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Biomecânica da Atividade Física

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BIOMECÂNICA DA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
BIOMECÂNICA E TREINAMENTO FUNCIONAL
Bruna Massaroto Barros
Doutoranda em Ciências da Reabilitação (Uninove, São Paulo, 2019)
Mestre em Ciências da Reabilitação (Uninove, São Paulo, 2018)
Qualificada em Treinamento Físico Funcional (BPro, São Paulo, 2018)
Qualificada em Liberação Miofacial Instrumental e Ventosas (Cefisa, São Paulo, 2018)
Especialista em Treinamento Funcional (Estácio de Sá, 2017)
Qualificada em Strength and Power Training for Sports: força funcional e velocidade 
(Porto/Portugal, 2017)
Qualificada em Functional Movement Screen (FMS) – L1/L2 (São Paulo, 2017)
Qualificada em Técnicas em Terapias Manuais (UniSant’Anna, São Paulo, 2012)
Bacharel em Fisioterapia (UniSant’Anna, São Paulo, 2012) 
Conceito Prática
BIOMECÂNICA
“Primeiro movimente-se bem,
depois movimente-se com frequência’’
Gray Cook
BIOMECÂNICA
Conceito
A biomecânica é um conjunto de considerações
que abrange os seguintes campos: anatomia, 
fisiologia articular, fisiologia muscular, mecânica e 
cinesiologia.
(NORDIN; FRANKEL, 2001)
A biomecânica, ramo da biologia que aplica 
as leis e os princípios mecânicos ao ser 
humano, agrupa vários aspectos: a
mecânica dos ossos e dos músculos, a 
mecânica dos líquidos (sangue, linfa, 
líquido cerebrospinal etc.) e a dos gases 
(mecânica ventilatória).
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Cinesiologia
Cinesiologia é a ciência que estuda o movimento humano.
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Os movimentos do corpo humano são
realizados por meio das articulações. 
Entende-se por articulação a aproximação
de duas ou mais estruturas ósseas. 
Existem várias articulações no corpo
humano que possibilitam que o corpo se 
movimente com sincronia.
(LIPPERT, 2010)
(LIPPERT, 2010)
Movimentos puros são aqueles que dependem de um único movimento e articulação. 
São eles: flexão, extensão, abdução, adução e rotação (direita e esquerda/medial e lateral).
Também existem movimentos
puros com nomenclaturas
diferenciadas: inclinação (direita e 
esquerda); pronação e supinação; 
dorsiflexão e flexão plantar; desvio
radial e desvio ulnar. 
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Movimentos combinados são aqueles que exigem duas ou mais articulações e dois ou mais movimentos. 
São eles: circundução, adução e abdução horizontal; flexão e extensão horizontal; inversão e eversão. 
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990) 
Flexão: aproximação
de duas ou mais
estruturas ósseas, ou
seja, diminuição do 
ângulo articular. 
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Extensão: é o distanciamento de duas ou mais estruturas ósseas, ou seja, o aumento do ângulo articular.
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Abdução: é o distanciamento dos membros
superiores (MMSS) e dos membros
inferiores (MMII) em relação à
linha mediana do corpo. 
Adução: é a aproximação dos MMSS e dos
MMII em relação à linha mediana do corpo. 
(LIPPERT, 2010)
Rotação (direita e esquerda): é o giro em torno do seu próprio eixo (linha mediana), 
e pode ser para a direita ou para a esquerda do corpo. 
Rotações lateral e medial: acontecem somente na articulação do ombro e do quadril. 
Ocorrem quando o ombro ou o quadril gira para a parte interna do corpo (rotação medial) 
ou quando o giro acontece para fora do corpo (rotação lateral).
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
Inclinação: é produzida apenas
pela coluna vertebral. Quando
acontece uma inclinação lateral, ela 
pode ser para o lado direito ou para o 
esquerdo. 
(LIPPERT, 2010)
Dorsiflexão: ocorre quando o dorso do pé produz uma flexão.
Flexão plantar: ocorre quando a planta do pé produz uma flexão.
Supinação: ocorre quando o osso radio sobrepõe-se à ulna.
Pronação: quando a ulna retorna à posição anatômica.
Desvio radial: é a inclinação produzida pela mão para o lado do osso radio.
Desvio ulnar: é a inclinação produzida pela mão para o lado do osso ulna.
(LIPPERT, 2010)
Estudo de caso
Sugestões de leitura
1. Padrão de movimento
ARTICULAÇÕES
Conceito
Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos.
(DANTAS, 2003)
Principais articulações utilizadas no treinamento
funcional: pescoço, tronco, quadril, joelho, tornozelo, 
ombro, cotovelo, antebraço e punho.
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
A articulação do pescoço, também conhecida como atlanto-occipital, 
é formada pelo encontro da vértebra atlas com o osso occipital do crânio.
Essa articulação promove seis movimentos puros e um movimento combinado. 
(DANTAS, 2003)
• Movimentos puros: flexão, extensão, 
inclinações (direita e esquerda) e rotações
(direita e esquerda). 
• Movimento combinado: chamamos de 
circundução (somatória de movimentos de 
flexão, inclinação e extensão). 
(LIPPERT, 2010)
A articulação do tronco é formada por vértebras torácicas (de T1 a T12), lombares (de L1 a L5), 
sacrais (de S1 a S5) e coccígenas (C1 e C4).
(KAPANDJI, 1986; FICAT, 1990)
O movimento acontece apenas nas vértebras torácicas e lombares (elas realizam seis movimentos puros e um
combinado), pois essas vértebras possuem entre si discos intervertebrais que possibilitam
a produção do movimento.
As sacrococcígenas não produzem movimentos puros, uma vez que são vértebras fundidas. Embora elas não
produzam movimentos puros, acompanham movimentos realizados pelas vértebras lombares: de flexão, 
extensão, inclinação (direita e esquerda) e rotação (direita e esquerda).
(DANTAS, 2003)
A articulação do quadril é formada pelo
encontro da cabeça do fêmur com a cavidade
acetabular, localizada no osso pelve. Essa 
articulação realiza seis movimentos puros e três
movimentos combinados. 
(LIPPERT, 2010)
• Movimentos puros: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral.
• Movimentos combinados: adução (somatória de flexão com adução), abdução horizontal (somatória de flexão
e abdução) e circundução (somatória de flexão, abdução, adução e extensão).
(MONTEIRO, 2002)
A articulação do joelho é formada
por três ossos: fêmur, tíbia e patela. 
Essa articulação realiza apenas dois
movimentos articulares puros: a flexão e a 
extensão. 
(O'CONNOR, 2002)
A articulação do tornozelo é formada
pelos ossos tíbia, fíbula e tálus. 
Esta articulação realiza dois movimentos
articulares puros e três movimentos
combinados. 
(LIPPERT, 2010)
• Movimentos puros: dorsiflexão e flexão plantar. 
• Movimentos combinados: inversão (somatória da flexão plantar realizada pela articulação do tornozelo e da
adução realizada pelo pé), eversão (somatória da dorsiflexão realizada pela articulação do tornozelo e da 
abdução realizada pelo pé) e circundução (somatória dos movimentos de dorsiflexão, flexão plantar, inversão e 
eversão). 
(LIPPERT, 2010)
A articulação do ombro, também conhecida
como glenoumeral, é formada pelo encontro da 
cabeça do úmero com a cavidade glenoide. 
Esta articulação produz seis movimentos puros e 
três movimentos combinados. 
(MONTEIRO, 2002)
• Movimentos puros: flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral. 
• Movimentos combinados: flexão (somatória de flexão e adução), extensão horizontal (somatória de flexão e 
abdução) e circundução (somatória de flexão, abdução, adução e extensão). 
(O'CONNOR, 2002)
A articulação do cotovelo é formada
pelo úmero, pelo radio e pela ulna. 
Ela produz apenas dois movimentos
puros: flexão e extensão. 
(LIPPERT, 2010)
A articulação do antebraço é 
formada pelo radio e pela ulna, que
produzem somente dois movimentos
puros: supinação e pronação. 
(DANTAS, 2003)
A articulação do punho é formada pelo radio, pela ulna e pelos ossos das mãos. Essa articulação
produz quatro movimentos puros e um combinado.
• Movimentos puros: flexão, extensão, desvio radial e desvio ulnar.
• Movimento combinado: circundução (somatória de extensão, desvio ulnar, flexão e desvio radial).
(DANTAS, 2003)
Sugestões de leitura
AÇÕES MUSCULARES 
Tipos de ações musculares:dinâmica e estática. 
(MONTEIRO, 2002)
A ação dinâmica ocorre quando existe a contração do músculo, o que acarreta a produção de movimento.
(MONTEIRO, 2002)
Biomecânica
A estática ocorre quando, embora exista a contração do músculo, não há produção de movimento. 
(DANTAS, 2003)
Para cada tipo de ação muscular, existem fases de ação muscular: isotônica (concêntrica e excêntrica) e 
isométrica.
(O'CONNOR, 2002)
A fase de ação muscular dinâmica é 
a isotônica, que se divide em dois
momentos: concêntrico e excêntrico.
(RAMOS, 2006)
• Concêntrico: quando a força muscular vence a ação da gravidade.
• Excêntrico: quando a força muscular perde para a ação da gravidade.
(O'CONNOR, 2002)
A fase de ação muscular estática é a isométrica, quando a força da gravidade é igual à força da ação muscular.
(O'CONNOR, 2002)
Para cada movimento articular, existe um grupo muscular que realiza a ação.
(DANTAS, 2003)
Biomecânica
(WILLSON et al., 2005)
SISTEMA NEUROMUSCULAR
O sistema nervoso periférico (SNP) é 
constituído por:
• nervos;
• gânglios nervosos;
• terminações nervosas (receptores para 
dor, tato, frio, pressão, calor, paladar 
etc.).
(MONTEIRO, 2002)
Adaptado de (SOBOTTA, 2005)
Teste de arco-reflexo
Nervos são fios finos formados por vários axônios de neurônios envolvidos por tecido conjuntivo. 
Eles transmitem mensagens de várias partes do corpo para o sistema nervoso central 
ou deste para as regiões corporais.
(DANTAS, 2003)
Tipos de neurônios
▪ Sensitivos ou aferentes (contêm apenas neurônios
sensitivos).
▪ Motores ou eferentes (contêm apenas neurônios
motores).
▪ Mistos (contêm neurônios sensitivos e motores).
(RAMOS, 2006)
Quanto à posição anatômica, eles podem ser:
▪ cranianos (ligados ao encéfalo) – 12 pares;
▪ raquidianos ou espinhais (ligados à medula) – 31 pares.
(DANTAS, 2003)
Sistema nervoso central (SNC)
Sistema nervoso voluntário (somático) Responsável pelas ações conscientes: andar,
falar, pensar, movimentar um braço etc.
Sistema nervoso autônomo (visceral) Responsável pelas ações inconscientes: controle
da digestão, batimentos cardíacos, movimento
das vísceras etc.
Adaptado de (BARROS, 2019)
Estudo de caso
Sugestões de leitura
2. Avaliação postural
PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO
Conceito
Descrições anatômicas, tanto do corpo humano quanto dos órgãos.
(KENDALL; McCREARY,1987)
DIVISÃO DO CORPO HUMANO
Classicamente, o corpo humano é dividido em: 
cabeça, pescoço, tronco e membros.
Cabeça: crânio e face.
Pescoço: pescoço.
Tronco: tórax, abdome e pelve.
Membros: 
- superiores: ombros, braços, antebraços e mãos;
- inferiores: quadril, coxas, pernas e pés.
(MOORE, 2001)
POSIÇÃO ANATÔMICA
A posição anatômica é uma posição de referência que dá significado aos termos direcionais
utilizados na descrição das partes e regiões do corpo. As discussões a respeito do corpo, do modo 
como ele se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo
como um todo está em uma posição específica chamada posição anatômica.
(KENDALL; McCREARY,1987)
Biomecânica
Posição SUPINA e posição PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não
se encontra na posição anatômica.
POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima.
POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo.
(MOORE, 2001)
Biomecânica
DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado.
POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho,
expondo o períneo.
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca
inclinada para baixo cerca de 40°.
(TORTORA, 2002)
PLANOS ANATÔMICOS
Planos seccionais: quatro planos são
fundamentais: plano mediano, planos 
sagitais, planos frontais e planos 
tangenciais. 
(MOORE, 2001)
Plano mediano: plano vertical que passa longitudinalmente
através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. O 
termo parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas,
é desnecessário, porque qualquer plano paralelo ao plano
mediano é sagital por definição. Um plano próximo ao mediano é 
um plano paramediano.
(KENDALL; McCREARY,1987)
Planos sagitais: são planos verticais que passam através do 
corpo paralelamente ao plano mediano.
(MOORE, 2001)
Planos frontais (coronais): são planos verticais que passam
através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, 
dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás).
(TORTORA, 2002)
Planos tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, 
em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. 
As seis paredes que constituem o caixão representariam
os planos tangenciais, a saber:
(TORTORA, 2002)
Plano superior: a parede que está acima da cabeça.
Plano inferior: é o que se situa por baixo dos pés.
Plano anterior: é o plano que passa pela frente do corpo.
Plano posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja, atrás das 
costas.
Planos laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros
(superiores e inferiores) dos lados direito e esquerdo.
(KENDALL; McCREARY,1987)
Estudo de caso
Sugestões de leitura
ALAVANCAS
Conceito
Dá-se o nome de alavanca a um sistema composto por um corpo que tem um ponto de fixação ou eixo em
que, no corpo, atua uma força a uma certa distância do eixo. O movimento humano é gerado pela produção
de força por músculos que se inserem em ossos articulados por juntas, constituindo alavancas, as quais
produzem momentos de força. Os músculos, ossos e juntas formam alavancas no corpo semelhantes às
mecânicas. Em cada movimento, quando um músculo se contrai, o outro se distende.
(TORTORA, 2002)
Componentes de uma alavanca
Força de resistência
Força de esforço
Haste rígida
Eixo
(KENDALL; McCREARY,1987)
Adaptado de (KENDALL; McCREARY,1987)
Componentes de uma alavanca
Braço de esforço: distância perpendicular a partir da linha de ação da força de esforço até o eixo.
Braço de resistência: distância perpendicular a partir da linha de ação da força de resistência até o eixo.
(KENDALL; McCREARY,1987)
CÁLCULO DA VANTAGEM MECÂNICA
Vantagem mecânica (VM): relação entre o braço de esforço e o 
braço de resistência.
Adaptado de (TORTORA, 2002)
Eficiência mecânica de uma alavanca:
Adaptado de (MOORE, 2001)
Alavancas de primeira classe – interfixas
São alavancas em que a força de esforço e a força de resistência agem em lados opostos ao eixo.
A ação simultânea de AGONISTAS e ANTAGONISTAS, agindo em lados opostos de uma articulação, cria
uma alavanca de primeira classe.
Adaptado de (MOORE, 2001)
Mais rara no corpo humano, a ação de elevar-se sobre o antepé cria uma alavanca de segunda classe.
Nesse tipo de alavanca, BR < BE e, portanto, a VM > 1.
Alavancas de segunda classe – inter-resistentes
São alavancas em que a força de esforço e a força de resistência agem no mesmo lado do eixo.
Adaptado de (MOORE, 2001)
Alavancas de terceira classe – interpotentes
São alavancas em que a força de esforço age entre o eixo e a força de resistência.
Tipo de alavanca mais comum no corpo humano. Nesse tipo de alavanca, BE < BR e, portanto, a VM < 1.
Adaptado de (MOORE, 2001)
Sugestões de leitura
TREINAMENTO FUNCIONAL
Conceito
Treinamento cuja execução procura atender, antes de tudo, a um fim prático.
(CAMPOS; NETO, 2004)
Treinar áreas envolvidas para trabalhar da mesma maneira como serão utilizadas na atividade.
(CAMPOS; NETO, 2004)
Para que um indivíduo possua total 
autonomia de movimentos, ele deve ter
amplitude de movimento, mobilidade
articular, força e resistência muscular, bem
como a habilidade de coordenar o movimento, 
alinhar o corpo e reagir quando o peso ou
parte do corpo se desloca em uma variedade de 
planos.
(D'ELIA, 2005)
O treinamento funcional se baseiaem sete movimentos considerados primários para a sobrevivência humana e 
para a performance esportiva: agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, girar e levantar. 
(CAMPOS; NETO, 2004)
Treinar movimentos em vez de músculos isolados
(D'ELIA, 2005)
Especificidades
• Movimento
• Velocidade
• Amplitude 
• Posição corporal
• Via energética
(CAMPOS; NETO, 2004)
Características
• Multiplanares
• Multiarticulares
• Multissensoriais
• Coordenação
• Core
• Propriocepção
• Amplitude de movimento
(CAMPOS; NETO, 2004)
Adaptado de (D'ELIA, 2005)
JOINT BY JOINT
JOINT BY JOINT
Nosso corpo tem limites articulares classificados em móveis ou estáveis, o que
significa que as articulações têm objetivos dinâmicos específicos.
(BOYLE, 2015)
Adaptado de (BOYLE, 2015)
Alteração em cadeia
Força
Resistência cardiorrespiratória
Equilíbrio
Testes ortopédicos
Padrão de movimento
Avaliação postural
Mobilidade
Estabilidade
Flexibilidade
Estudo de caso
Sugestões de 
leitura 
Treinamento funcional e seus objetivos
Resgatar a capacidade funcional do indivíduo, por meio de um programa de treinamento individualizado e
específico, independentemente de seu nível de condição física e das atividades que ele desenvolve.
Utilizando exercícios que se relacionam com as atividade cotidianas do indivíduo, transferir seus ganhos de
forma efetiva para o seu dia a dia é o objetivo do treinamento funcional.
(D'ELIA, 2005)
O treinamento funcional torna a performance, fator até então
restrito somente aos atletas, acessível a qualquer pessoa, 
condicionando de forma plena todas as suas capacidades físicas
(força, velocidade, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e 
resistência). 
GODOI; BARELA, 2002 apud DUFOSSÉ; HUGON; MASSION, 1987)
A transferência de treinamento significa que, quanto maior a especificidade
e a semelhança do treino com a atividade, maior será a transferência dos 
ganhos do treino para essa mesma atividade. 
Para que os exercícios de força tenham uma transferência efetiva para a 
atividade, coordenação, amplitude, velocidade e tipo de contração do movimento
devem ser similares à atividade. 
(CAMPOS; NETO, 2004)
O treinamento funcional usa quantidades controladas de instabilidade para que o indivíduo aprenda a 
reagir para recuperar a estabilidade; a estabilização é outro objetivo bastante importante. Com isso, o 
treinamento funcional consegue estimular o sistema proprioceptivo e a capacidade de reação. A instabilidade
também recruta os músculos estabilizadores da coluna vertebral e os estabilizadores e neutralizadores do 
joelho, tornozelo e quadril, principalmente, além dos estabilizadores da coluna, também conhecidos como core.
(D'ELIA, 2005)
Desenvolver os fundamentos de movimentos básicos
Habilidades locomotoras – que movem o corpo de um lugar
para o outro: andar, correr, pular
(GODOI; BARELA, 2002 apud DUFOSSÉ; HUGON; MASSION, 1987)
Habilidades de estabilidade ou não
locomotoras – que envolvem pouco ou
nenhum movimento da base de apoio: 
virar-se, torcer, balançar, equilibrar-se.
(D'ELIA, 2005)
Habilidades de manipulação: focam o 
controle de objetos usando basicamente as 
mãos e os pés; podem ser propulsoras, 
como arremessar e chutar, ou receptivas, 
como agarrar.
(CAMPOS; NETO, 2004)
Consciência de movimento: percebe e responde às informações sensoriais necessárias para executar
uma tarefa.
(GODOI; BARELA, 2002 apud DUFOSSÉ; HUGON; MASSION, 1987)
Desenvolver a consciência corporal é fazer com que o indivíduo conheça as partes do próprio corpo e a
capacidade de movimento dessas partes. O treinamento funcional desenvolve vários aspectos da consciência
corporal.
(D'ELIA, 2005)
O desenvolvimento das habilidades biomotoras fundamentais – isto
é, da força, do equilíbrio, da resistência, da coordenação, da flexibilidade e 
da velocidade – é imprescindível no treinamento funcional. Uma habilidade
raramente domina um exercício; na maioria das vezes, o movimento é 
produto da combinação de duas ou mais habilidades.
(CAMPOS; NETO, 2004)
O aprimoramento da postura é fator determinante no 
equilíbrio e na qualidade do movimento, porque o treinamento
funcional exercita tanto a postura estática (posição em que o 
movimento começa e termina) quanto a postura dinâmica
(capacidade do corpo de manter o eixo de rotação durante todo o 
movimento).
GODOI; BARELA, 2002 apud DUFOSSÉ; HUGON; MASSION, 1987)
Sinergia muscular: ocorre quando vários músculos trabalham juntos para conseguir uma ação coordenada das
articulações. Somente os exercícios que envolvem todo o corpo na sua execução – como os do treinamento
funcional – trabalham a sinergia muscular, uma vez que eles requerem alguns músculos para controlar o
movimento ao mesmo tempo em que outros exercem a força.
(D'ELIA, 2005)
Sugestões de leitura
CORE TRAINING E ESTABILIZAÇÃO CENTRAL 
Controle neuromuscular
O controles neuromusculares dependem da ação coordenada de respostas motoras conscientes e
inconscientes, (feedback; feedforward). Na verdade, esses controles são ajustes posturais antecipatórios e
respostas musculares reflexas.
(WILLSON et al., 2005)
Um estudo que utilizou eletromiografia
para avaliar a atividade dos músculos
abdominais e multífidos durante a 
movimentação dos membros inferiores
concluiu que a atividade da musculatura do 
tronco ocorre antes do início da 
movimentação dos membros,
independentemente da direção do 
movimento.
(WILLSON et al., 2005)
(WILLSON et al., 2005)
(BOUISSET, 1991)
Suporte postural
Ajustes posturais ocorrem devido à ação dos músculos, que proporcionam estabilização segmentar para
que ocorra um movimento mais harmonioso e sem desperdício de energia.
(DEVLIN, 2000)
Sistema de contração
A estabilidade central possui forte relação
com a prática de atividades esportivas e pode
ser um fator de contribuição para o 
aparecimento de lesões. Podemos, então, 
definir que a musculatura profunda 
proporciona estabilidade como se fosse um 
colete, enquanto que a musculatura superficial 
é responsável pelo movimento.
(DEVLIN, 2000)
A estabilidade central, por meio da co-contração dessa musculatura, conecta a estabilidade das
extremidades superior e inferior por meio do sistema fascial abdominal, ou seja, é o centro da cadeia
cinética funcional.
(AKUTHOTA; NADLER, 2004)
A musculatura estabilizadora central é provida principalmente por fibras
musculares do tipo II e existe a tendência de a atrofia muscular afetar
principalmente esse tipo de fibra. Por isso, é provável que as lesões nas
extremidades causem redução na capacidade muscular central.
(WILLSON et al., 2005)
Musculaturas estabilizadoras: são monoarticulares; 
possuem inserções segmentares; são profundas; mantêm 
a curvatura da coluna lombar em posição neutra; 
independem da carga e da direção do movimento; 
respondem com baixa intensidade.
(WILLSON et al., 2005)
Os músculos do sistema estabilizador central são ativados de 30 a 50 milissegundos antes do início do
movimento e a coluna lombar transforma-se em um cilindro rígido. Essa ativação ocorre
independentemente da vontade do indivíduo.
(GARDNER-MORSE; STOKES, 1998; STOKES; GARDNER-MORSE, 2003)
A carga axial aumenta a rigidez
intervertebral, o que é ótimo para melhorar a 
estabilidade central; entretanto, o aumento da 
carga axial aumenta a estabilidade da coluna
somente para o grau que aumentará a 
atividade muscular do tronco.
(STOKES; GARDNER-MORSE, 2003)
Os exercícios de estabilização central têm por objetivos melhorar o controle postural dinâmico, garantir
controle muscular apropriado do complexo lombopélvico, promover estabilidade proximal para
movimentos eficientes das extremidades, estabelecer programa de reabilitação abrangente e funcional,
empenhando-se em melhorar todos os componentes necessários para possibilitar o retorno a atividades
funcionais.
(CLARK; CUMMINGS, 1992)
Sugestões de leituraExercícios de estabilização central e core training 
Programa de estabilização central: é indicado para várias lesões, entre as quais podemos citar as lombalgias
crônicas, as discopatias, as artroses, as alterações posturais importantes; preparação de atletas de alto nível;
síndrome cruzada; processo traumático; e situação que levam ao desequilíbrio biomecânico da coluna lombar. Um
atraso na resposta dos músculos do tronco para perturbação tem o potencial de provocar uma instabilidade central,
o que aumenta o risco de lombalgia crônica, pois uma de suas causas é a instabilidade da coluna lombar.
(O'SULLIVAN, 2000)
A estabilização central serve para a 
manutenção da saúde da coluna lombar, e 
até a prevenção de lesões de ligamentos do 
joelho. 
Nem sempre a lesão dos membros
inferiores pode ser associada à deficiência
da musculatura responsável pela 
estabilidade central.
(WILLSON et al., 2005)
Um bom programa de estabilização objetiva isolar os músculos apropriados; depois, treinar a
capacidade de manter a contração e de contrair automaticamente com outros sinergistas para apoiar e
proteger a coluna.
(O'SULLIVAN, 2000)
Sistemático, progressivo e funcional
(CLARK; CUMMINGS, 1992)
Estágios
Isolamento da contração até a incorporação da co-contração
da unidade interna durante as atividades diárias. A progressão
nos estágios depende da habilidade do paciente de reproduzir
tranquilamente a ação da musculatura estabilizadora.
(WILLSON et al., 2005)
Primeiramente, deve-se aprender a manter a contração, para 
depois dissociar movimentos das extremidades. Os movimentos
iniciados, geralmente, são em plano reto, progredindo para planos
multidimensionais. Sugere-se iniciar nas posições de melhor
estabilidade (prono, supino, quatro apoios), progredindo para 
posições mais funcionais, como sentado e em pé.
(CLARK; CUMMINGS, 1992)
Progressão: ela deve ser do simples para o complexo, do lento para o rápido, do estável para o
instável, de pouca força para muita força, do geral para o específico, da execução correta para o
aumento da intensidade.
(CLARK; CUMMINGS, 1992)
Equipamentos
Maior diversidade
Treinamento funcional
Estágio I: recrutamento dos músculos transverso do abdome e oblíquos, glúteos e posteriores da coxa.
Manutenção da pelve em posição neutra durante os exercícios. Contrações abdominais priorizando o transverso
do abdome e oblíquos; contrações abdominais parciais com o indivíduo em decúbito dorsal recrutando o
transverso do abdome, oblíquos, glúteos e músculos posteriores da coxa.
Sugestões:
Prancha frontal
Prancha lateral
Ponte
Estágio II
Corrigir desequilíbrios de força e resistência muscular
Sugestões:
Mosca morta
Ponte unilateral
Prancha alternada
Super-homem
Prancha Y
Prancha W
Estágio III 
Reeducação dos músculos estabilizadores
Sugestões:
Pranchas com elásticos
Pranchas em suspensão
Chops
Lift
Fazendeiro
Lenhador
Estágio IV 
Exercícios avançados de estabilização estática
Sugestões:
Super-homem com resistências
Pranchas em movimento
Combinações de pranchas com ativações de membros
Estágio V
Estágio máximo, com exercícios avançados de estabilização
dinâmica
Sugestões:
Vela
Canoa
Prancha com remada
Utilização de todo o repertório de ativações centrais em
combinação com exercícios de força
Sugestões de leitura
Treinamento funcional resistido e seus componentes
O mecanismo feedback é desencadeado quando ocorrem perturbações no equilíbrio decorrentes de
forças externas inesperadas.
(D'ELIA, 2005)
Já o mecanismo feedforward, por sua vez, é 
desencadeado quando a perturbação é causada
pelos movimentos do próprio indivíduo, iniciados
antes da perturbação da postura e do equilíbrio.
(GODOI; BARELA, 2002)
A força é uma qualidade física
imprescindível para a manutenção ou o 
aprimoramento da capacidade funcional do 
corpo humano. É a base para que haja 
resistência muscular, velocidade,
equilíbrio, coordenação e flexibilidade.
(CAMPOS; NETO, 2004)
O treinamento funcional considera seis tipos de força a serem
desenvolvidos: força máxima, força rápida, resistência de 
força, força de estabilização, força funcional e força relativa.
(D'ELIA, 2005)
Resistência cardiovascular e muscular: as
resistências cardiovascular e muscular são importantes
no treinamento funcional porque diminuem ou retardam
o aparecimento da fadiga, que debilita a propriocepção, 
e aumentam o rendimento dos sistemas aeróbio e 
anaeróbio, vitais para a manutenção ou a melhora da 
capacidade funcional.
(D'ELIA, 2005)
Velocidade
A velocidade do movimento dependente de 
três fatores: amplitude de movimento, força do 
grupo muscular solicitado e eficiência do 
sistema neuromotor (fator básico). 
Cada um desses agentes, ao preponderar
sobre os demais, fará com que essa qualidade
física se expresse de uma maneira na prática
esportiva.
(DANTAS, 2003)
O treinamento funcional trata a velocidade
como uma habilidade motora que pode ser 
treinada por meio de uma abordagem
sistemática de correção da mecânica do 
movimento e de uso de exercícios que 
transfiram, de forma ideal, a velocidade obtida
para a atividade específica do indivíduo.
(D'ELIA, 2005)
Flexibilidade: é, definitivamente, uma característica morfofuncional das articulações e dos
discos vertebrais. Quando dois ossos estão em contato, diversas estruturas permitem a
movimentação entre eles com certa facilidade: estruturas como camadas de cartilagem hialina,
cápsulas articulares contendo líquidos lubrificantes (sinoviais) e diferentes formas de ligamentos, que
são constituídos por tecidos fribosos, impedindo que as articulações se separem.
(CARVALHO.; BORGES, 2001 apud WATSON, 1986)
Coordenação motora: o treinamento
funcional contempla, de forma plena, a 
necessidade de desenvolvimento de todos os
aspectos da coordenação, agregando esse
componente em todos os seus exercícios, nos
mais variados níveis de dificuldade.
(D'ELIA, 2005)
Lateralidade: a lateralidade constitui um processo essencial às relações entre a motricidade e a organização
psíquica intersensorial, representando a conscientização integrada e simbolicamente interiorizada dos dois
lados do corpo, lado esquerdo e lado direito, o que pressupõe a noção da linha média do corpo.
(PACHER, FISHER, 2003 apud FONSECA, 1988)
Equilíbrio: a manutenção do equilíbrio postural 
requer a detecção de movimentos corporais, a 
integração da informação sensório-motora dentro do 
SNC e a execução de respostas musculoesqueléticas
apropriadas. Os componentes sensoriais e motores
estão envolvidos no sistema de controle postural, que se 
utiliza de processos complexos para realizar inúmeras
tarefas.
(CAMPOS; NETO, 2004)
Exercícios que exigem equilíbrio estimulam o sistema de controle motor e favorecem ganhos de força
muscular, a melhoria dos mecanismos de propriocepção, a diminuição dos desequilíbrios
musculares causadores de desvios posturais e uma maior sinergia entre os músculos durante um
movimento.
(CAMPOS; NETO, 2004)
Pesos livres (barras, anilhas e dumbells): os 
pesos livres permitem alto grau de especificidade e 
variação. Esses acessórios possibilitam trabalhar o 
mesmo padrão de ativação intra e intermuscular das 
atividades que o indivíduo está treinando. 
Os exercícios com pesos livres podem ser feitos
nos três planos de movimento e não oferecem
restrições de aceleração e velocidade.
(D'ELIA, 2005)
Barra articulada: permite a execução de exercícios nos três planos de movimento, exigindo estabilização
tridimensional e oferecendo sobrecarga em padrões de movimento que se assemelham àqueles
desempenhados nas atividades cotidianas do indivíduo.
(D'ELIA, 2005)
Cabos e elásticos: a maior vantagem desses
acessórios é a capacidade que eles têm de possibilitar o 
trabalho em diferentes ângulos e vetores de força. 
A maioria dos movimentos atléticos ou diários é uma
combinação de acelerações. Com os cabose elásticos, é 
possível reproduzir o vetor resultante dessas acelerações
em qualquer movimento, tornando o treino mais específico
e efetivo.
(D'ELIA, 2005)
Medicine balls: são bolas fabricadas em diferentes formatos, tamanhos, pesos e texturas. Versáteis, elas
permitem que se trabalhe qualquer amplitude de movimento, promovendo força e potência específicas. Por
permitirem que se exercite a mesma amplitude multiplanar do esporte ou atividade, as medicine balls fortalecem e
aprimoram músculos estabilizadores, neutralizadores e primários nos mesmos padrões neurológicos da atividade
alvo.
(D'ELIA, 2005)
Superfícies instáveis: o treinamento funcional usa
superfícies instáveis – como pranchas, discos, bolas, 
trampolins – e a diminuição da base de apoio durante a 
realização de um exercício (de dois pés para um pé, por 
exemplo) como forma de exigir um maior e melhor controle
motor, ativando os proprioceptores e recrutando os
estabilizadores do core (centro do corpo), visando 
desenvolver o equilíbrio e aproximar o treinamento das 
exigências encontradas do indivíduo.
(D'ELIA, 2005)
Correntes: a vantagem dos exercícios aplicados com a utilização de correntes vem da grande diferença de peso
nas diversas amplitudes do movimento. Exemplo: ao executarmos um agachamento com uma barra equipada com
as correntes, o movimento começará com o peso total da sobrecarga (barra + corrente) e diminuirá durante a
descida, conforme a corrente se apoia no chão. Na subida, a sobrecarga aumenta conforme a corrente sai do chão
e volta a exercer peso sobre a barra.
(D’ELIA; D’ELIA, 2015)
Resistência de força: o treinamento de força, realizado
com pesos, é utilizado com vários objetivos, como melhorar o 
rendimento em esportes, o condicionamento físico, a estética e 
para a promoção da saúde, possuindo efeitos benéficos no 
aumento da força muscular, potência e resistência anaeróbia. A 
força muscular pode ser classificada em força máxima, força
rápida e resistência de força, que é a capacidade de resistir à
fadiga em condições de desempenho prolongado da força.
(D'ELIA, 2005)
Sugestões de leitura
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musculoesquelética: atlas e vídeo. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2012.
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do sistema musculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2003.
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2016. 
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Slide 50 – Adaptado de Sobotta (2005).
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Slide 92 – Adaptado de D’elia (2005).
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Treinamento funcional sem equipamentos: calistenia, 
autorresistência e resistência manual. São Paulo: Phorte, 
2016.
Slide 99 – LIEBENSON, C. Treinamento funcional na prática 
desportiva e reabilitação neuromuscular. Porto Alegre: 
Artmed, 2016.
Fonte das imagens:
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treinamento de força muscular. 4. ed. Porto Alegre: 
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Slide 114 – RADCLIFFE, J. C. Treinamento funcional para 
atletas de todos os níveis: séries para agilidade, 
velocidade e força. Porto Alegre: Artmed, 2016.
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funcional. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2016.
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funcional de Michael Boyle. 2. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
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funcional. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2016.
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prática desportiva e reabilitação neuromuscular. 
Porto Alegre: Artmed, 2016.
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funcional de Michael Boyle. 2. ed. Porto Alegre: 
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Slide 170 – RADCLIFFE, J. C. Treinamento funcional 
para atletas de todos os níveis: séries para agilidade, 
velocidade e força. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Fonte das imagens:

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