Prova Pref. Francisco DumontMG - COTECUNIMONTES - 2016 - para Analista Municipal III - Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do EJA - Literatura.pdf

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CONCURSO PÚBLICO UNIFICADO PARA PROVIMENTO DE 
CARGOS EFETIVOS DAS PREFEITURAS MUNICIPAIS 
AGREGADAS NO POLO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME: 
Nº DO PRÉDIO: SALA: 
 
 
ASSINATURA 
 
 
 
 
PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E DIDÁTICA 
 
CADERNO 
259 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do EJA – Literatura 
 
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ORIENTAÇÕES IMPORTANTES 
 
01 - Este caderno contém questões do tipo múltipla escolha. 
02 - Verifique se o caderno contém falhas: folhas em branco, má impressão, páginas trocadas, numeração 
errada, etc. Encontrando falhas, levante a mão. O Fiscal o atenderá e trocará o seu caderno. 
03 - Cada questão tem 4 (quatro) alternativas (A - B - C - D). Apenas 1 (uma) resposta é correta. Não marque 
mais de uma resposta para a mesma questão, nem deixe nenhuma delas sem resposta. Se isso 
acontecer, a questão será anulada. 
04 - Para marcar as respostas, use preferencialmente caneta esferográfica com tinta azul ou preta. NÃO 
utilize caneta com tinta vermelha. Assinale a resposta certa, preenchendo toda a área da bolinha . 
05 - Tenha cuidado na marcação da Folha de Respostas, pois ela não será substituída em hipótese alguma. 
06 - Confira e assine a Folha de Respostas, antes de entregá-la ao Fiscal. NA FALTA DA ASSINATURA, A 
SUA PROVA SERÁ ANULADA. 
07 - Não se esqueça de assinar a Lista de Presenças. 
08 Após UMA HORA, a partir do início das provas, você poderá retirar-se da sala, SEM levar este caderno. 
09 - Após DUAS HORAS, a partir do início das provas, você poderá retirar-se da sala, levando este caderno. 
 
 
DURAÇÃO DESTAS PROVAS: TRÊS HORAS 
 
OBS.: Candidatos com cabelos longos deverão deixar as orelhas totalmente descobertas durante a realização das 
provas. É proibido o uso de boné. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Questões numeradas de 01 a 15 
 
QUESTÃO 01 
Leia atentamente o excerto do conhecido texto de Antonio Candido, em que vincula a literatura aos direitos 
humanos. 
 
Numa palestra feita há mais de quinze anos em reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência 
sobre o papel da literatura na formação do homem, chamei a atenção entre outras coisas para os aspectos 
paradoxais desse papel, na medida em que os educadores ao mesmo tempo preconizam e temem o efeito dos 
textos literários. De fato (dizia eu), há “conflito entre a ideia convencional de uma literatura que eleva e 
edifica (segundo os padrões oficiais) e a sua poderosa força indiscriminada de iniciação na vida, com uma 
variada complexidade nem sempre desejada pelos educadores. Ela não corrompe nem edifica, portanto; 
mas, trazendo livremente em si o que chamamos o bem e o que chamamos o mal, humaniza em sentido 
profundo, porque faz viver. 
Antonio Candido in O direito à literatura. 
 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
A) O estudioso evidencia que a força da literatura está vinculada à sua capacidade de humanização profunda 
e, por isso, desestabilizadora e incontrolável. 
B) O estudioso chama a atenção para o papel intrínseco da literatura, cujos efeitos se ligam à preservação de 
valores do ser humano, especialmente no tocante à formação da personalidade dos jovens. 
C) O estudioso expressa que o temor dos educadores advém das consequências libertadoras e paradoxais 
que a literatura causa, acentuando que tais consequências não estão atreladas aos princípios edificadores. 
D) O educador conclui que os efeitos provenientes da literatura não se ligam ao florescimento do bem ou do 
mal, mas a uma humanização indiscriminada, que põe o leitor em contato direto com as faces mais 
discrepantes da vida. 
 
QUESTÃO 02 
Leia com atenção o texto de Clarice Lispector. 
 
Como seriam as coisas e as pessoas antes que lhes tivéssemos dado o sentido de nossa esperança e visão 
humanas? Devia ser terrível. Chovia, as coisas se ensopavam sozinhas e secavam, depois ardiam ao sol e se 
crestavam em poeira. Sem dar ao mundo o nosso sentido humano, como me assusto. Tenho medo da chuva, 
quando a separo da cidade e dos guarda-chuvas abertos, e dos campos se embebendo de água. 
Clarice Lispector. A descoberta do mundo. p. 205. 
 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
A) A escritora acentua a importância dos sentimentos humanos para a compreensão de tudo o que acontece a 
nossa volta. 
B) A escritora expressa seu medo diante das coisas que não têm sentido, como os fenômenos naturais. 
C) A esperança e visão humanas, segundo a escritora, dotam a realidade de sentido, tornando o mundo 
menos assustador ou terrível. 
D) A esperança e visão humanas criam e explicitam relações entre o homem e o mundo, conferindo sentido 
e poeticidade aos acontecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 03 
Os versos do poema “Ladainha”, de Cassiano Ricardo, expressam um sentimento comum na vida 
contemporânea. A partir de sua leitura, assinale a alternativa INCORRETA. 
Por que levantar o braço 
Para colher o fruto? 
A máquina o fará por nós. 
Por que labutar no campo, na cidade? 
A máquina o fará por nós. 
Por que pensar, imaginar? 
A máquina o fará por nós. 
Por que fazer um poema? 
A máquina o fará por nós. 
Ó Máquina, orai por nós. 
 
Cassiano Ricardo. Jeremias sem chorar. p. 20. 
 
 
A) O recurso da reiteração confere ao poema a ideia de automação a que a sociedade moderna está 
condicionada. 
B) A ladainha beatifica e santifica a máquina, conferindo ao texto ironia e criticidade para representar a 
relação homem e tecnologia. 
C) O ritmo de ladainha confere monotonia ao texto, cuja intenção é despertar torpor no leitor, impedindo-o 
de reagir face ao domínio da máquina. 
D) Os verbos “colher”, “labutar”, “pensar” e “fazer” (poemas) indicam ações humanas que, 
progressivamente, vão sendo anuladas pelo domínio da máquina. 
 
QUESTÃO 04 
Os versos abaixo expressam a relação do escritor com a palavra. Leia-os atentamente para responder às 
questões que se seguem. 
Texto I 
Lutar com palavras 
é a luta mais vã. 
Entanto lutamos 
mal rompe a manhã. 
São muitas, eu pouco. 
(Carlos Drummond de Andrade. O Lutador.) 
 
Texto II 
Ai, palavras, ai, palavras 
Que estranha potência a vossa! 
Todo o sentido da vida 
Principia a vossa porta: 
O mel do amor cristaliza 
Seu perfume em vossa rosa; 
Sois o sonho e sois a audácia, 
Calúnia, fúria, derrota... 
(Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência.) 
 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
A) Os escritores expressam sua impotência diante das palavras, cuja força os impede de escrever 
cotidianamente. 
B) Os versos representam a dificuldade de escrever, selecionar palavras e representar os sentimentos e 
perplexidades da vida. 
C) Nos versos fica evidenciada uma ligação intrínseca entre o poeta e as palavras, que dão sentido a sua vida 
cotidiana. 
D) Os poetas conferem às palavras um atributo quase humano, sobressaltando sua força, potência e beleza. 
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QUESTÃO 05 
Sobre os versos de Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, NÃO é correto afirmar: 
A) Em ambos os poemas, fica evidente a ideia de que as palavras conferem sentido à vida e às relações 
humanas. 
B) Podemos afirmar que os fragmentos são exemplos de metatextualidade, porque problematizam a relação 
do escritor com a palavra. 
C) Embora tenham o mesmo tema, pertencem a gêneros literários diversos, pois o poema de Cecília 
Meireles apresenta maior presença de lirismo do que o de Carlos Drummond de Andrade. 
D) Drummond e Cecília Meireles expressam seus sentimentos em relação ao fazer poético, mas a carga 
subjetiva do texto de Cecília Meireles é mais evidente. 
 
QUESTÃO 06 
Leia, com atenção, a tirinha a seguir. 
 
 
 
Mafalda, a personagem, expressa sua irritação diante das histórias feitas para crianças. Assinale a alternativa 
INCORRETA.A) Percebe-se a ironia entre o “novo” livro de histórias e as representações que “sempre” se repetem. 
B) A atitude de Mafalda expressa consciência e capacidade analítica, desmitificando a ideia de que as 
crianças são desprovidas de senso crítico. 
C) Nota-se um descompasso entre o que a criança espera encontrar num livro e o que ele configura, na 
maior parte das vezes. 
D) O inconformismo da personagem ante as histórias deriva da ausência de finais felizes, que não 
representam o universo lúdico, próprio das crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 07 
Leia o fragmento do conto “Amor”, da escritora Clarice Lispector, extraído do livro Laços de família, para 
responder às questões a seguir. 
 
 
Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o 
volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro 
de meia satisfação. 
 Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para 
si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava 
estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas 
cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo 
horizonte. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida. 
 [...] 
 No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe 
dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o 
tivesse inventado. O homem com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos 
verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe estranha como uma doença de vida. Dela havia aos poucos 
emergido para descobrir que também sem a felicidade se vivia: abolindo-a, encontrara uma legião de 
pessoas, antes invisíveis, que viviam como quem trabalha — com persistência, continuidade, alegria. 
 [...] 
O bonde se arrastava, em seguida estacava. Foi então que olhou para o homem parado no ponto. A diferença 
entre ele e os outros é que ele estava realmente parado. De pé, suas mãos se mantinham avançadas. Era um 
cego. O que havia mais que fizesse Ana se aprumar em desconfiança? Alguma coisa intranquila estava 
sucedendo. Então ela viu: o cego mascava chicles... Um homem cego mascava chicles. [...] Ele mascava 
goma na escuridão. Sem sofrimento, com os olhos abertos. O movimento da mastigação fazia-o parecer 
sorrir e de repente deixar de sorrir, sorrir e deixar de sorrir — como se ele a tivesse insultado, Ana olhava-o. 
E quem a visse teria a impressão de uma mulher com ódio. Mas continuava a olhá-lo, cada vez mais 
inclinada — o bonde deu uma arrancada súbita jogando-a desprevenida para trás, o pesado saco de tricô 
despencou-se do colo, ruiu no chão — Ana deu um grito, o condutor deu ordem de parada antes de saber do 
que se tratava — o bonde estacou, os passageiros olharam assustados. 
 Incapaz de se mover para apanhar suas compras, Ana se aprumava pálida. Uma expressão de rosto, há 
muito não usada, ressurgia-lhe com dificuldade, ainda incerta, incompreensível. O moleque dos jornais ria 
entregando-lhe o volume. Mas os ovos se haviam quebrado no embrulho de jornal. Gemas amarelas e 
viscosas pingavam entre os fios da rede. O cego interrompera a mastigação e avançava as mãos inseguras, 
tentando inutilmente pegar o que acontecia. O embrulho dos ovos foi jogado fora da rede e, entre os sorrisos 
dos passageiros e o sinal do condutor, o bonde deu a nova arrancada de partida. 
 Poucos instantes depois já não a olhavam mais. O bonde se sacudia nos trilhos e o cego mascando goma 
ficara atrás para sempre. Mas o mal estava feito. 
 A rede de tricô era áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido e 
estar num bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as compras no colo. E como uma estranha 
música, o mundo recomeçava ao redor. O mal estava feito. Por quê? Teria esquecido de que havia cegos? A 
piedade a sufocava, Ana respirava pesadamente. Mesmo as coisas que existiam antes do acontecimento 
estavam agora de sobreaviso, tinham um ar mais hostil, perecível... O mundo se tornara de novo um mal-
estar. 
[...] 
 Só então percebeu que há muito passara do seu ponto de descida. Na fraqueza em que estava, tudo a atingia 
com um susto; desceu do bonde com pernas débeis, olhou em torno de si, segurando a rede suja de ovo. Por 
um momento não conseguia orientar-se. Parecia ter saltado no meio da noite. 
 [...] 
 Andava pesadamente pela alameda central, entre os coqueiros. Não havia ninguém no Jardim. Depositou os 
embrulhos na terra, sentou-se no banco de um atalho e ali ficou muito tempo. A vastidão parecia acalmá-la, 
o silêncio regulava sua respiração. Ela adormecia dentro de si. 
 [...] 
 Mas quando se lembrou das crianças, diante das quais se tornara culpada, ergueu-se com uma exclamação 
de dor. Agarrou o embrulho, avançou pelo atalho obscuro, atingiu a alameda. Quase corria — e via o Jardim 
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em torno de si, com sua impersonalidade soberba. Sacudiu os portões fechados, sacudia-os segurando a 
madeira áspera. O vigia apareceu espantado de não a ter visto. Correu com a rede até o elevador, sua alma 
batia-lhe no peito — o que sucedia? A piedade pelo cego era tão violenta como uma ânsia, mas o mundo lhe 
parecia seu, sujo, perecível, seu. Abriu a porta de casa. A sala era grande, quadrada, as maçanetas brilhavam 
limpas, os vidros da janela brilhavam, a lâmpada brilhava — que nova terra era essa? E por um instante a 
vida sadia que levara até agora pareceu-lhe um modo moralmente louco de viver. O menino que se 
aproximou correndo era um ser de pernas compridas e rosto igual ao seu, que corria e a abraçava. Apertou-o 
com força, com espanto. Ela amava o mundo, amava o que fora criado — amava com nojo. Abraçou o filho, 
quase a ponto de machucá-lo. 
[...] 
Não havia como fugir. Os dias que ela forjara haviam-se rompido na crosta e a água escapava. Estava diante 
da ostra. E não havia como não olhá-la. De que tinha vergonha? É que já não era mais piedade, não era só 
piedade: seu coração se enchera com a pior vontade de viver. 
 
 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
A) A narrativa demonstra que a personagem Ana vê-se subitamente despertada pelo amor ao cego, único ser 
capaz de retirá-la da alienação da vida comum de dona de casa. 
B) O conto representa um momento da vida de uma mãe e dona de casa, que suspende momentaneamente 
suas atividades cotidianas para viver uma possível metafísica do instante. 
C) A imagem da rede de ovos que se parte e deixa escorrer a gema amarela metaforiza o despertar, ainda 
que passageiro, de uma mulher comum, que passa a ter uma visão mais consciente de seu papel social. 
D) A epifania, característica comum na narrativa de Clarice Lispector, acontece quando a personagem vê o 
cego parado, mascando chicles, pois é a partir daí que ela começa a ter noção de si. 
 
QUESTÃO 08 
O conto “Amor”, de Clarice Lispector, possui todas as características apresentadas abaixo, EXCETO 
A) O narrador afasta-se totalmente da personagem e da cena, deixando prevalecer a observação distanciada e 
a análise objetiva dos fatos relatados. 
B) O olhar minucioso, a descrição atenta e a demonstração dos complexos sentimentos da personagem 
revelam relativa proximidade do narrador com os acontecimentos. 
C) A personagem Ana identifica-se com as mulheres comuns de sua classe e situação, no entanto, ela vive 
um momento único de revelação e consciência, que pode ser traduzido como uma vontade inconsciente 
de libertação. 
D) O cotidiano, a cena corriqueira e a personagem comum são artifícios usados pela autora para refletir 
sobre a vida, os papéis sociais e seus significados. 
 
QUESTÃO 09 
Sobre o texto de Clarice Lispector,é INCORRETO afirmar: 
A) Trata-se de um conto, porque condensa personagens e ações, apresentando um conflito central. 
B) A narrativa apresenta fluxo de consciência, pois as emoções da personagem fundem-se às reflexões da 
voz narrativa, dando maior ênfase ao mundo interior. 
C) Trata-se de um conto, porque apresenta linguagem acessível e tema popular, adequando-se às exigências 
de um leitor contemporâneo. 
D) As emoções da personagem, com suas contradições e descobertas, expressam a súbita consciência sobre 
sua vida e sua identidade. 
 
QUESTÃO 10 
Sobre o título “Amor” do conto de Clarice Lispector, está INCORRETA a alternativa: 
A) A autora apresenta uma visão desmistificadora e reflexiva sobre o amor, contrariando uma percepção 
romantizada e lírica do sentimento. 
B) No texto, evidencia-se que o amor é um sentimento que pode ser despertado por contingências 
cotidianas, incorporando-se aos fatos corriqueiros da vida. 
C) A consciência subitamente despertada na personagem propicia a ela uma experiência invulgar de 
reflexão, em que o amor se incorpora de forma complexa e ambígua. 
D) O título representa uma ironia da autora sobre o sentimento amoroso, pois a personagem conclui que sua 
vida é monótona e sem sentido. 
 
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QUESTÃO 11 
Assinale a alternativa que apresenta a relação INCORRETA entre o excerto e o que ele expressa. 
A) “Incapaz de se mover para apanhar suas compras, Ana se aprumava pálida. Uma expressão de rosto, há 
muito não usada, ressurgia-lhe com dificuldade, ainda incerta, incompreensível. O moleque dos jornais 
ria entregando-lhe o volume. Mas os ovos se haviam quebrado no embrulho de jornal. Gemas amarelas e 
viscosas pingavam entre os fios da rede.” — O trecho destaca o momento de revelação e autodescoberta 
vivenciado por Ana. 
B) “Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam 
para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado 
dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo 
nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o 
calmo horizonte. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.” — O 
trecho expressa o vazio existencial da personagem. 
C) “A rede de tricô era áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera o sentido 
e estar num bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as compras no colo. E como uma 
estranha música, o mundo recomeçava ao redor. O mal estava feito.” — O trecho evidencia, 
metaforicamente, uma necessidade de libertação da personagem. 
D) “Abriu a porta de casa. A sala era grande, quadrada, as maçanetas brilhavam limpas, os vidros da janela 
brilhavam, a lâmpada brilhava — que nova terra era essa? E por um instante a vida sadia que levara até 
agora pareceu-lhe um modo moralmente louco de viver. O menino que se aproximou correndo era um ser 
de pernas compridas e rosto igual ao seu, que corria e a abraçava. Apertou-o com força, com espanto.” — 
O trecho evidencia que a experiência vivida pela personagem desperta nova consciência sobre o que está 
a seu entorno. 
 
QUESTÃO 12 
A respeito da linguagem literária, NÃO é possível concluir: 
A) A literatura, com suas multiplicidades, apresenta textos de diferentes formas e estilos, por meio dos quais 
os autores tentam traduzir as experiências do homem. 
B) A literatura apresenta uma linguagem trabalhada esteticamente, o que proporciona ao leitor o contato 
com a fruição, a catarse, a reflexão. 
C) A literatura, por ser a arte da palavra, apresenta textos atemporais, que se ligam mais às experiências 
humanas do que às contingências histórico-temporais. 
D) A literatura propicia devaneios ao leitor, afastando-o dos conflitos sociais e apresentando-lhe um mundo 
próximo aos sonhos e à idealização. 
 
QUESTÃO 13 
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o Realismo brasileiro: 
A) O romance naturalista sublinhava aspectos mais brutais do meio, denunciando mazelas da sociedade 
brasileira de então. 
B) A escola realista no Brasil atenuou efeitos dessacralizadores do Realismo português, por exemplo, 
fugindo da crítica direta ao clero. 
C) O mundo burguês e as instituições que o sustentavam, como o clero, a família e as instituições 
educacionais, eram temas frequentes na literatura realista no Brasil. 
D) O cientificismo, a objetividade narrativa e a análise do homem face ao meio em que viveu são 
características principais da estética realista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 14 
Leia com atenção fragmentos da música “Mutante”, de Rita Lee. 
 
Juro que não vai doer 
Se um dia eu roubar 
O seu anel de brilhantes 
Afinal de contas dei meu coração 
E você pôs na estante 
Como um troféu 
No meio da bugiganga 
Você me deixou de tanga 
Ai de mim que sou romântica 
Kiss baby, kiss me baby, kiss me 
Pena que você não me quis 
Não me suicidei por um triz 
Ai de mim que sou assim 
Sobre a música e o estilo conhecido como Romantismo, assinale a alternativa INCORRETA. 
A) A música expressa, em adaptação contemporânea, as mesmas características atribuídas ao eu lírico típico 
do Romantismo. 
B) Quando o sujeito lírico da música se arvora, romântico ele recorre ao sentido popular do termo, não ao da 
corrente estética do século XIX. 
C) O sentimento amoroso expresso na música apresenta certa similaridade com a intensidade de amor 
proposta na estética romântica. 
D) Algumas expressões e termos da música ironizam a temática amorosa, o que não se vê no Romantismo. 
 
QUESTÃO 15 
Sobre as relações entre a literatura e o meio digital, é INCORRETO afirmar: 
A) Por ser mais acessível financeiramente, a internet propicia o contato dos leitores com diferentes tipos de 
textos e experiências de leitura. 
B) A internet trouxe ao ambiente da sala de aula maior dinamismo e diversidade, constituindo valioso 
instrumento para uso em sala de aula. 
C) A internet constitui um novo suporte que tende, progressivamente, a afastar as pessoas da leitura. 
D) Com a internet, novas formas de textos e escritas estão surgindo, exigindo do professor aperfeiçoamento 
constante e maior flexibilidade no tocante à escolha de textos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA DE DIDÁTICA 
Questões numeradas de 16 a 25 
 
QUESTÃO 16 
Observados os termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96, incluída a redação 
dada pela Lei 12.796/2013, entre os princípios em cujas bases o ensino será ministrado, NÃO se encontra: 
A) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. 
B) Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. 
C) Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. 
D) Desvinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
 
QUESTÃO 17 
Jussara Hoffman, em seu livro Avaliar para promover: as setas do caminho, orienta as mudanças que devem 
nortear o novo caminho. Observe as orientações de mudanças abaixo descritas. 
I - De avaliação para classificação, seleção, seriação para avaliação a serviço da aprendizagem, da 
formação, da promoção da cidadania. 
II - Da atitude reprodutora, alienadora, normativa para mobilização em direção à busca de sentido e 
significado da ação. 
III - De intenção prognóstica, somativa, explicativa e de desempenho para intenção de acompanhamento 
permanente de mediação e intervenção pedagógica favorável à aprendizagem. 
IV - De visão dialógica, de negociação, referenciada em valores, objetivos e discussão interdisciplinar para 
visão centrada no professor e em medidas padronizadas de disciplinas fragmentadas. 
Conforme a perspectiva da autora, no livro acima citado, estão CORRETAS as alternativas 
A) I, II, III e IV. 
B) I, e III, apenas. 
C) I, II e III, apenas. 
D) I, II e IV,apenas. 
 
QUESTÃO 18 
Observados os termos da Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, é INCORRETO afirmar: 
A) Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa até dez anos de idade incompletos, e 
adolescente, aquela entre dez e dezoito anos de idade. 
B) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou 
omissão, aos seus direitos fundamentais. 
C) É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição 
das propostas educacionais. 
D) No processo educacional, serão respeitados os valores culturais, artísticos e históricos próprios do 
contexto social da criança e do adolescente, garantindo-lhes a liberdade da criação e o acesso às fontes de 
cultura. 
 
QUESTÃO 19 
As ideias abaixo representam concepções de Paulo Freire, expressas em seu livro Pedagogia da autonomia, 
em relação ao processo ensino-aprendizagem, EXCETO 
A) O educador democrático não pode se negar o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade 
crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. 
B) Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender, deixamos de participar de uma 
experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética em que a 
boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a seriedade. 
C) Uma das tarefas primordiais do docente é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que 
devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. 
D) Ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo superficialmente feito, mas se alonga à 
produção das condições em que aprender criticamente é possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 11 
QUESTÃO 20 
No livro de Ana Teberosky, Compreensão de leitura: a língua como procedimento, em um dos textos 
apresentados, Tratamento Complementar da Leitura na Sala de Aula, seu autor, José Quintanal apresenta 
quatro formas de como a leitura poderá aparecer ao longo do trabalho didático cotidiano da sala de aula. 
Entre essas formas, NÃO se encontra: 
A) Leitura para a aprendizagem. 
B) Leitura aérea. 
C) Leitura espontânea. 
D) Leitura resolutiva. 
 
QUESTÃO 21 
Observadas as concepções de Vygotsky expressas no livro A construção do Pensamento e da Linguagem, 
assinale V (Verdadeira) ou F (Falsa) nas ideias abaixo descritas. 
( ) A palavra esteve no princípio. Antes da ação. Assim, a palavra constitui o princípio do 
desenvolvimento. A ação é o fim que coroa a palavra. 
( ) A palavra desprovida de significado não é palavra, é um som vazio. Logo, o significado é um traço 
constitutivo indispensável da palavra. 
( ) No estágio inicial do desenvolvimento da criança, poderíamos, sem dúvida, constatar a existência de 
um estágio pré-intelectual no processo de formação da linguagem e de um estágio pré-linguagem no 
desenvolvimento do pensamento. 
( ) O pensamento não se exprime na palavra, mas nela se realiza. 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
A) V, F, V, V. 
B) V, V, V, F. 
C) F, V, V, V. 
D) F, F, V, V. 
 
QUESTÃO 22 
Considerada a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, quanto à fala que cabe à escola ensinar, é 
INCORRETO afirmar: 
A) A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as 
características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar a fala às diferentes situações 
comunicativas. 
B) Deve-se saber utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e ideias, acolhendo, 
interpretando e considerando os das outras pessoas e respeitando os diferentes modos de falar. 
C) A questão principal não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, 
de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido de 
acordo com o contexto. 
D) Não importa considerar quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção 
comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige; importa, somente, ensinar a 
forma culta da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 23 
“Por isso, além de necessitarem de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser tomados em seu 
conjunto, considerados de forma contextual e, muito mais do que isso, analisados à luz dos objetivos que 
realmente orientaram o ensino oferecido aos alunos. E se o propósito é avaliar também o processo, além do 
produto, não há nenhum instrumento de avaliação da aprendizagem melhor do que buscar identificar por 
que o aluno teria dado as respostas que deu às situações que lhe foram propostas.” 
Com essa afirmativa, contida no texto dos PCN de Língua Portuguesa, ao tratar do tema avaliação, os 
autores pretendem: 
A) Alertar os professores para uma mais criteriosa análise dos processos de avaliação, buscando identificar 
causas de respostas diferenciadas (erradas) que exijam, para sua superação, condutas pedagógicas 
diferenciadas. 
B) Criticar a abordagem progressista que trata os erros como desequilíbrios, quando deverão ser tratados 
como retrocesso na aprendizagem. 
C) Validar toda a avaliação cujo resultado negativo seja considerado consequência de erros no processo de 
ensino e não da aprendizagem. 
D) Denunciar os processos de avaliação que não considerem a precariedade da estrutura funcional da escola 
como principal causa do fracasso escolar. 
 
QUESTÃO 24 
Ao tratar do tema: Discurso e suas Condições de Produção, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua 
Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental assim orientam: “Interagir pela linguagem significa 
realizar uma atividade discursiva: dizer alguma coisa a alguém, de uma determinada forma, num 
determinado contexto histórico e em determinadas circunstâncias de interlocução.” Nessa perspectiva 
teórica, é CORRETO afirmar: 
I - As escolhas feitas ao produzir um discurso não são aleatórias ainda que possam ser inconscientes, mas 
decorrentes das condições em que o discurso é realizado. 
II - É evidente que, num processo de interlocução verbal, a escolha do discurso sempre ocorre de forma 
deliberada e consciente de maneira a antecipar-se, seguramente, ao pensamento do interlocutor. 
III - Quando um sujeito interage verbalmente com outro, o discurso se organiza a partir das finalidades e 
intenções do locutor, dos conhecimentos que acredita que o interlocutor possua sobre o assunto, do que 
supõe serem suas opiniões e convicções, simpatias e antipatias, da relação de afinidade e do grau de 
familiaridade que têm, da posição social e hierárquica que ocupam. 
IV - Isso tudo determina as escolhas do gênero no qual o discurso se realizará, procedimentos de 
estruturação e da seleção de recursos linguísticos. 
Na perspectiva acima apresentada, estão CORRETAS as afirmativas contidas nos incisos: 
A) II, III, e IV, apenas. 
B) I, III, e IV, apenas. 
C) I, II, III, e IV. 
D) I, e IV, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÃO 25 
Délia Lerner, em seu livro Ler e Escrever na Escola: o real , o possível e o necessário, faz a seguinte afirmativa: 
“O necessário é fazer da escola um âmbito onde a leitura e a escrita sejam práticas vivas e vitais, onde ler 
e escrever sejam instrumentos poderosos que permitam repensar o mundo e reorganizar o próprio 
pensamento, onde interpretar e produzir texto sejam direitos.” 
De acordo com essa perspectiva, é INCORRETO afirmar: 
A) O necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais, 
para conseguir que os alunos se apropriem delas, possibilitando que se incorporem à comunidadede 
leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos de uma cultura escrita. 
B) As práticas de leitura e escrita são práticas sociais que, historicamente, pertenceram mais a certos 
grupos sociais do que a outros. 
C) O necessário é fazer da escola uma comunidade de escritores que produzam seus próprios textos 
para mostrar suas ideias, para informar sobre fatos de que os destinatários necessitam ou devem 
conhecer, para protestar, para convencer de seu ponto de vista, para compartilhar um bom texto, para 
intrigar ou fazer rir. 
D) O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos apenas para 
buscar resposta para os problemas que necessitam resolver. 
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CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS DO QUADRO DE PESSOAL 
DO MUNICÍPIO DE FRANCISCO DUMONT-MG - Edital 12015 
GABARITO OFICIAL 
Data de aplicação das provas: 06/03/2016 
Auxiliar de Serviços Gerais 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Mecânico 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Motorista I – Veículos Leves 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Motorista II – Veículos Pesados 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Oficial de Serviços 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
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Operador de Máquinas Leves 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Zelador de Cemitério 
 
Tipo prova: 102 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D D A B C B C D B D A A D C D C A B A C C B A D 
 
 
Auxiliar Administrativo 
 
Tipo prova: 303 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
A A D C B B C D B A C B C C D B C D A B A C C B D 
 
 
Recepcionista 
 
Tipo prova: 103 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B A C C D C B B D A A D C A B D A A C D B B C A B 
 
 
Agente Municipal – Auxiliar de Biblioteca 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
 
Agente Municipal – Auxiliar de Secretaria 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
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Agente Municipal – Cuidador de Crianças 
 
Tipo prova: 264 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B D C A C B D D C B D A A B C B C A D D C C D B D 
 
 
Assistente Administrativo 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Auxiliar de Contabilidade 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Auxiliar de Enfermagem 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Educador Social/ Orientador Social 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Fiscal de Vigilância Sanitária 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
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Fiscal Municipal 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Monitor Cultural 
 
Tipo prova: 204 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C A D D B A B D C C D B A D A B C A D B B C A C 
 
 
Monitor de Informática 
 
Tipo prova: 112 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C B A C B D D A C B C A A C D A B C B D D C B C B 
 
 
Técnico Agrícola 
 
Tipo prova: 107 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C C A B D D A D B D C A B C C A B C B D D C B C B 
 
 
Técnico em Enfermagem 
 
Tipo prova: 108 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C D B A C A D B B D C B A D A B C B D D C B C B 
 
 
Técnico em Laboratório 
 
Tipo prova: 113 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B A B D C C A B B A C C B D D A B C B D D C B C B 
 
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Técnico em Saúde Bucal 
 
Tipo prova: 111 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B B C A A D B C D B B A C C D A B C B D D C B C B 
 
 
Analista Administrativo 
 
Tipo prova: 280 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C D A D D B A C B C D A C D A B C A D B B C A C 
 
 
Analista Municipal I – Professor de Educação Infantil 
 
Tipo prova: 262 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D B A C D C B A C D C A B B D B A D A C B D A C D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e do 
EJA 
 
Tipo prova: 262 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D B A C D C B A C D C A B B D B A D A C B D A C D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Ciências 
 
Tipo prova: 253 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C C B A D C D D C A A C B D B B C A D D C C D B D 
 
 
 
 
 
 
 
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Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Educação Artística 
 
Tipo prova: 252 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D A B C A B B D C A B D B A B B C A D D C C D B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Educação Religiosa 
 
Tipo prova: 261 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D D C A C B A C D C A B D A A B C A D D C C D B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Educação Física 
 
Tipo prova: 254 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D A C B D D A C A C B B D C B B C A D D C C D B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Matemática 
 
Tipo prova: 260 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D A C B D C A D A A C D B D A B C A D D C C D B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Geografia 
 
Tipo prova: 255 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
A D C B C B B D A C B C A D C B C A D D C C D B D 
 
 
 
 
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Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Português 
 
Tipo prova: 258 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B C D A D D B A C B C D A C D D C A B B C D A B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – HistóriaTipo prova: 256 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D B D B A C C B C A D D C A B B C A D D C C D B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Literatura 
 
Tipo prova: 259 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B B C A C D A A C D B D B A C D C A B B C D A B D 
 
 
Analista Municipal III – Professor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do 
EJA – Língua Estrangeira (Inglês) 
 
Tipo prova: 257 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B A C B A D D C A C B C D A D B C A D D C C D B D 
 
 
Arquiteto e Urbanista 
 
Tipo prova: 249 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C B A A D D B A D A C A B D C B C A D D C C D B D 
 
 
 
 
 
 
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Assistente Social 
 
Tipo prova: 248 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D D C B A B D C C B D A A C B B C A D D C C D B D 
 
 
Bioquímico 
 
Tipo prova: 217 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D C D A B B A C B A D B B C A B C A D D C C D B D 
 
 
Cirurgião Dentista 
 
Tipo prova: 219 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C B C A D A D D B A A B D C C B C A D D C C D B D 
 
 
Contador 
 
Tipo prova: 218 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C A B B D C B A C D D B C A D B C A D D C C D B D 
 
 
Controlador Interno 
 
Tipo prova: 281 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B D A C D C C B A D A D C A B B C A D D C C D B D 
 
 
Educador Físico 
 
Tipo prova: 223 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D D C A D B A C B D D C C A B B C A D D C C D B D 
 
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Enfermeiro – Ambulatório e PSF 
 
Tipo prova: 224 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B D A C C B B A B C A C D D B B C A D D C C D B D 
 
 
Engenheiro Civil 
 
Tipo prova: 229 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B B A D C B C A B A B D B D C B C A D D C C D B D 
 
 
Farmacêutico 
 
Tipo prova: 220 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B A B B A D C C B A D C D B A B C A D D C C D B D 
 
 
Fisioterapeuta 
 
Tipo prova: 230 
 
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Fonoaudiólogo 
 
Tipo prova: 231 
 
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B C B A D D C D B A C C A D B B C A D D C C D B D 
 
 
Médico – Ambulatório e PSF 
 
Tipo prova: 232 
 
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Médico Veterinário 
 
Tipo prova: 242 
 
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Nutricionista 
 
Tipo prova: 243 
 
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Psicólogo – Carreira do Desenvolvimento Social 
 
Tipo prova: 245 
 
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Psicólogo – Carreira da Saúde 
 
Tipo prova: 245 
 
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Supervisor Escolar 
 
Tipo prova: 244 
 
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