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Glicogenólise: Quebra do Glicogênio

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Acontece no citosol 
 
Em estado de jejum há liberação de 
glucagon, que estimula a degradação do 
glicogênio armazenado no fígado (reserva) 
e liberação de glicose. O músculo também 
armazena glicogênio, mas entra em 
processo de glicogenólise em atividade 
muscular, quando o próprio músculo 
necessita de energia. 
Introdução 
Apos a alimentação o organismo entra no 
período absortivo que dura de 2 a 4 horas. 
A partir desse período, inicia-se o período 
pós-absortivo, no qual o corpo começa a 
depender de suas reservas de energia 
→ A glicemia diminui e mecanismos de 
manutenção são ativados 
→ A secreção de insulina é reduzida e 
a secreção de glucagon aumenta. O 
aumento do glucagon estimula a 
degradação do glicogênio hepático 
para manter a glicemia 
 
É um processo que não consome ATP como a 
glicogênese porque já está em um nível de 
alta energia (glicogênio), ou seja, vai para 
o nível inferior (glicose) 
 
Como ocorre 
• Rompimento de ligações alfa 1-4 
(enzima glicogênio fosforilase) 
 
→ A glicose do glicogênio vai utilizar 
um fosfato inorgânico (não precisa 
 
 
 
vir de ATP) que se liga ao carbono 1 
da glicose = glicose 1-fosfato. Esse 
processo é chamado de fosforolise e 
esse fosfato mantém ela presa no 
músculo, por exemplo. 
→ Agora, esse glicogênio é n-1 
glicoses pois uma foi perdida na 
forma de glicose 1-fosfato 
→ A célula muda o formato do 
carbono 1 para o 6 = glicose 6-
fosfato através da enzima 
fosfoglicomutase Se esse processo 
estiver acontecendo no músculo ele 
para por aqui, porque dessa forma 
ele já pode entrar a glicólise e 
gerar energia para o músculo. Mas 
o fígado não tem esse interesse, ele 
quer armazenar o glicogênio para 
fornecer glicose ao sangue, fazendo 
uma etapa a mais: 
 
→ Retira o fosfato orgânico e libera 
uma glicose pura = joga para o 
sangue 
Então dessa maneira, a partir das 
extremidades, a célula vai retirando glicose 
do glicogênio 
 
Molécula muito ramificada 
• Rompimento de ligações alfa 1-6 
(enzima desramificadora 
glicosidase) 
Oque acontece quando chega na 
ramificação 
→ Vem um fosfato inorgânico e vai 
retirando glicoses das extremidades 
 
 
 
do glicogênio (enzima glicogênio 
fosforilase) 
 
→ Quando se aproxima da ramificação 
a enzima já não consegue mais tirar 
as glicoses, então uma outra enzima 
entra em ação (enzima 
desramificadora) e desloca um 
pequeno grupo de 3 glicoses da 
ramificação e coloca na ponta da 
cadeia linear 
 
→ A glicose que sobra, uma outra 
enzima (enzima de desramificação) 
rompe a ligação alfa 1-6 e ela sai 
livre, como glicose pura. 
 
→ Com isso, há um glicogênio sem 
ramificação: então, por meio de 
fosfatos inorgânicos elas voltam a 
ser retiradas (ação da glicogênio 
fosforilase) 
 
 
 
Como o fígado libera uma glicose pura 
• Existe uma proteína T1 na 
membrana do reticulo 
endoplasmático liso (em contato 
com o citosol), glicose 6-fosfatase, 
proteína T1 e T3 também. 
→ A glicogenólise ocorre no citosol, 
então foi gerado glicose 6-fosfato 
no citosol. 
→ Essa glicose 6-fosfato entra no REL 
pela proteína T1. Com isso, a glicose 
6-fosfatase retira o fosfato, 
liberando Pi e glicose 
→ O Pi volta ao citosol pela T2 e a 
proteína volta ao citosol pela T3 
 
Regulação 
• Covalente: a enzima regulatória é a 
glicogênio fosforilase, a qual é 
ativada pela fosforilação 
• No jejum/exercício: o 
glucagon/adrenalina estimula as 
enzimas glicogênio fosforilase 
(glicogênio → glicogênio 1-fosfato) 
e glicose 6-fosfatase (glicose 6-
fosfato → glicose), estimulando 
liberação de glicose a partir de 
glicogênio 
• No estado bem alimentado: a 
insulina estimula 
glicocinase/hexocinase (glicose → 
glicose 6-fosfato) e glicogênio 
sintase (UDP-glicose → glicogênio), 
estimulando a síntese de glicogênio

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