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Ob�e��v�� �a d����p�i�� ● Conhecimentos básicos sobre atuais técnicas aplicadas na obtenção, conservação, industrialização e qualidade de produtos de origem animal. Analisar criticamente os principais sistemas de industrialização de produtos de origem animal. Estimular a importância do Zootecnista na qualidade dos produtos de origem animal. . Tec����gi� �� A�im����s: ● é a parte da Tecnologia destinada ao estudo, melhoramento, defesa, aproveitamento e aplicação da matéria-prima para transformá-la, através de processos básicos, em produtos alimentícios. ● É a ciência que trata do estudo, aperfeiçoamento e aplicação experimental de processos viáveis, visando ao seu emprego na obtenção, processamento, conservação, preservação, transporte e comércio dos alimentos em geral. ● “É a aplicação de métodos e da técnica , para o preparo, armazenamento, processamento, controle, embalagem, distribuição e utilização dos alimentos”. Ob�e��v�� �a T�c���og�� �e A��m���os: ● Plena garantia de apresentar ao consumidor, produtos nutritivos, apetitosos, bem apresentados e de tempo maior de vida útil ou de prateleira. ● Novos tipos de alimentos; ● Alimentos do futuro (natural ou sintético) TE���L��I� �� LE��� E ��R��A��S DEFINIÇÃO: Art.235-RIISPOA (2020): “Denomina-se leite, sem outra especificação, o produto normal, fresco, integral, oriundo da ordenha completa e ininterrupta de vacas sadias” “Animais Sadios” O L���E ➔ Entre os produtos importantes da agropecuária ➔ Papel importante na alimentação e geração de emprego ➔ O Brasil é o sétimo maior produtor do mundo ➔ Alimento de grande valor nutritivo – Cálcio ➔ O leite é considerado o mais nobre dos alimentos ➔ Por sua composição rica em proteína, gordura, carboidratos, sais minerais e vitaminas ➔ Proporciona nutrientes e proteção imunológica para o neonato CO���S�ÇÃO D� ��I�� ➔ O leite "in natura" é um produto obtido higienicamente pela ordenha completa e ininterrupta de vacas sadias, devendo ser resfriado imediatamente após sua obtenção. ➔ Os componentes permanecem em equilíbrio ➔ A relação entre eles é muito estável ➔ Ocorrência de problemas alteram a composição do leite ➔ A compreensão da composição é importante para planejar a lactação da vaca para maximizar os lucros ➔ Para a indústria processadora a mudança na composição do leite pode alterar significativamente o seu valor como matéria prima para a fabricação de derivados. CO���S�ÇÃO MÉDI� As�e�t�� �� Leg����ção (Ar�i�� 248– RI����A) Acidez titulável 0,14 a 0,18 g/ác. Lát/100ml Gordura (mínimo) 3,0g/100g Densidade relat. a 15°C/15ºC 1,028 a 1,034 Lactose anidra (mínimo) 4,3g/100g Sólidos Totais (mín.) 11,4g/100g Sólidos não gordurosos (mín.) 8,4g/100g Índice Crioscópico (grau Hortvet negativos) - 0,530/-0,555 °H CO���S�ÇÃO FÍSI��-QUÍMI�� �� LE��� �AS DI����N�E� �S�ÉCI�� ��MÉS�I��S CO���S�ÇÃO FÍSI��-QUÍMI�� �� LE��� ● Biossíntese do leite ocorre na Glândula Mamária • Na própria glândula • A partir do sangue – Variação entre espécies – Variação entre raças Constituinte Teor (%) Variação (%) Água 87,3 85,5 - 88,7 Extrato Seco Desengordurado 8,8 7,9 - 10,0 Gordura 3,9 2,4 - 5,5 Lactose 4,6 3,8 - 5,3 Proteínas 3,25 2,3 - 4,4 Substâncias Minerais 0,65 0,53 - 0,80 Con����rações ���r� Co��t���i�t�� ❖ Águ� ● Quantitativamente mais importante ● Maior parte é água livre ● Pode ser ligada à proteínas, lactose e minerais ❖ Sóli��� t��a�� �u Ex���t� Se�� ���al (ES�) ● Englobam todos os componentes – menos a água ❖ Gor���� ● Pequenos glóbulos – triglicerídeos (97 – 98%) ● Esteróis, AG livres e Fosfolipídeos ● Variável pela alimentação, raça, estação do ano e período de lactação ❖ Sóli��� t��a�� �u Ex���t� Se�� ���en���d��a�� (ES�) ● Englobam todos os componentes – água e gordura ❖ Pro��ína� ● Vários compostos nitrogenados ● 95% proteína e 5% nitrogênio não protéico ● Dos 95% - 80% são caseína e 20% proteína do soro ❖ Cas�ína ● Substância coloidal associada ao fósforo e ao cálcio ● Sub-micelas: α (αs1 e αS2), β, γ e κ ❖ Pro��ína� �� S�ro ● Albumina, α–lactoalbumina, β-lactoglobulina, imunoglobulinas e proteose-peptona ❖ Lac���� ● Açúcar do Leite – Dissacarídeo Glicose + Galactose ● Menos variável ● Tratamentos térmicos levam ao escurecimento ❖ Sa�s ● Cloro, Fósforo, Potássio, Sódio, Cálcio e Magnésio ● Associado às proteínas estabiliza as caseínas ● Fosfato de Cálcio faz parte da estrutura da Caseína ❖ En�i��s ● Lipases, Proteases, óxido-redutase, fosfatase, catalase e peroxidase ● Atividade influenciada por °C, pH, substrato ● Alteráveis pelo processo tecnológico ❖ Vit����as ● Lipossolúveis (A,D,E e K) e Hidrossolúveis (B e C) ● Susceptíveis à destruição °C, luz, pH… Pro����da��� Físi��-quími��� ❖ Sab�� � O�or ● Sabor pouco pronunciado ● Doce e salgado ● Não ácido e não amargo ❖Cor ● Branco ★ Dispersão da luz nos glóbulos de Gordura e partículas de Caseína e Fosfato de Cálcio ● Homogeneização - < branco ● Coloração Amarelada – Caroteno ● Serratia marcescens e Pseudomonas cyanogenesis ❖ Aci��� ● Presença Caseína, Dióxido de Carbono, Fosfatos ● Após a ordenha, o leite é reativo a Fenolftaleína ● Sem que acidez seja decorrente de fermentações ● Varia entre 0,13 e 0,17 % - Ácido Lático ➔ Aumento: ● Hidrólise de lactose por MO ● Aumento formação de Ác. Lático ● Titulável por Graus Dornic - ºD ❖ pH ● Concentração de íons hidrogênio ● Grande importância na tecnologia – pelos processos fermentativos ● Variação entre 6,4 e 6,8 ● média de 6,7 a 20°C ou 6,6 a 25°C ● Colostro mais ácido – 6,25 – 6,46 ● Mamite mais alcalino – até 7,5 ❖ Den����de ● Variação entre 1,023 e 1,040 g/mL a 15 °C ● Média de 1,032 g/mL ➔ ALTERAÇÕES DA DENSIDADE: ● Leite mais gordo - menor densidade ● Leite desnatado – maior densidade ● Adição de água - menor densidade ● Maior ESD – sólidos tem densidade - maior que água ● A densidade do leite é uma relação entre seu peso e volume e é normalmente medida a 15ºC ou corrigida para essa temperatura. ● A densidade da gordura do leite é aproximadamente 0,927 e a do leite desnatado, cerca de 1,035. ● Assim, um leite com 3,0% de gordura deverá ter uma densidade em torno de 1,0295, enquanto um com 4,5% deverá ter uma densidade de 1,0277 ❖ Pon�� �� Con����me��� ● Média de -0,531 °C = -0,550º Hortvet ● Leite com 12,5% ES ● Alterações = Fraude ❖ Pon�� �� Ebu��ção ● 100 e 101 °C CA���T��ÍS�I��S ���AN��ÉP�I��S ➢ COR ➢ ODOR ➢ SABOR AS���T�� �UT����ON��� ❖ P�O��ÍNA� ● caseínas ● do soro ❖ VI����NA� ● Lipossolúveis ● hidrossolúveis ❖ SA�� ��NE���� Pri���p�i� ��m���en��� d� �e��� Com����ção d� ���éri� ���ro����da ★ A relação caseínas:proteínas do soro é bastante variável entre as espécies de mamíferos: ● 80,0:20,0 (%) no leite bovino; ● 20,0:80,0 (%) no leite humano; ● 80,0:20,0 (%) no leite de búfala; ● 82,2:15,8 (%) no de cabra. Tip�� �� Le�t�� P�od����os � B��efi���do� ❖ Tip�� �� le��� flu���s (Ar�.354) I. Leite cru refrigerado II. Leite fluido a granel de uso industrial III. Leite pasteurizado IV. Leite submetido ao processo UAT ou UHT V. Leite esterilizado VI. Leite reconstituído ❖ Ar�. 355 – Le�t� ��u ���r��e��d� ● Produzido em propriedades rurais ● Refrigerado ● Destinado aos estabelecimentos de leite e derivados sob inspeção sanitária oficial; ❖ Ar� 356 - I� ● Leite higienizado ● Refrigerado ● Submetido opcionalmente a termização (pré-aquecimento), à pasteurização e à padronização da matéria gorda ● Transportado a granel de um estabelecimento industrial a outro para ser processado e que não seja destinado diretamente ao consumidor final. Tip�� �� le��� �om����al����os ❖ Le�t� �i�� “A” ● Excelente qualidade microbiológica –10.000bact/ml ● Deve ser pasteurizado na própria granja ● Engarrafado e selado para transporte ● Mantido e transportado à 10°C ● Distribuído máximo 12h após ordenha ● Controle veterinário permanente ● Vacas identificadas e fichadas ● Ser integral e atender propriedades físico-químicas ● Proibida padronizaçãoou congelamento ❖ Le�t� �i�� “B” ● Qualidade microbiológica muito boa – 500mil /bact/ml ● Processado na Indústria - °t transporte máx de 5°C ● Até 11 h após a ordenha ● Controle veterinário permanente ● Ser integral e atender propriedades físico-químicas ● Pasteurizado até 2h após o recebimento ● Distribuído no prazo máx de 24h ● Desde ordenha até entrega – recipiente de aço, alumínio ou vidro ● Não se permite padronização ou congelamento ● A IF não permite o beneficiamento concomitante com outro tipo de leite ❖Le�t� �i�� “C” ● Qualidade microbiológica “???”– sem limite de contagem bact. ● Teor de gordura padronizado para 3% ● Inspeção periódica no rebanho ● Entregue até 12h após ordenha, mesmo se refrigeração ● Comercialização prazo máx, de 24 h após recebimento Nor��� d� Qu����ad� H��iêni��-San��ári�� Características Leite A Leite B Leite C Bact.leite cru (bact/ml) 10.000 500.000 Sem limite Bact.leite pasteurizado (bact/ml) 500 40.000 150.000 coliformes totais leite pasteurizado Ausência em 1ml Tolerância em 0,2ml (5 colif./ml) Tolerância em 0,5ml (colif/ml) Acidez (graus Dornic) 15-18 15-18 15-18 Teor Gordura (%) Integral (mín.3) Integral (mín.3) Padronizado para 3 Densidade a 15ºC (g/l) 1028-1033 1028-1033 1031-1035 Extrato seco total (%) 12,2 12,2 11,7 Extrato seco desengordurado (%) 8,5 8,5 8,7 Índice crioscópico Enzimas (fosfatase alcalina, peroxidase) Fosfatase negativa; Peroxidase positiva Fosfatase negativa; Peroxidase positiva Fosfatase negativa; Peroxidase positiva CO��R��� �ÍSI��-QUÍMI�� �� LE��� ❖ As�e�t�� �� Leg����ção Ar���� 475 – RI����A Acidez Dornic 15 a 20 °D Gordura (mínimo) 3,00% Densidade a 15 °C 1028 e 1033 g/L lactose (mínimo) 4,30% Extrato Seco Total (mínimo.) 11,50% Extrato Seco Deseng. (mín.) 8,50% Extrato Seco Deseng. (mín.) - 0,55 °C Pro��� Físi�� – Quími��� ❖ Amo��r���� ● Agitação para mistura sem causar ranço ● Coleta o mais homogênea possível ● Frascos de acondicionamento ● Com volume para todas as análises ● Completamente repleto ● Com capacidade para mistura antes das análises ➔ Amostras devidamente identificadas ● Identificação ● Local, data e hora da coleta ❖ Sel�ção d� ��i�� n� ��at����ma ❖ Tes�� �� Ál�o�l ➔ Fundamento: ● Estimar a estabilidade térmica do leite por meio solução alcoólica. Há coagulação por efeito da elevada acidez ● desequilíbrio das micelas ★ Solução e Reagente: Álcool etílico a 68% (72 ou 76%) ➔ Técnica: ● Misturar 2 mL de leite com 2 mL de álcool ➔ Resultado: ● Coagulado: leite sem resistência térmica ● Coagulação fina: leite com pequena resistência térmica ● Sem coagulação: leite normal ❖ Tes�� �� Ali����l ➔ Fundamento: ● Mesmo fundamento do álcool. A Alizarina permite estimar o pH da amostra. ● Diferença entre desequilíbrio salino e acidez. ★ Solução e Reagente: Solução de Alizarol a 68% ➔ Técnica ● Partes iguais (2 mL) de leite e de alizarol ➔ Resultado ● Coloração violeta: suspeita fraude (alcalinos ou água) ● Coloração róseo salmão: leite normal ● Coloração amarela co coagulação: leite ácido Tes��� d� La����tóri� ❖ Tes�� ���ni� ➔ Fundamento: ● Determinação da acidez do leite, com exatidão. Por neutralização dos compostos ácidos pelo Hidróxido de sódio N/9 ou 0,11N (Soda Dornic), na presença de um indicador a fenolftaleína. (15 a 20°D) ★ Solução e Reagente: Hidróxido de Sódio 0,11N ou N/9, Fenolftaleína 1% ➔ Técnica: ● 10 mL de leite, adicionada de 3 a 5 gotas de fenolftaleína ● Titular com a soda Dornic até mudança da coloração ● ➔ Resultado: ● Mudança de coloração para róseo ● Calcular os graus Dornic ● Cada 0,1mL gasto de solução Dornic = 1°D ❖ Den����de ➔ Fundamento ● "Todo corpo mergulhado em um fluido recebe um empuxo vertical, igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo” (1028 – 1033). Ao aumentar a matéria gorda a densidade diminui, e vice-versa. ➔ Equipamento: ● Proveta de 250 mL ● Termolactodensímetro ➔ Técnica: ● 250 mL leite em uma proveta (sem espuma) ● Temperatura entre 10 e 20 graus ● Introdução do lactodensímetro ● Após estabilização – anotar t°C e densidade ➔ Resultado: ● Corrigir a densidade a 15°C pela tabela ● Ou fórmula : d15 = d lida + (T – 15) x K ● K = 0,2 (t° até 25°C); 0,25 (t° entre 25,1 e 30°C); 0,3 (t°acima 30,1°C) ❖ Gor���� ➔ Fundamento: ● Separação e quantificação de gordura, por ação ácido sulfúrico e álcool amílico. O ácido dissolve as caseínas, ↓ viscosidade, fundindo a gordura pela liberação de calor. ★ Solução / reagente / equipamento: Ácido Sulfúrico, Álcool Amílico, Butirômetro de Gerber. ➔ Técnica: ● No Butirômetro colocar 10 mL de ácido sulfúrico ● 11 mL de leite ● 1 mL de álcool amílico ● Limpar o gargalo e vedar com rolha adequada ● Envolver em pano de algodão para agitar bem ● Banho-maria (65 -66°) por 2 a 3 min. ● Centrifugar a 1.100-1.200 por 4-5 min. ● Leitura no butirômetro em % ➔ Resultado: ● Fazer a leitura diretamente no butirômetro ● Ajustando a rolha ● Resultado em porcentagem (massa/volume) ❖ Ex��at� S��o ➔ Fundamento: ● Medir todos os componentes do leite, menos a água. ● As formas de definição são: gravimetria, método de Ackermann, uso de fórmulas e tabelas ★ Método Gravimétrico ● Desidrata a amostra, de peso conhecido, 105°C por 3- 4h. Após resfriamento, pesa e calcula porcentagem de EST. ★ Método de Ackermann ● Disco de alumínio graduado (dois discos sobrepostos), ● Disco superior (menor) correspondente a densidade ● Disco inferior (menor) corresponde porção interior % gordura e a exterior a MS ● Ajustar os dados de densidade e teor de gordura ● Posição do ponteiro indicará teor de EST ★ Método de Cálculos ● Fórmula de Fleischmann: MS ou EST = 1, 2 𝑥 %𝐺 + 2, 665 (𝐷−1)𝐷 𝑥100 ● Fórmula de Halenke: EST: 5𝑥𝐺+𝐷4 + 0, 07 ➢ D (densidade) = graus lactométricos (30,00) ❖ Pon�� �� Con����me��� ➔ Fundamento: ● Medição do ponto de congelamento do leite (PC) ou Índice Crioscópico (IC). Tem por finalidade a detecção de fraudes por adição da água. ● O leite apresenta um ponto de congelamento, ou índice crioscópico (IC) de -0,531oC (-0,550oC). Expresso em graus Hortvet (°H). Índice crioscópico máximo é -0,530°H ❖ Per����as� ➔ Fundamento: ● A peroxidase é uma enzima, utilizada na avaliação da eficiência do sistema de pasteurização por ser considerada termo resistente, ou seja, permanece ativa após o tratamento térmico ★ Solução e Reagente: Solução alcoólica de guaiacol a 1%, oxigenada 10 volumes ➔ Técnica: ● 10 mL de leite, aquecido a 45°C, acrescido de 2 mL de solução alcoólica de guaiacol e 2 a 3 gotas de água oxigenada 10 vol. ➔ Resultado: ● Cor salmão = prova positiva, leite cru ou propriamente pasteurizado ● Cor branca = prova negativa, leite super aquecido ou fervido (acima de 80°C) ❖ Fos����se A���l��a ➔ Fundamento: ● a fosfatase alcalina é uma enzima considerada termossensível, ou seja, é inativada pelo tratamento térmico devendo estar ausente no leite pasteurizado ★ Solução e Reagente: realizada com "Kit" comercial para fosfatase alcalina ➔ Técnica: ● pipetar 0,1 mL do substrato (n° 1) + 0,1 mL de solução tampão (n° 2); adicionar 0,05 mL da amostra, homogeneizar e incubar em banho-maria a 37°C por 10 minutos; acrescentar 2 mL do reagente de cor (n°3). ● Ou utilizar o “kit” comercial com apresentação em tiras ➔ Resultado: ● Cor amarela = reação negativa, fosfatase inativada pela pasteurização. ● Cor azul = reação positiva, fosfatase presente, indicando pasteurização inadequada ou leite cru. Hig���e � M�c�o���lo��� �o L��te Con����nação d� ��i�� ★ Produção do leite: Úbere ★ CONDIÇÕES NORMAIS: Estéril em seu interior ❖Man��� �e �r���ha ● Limpeza do úbere ● Utilização do pré e pós-dipping ● Teste da caneca diário e CMT semanal ● Separação dos animais doentes ● Utilização de toalhas de papel descartáveis ❖ Equ����en��� � ut���íli�� ● Limpeza das teteiras entre uma vaca e outra ★ Solução de iodo 25 a 50 ppm ● Perfeita higienização do equipamento antes e após a ordenha ❖ Hig���i��çãod� ��u���me���s � u���síli�� ● Enxágüe com água morna - 32 a 41°C ● Enxágüe com água e detergente alcalino clorado- 71 a 74°C (10min) ● Enxágüe com água e detergente ácido – 32 a 41ºC (5 min) ● Sanificação pré-ordenha com cloro 100 a 200ppm ★ Resfriador - lavado com solução detergente alcalina ★ Com cloro - fazer a solução fora do tanque para que não haja corrosão do metal SÓ PA�� ��BE� .... ★ Pulsação: movimento cíclico de abertura e fechamento da teteira de borracha devido à presença alternada de ar e vácuo na câmara de pulsação. ★ Saída de ar - pressão câmara < pressão no teto < pressão cisterna - esfíncter abre e o leite flui ★ Entrada ar - pressão câmara > pressão no teto > pressão cisterna - esfíncter fecha e o fluxo é interrompido CO���M��AÇÃO D� ��I�� N� ��AN�� MI���B�O����A D� ��I�� ❖ Con����nação p��� a�b����e ● Aérea ● Água ● Estocagem ↓ ❖Mic���g��i�m�� ��to�êni��� ● Enfermidades nos consumidores ● Zoonoses ● Toxinfecções alimentares ● Problema mundial ❖Mul���l��ação d�� ��c�o�g����mo� ➔ Causam doenças ● Eliminados na pasteurização ➔ Prejuízos econômicos ● Deterioração do leite cru (acidez) ● Contaminação do leite e derivados ● Queda no rendimento/má qualidade ● Deterioração dos derivados do leite ➔ Controle eficiente ● Diminui contaminação e desenvolvimento ❖MI���B�O����A D� ��I�� ● Leite de excelente qualidade contém entre 100 e 10.000 bactérias/mL ➔ Problemas Principais: ● Contaminação Pós-ordenha + Temperatura inadequada ● Proliferação bacteriana e deterioração do leite cru ● Contaminação dos derivados do leite ❖ Tip�� �� mi���r���is��� ➔ PSICROTRÓFICAS ● Crescem entre 5o e 30oC ● Ideal é entre 20o e 25oC ● Proliferam em leite resfriado (4o a 7oC) ➔ MESÓFILAS ● Ideal entre 30o e 35oC ● Proliferam no leite não refrigerado ● Leite recém ordenhado ● Deterioram o leite rapidamente ● Inclui: Bactérias Láticas e Grupo dos Coliformes Tip�� �� mi���r���is��� - ME�ÓFI��� ❖ Bac�éri�� Láti��� ● Habitam o úbere e são comensais ● Fermentam a lactose com produção de ácido láctico ● Muito eficientes, deterioram rapidamente o leite cru ● Não causam problemas de saúde ● Atuam beneficamente nos processos de fermentação posteriores ➔ Incluem os gêneros: ● Lactobacillus ● Lactococcus ● Enterococcus: origem intestinal ● Streptococcus: causador de mastite e processos infecciosos ⇓ ★ Não causa problemas por ingestão ➔ Causam ainda: ● Prejuízos no leite cru ● Acidez no leite ● Em excesso causam prejuízo na fabricação de queijos ➢ Acidez excessiva ➢ Queijo quebradiço ❖ Bac�éri�� �� Gru�� ���if���� ● Pertencem à família das enterobactérias ● Incluem diversos gêneros: ● Enterobacter , Escherichia, Serratia, etc ● Fermentam lactose ● Fermentação Ácida-Mista: ★ Produzem diversos ácidos: ác. Fórmico, ác.Acético, ác. Propiônico, etc. ★ Produzem gases ● Deterioram o leite por fermentação ● Causam perdas na recepção do leite ★ Leite ácido ● Contaminam o leite pasteurizado e derivados ● Importantes deteriorantes do queijo ★ Inchaço de queijo ★ queijo ácido = quebradiço ● Não são originais do leite ● Denotam contaminação externa ● Causam prejuízos ● A família das Enterobacteriaceae inclui gêneros patogênicos ★ Salmonella, Yersinia, Shigella, etc. ➔ Origem: ● Ambiente ● Intestino de animais ❖ Bac�éri�� �� Gru�� ���if����s To���� ● Crescem a 35oC com produção de gás em caldo Verde-Brilhante ● Inclui diversos gêneros ● Sua contagem determina o grau de higiene do leite ➔ Origem: ● ambiente ★ INDICADOR HIGIÊNICO ❖ Bac�éri�� �� Gru�� ���if����s Fe���� ● Crescem a 45o C com produção de gás ➔ Espécies: ● Escherichia coli e ● Enterobacter aerogenes ● Sua contagem determina o grau de sanidade do leite ● Indica risco à saúde ➔ Origem: ● intestino; ● contaminação por fezes ★ INDICADOR SANITÁRIO Tip�� ��c�o�g����mo� - P�I�R���ÓFI��� ➔ Características: ● Grupo heterogêneo ● Crescem em temperaturas de refrigeração ● Velocidade de reprodução é lenta ● Principal gênero é Pseudomonas ● Possui metabolismos: ★ Proteolítico e lipolítico ● Ataca a proteína e gordura do leite ● São muito sensíveis à pasteurização ● Enzimas lipolíticas e proteolíticas são termorresistentes ➔ Origem: ● ambiente ★ Solo, equipamentos e áreas refrigeradas ➔ Proteólise no leite cru: ★ Diminui termorresistência das proteínas ★ Coagulação leite UHT na estocagem ★ Leite em Pó: problemas de solubilidade ● Pasteurização: ★ Elimina psicrotróficas ★ Não destrói suas enzimas ➔ Prejuízos: ● Lipólise: sabor estranho e ranço em leite e derivados ● Proteólise: sabor amargo em queijos ★ Dificuldade na coagulação do leite ★ Diminui rendimento do queijo ★ Má qualidade de iogurte: dessoragem Fun��� ● Bolores ● Leveduras ➢ Limosidade ➢ ↓ vida de prateleira Tip�� ��c�o�g����mo� - TE���DÚRI��� ❖ Características: ● São resistentes aos processos térmicos ● Enterococos: resistem à pasteurização do leite (75ºC/15s) ● Deteriorantes do leite pasteurizado ➔ Origem: ambiente, intestino animal e ração ● Esporos: resistem ao processo Longa Vida (130ºC/ 3s) ➔ Gêneros: Bacillus e Clostridium Mic���g��i�m�� ��néfico� ➢ Lactobacillus sp. ➢ Leuconostoc sp. ➢ Streptococcus sp. ➢ Bifidobactérias ❖ Bac�éri�� Áci�� Láti��� ● Metabólitos ★ Ácido lático - Deterioração ● Parcela significativa da microbiota ● Colonização do TGI dos consumidores ★ Recém-nascidos ● Metabólitos ● Indústria de alimentos ★ Derivados de leite ★ Bioprotetores BA��ÉRI�� ÁCI�� �ÁTI��� (BA�s) ★ Produção de Substâncias antimicrobianas ❖ Bac����oc����
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