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SOI III - TICs S2 - Fatores de risco

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TICs Semana 2 – Fatores de risco 
Discente: Cecília da Silva Tourinho 
Turma: XXXIII – SOI III 
 
Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença silenciosa, 
geralmente assintomática, de modo que é capaz de gerar efeitos crônicos em 
órgãos-alvo do corpo, como o coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Assim, 
faz-se necessário conhecer os principais fatores de risco para a HAS, que variam 
de acordo com o tipo de hipertensão, dividida em primária e secundária. 
A hipertensão arterial primária (essencial) representa 95% dos casos e está 
associada a fatores não modificáveis e modificáveis: 
Fatores de risco não modificáveis 
• Idade: o envelhecimento aumenta o risco de desenvolvimento de 
hipertensão, devido ao enrijecimento das artérias (arteriosclerose). 
• Sexo: em faixas etárias mais jovens, a HAS prevalece em homens. Já 
a partir dos 50-60 anos, tem maior prevalência em mulheres. 
• Etnia: a HAS é mais prevalente entre negros, podendo ainda, ter início 
precoce e causar maiores complicações. 
• Hereditariedade: a história familiar aumenta as chances da HAS. 
Gêmeos monozigóticos e familiares de 1º grau são mais propensos a 
ter hipertensão arterial. 
Fatores de risco modificáveis 
• Sobrepeso/Obesidade: o excesso de gordura dificulta a circulação do 
sangue, o que contribui com a elevação da pressão. 
• Sedentarismo: a não prática de exercícios físicos tem alta influência no 
desenvolvimento de hipertensão. 
• Ingestão excessiva de sal: pessoas que ingerem mais de 5 gramas de 
sal por dia apresentam risco maior de terem HAS. O sódio retém água 
no organismo, o que eleva o volume plasmático e, consequentemente, 
a pressão. 
• Consumo abusivo de álcool: pessoas que ingerem seis ou mais doses 
ao dia têm a pressão mais elevada. Por isso, o consumo deve ser 
moderado. 
 
Em contrapartida, a hipertensão arterial secundária corresponde a 5-10% 
dos casos e resulta de uma causa subjacente detectável, dentre elas: 
• Doenças cardiovasculares: coarctação da aorta; rigidez aórtica; alto 
débito cardíaco 
• Doenças renais: glomerulonefrites agudas; nefropatias crônicas; 
estenose da artéria renal. 
• Doenças endócrinas: síndrome de Cushing; hiperaldosteronismo 
primário; feocromocitoma; hipertireoidismo. 
• Doenças neurológicas: hipertensão intracraniana; apneia obstrutiva do 
sono (AOS). 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 
2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, n. 3, p. 516-658, 2021. 
BRAUNWALD, E. Tratado de doenças cardiovasculares. 10. ed. Rio de 
Janeiro: Editora Elsevier, 2018. 
GROSSMAN, S. C.; PORTH, C. M. Fisiopatologia. 9. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.

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