos atípicos como Mycoplasma pneumoniae e 
 Chlamydia pneumoniae; menos ativas que a ciprofloxacina contra cepas de 
 Pseudomonas spp; 
 úteis no tratamento de pneumonia, sinusite aguda e exacerbações agudas de 
 bronquite crônica; podem ser úteis em infecções complicadas de tecidos moles e do 
 SNC, incluindo abcessos e infecções associadas a derivações liquóricas; 
 levofloxacino, enrofloxacino, marbofloxacino gemifloxacino ; gatifloxacino em 
 apresentação oral foi retirado do Brasil devido à possibilidadade maior de causar 
 hipoglicemia grave; mas, o fármaco é disponível em solução oftálmica; 
 enrofloxacino - tratamento inclui infecções de pele e tecidos moles, infecções do 
 trato urinário inferior em cães e gatos, infecções por Chlamydophila felis em gatos e 
 colite ulcerativacausada por Escherichia coli em cães; 
 marbofloxacino - amplo espectro de atividade contra muitos patógenos, incluindo 
 bactérias GRAM negativas e GRAM positivas; concentração dependente, contra 
 bactérias GRAM negativas envolvidas nas infecções intestinais, do trato respiratório, 
 do trato urinário e na síndrome metrite-mastite-agalaxia; 
 -características: bacteriostáticos/bactericidas; espectro ampliado - preferencialmente 
 gram-negativas; grande efetividade em processos infecciosos; potente atividade contra 
 bacilos gram-negativos aeróbios e entéricos e muitos patógenos respiratórios comuns; 
 algumas fluoroquinolonas são ativas contra espécies de Pseudomonas , alguns organismos 
 gram-positivos, anaeróbios e micobactérias. Por isso, são caracterizados como antibióticos 
 de amplo espectro ou de espectro alargado. 
 efeitos adversos > articulares →quinolonas depositam-se no tecido cartilaginoso de animais 
 em crescimento. Administradas em doses elevadas a cães em desenvolvimento (filhotes), 
 estas drogas causam erosão das cartilagens e lesão permanente das articulações; queixas 
 relacionam-se à esfera digestiva, com náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal; 
 Manifestações de hipersensibilidade não são comuns, mas podem surgir sob a forma de 
 urticária, eosinofilia, erupções maculopapulares e febre; sistema nervoso central; 
 enrofloxacino - cegueira é relatada em gatos, causada pela degeneração da retina, podendo 
 o animal sofrer com cegueira permanente; se deposita na retina; 
 Em felinos, tem sido descrito um quadro caracterizado por degeneração da retina, levando 
 normalmente à cegueira > tem sido sugerido que esta retinopatia se deva à maior 
 vulnerabilidade da barreira encefálica em felinos, associada às características lipofílicas do 
 enrofloxacino, o que permitiria o acúmulo desta fluorquinolona no SNC nesta espécie 
 animal. 
 ➔ QUIMIOTERÁPICOS NITROIMIDAZÓIS >> 
 METRONIDAZOL > estrutura química semelhante à dos nitrofuranos; Da mesma 
 maneira que os derivados nitrofurânicos, o mecanismo de ação do metronidazol 
 ainda não está perfeitamente esclarecido, sugerindo -se, entretanto, que tenham 
 mecanismo semelhante ao dos derivados nitrofurânicos (ação antimicrobiana esteja 
 relacionada com a redução destes compostos por flavoproteínas bacterianas, 
 formando intermediários altamente reativos que causam danos ao DNA bacteriano 
 e, consequentemente, morte); 
 via intravenosa e, principalmente, por via oral, sendo rapidamente absorvido; 
 amplamente distribuído pelo organismo, atravessando as barreiras hematencefálica 
 e placentária, e, por possuir efeito mutagênico, não se indica seu uso em animais 
 prenhes; Este quimioterápico é biotransformado no fígado, por oxidação e 
 conjugação com glicuronídeo; entretanto, uma grande parte do metronidazol (mais 
 da metade) é excretada na urina, em sua forma ativa; efeitos colaterais são raros e 
 incluem ataxia, convulsão e neuropatia periférica. usado no tratamento de infecções 
 causadas por bactérias anaeróbicas, principalmente Clostridium, Fusobacterium, 
 Peptococcus, Peptostreptococcus e Bacteroides. também exerce ação em 
 protozoários, como Trichomonas, Giardia e Entamoeba hystolytica 
 Cão 15-50 mg/kg, VO,a cada 24 h/5dias 
 Gato 10-25 mg/kg, VO,a cada 24 h/5dias 
 ★ AMINOGLICOSÍDEOS >> principais representantes ( estreptomicina, neomicina, 
 canamicina, amicacina, gentamicina, tobramicina, espectinomicina ); 
 constituídos por dois ou mais aminoaçúcares, unidos por ligação glicosídica à 
 hexose ou ao aminociclitol (hexoses - aminoacúcares- ligações glicosídicas); 
 baixa absorção oral , reduzida biotransformação e eliminação pela urina na forma 
 ativa; 
 ativos principalmente contra os bacilos gram-negativos aeróbias da família das 
 enterobactérias (úteis no tratamento de infecções causadas por E. coli, Klebsiella, 
 Enterobacter, Proteus, Morganella, Serratia, Citrobacter e Providencia), bastante 
 ativos contra Brucella, Yersinia pestis, Y. enterocolitica, Y. pseudotuberculosis, 
 exceção da estreptomicina e da espectinomicina, os aminoglicosídeos de ação 
 sistêmica disponíveis no Brasil mostram-se ativos contra a Pseudomonas 
 aeruginosa., ação bactericida , não são absorvíveis por via oral e são fármacos com 
 toxicidade para os rins e o sistema nervoso periférico; 
 Contra os bacilos gram-negativos sensíveis, a gentamicina é o aminoglicosídeo 
 mais ativo, tendo maior potência antimicrobiana; 
 *não são isoladamente efetivos no combate aos estreptococos e enterococos; 
 entretanto, apresentam sinergismo de ação com as penicilinas contra os 
 estreptococos do grupo viridans e contra os enterococos . Nas infecções sistêmicas 
 graves por esses microrganismos, a associação da penicilina G ou ampicilina com 
 gentamicina (ou outro aminoglicosídeo sistêmico) situa-se como terapêutica de 
 primeira escolha; 
 * exceção da estreptomicina, os aminoglicosídeos são ativos contra Staphylococcus 
 aureus e S. epidermidis. Contudo, sua ação é mais lenta que a dos beta-lactâmicos , 
 não agem nos microrganismos localizados no interior de células e sua toxicidade 
 impede seu uso prolongado, em geral necessário nas infecções sistêmicas graves 
 por esses patógenos. Dessa forma, não são drogas eletivas no tratamento de 
 infecções por estafilococos, ficando sua utilidade terapêutica nessas infecções 
 limitada a associações sinérgicas com os antibióticos beta-lactâmicos e com os 
 glicopeptídeos, por curto período de tempo. 
 Devido à sua toxicidade elevada quando administradas por via parenteral, a 
 neomicina, a soframicina e a paromomicina são empregadas somente em uso 
 tópico para infecções da pele ou mucosas, ou da luz intestinal ; 
 não são eficazes nas infecções causadas por Haemophilus influenzae, Legionella 
 pneumophila, Mycoplasma, Chlamydia, Bordetella pertussis e Shigella; 
 não agem contra clostrídios, fusobactérias, bacteroides e outras bactérias 
 anaeróbias estritas. Também não agem contra espiroquetas (treponemas, 
 leptospiras), listéria e bacilo diftérico e outras corinebactérias. 
 estáveis em pH 6 a 8 > impede sua absorção por via oral e dificulta sua penetração 
 no espaço intracelular ou através da barreira hematoencefálica; atividade 
 antimicrobiana é influenciada, profundamente, pelas condições de pH e aerobiose do 
 meio, exercendo sua ação principalmente em meio aeróbio e em pH alcalino; 
 ação das drogas diminui em presença de pus, que é um meio ácido; presença de 
 oxigênio é fundamental para o transporte ativo dessas drogas nas células 
 microbianas, o que explica sua inatividade contra os microrganismos anaeróbios 
 ou a redução de sua eficácia contra as bactérias aeróbias facultativas quando 
 situadas em condições de anaerobiose , tais como as coleções purulentas; 
 mecanismo de ação - inibidores da síntese das proteínas por se ligarà 
 subunidade 30S do ribossoma bacteriano; A sua ligação, de forma específia e 
 irreversível, a um determinado local do rRNA 16S da subunidade 30S do 
 ribossoma reflete-se na tradução do mRNA, o que se traduz na incorporação 
 de aminoácidos incorretos na cadeia polipeptídica durante a síntese proteica, 
 tendo como consequência proteínas “ non sense ”, que, ao serem integradas 
 na membrana citoplasmática da bactéria, altera a sua permeabilidade seletiva 
 causando a morte bacteriana; causam a formação de proteínas erradas, ao se 
 ligarem ao ribossomo bacteriano; Podem, também, agir como drogas 
 bacteriostáticas, ao inibirem a síntese de proteínas; 
 efeitos adversos > neurotoxicidade, ototoxicidade e nefrotoxicidade; interação 
 negativa com relaxantes musculares e depressores do SNC; 
 intoxicação pode ocorrer quando se utilizam aminoglicosídeos por via tópica em 
 grandes ferimentos, queimaduras, úlceras e irrigação de articulações ou do peritônio, 
 principalmente quando se está administrando por via parenteral ao mesmo paciente. 
 absorção por via IM é rápida e completa. A administração por via IV está indicada 
 em pacientes com infecções de alta gravidade, sobretudo em infecções hospitalares 
 (pneumonia, sepse) por bactérias gram-negativas e nos enfermos em estado de 
 choque ou que apresentem discrasias sanguíneas e manifestações hemorrágicas, 
 ou quando a aplicação IM está prejudicada (queimaduras extensas, caquexia). Por 
 via IV direta, há o risco de intoxicação aguda, devido aos elevados e rápidos níveis 
 séricos > administração por via intravenosa deve necessariamente ser realizada 
 diluindo-se o antibiótico em solução salina ou glicosada e aplicação lenta; 
 não são, praticamente, absorvidos por via oral e, para exercerem um efeito 
 antibacteriano sistêmico, é necessário administrá-los por via parenteral. Somente 
 1% da dose administrada por via oral sofre absorção, dando níveis sanguíneos 
 desprezíveis; 
 atividade antimicrobiana é dependente da concentração da droga, e é tanto maior a 
 sua ação quanto maior for essa concentração e quanto mais rapidamente for 
 atingida a concentração elevada da substância no foco de infecção 
 concentração na córnea e no humor aquoso é semelhante a 25% a 50% da 
 sanguínea, mas a do humor vítreo é muito baixa e insuficiente para o tratamento de 
 endoftalmites, o que exige a injeção intraocular desses antibióticos . Os 
 aminoglicosídeos não se difundem na saliva, e é pobre sua concentração na 
 secreção brônquica, somente chegando a níveis correspondentes a 20% da 
 sanguínea, insuficientes para a terapêutica das infecções brônquicas . não se 
 concentram no tecido cerebral e não atravessam a barreira hematoencefálica em 
 níveis apreciáveis ; Atravessam a placenta, alcançando concentrações no tecido 
 placentário, no feto e no líquido amniótico; eliminados por via renal; sofrem acúmulo 
 em pacientes com insuficiência renal; 
 pacientes com insuficiência renal em que se indica o uso de aminoglicosídeos em 
 dose única diária, têm sido propostos dois modos de ajustar o emprego das drogas: 
 redução da dose, mantido o intervalo de 24 horas entre as doses, e a 
 manutenção de dose elevada fixa e aumento do intervalo entre as doses . 
 ★ MACROLÍDEOS >>> bacteriostáticos, inibidores da síntese protéica bacteriana por 
 se ligar a subunidade 50S fazendo o bloqueio do sítio ativo do ribossomo; 
 indicado em infecçõs por GRAM positivas e micoplasmas (bacilo gram+; 
 ligam-se à subunidade 50S do ribossomo e impedem a transferência dos 
 aminoácidos conduzidos pelo RNAt para a cadeia polipeptídica em formação; 
 eritromicina, espiramicina, roxitromicina, diritromicina, claritromicina, 
 azitromicina e telitromicina 
 -eritromicina > age sobre bactérias gram-positivas (estreptococos (ex. 
 Streptococcus pneumoniae), estafilococos, clostrídios, corinebactérias, listéria, 
 Erysipelothrix) e cocos gram-negativos (gonococo, meningococo); Exerce sua ação, 
 ainda, sobre as espiroquetas (treponemas, leptospiras), bacilo da coqueluche, 
 actinomicetos, Chlamydia, Campylobacter, Mycoplasma, Legionella, Gardnerella 
 vaginalis, Vibrio cholerae e a Entamoeba histolytica; 
 * bacilos gram-negativos pertencentes às enterobactérias e os não fermentadores 
 são naturalmente resistentes à eritromicina e outros macrolídeos, por não serem 
 permeáveis a esses antibióticos, além de poderem produzir enzimas que inativam 
 as drogas. O desenvolvimento de resistência adquirida à eritromicina vem sendo 
 observado com os Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S. pneumoniae, 
 especialmente em ambiente hospitalar, onde a resistência do estafilococo já atinge 
 50% das amostras isoladas em alguns centros . 
 absorvidas pela mucosa intestinal de modo satisfatório; porém, sofrem inativação no 
 meio ácido do estômago e têm sua absorção reduzida quando administradas junto a 
 alimentos. Isso porque a presença de alimentos no estômago torna o esvaziamento 
 mais lento, sujeitando o antibiótico ao contato mais prolongado com o meio ácido, 
 facilitando sua inativação > recomenda-se a administração da droga longe da 
 alimentação; 
 farmacocinética > concentrações terapêuticas nos líquidos pleural, peritoneal, 
 ascítico, prostático e sêmen; Em pacientes com otite média, atinge concentração no 
 exsudato do ouvido médio de cerca de 50% da sanguínea, o que não é suficiente 
 para o combate a diversas estirpes do Haemophilus influenzae; Atinge 
 concentrações, nos órgãos pélvicos femininos, suficientes para agir contra 
 clamídias, ureaplasmas e gonococos; Sofre concentração no fígado, na bile e na 
 linfa. Não atravessa a barreira hematoencefálica normal ou inflamada e, portanto, 
 não dá concentração terapêutica no líquido cefalorraquidiano; 
 meia-vida sérica é de, em média, 1,5 hora; Atravessa mal a barreira placentária - 
 não agindo suficientemente em infecções fetais; pode ser excretada junto com o 
 leite, mas a concentração não é tóxica para o lactente, mas pode causar 
 modificações na sua microbiota anaeróbia intestinal, havendo consequente diarreia; 
 elevada concentração no meio intracelular, daí sua ação sobre alguns 
 microrganismos intracelulares > não atinge concentração inibitória contra 
 Rickettsia rickettsii. 
 maior parte é metabolizada no fígado a metabólitos inativos e a maior parte destes é 
 eliminada na bile sob forma ativa (fezes) e pequena parte pela urina; não sofre 
 acúmulo em pacientes com insuficiência renal, mas naqueles com hepatopatias 
 sofre; 
 efeito antagônica com penicilinas e cefalosporinas, por exercer ação bacteriostática, 
 inibindo o efeito bactericida dos beta-lactâmicos; uso concomitante da eritromicina 
 com fenobarbital pode causar a metabolização acelerada do antibiótico; inibe o 
 citocromo P450, diminuindo o metabolismo de glicocorticoides (aumenta o tempo deefeito), anticoncepcionais orais, teofilina e carbamazepina, causando o acúmulo 
 tóxico dessas substâncias, da varfarina também; 
 indicação - principal droga antimicrobiana para o tratamento do eritrasma, das 
 legioneloses e das pneumonias intersticiais causadas pelo Mycoplasma 
 pneumoniae; antibióticos que apresentam melhor eficácia no tratamento das 
 infecções genitais e pélvicas (uretrites, colpites, anexites, prostatites) causadas pela 
 Chlamydia trachomatis e pelo Ureaplasma urealyticum; 
 - Azitromicina > espectro de ação mais amplo que a eritromicna, capaz de agir 
 contra microrganismos gram-negativos, e por sua farmacocinética mais favorável e 
 melhor tolerância; sua ação contra vários microrganismos gram-negativos é maior, 
 mostrando-se duas a oito vezes mais potente contra Haemophilus influenzae, 
 Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catarrhalis, Brucella melitensis, Pasteurella 
 multocida e espécies de Campylobacter e Legionella . particularmente, ativa contra 
 Gardnerella vaginalis. Mostra-se eficaz contra a maioria das estirpes de Salmonella, 
 Shigella e Yersinia e pode, também, agir contra Escherichia coli; Apresenta 
 moderada atividade, comparável à da eritromicina, contra microrganismos 
 anaeróbios, incluindo os cocos anaeróbios, clostrídios e a maioria das espécies de 
 Bacteroides; Contudo, sua ação contra o Bacteroides fragilis é pequena, não sendo 
 útil na terapêutica das infecções por esse patógeno; boa ação contra H. 
 parainfluenzae, H. ducreyi, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma pneumoniae, M. 
 hominis, Bordetella pertussis, B. parapertussis, Helicobacter pylori, Borrelia 
 burgdorferi, Ureaplasma urealyticum e Treponema pallidum . Em concentrações 
 elevadas, tem ação contra bactérias do complexo Mycobacterium 
 avium-intracellulare; Esse antibiótico tem atividade parasitostática contra o 
 Toxoplasma gondii e é capaz de agir contra o Cryptosporidium parvum, a Babesia 
 microti e a Entamoeba histolytica; Os bacilos gram-negativos dos gêneros 
 Klebsiella, Proteus, Citrobacter, Enterobacter, Serratia, Pseudomonas são 
 naturalmente resistentes à azitromicina; A droga também não age contra o 
 Mycobacterium tuberculosis e os enterococos; Os estafilococos 
 meticilinarresistentes mostram-se também resistentes. 
 atividade contra bactérias aeróbicas Gram-positivas e anaeróbicas. Possui 
 também boa atividade contra microrganismos intracelulares por exemplo: 
 Chlamydia e Toxoplasma, e ação moderada contra bactérias Gram-negativas . 
 Cães: Actinomyces canis, Bordetella bronchiseptica, Corynebacterium auriscanis, 
 Fusobacterium nucleatum, Haemophilus haemoglobinophilus, Pasteurella multocida, 
 Porphyromonas gingivalis, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, 
 Streptococcus canis e Trueperella pyogenes. 
 Gatos: Bacteroides pyogenes, Bordetella bronchiseptica, Corynebacterium 
 auriscanis, Escherichia coli, Pasteurella multocida, Porphyromonas gingivalis, 
 Prevotella intermedia, Staphylococcus pseudintermedius, Streptococcus canis e 
 Staphylococcus aureus. 
 indicado no tratamento de afecções respiratórias: Causadas pelas bactérias 
 Bordetella spp; Chlamydia spp; Haemophilus spp; Pasteurella spp; Shigella spp; 
 Streptococcus spp; Escherichia coli; Staphylococcus aureus. 
 Afecções urogenitais: Causadas pelas bactérias Streptococcus spp; Escherichia 
 coli; Staphylococcus aureus; 
 Afecções de pele e anexos: Causadas pelas bactérias Corynebacterium spp; 
 Staphylococcus aureus; Staphylococcus intermedius; Escherichia coli; 
 Streptococcus sp; Pasteurella multocida. 
 Afecções digestivas: Causadas por Escherichia coli. 
 Afecções orais: Gengivites e Periodontites. 
 Afecções osteoarticulares: Artrite; Osteomielite e Discoespondilite: causadas por 
 Escherichia coli. 
 Pós-operatório: Artroplastias; cirurgias ósseas e ortodônticas (associado com 
 meloxicam - azicox) 
 Afecção periodontal: Tratamento e profilaxia. 
 estável em meio ácido, permitindo sua administração por via oral; administração de 
 antiácidos contendo alumínio e magnésio interferem na sua absorção, reduzindo a 
 sua concentração sérica; igualmente, na apresentação em cápsula ocorre 
 diminuição de sua absorção quando administrada junto a alimentos; concentra-se 
 em amígdalas, brônquios, seios da face, secreções respiratórias, pulmões, 
 músculos, peritônio, fígado, ovários, útero, próstata, trompas e rins; meia-vida sérica 
 é de 14 a 20 horas; eliminaçao principal pelas fezes; pouco metabolizada no fígado; 
 eliminação urinária é lenta, e são recuperados na urina após 24 horas somente 6% 
 da dose administrada; 
 utilizada no tratamento de infecções respiratórias e dermatológicas; eficaz no 
 tratamento de infecções urogenitais causadas por clamídias e micoplasmas; 
 ★ GLICOPEPTÍDIOS: vancomicina, a teicoplanina e a avoparcina . antibióticos com 
 atividade contra bactérias gram -positivas, em particular, os cocos; interferem na 
 síntese da parede celular ligando- se à D- alanina- D- alanina e com isso inibem a 
 transpeptidação; bactericidas; vancomicina e a teicoplanina estão disponíveis no 
 comércio para uso clínico na espécie humana, sendo indicados para o tratamento de 
 infecções graves causadas por microrganismos gram- positivos resistentes aos 
 antibióticos betalactâmicos (não são antimicrobianos de primeira escolha). A 
 avoparcina foi introduzida na década de 1970 como promotor de crescimento em 
 aves e suínos. Atualmente, o uso de avoparcina foi suspenso em vários países, 
 inclusive no Brasil, pelo fato de ter sido associado o uso desse antibiótico em 
 animais de produção com o aparecimento de enterococos resistentes à 
 vancomicina 
 ★ BACITRACINA: antibiótico polipeptídico produzida por Baccillus linchenformis; 
 microrganismos sensíveis à bacitracina são a maioria das bactérias gram positivas. 
 pouco ativa contra bactérias gram negativas. impede a síntese da parede celular, 
 inibindo a desfosforilação de um pirofosfato lipídico (carreador de natureza lipídica 
 presente na membrana celular da bactéria) e parece também lesar a membrana 
 citoplasmática. A resistência bacteriana é rara com o uso da bacitracina, embora 
 possa ocorrer. A bacitracina não é absorvida quando administrada por via oral. 
 Devido a sua nefrotoxicidade (albuminúria, cilindrúria, azotemia) quando 
 administrada por via parenteral, o uso da bacitracina atualmente se limita às 
 aplicações tópicas, sob a forma de soluções otológicas e oftálmicas, cremes e 
 pomadas, e também preparações intramamárias para o tratamento da mastite. Há 
 no comércio especialidades farmacêuticas de uso tópico contendo associação de 
 bacitracina com neomicina ou polimixina B (antibióticos com atividade em bactérias 
 gram negativas), visando ampliar o espectro de ação antimicrobiano); 
 ★ ANTIBIÓTICOS QUE INTERFEREM NA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLEICOS: 
 actinomicinas, griseofulvina, rifamicinas e novobiocina ; dois primeiros são 
 empregados como antifúngicos 
 Rifamicinas (rifomicinas ou rifocinas) > grupo de antibióticos obtidos inicialmente

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