Buscar

Teorias da Comunicação e Cultura de Massa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

07/06/2013
Revisão Unidade I e II
PDF 05 – WALTER BENJAMIN
PDF 06 – APOCALIPTICOS E INTEGRADOS
PDF 09 – MITOS E COMUNICAÇÃO DE MASSA
WALTER BENJAMIN
Época: Década de 1920 a década de 1930;
Inovação e importância: Como não opõe arte e indústria – como ocorre com outros pensadores da Teoria Crítica -, percebe cinema e fotografia como formas revolucionárias de arte, por terem feito surgir a obra de arte sem original. A obra de arte sem original, ao romper com a função ritual da arte, poderia abrir caminho para a função política.
Características da Obra de Arte: Unicidade da obra de arte, que a leva a ser cultuada, está no hic e nunc (aqui e agora) – aura, valor estético, autenticidade.
Característica da Obra de Arte Sem Original (cinema, fotografia e gravação musical): Não tem aura, pois não há original – seu valor social é valor de exposição; têm inúmeros exemplares, que podem ser multiplicados inúmeras vezes, tornando-se fenômeno de massa. Ganha, portanto, atualidade.
Efeitos Sociais Decorrentes das Características da Obra de Arte Sem Original: Espectador progressista, mais suscetível a aceitar mudanças; Recepção que liga fruição (prazer) e atitude de conhecedor (crítica); Democratização da cultura que poderia levar ao estabelecimento da estética do proletariado tivesse acesso aos meios de produção, até então sob o controle da elite empresarial.
ESTUDO SEMIOLÓGICO DOS PRODUTOS CULTURAIS (APOCALIPTICOS E INTEGRADOS)
Época: A partir da década de 1960.
Inovação e Importância: Primeiros estudos da teoria da comunicação que percebem a importância do receptor na produção do sentido e, portando, abrem a possibilidade de se questionar à ideia de manipulação, pensamento único, fim da dialética, etc.
Crítica às Teorias Anteriores: Cultura de Massa e Indústria Cultural são conceitos-fetiche, pois trazem limites ao discurso porque impõe um determinado posicionamento diante do objeto (reação emotiva – o próprio conceito leva a um posicionamento, ou você condena ou você aprova aquilo); Com relação ao posicionamento (reação emotiva) dos teóricos, divide-os em apocalípticos e integrados; Reconhece, contudo, a importância desses pensadores. 
Características: Não é um gênero único, mas um tipo de comunicação; Se é comunicação, os produtos trazem uma composição narrativa; A Cultura de Massa torna a decodificação aberrante norma; Há diferentes modalidades de recepção, posto que consumidores dos produtos culturais transmitidos pelos meios de comunicação de massa não respondem a modelo único; Por ser heterogênea e por chegar a grupos diferentes de indivíduos, não é boa e nem má em si, ética dependerá do uso.
Proposta de Estudo: Análise semiológica (percepção dos diferentes níveis de significação e das formulações ideológicas) seguida de pesquisa sociológica para descobrir se grupos de receptores diferentes identificam as intenções do remetente (produtor da mensagem), produzem sentido diferente da intenção do remetente ou projetam livremente significados na mensagem.
COMUNICAÇÃO DE MASSA E MITOLOGIA CONTEMPORÂNEA
Época: A partir da década de 70.
Não se trata de estudar o modo de produção, as características dos produtos culturais transmitidos pelos meios de comunicação de massa ou o modo como o receptor produz sentido ao decodificar os produtos culturais, mas de perceber que os meios de comunicação de massa tornam-se reprodutores dos mitos da sociedade ocidental contemporânea.
Os mitos exercem funções sociais e / ou expressam paradoxos e contradições de uma dada sociedade, donde são fundamentais para o corpo social se perceber e conviver como coletividade.
Edgard Morin: Sociedade contemporânea é policultural, pois coexiste – as vezes num mesmo indivíduo – a cultura nacional, a cultura humanista, a cultura religiosa e a cultura de massa. A cultura de massa fará o sincretismo das diferentes culturas, estabelecendo um padrão cosmopolita e, uma vez que atua na esfera privada, mas ao mesmo tempo insere o indivíduo em determino tipo de existência história, afirma o indivíduo e afirma a participação cósmica do indivíduo na realidade.
Se os produtos culturais transmitidos pelos meios de comunicação de massa apresentam mitos, é possível fazer uma análise estrutural desses mitos, para melhor entender a lógica das sociedades ocidentais contemporâneas nas quais os produtos culturais foram produzidos.
Lévi-Strauss: Um mito deve ser dividido em mitemas; É preciso fazer uma analise estrutural do mito, pois o sentido do mito não é perceptível pelo encadeamento dos fatos na narrativa; A análise estrutural da narrativa é feita em dois níveis (sincrônico [ao mesmo tempo] e diacrônico [através do tempo]); Os mitemas são agrupados, no nível sincrônico, em pares de oposição.
Os Agentes do Destino: No filme, os pares de oposição identificados foram: Livre arbítrio VS. Predestinação e Individualismo VS. Amor Romântico.
O nível sincrônico de análise mostrou que a predestinação tem o dobro de incidência que o livre arbítrio e que há o mesmo número de incidência de mitemas relativos ao individualismo e ao amor romântico. 
A maior incidência de mitemas relacionados à ideia de predestinação no primeiro par de oposições somada ao resultado do segundo par de oposições afirma as instituições tradicionais, como Igreja e família, ao mesmo tempo em que afirma, também, a ideologia burguesa do individualismo.
Portanto, no que diz respeito ao segundo par de oposições, afirma-se a força da oposição entre qual dos dois é o maior valor, expressando um paradoxo social: Como conciliar a lógica da família como esteio da sociedade com a ideologia do individualismo? Paradoxo que é resolvido narrativamente no filme “Os Agentes do Destino”, pois ao mudarem o plano de Deus, os dois garantem a formação da família e o destaque individual, pela afirmação do talento como político e como bailarina.

Outros materiais