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“Quem é EBOM deixa marcas” RPG / REPOSTURARSE REESTRUTURAÇÃO POSTURAL SENSOPERCEPTIVA MÓDULO II Rua Palmira, 26 – Serra Belo Horizonte – MG Cep: 30.220.110 Tel: (0xx31) 3227-1662 Fax: (0xx31) 3227-1172 e-mail: info@osteopatia.com.br Home Page: www.osteopatia.com.br www.reposturarse.com.br www.ebomescola.com.br http://www.osteopatia.com.br/ http://www.reposturarse.com.br/ http://www.ebomescola.com.br/ 2 “Nesse instante esteja você onde estiver há uma casa com seu nome. Você é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves, por isso fica de fora só vendo a fachada, não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças é o seu corpo.” Thérèse Bertherat Professora Laís Cristina Almeida Fisioterapeuta Graduada pela FCMMG; Psicóloga (UFMG); Professora da Graduação em Fisioterapia – FCMMG – 1981/1998; Professora da Pós Graduação do CPG da FCMMG Pioneira em RPG em Minas Gerais; Coordenadora dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em RPG/REPOSTURARSE junto ao CPG - Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da FCMMG, Co-Orientadora de Artigos Científicos e Monografias nas áreas de osteopatia e reeducação postural; Fundadora, Diretora e Coordenadora Científica da EBOM; Ministrante do curso RPG/REPOSTURARSE Osteopata (DO) pela EBOM; Especialista em Osteopatia pela FCMMG; Osteopata visceral – Instituto Barrel Mestre em Ciências do Desporto – Portugal Membro da WOHO – World Osteopathic Health Organisation; Cranio Sacral – Therapy Upledger Institute Morfo Anáyse et Rejustament Postural – França; Cadeias Musculares – Léopold Busquet – Belo Horizonte; Reeducation Postural Globale (RPG) – França; Manual Therapy – Fundação Marcel Bienfait – Itália; Pilates Contemporâneo -BH Fundadora e Responsável pelo Serviço de Fisioterapia da Clinica CIPOS –Centro Internacional de Postura e Osteopatia .BH Autora dos Livros O Tiro da Bruxa - Postura Correta Corpo Saudável - Editora Saraiva – SP. Reeducação Postural Sensoperceptiva – Fundamentos Teóricos e Práticos - Editora Med Book– RJ. Colaboradora do livro: Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia , Uroginecologia e Aspectos de Mastologia – Elza Baracho .Editora Guanabara Koogan.RJ.2007 , nos cap. 3 – Adaptações do Sistema Músculo e suas Implicações e cap. 15- A Reestruturação Sensoperceptiva e a Osteopatia Aplicada á Obstetrícia EDITORAÇÃO PRISCILA ALBUQUERQUE DE ARAÚJO REVISÃO E ATUALIZAÇÃO PAULA FERNANDA DE SOUSA SILVA MATEUS DE ALMEIDA E SILVA 3 SUMÁRIO I. QUADRIL (ANATOMIA E BIOMECÂNICA) 4 II. PELVE (ANATOMIA E BIOMECÂNICA) 7 III. AVALIAÇÃO DA PELVE 13 IV. TESTE PARA EQUILÍBRIO OSTEOPÁTICO DA PELVE 18 V. ARCOS REFLEXOS - O CIRCUITO GAMA 22 VI. TÉCNICAS E MANOBRAS PARA QUADRIL E PELVE 24 VII. POSTURAS GLOBAIS 41 A) Postura “DE PÉ NO MEIO” 41 B) Postura “RÃ NO AR” 43 REFERÊNCIAS 49 4 I. QUADRIL 1. Generalidades A articulação do quadril é uma enartrose de superfícies articulares esféricas. Possui grande estabilidade, pois se encontra no interior de grandes massas musculares, as quais fornecem grande equilíbrio em posição ortostática e na marcha, sendo a articulação mais difícil de ser luxada. Freqüentemente rígido, o quadril provoca compensações no nível lombopélvico, e de joelho e pé. O quadril (articulação coxofemoral) é a articulação que orienta o membro inferior no espaço. Por isso, esta possui três graus de liberdade: Eixo transversal (no plano frontal): flexo-extensão Eixo ântero-posterior (no plano sagital): abdução-adução Eixo vertical: rotação interna-externa. Em visão anterior, o eixo do colo femoral forma com o eixo diafisário um ângulo chamado ângulo de inclinação, que corresponde a 125o no adulto. (FIGURA 1) Já em visão superior, o eixo do colo femoral forma com o plano frontal um ângulo chamado de declinação ou anteversão (de 10o a 30o). FIGURA 1: Ângulo de inclinação do colo em relação a dicifose femoral normal na coxa valga e vara Fonte: MAGEE, 1997. O suprimento arterial da cabeça do fêmur é idêntico àquele dos ovários e sistema genital feminino, então os problemas ginecológicos podem repercutir na articulação do quadril, e, ao mesmo tempo, as mulheres são mais susceptíveis a coxartroses. 2. Anatomia e biomecânica (FIGURA 2) As superfícies articulares do quadril formam uma unidade articular bastante congruente. O anel de fibrocartilagem proporciona ainda maior encaixe à articulação. Entretanto, na posição ereta, com os pés paralelos (na posição anatômica), a cabeça femoral não está completamente coberta pelo 5 acetábulo, sendo a cobertura da cabeça femoral máxima na posição de flexão do quadril a 90o, ligeira abdução e ligeira rotação externa. FIGURA 2: Componentes intra-articulares do quadril Fonte: www.condomino.com.br/images/QUADRIL.jpg Amplitude de movimento da articulação coxofemoral: Flexão do quadril com joelho estendido: 90o Flexão passiva: 145o Flexão ativa: 120o Rotação externa: 60o Rotação interna: 30o Extensão: 20o Cápsula e ligamentos A cápsula é muito espessa e formada por fibras longitudinais, oblíquas, arciformes (em forma de arco) e circulares. Em sua extremidade interna, insere-se no ilíaco e tem relação estreita com o tendão do músculo reto anterior. A extremidade externa, por sua vez, insere-se no colo do fêmur. 6 Três ligamentos fornecem reforço à cápsula articular, a saber: Anteriormente: (FIGURA 3) - Ligamento iliofemoral – em forma de leque, cujo vértice se insere no ilíaco, abaixo da Espinha Ilíaca Ântero-inferior (EIAI) (local de origem do músculo reto anterior), e cuja base se fixa em toda a extensão da linha intertrocantérica anterior. - Ligamento pubofemoral – insere-se superiormente no púbis, juntamente com o músculo pectíneo e inferiormente na fossa pré-trocanteriana. FIGURA 3: Ligamentos anteriores do quadril Fonte: www. 1.bp.blogspot.com/.../s320/quadril1.jpg Posteriormente, encontra-se o ligamento isquiofemoral. Suas fibras se dirigem para cima e para fora cruzando a face posterior do colo femoral e fixando-se sobre o trocânter maior. Durante a ABDUÇÃO O feixe superior do ligamento iliofemoral relaxa-se. O feixe medial distende-se pouco. O ligamento pubofemoral (feixe inferior) tensiona-se. O ligamento isquiofemoral tensiona-se. Durante a ADUÇÃO O feixe superior do ligamento iliofemoral tensiona-se. O feixe medial tensiona-se pouco. 7 O ligamento pubofemoral se relaxa. O ligamento isquiofemoral relaxa-se. Durante a rotação externa - os ligamentos iliofemoral e pubofemoral estão tensionados e o ligamento isquiofemoral relaxado. Durante a rotação interna Os ligamentos iliofemoral e pubofemoral estão relaxados. O ligamento isquiofemoral está tensionado. Durante a Flexão - Todos os ligamentos estão relaxados. Durante a Extensão - Todos os ligamentos estão tensionados, principalmente o feixe superior do ligamento iliofemoral. O ligamento redondo, ou ligamento da cabeça do fêmur, situa-se no quarto póstero-inferior da cabeça do fêmur (ver FIGURA 2). No meio dele passa a artéria que irriga a cabeça do fêmur.. Fatores de coaptação da coxofemoral Os ligamentos, músculos e o peso do corpo, sob a ação da forçada gravidade, na posição ereta possuem um papel essencial na coaptação articular. Nesse sentido, anteriormente, existem poucos músculos, mas ligamentos poderosos e, posteriormente, ocorre o inverso. No movimento de extensão do quadril, os ligamentos encontram-se tensos, gerando maior coaptação, por sua vez, na flexão, os ligamentos estão relaxados, o que confere maior instabilidade à articulação. II. PELVE 1. Generalidades (FIGURA 4) A pelve é um anel ósseo formado, posteriormente, pelo osso sacro e cóccix e, lateralmente, pelos ossos ilíacos. O conjunto de ossos e músculos que ocupam a base deste anel tem o formato de uma bacia, que suporta o peso da parte superior do corpo e fornece sustentação ao tronco. A pelve é um elemento de transmissão de pressões através das articulações coxofemorais. FIGURA 4: Ossos da pelve Fonte: www. drsergio.com.br/.../IMGcurso/Anat/pelve1.jpg 8 Quando o indivíduo está na posição ereta, o peso do corpo é transmitido aos membros inferiores, como já foi dito, através da articulação do quadril. Na postura sentada, o peso é transmitido às tuberosidades isquiáticas. Por esta razão, as áreas dos ossos pélvicos por onde está carga é transmitida, isto é, a linha arqueada e o corpo do ísquio, são mais espessas e mais resistentes. A articulação sacroilíaca é cruzada por ambas as linhas de carga. Além de sustentar o tronco e interligar tronco e MMII, é função da pelve proteger as vísceras contidas em seu interior. Assim, a forma dos ossos delimita uma pelve maior (ou falsa) superiormente e uma pelve menor (ou verdadeira) inferiormente. A estabilidade da pelve se dá pela configuração óssea, disposição dos ligamentos sacroilíacos e pelos fortes ligamentos que conectam as vértebras lombares inferiores e ilíacos, os ligamentos iliolombares. O tamanho, a forma e a aspereza das superfícies articulares variam enormemente entre os indivíduos. Nas crianças, estas superfícies são lisas e suaves, no adulto, por sua vez, são depressões e elevações irregulares que se encaixam entre si. Estas modificações são uma adaptação às pressões sofridas pelo peso do corpo e pela força exercida pelos MMII. 2. Anatomia e biomecânica Os ossos que compõem a pelve são sacro, cóccix e ilíaco, este é o resultado da fusão de três ossos: ílio, púbis e ísquio. O ilíaco é um osso plano em torção, com uma hélice. Os três ossos que o constituem unem-se através de uma cartilagem em forma de Y, centrada no acetábulo. Na face lateral do ilíaco, observam-se as seguintes estruturas: Borda superior, ou crista ilíaca; Fossa ilíaca externa, parte superior côncava de baixo para cima; Acetábulo; Forame obturado, delimitado pelo púbis, ramo isquiopúbico e ísquio; Borda anterior, contendo a espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) e a espinha ilíaca ântero-inferior (EIAI); Borda posterior, contendo a EIPS e a espinha ilíaca póstero-inferior (EIPI). Abaixo, encontra-se a incisura isquiática maior, a espinha isquiática e a incisura isquiática menor. Na porção final, localiza-se a tuberosidade isquiática. 9 Na face medial do ilíaco, encontra-se: Fossa ilíaca interna; Linha arqueada, separando a pelve maior da menor. O sacro é o osso mediano e posterior da pelve, situado entre os dois ilíacos. Tem a forma aproximadamente triangular e é formado pela fusão de cinco vértebras individualizadas. Sua superfície interna é côncava. A parte mais alta salienta-se para dentro da pelve: é o promontório sacral. Lateralmente, existem os forames sacrais pélvicos, de onde emergem os ramos anteriores dos nervos sacrais. A face superior apresenta, no centro, o platô sacral (ou base do sacro), sobre o qual repousa a vértebra L5. A face dorsal é convexa. Nela estão os forames sacrais dorsais, de onde emergem os ramos posteriores dos nervos sacrais. A face lateral contém a faceta auricular do sacro, que se articula com o ilíaco homolateral. O cóccix é um pequeno osso triangular, resultado da fusão de três a cinco vértebras não individualizadas; articula-se com o sacro por meio de uma superfície ovalada, sendo mantido por uma cápsula e por ligamentos. 3. Articulações Pélvicas Os ilíacos se articulam entre si através da sínfise púbica, e com o sacro, pelas articulações sacroilíacas. Articulações sacroilíacas As articulações sacroilíacas são parcialmente sinoviais e parcialmente sindesmoses (articulação fibrosa na qual o tecido conectivo fibroso forma uma membrana interóssea ou um ligamento). A porção sinovial assume a forma de um “C”. As articulações sacroilíacas põem em contato a face auricular do ilíaco (ligeiramente convexa) com a faceta auricular do sacro (ligeiramente côncava). Essa forma óssea permite movimentos que envolvem os três ossos ao mesmo tempo: Nutação: O platô sacral bascula para a frente e para baixo; As asas ilíacas se aproximam da linha mediana; A ponta do sacro bascula para cima e para trás; Os ísquios afastam-se da linha mediana, aumentando a distância entre eles. Contra-nutação: O platô sacral bascula para trás e para cima; 10 As asas ilíacas se afastam da linha mediana; A ponta do sacro bascula para frente e para baixo; Os ísquios aproximam-se da linha mediana. Apesar da relativa mobilidade da articulação sacroilíaca em pessoas jovens, esta se torna progressivamente rígida com a idade e, em alguns casos, ocorre anquilose. Os movimentos que ocorrem nas articulações sacroilíacas e na sínfise púbica são mínimos se comparados aos movimentos da coluna vertebral. Sínfise púbica A sínfise púbica é uma articulação cartilaginosa, na qual existe um disco de fibrocartilagem entre as duas superfícies articulares, o disco interpúbico. O conjunto está recoberto por um manguito fibroso, reforçado por quatro ligamentos: anterior, posterior, superior e inferior. Esta articulação é pouco móvel, só permitindo pequenos movimentos de deslizamento. Os movimentos das articulações sacroilíacas e sínfise púbica não são controlados diretamente por músculos. Entretanto, são influenciados pela ação dos músculos que movem a coluna lombar e o quadril, porque estes se fixam no sacro e na pelve. Ligamentos pélvicos (FIGURA 5) A pelve é mantida por uma rede muito potente de ligamentos. Enquanto a ação muscular oferece um grau de estabilidade dinâmico, o complexo ligamentar oferece estabilização estática. Os ligamentos iliolombares têm sua inserção no processo transverso de L5 (ocasionalmente, L4). É dividido em múltiplos componentes de feixes, que são denominados pelas suas inserções e sua direção. O aspecto multidirecional destas bandas permite ao ligamento controlar os vários movimentos de L5 sobre o sacro, tais como movimentos de cisalhamento e torção, bem como as inclinações anterior, posterior e lateral. As articulações sacroilíacas são reforçadas pela cápsula e pelos ligamentos sacroilíacos anterior e posterior. Os ligamentos posteriores são extremamente espessos e fortes e contribuem direta e significativamente para a estabilidade das articulações sacroilíacas. Eles unem os processos transversos lombares e sacrais à parte posterior da crista ilíaca. Estes ligamentos tendem a frear a contra-nutação. Os ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal se inserem no sacro e no ísquio. Suas funções tornam-se evidentes nas posições de sustentação de peso porque atuam para manter o momento de flexão anterior do sacro sobre o osso ilíaco quando as forças do tronco convergem sobre o sacro. Estes ligamentos tendem a frear a nutação. 11 FIGURA 5: Ligamentos sacroespinhal e sacrotuberal Fonte: www. 4.bp.blogspot.com/.../ligamento+sacrotuberal.JPG. (Acréscimo de diagramas para fins didáticos). 4.Distribuição sensorial cutânea e reflexa (FIGURA 6)FIGURA 6: Distribuição sensorial cutânea e reflexa da pele Ligamento sacroespinhal Ligamento sacrotuberal 12 5. Plexos lombar, lombo-sacro e sacral FIGURA 7: Os plexos lombar, lombo-sacro e sacral 13 III. AVALIAÇÃO DA PELVE 1. Sacro Avalia-se a posição do sacro no espaço em uma radiografia de perfil, em pé. Nesta posição, a base do sacro (face superior da 1a vértebra sacra) forma um ângulo de 30 a 350 com a linha horizontal. Ângulo maior horizontalização do sacro. Ângulo menor verticalização do sacro. Horizontalização do sacro Lordose Lombossacra ,aumento do deslizamento anterior de L5 –S1 Encurtamento dos espinhais lombares Ligamentos sacrociáticos (sacrotuberal e sacroespinhal) e músculos do assoalho pélvico estirados Estiramento dos ligamentos sacrociáticos pode gerar dor tipo ciática FIGURA 8: Inclinação da base sacra Diagnóstico do aumento da inclinação do sacro Queixa de dor lombossacra principalmente na posição de pé Degrau entre L5 – S1, em flexão de tronco convexidade lombossacra Verticalização do sacro Encurtamento dos músculos do assoalho pélvico: elevador do ânus, coccígeo, piriforme 14 Retroversão do ilíaco e retificação lombar Aumento das pressões sobre o assoalho pélvico 1. Palpação Os desequilíbrios da pelve não são, em geral, primários, mas conseqüências de uma alteração localizada abaixo ou acima desta região. Se a causa localiza-se acima, o desequilíbrio pélvico compensa um desequilíbrio lombar, o que caracteriza um processo descendente. Mas, se a causa localiza-se abaixo, o desequilíbrio pélvico é conseqüência de um desequilíbrio de um ou de ambos os membros inferiores, o que caracteriza um processo ascendente. Então: Processo Descendente A pelve equilibra a coluna lombar. Processo Ascendente A coluna lombar equilibra a pelve. a) Palpação das cristas ilíacas Posição do paciente: na posição ereta (posição fisiológica); calcanhares afastados de 3 a 5cm e pés abertos aproximadamente 150. Posição do fisioterapeuta: semi-ajoelhado atrás do paciente, de tal forma que o seu olhar esteja no nível das cristas ilíacas. Ação: Com as mãos estendidas horizontalmente, o fisioterapeuta introduz a borda ulnar dos indicadores acima das cristas ilíacas do paciente e a seguir pressiona para baixo, para conseguir um contato firme com as mesmas. Ele então compara a altura de ambas as cristas ilíacas. OBS: Em caso de diferença significativa de comprimento dos membros inferiores, coloca-se um calço do lado mais curto. FOTO 1: Palpação das cristas ilíacas Fonte: ALMEIDA, 2006. b) Palpação das EIAS: Posição do paciente: na posição ereta ou em decúbito dorsal. Posição do fisioterapeuta: de pé. 15 Ação: O fisioterapeuta segue as cristas ilíacas anteriormente com os polegares, até que estes dedos caiam numa depressão. Ele dirige então a polpa dos polegares para cima, e apoia sob a EIAS. FOTO 2: Palpação da EIAS Fonte: ALMEIDA, 2006. c) Palpação das EIPS (no nível de S2): Posição do paciente: na posição ereta ou em decúbito ventral. Posição do fisioterapeuta: de pé. Ação: O fisioterapeuta segue as cristas ilíacas posteriormente com os polegares, até que estes dedos encontrem uma saliência, passem por ela e caiam numa depressão. Ele dirige então a polpa dos polegares para cima, e apoia sob a EIPS. FOTO 3: Palpação da EIPS Fonte: ALMEIDA, 2006. d) Palpação das EIAS ou EIPS – verificação da rotação pélvica: Posição do paciente: na posição ereta (posição fisiológica). Posição do fisioterapeuta: atrás (EIPS) ou em frente (EIAS) ao paciente. Ação: O fisioterapeuta palpa as EIAS ou EIPS. Olhando por cima (“vista de avião”), avalia-se se uma saliência é mais anterior que a outra. A anteriorização de uma EIAS ou de uma EIPS indica rotação pélvica para o lado oposto. A coluna lombar permite pequena amplitude de rotação (de 50 a 80). Uma rotação pélvica além de 50 sempre será acompanhada de uma rotação lombar no mesmo sentido. 16 FOTO 4: Verificação da rotação pélvica Fonte: ALMEIDA, 2006. e) Palpação das EIPI (no nível de S3): Localiza-se três dedos abaixo da EIPS. Deve- se usar os dedos do paciente como medida. FOTO 5: Palpação das EIPI Fonte: ALMEIDA, 2006. f) Palpação do trocânter maior Posição do paciente: em decúbito ventral. Posição do fisioterapeuta: de pé Ação: O fisioterapeuta flexiona o joelho e faz rotação interna e externa com a mão caudal e palpa o trocânter maior com a mão cefálica. g) Medida dos membros inferiores – pode ser feita em decúbito dorsal ou ventral FOTO 6: Medida dos membros inferiores Fonte: ALMEIDA, 2006. 17 h) Localização do Músculo Piriforme: Paciente em decúbito ventral. Origem: No ângulo ínfero-lateral do sacro. Inserção: Na borda superior do trocânter maior do fêmur. Localização entre o ângulo ínfero-lateral do sacro e a borda superior do trocânter maior do fêmur. FOTO 7: Palpação do piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. i) Palpação do Músculo Psoas: Paciente em decúbito dorsal. Traçar uma linha imaginária da EIAS até o umbigo e dividí-la em três partes iguais. Localiza-se o psoas no primeiro um terço, a partir da EIAS. FOTO 8: Palpação do músculo psoas Fonte:ALMEIDA, 2006. 2. Equilíbrio sagital da pelve Em uma pelve bem equilibrada: EIAS encontra-se na mesma linha vertical que passa pelo tubérculo pubiano. EIPI encontra-se na mesma linha vertical que passa pela face posterior da tuberosidade isquiática. Essas duas comparações são difíceis. Em contrapartida, a EIAS e a EIPI estão na mesma linha horizontal, o que é fácil de constatar. Os músculos glúteo máximo, isquiotibiais e porção superficial do adutor magno controlam a anteversão pélvica. Os músculos psoasilíaco e adutores controlam a retroversão pélvica. O desequilíbrio em anteversão e retroversão: Se a EIAS estiver mais baixa que a EIPI, a pelve estará em anteversão. Se a EIAS estiver mais alta que a EIPI, a pelve estará em retroversão. 18 FOTO9: Verificação do equilíbrio sagital da pelve Fonte:ALMEIDA, 2006. Tolerância para a avaliação palpatória Anteversão na mulher, cuja pelve é mais larga, poderá ser considerada normal que a EIAS esteja em até 1cm mais baixa que a EIPI. Retroversão no homem, cuja pelve é mais alta, poderá ser considerada normal uma pelve em que a EIAS esteja até 1cm mais alta que a EIPI. Até 13 anos não há tolerância: as duas saliências ósseas devem estar no mesmo plano, tanto para meninos quanto para meninas. IV. TESTES PARA O EQUILÍBRIO OSTEOPÁTICO DA PELVE 1. Generalidades sobre os músculos do equilíbrio da pelve Para o equilíbrio postural da pelve, os músculos mais relevantes são o psoas, o piriforme, os isquiotibiais e o quadrado lombar. O primeiro, ou psoasilíaco, é chamado por alguns autores de “brincalhão escondido”, pois pode ser responsável por dores, sendo, ao mesmo tempo, relativamente inacessível. Psoas ilíaco Ação Flexão de quadril é a função principal Psoasilíaco Papel na manutenção da postura ereta Psoas maior 19 Diminuição da lordose lombar (no ortostatismo) Psoas maior Acessório da adução e rotação externa Psoasilíaco Atividade na posição assentada, de pé e na marcha Psoas (principalmente) e ilíaco Atividade na corrida lenta, média ou rápida, durante Ilíaco a flexão do quadril Grande atividade durante os últimos 600, quando se passa da posição deitada para a posição assentada.. Ilíaco Teste de encurtamento A) O membro inferior direito em linha contínua mostra uma posição normal de estiramento em tensão máxima. O membro inferior pontilhado mostra o encurtamento acentuado do iliopsoas com um reto femoral de comprimento aparentemente normal. O quadril fica em flexão e a perna pende livremente com o joelho flexionado. B) O membro inferior pontilhado mostra a tensão dos flexores do quadril e dos extensores do joelho devido ao encurtamento do iliopsoas e do reto femoral, ou somente do reto femoral. FIGURA 9: O teste do psoas Fonte: TRAVELL, 1993. Piriforme É responsável por uma síndrome dolorosa, a síndrome do piriforme, caracterizada pelo espasmo deste músculo que provoca compressão nervosa e dores referidas e, algumas vezes, é confundida com a dor ciática. Ação Quando o membro inferior não está em carga e o quadril está em extensão, o piriforme é, sobretudo rotador externo. Mas realiza também abdução e flexão. Com o quadril em 900 de flexão, age como abdutor. Em posição de flexão acentuada, ocorre a inversão de ação muscular, na qual o piriforme se torna rotador interno. Com o membro inferior em carga, o piriforme controla a rotação 20 interna violenta ou rápida – no início da fase de apoio, na marcha, ou na corrida, por exemplo. O piriforme ainda estabiliza o quadril e participa da manutenção da cabeça femoral no acetábulo. Quadrado Lombar O músculo quadrado lombar é o músculo chave das lombalgias, nas quais o paciente apresenta dificuldades para mudar de decúbito no leito e pode sentir dores insuportáveis na posição ereta ou na marcha. Para aliviar a dor no decúbito dorsal ou lateral, o indivíduo procura inclinar o dorso para frente ou para trás ou através da pressão sobre a última costela ou sobre a pelve. A tosse ou o espirro podem provocar dor, que pode ser confundida com uma dor radicular de origem lombar. As áreas de dor referida são projetadas atrás da articulação sacroilíaca e na parte baixa da nádega, podem ainda atingir a região ao longo da crista ilíaca, o quadrante inferior do abdômen, a região inguinal e na direção do trocânter maior. A sensibilidade referida ao trocânter maior pode ser muito intensa, chegando a perturbar o sono. Causas de alterações: Movimento combinado de anteflexão e lateroflexão (levantar um objeto) Traumatismo importante (queda ou acidente automobilístico) Ação Contração unilateral estabiliza a coluna lombar, eleva a pelve e realiza a lateroflexão da coluna lombar. A contração bilateral leva a coluna lombar à extensão e participa da expiração forçada. Isquiotibiais Ação A musculatura posterior da coxa corresponde a um grupo muscular composto pelos músculos bíceps femoral, semimembranoso e semitendinoso de ação biarticular: atuando na extensão do quadril e na flexão do joelho. Por esse motivo, a efetividade dos isquiotibiais como extensores do quadril está relacionada ao posicionamento da articulação do joelho, com essa articulação estendida, esses músculos são alongados otimamente para agir no quadril. A flexão da coxa, por sua vez, ocorre livremente com os joelhos flexionados, sendo limitada pelos isquiotibiais quando ocorre a extensão do joelho. 21 2.Testes de mobilidade Teste do psoas através da comparação do comprimento dos membros superiores Paciente: decúbito dorsal Fisioterapeuta: De pé, atrás da cabeça do paciente Teste: O examinador segura os membros superiores do paciente, que devem estar bem relaxados. Ele então traciona os membros superiores acima da cabeça do paciente, no grau máximo de flexão anterior dos mesmos. Através do contato dos dedos do paciente, pode-se perceber se há ou não uma diferença de comprimento. O lado em que o membro superior parece mais curto terá um psoas espasmado. FOTO 10: Teste de comprimento dos MMSS Fonte: ALMEIDA, 2006. Teste de mobilidade do piriforme Paciente: Em decúbito ventral. Fisioterapeuta: De pé, ao final da mesa. Teste: O examinador flete os joelhos do paciente até 900 e roda internamente ambos os quadris. Observa-se se existe ou não limitação do movimento de rotação interna do quadril. FOTO 11: Teste de mobilidade para o piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. 22 Teste de mobilidade de quadrado lombar Paciente: em decúbito dorsal Fisioterapeuta: de pé, aos pés do paciente Teste: fisioterapeuta empalma os tornozelos do paciente e elevando os MMII estendidos até a barreira motora. Caso exista um encurtamento maior do quadrado lombar de um lado, a pelve do paciente tenderá a girar para este lado. FOTO 12: Teste de mobilidade de quadrado lombar Fonte: ALMEIDA, 2006. Teste de mobilidade de isquiotibiais Paciente: em decúbito dorsal, com a coxofemoral em 90o Fisioterapeuta: com a mão caudal empalma o tornozelo do paciente e com a mão cefálica estabiliza o joelho Teste: alonga-se o joelho D e E, e observa-se o lado da restrição da extensão do joelho FOTO 13: Teste de mobilidade de isquiotibiais Fonte: ALMEIDA, 2006 . V. ARCOS REFLEXOS - O CIRCUITO GAMA Arco reflexo miotático – terminações anuloespirais O fuso muscular recebe fibras nervosas sensitivas e motoras. As primeiras enrolam-se em torno da região equatorial das fibras intrafusais, constituindo as terminações anuloespirais. Quando há tração do músculo, ocorre também o estiramento das fibras intrafusais, o que excita as terminações anuloespirais, originando um impulso nervoso em direção à medula. Este impulso chega aos 23 motoneurônios alfa situados na coluna anterior da medula, cujos axônios o levam de volta ao músculo, determinando a contração das fibras extrafusais. Esta contração se opõe à tração do músculo, sendo este reflexo fundamental na manutenção do tônus muscular. Circuito gama As fibras motoras dos fusos neuromusculares originam-se nos chamados motoneurônios gama da coluna anterior da medula. São denominadas fibras eferentes gama e terminam nas duas regiões polares das fibras intrafusais. Os impulsos nervosos que seguem pelas fibras gama causam a contração simultânea das duas regiões polares das fibras intrafusais e,consequentemente, o estiramento da região equatorial, não contrátil. Isto excita as terminações anuloespirais, resultando em contração das fibras extrafusais, como já descrito. Como os motoneurônios gama estão sob controle dos centros encefálicos, este mecanismo permite que o Sistema Nervoso Central participe da regulação do tônus muscular. 24 FIGURA 9: O reflexo miotático e o circuito-gama VI. TÉCNICAS E MANOBRAS PARA QUADRIL E PELVE 1. Técnicas sensoperceptivas Mapeamento de pé Coloque-se de pé, com os pés paralelos. Tente visualizar o sacro com todos os detalhes, bem como as articulações sacroilíacas, os ilíacos, o púbis, os ísquios. Procure estabelecer uma relação entre os ossos. Tente localizar a sínfise púbica e o cóccix. Trace uma linha horizontal e procure perceber a distância entre os ísquios. 25 Procure imaginar a distância entre os ísquios e o cóccix e entre o cóccix e a sínfise púbica. Tente perceber as linhas de força que atuam na bacia vindo de cima e de baixo. Observe a relação da pelve com os membros inferiores e com a coluna. Perceba o caminho que o peso do corpo percorre: vem da coluna, se distribui na bacia e desce pelas articulações coxofemorais. No solo, ocorre uma força oposta, reacional. Mapeamento sentado Procure perceber a distância entre os ísquios. Trace uma linha imaginária dos ísquios até o púbis. Imagine a distância de uma sacroilíaca à outra. Imagine a distância de uma EIAS e de uma EIPS à outra. Percepção dos ísquios através da pressão Puxe a massa glútea e sente exatamente em cima dos ísquios. Flexione os joelhos e coloque as plantas dos pés unidas. Distribua o peso igualmente nos ísquios. Perceba a suave pressão dos dois ísquios no chão. Expire, abra e “sorria” com as clavículas. Exerça uma pressão maior nos ísquios contra o chão e perceba se ocorre uma reação para cima. Deixe essa força para cima levar você em direção ao teto. O seu peso está nos ísquios. Se você perceber que um ísquio não está tocando o solo, faça uma pressão maior deste lado com um movimento de abertura da asa do ilíaco. Repita este último movimento algumas vezes. Perceba se houve alguma mudança. Depois pressione os dois lados ao mesmo tempo. Percepção dos ísquios com bolas Coloque-se assentado, com as pernas cruzadas, em abdução simétrica dos quadris. Perceba os contatos dos ísquios com o chão. Coloque as bolas (de espuma ou de tênis) sob os ísquios. Perceba os contatos dos ísquios com as bolas. 26 Após algum tempo, retire as bolas. Perceba novamente as sensações dos ísquios. OBS: É importante trabalhar as curvas fisiológicas da coluna durante a consciência dos ísquios. FOTO 14: Percepção dos ísquios com bolas Fonte: ALMEIDA, 2006. Percepção dos ísquios com deslizamento dos tecidos moles Coloque-se assentado, com as pernas cruzadas, em abdução simétrica dos quadris. Coloque as palmas das mãos sob os ísquios e sente sobre as mãos. Puxe as mãos lentamente, deslocando os tecidos moles e obtendo um contato mais direto dos ísquios com o chão. Pode-se realizar a manobra de um lado de cada vez. Perceba novamente as sensações dos ísquios. FOTO 15: Percepção dos ísquios com deslizamento do tecidos moles Fonte: ALMEIDA, 2006. 27 Bolinhas nas sacroilíacas (preliminar de Thérèse Bertherat) Deite em decúbito dorsal com as pernas estendidas e encontre a linha média. Procure perceber se todas as partes do seu corpo se entregam ao chão. Solte o maxilar, os músculos do rosto, as axilas, as virilhas. Encaixe as escápulas no chão e deixe a nuca livre. Inspire pelo nariz e solte o ar pela boca. Leve sua respiração até o períneo, fazendo um esforço de imaginação. Flexione os joelhos e apóie os pés no chão. Posicione as bolinhas sobre as articulações sacroilíacas. Trace uma linha imaginária que una o tornozelo à bola de cada lado. Flexione os membros inferiores totalmente, deixando todo o peso sobre as bolas. Após algum tempo, retire as bolas e perceba as sensações desta região. Mostrador de relógio na pelve (Moshe Feldenkrais) Deite-se com os membros inferiores flexionados e os pés apoiados no chão. Deixe a respiração livre e tranqüila. Imagine um mostrador de relógio pintado no dorso da pelve. O número seis está no ápice do sacro e o doze na base. O número três está no ilíaco à direita e o nove à esquerda. Coloque pressão no ponto das seis horas Depois, coloque pressão no ponto das doze horas. As vértebras lombares estarão descansando no chão. Retorne às seis horas e depois às doze horas. Repita algumas vezes, realizando os movimentos de forma suave. Colocar pressão no ponto 9 e no ponto 3 Repita algumas vezes. Ao redor do relógio em movimento contínuo O mesmo que o exercício anterior, só que agora a pressão passa das doze para as seis horas, acrescentando uma hora a cada movimento num arco contínuo e realize o trajeto inverso. Repetir algumas vezes. 28 Realize o trajeto de seis às doze e vice-versa. Repetir algumas vezes Faça o círculo completo no sentido horário e no sentido anti-horário algumas vezes. Descanse e observe. Bolinha na sacroilíaca unilateralmente - preliminar de Thérèse Bertherat Deite-se de costas, pernas flexionadas atento ao modo como estão encostadas a parte inferior das costas, cintura e escápulas Procure sentir onde se acham as articulações de cada lado do sacro e os dois ossos da pelve (ilíacos). Coloque a bola à direita embaixo da articulação direita. Deixe também a nádega esquerda apoiar-se no chão e faça o possível para que a cintura se aproxime do chão. Talvez o contato com a bola seja doloroso – tente relaxar e não procure defender-se. Com cuidado, levante o joelho direito sobre o peito - arrume a bola se for preciso - depois coloque a mão sobre esse joelho e puxe-o um pouco para você com pequenos movimentos sem contrair os ombros. Com cuidado estique então a perna esquerda e continue a puxar o joelho direito para você, prestando atenção ao que acontece no interior das coxas. Procure ver como se comportam entre elas nesse ligeiro movimento. Com a mão direita faça o joelho direito executar pequenos círculos bem redondos. Preste atenção aos círculos que você sente serem executados com a região da pelve encostada na bola. Mude de direção e faça, ainda, alguns círculos. Depois flexione a perna esquerda e, suavemente coloque o pé direito no chão. Retire a bola e, imediatamente, perceberá uma diferença na pelve. Agora, vire de lado para sentar-se. Depois, levante devagar e passeie um pouco pela sala. Preste atenção no modo (diferente?) como sente os pés pisarem, no modo como a perna direita sai do quadril, na abertura da dobra das virilhas, no ombro direito e na parte direita do rosto. 2. Técnicas de pompages e outras manobras Pompage do quadril 29 Paciente: DD na borda da mesa, com o quadril e o joelho flexionados a 900. Objetivo: sobretudo para o relaxamento dos músculos pelvitrocanterianos Fisioterapeuta: De pé, do lado a ser tratado em finta anterior, com os pés separados e os joelhos flexionados. O ombro interno do fisioterapeuta se coloca abaixo da fossa poplítea do paciente. O contato das mãos o mais próximo possível da virilha do mesmo. Ação: A tensão é obtida através de uma ligeira extensão dos joelhos do fisioterapeuta. FOTO 16: Pompage de quadril Fonte: ALMEIDA, 2006. Pompage da Sacroilíaca Paciente: em decúbito lateral, com os MMII em flexão de quadril e joelho Fisioterapeuta: atrás do paciente, com a eminência hipotênar em contato com a EIASposteriormente, com os cotovelos estendidos. Ação: realiza-se a pompage utilizando o peso do corpo no sentido da mesa. FOTO 17: Pompage da articulação sacroilíaca Fonte: ALMEIDA, 2006. Técnica de inibição para os músculos adutores Paciente: DD, com o quadril a ser tratado em rotação externa e o joelho em flexão. Fisioterapeuta: De pé, do lado a ser tratado em fina posterior. Posicionamento: A mão cefálica apóia sobre a crista ilíaca. A mão caudal aumenta a rotação externa. Ação: Manter a posição até a obtenção do relaxamento muscular. FOTO 18:Técnica de inibição para os músculos adutores Fonte: ALMEIDA, 2006. 30 Técnica de inibição do piriforme Paciente: decúbito dorsal, inicialmente com os joelhos flexionados. Busque o ponto de dor no trajeto do músculo e coloque uma bola de tênis sob este ponto. Estenda o joelho desse lado e deixe o outro flexionado. Permaneça com a bola posicionada até que a dor diminua ou desapareça. Pode-se usar a bolinha dos dois lados ao mesmo tempo. Pode-se colocar a bolinha em vários locais. FOTO 19: Técnica de inibição do piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. Pompage do piriforme Paciente: em decúbito ventral Fisioterapeuta do lado oposto a ser tratado, ao nível da pelve do paciente. MI do lado lesado com o joelho flexionado a 90o e mão caudal segura o tornozelo do paciente\Mão cefálica apóia sobre a face posterior do trocânter maior do fêmur. O fisioterapeuta bloqueia a pelve do paciente com o corpo ou com o MI caudal e realiza uma pressão no trocânter maior na direção da mesa Ação: a tensão é obtida empurrando a perna em rotação interna. Ganhar progressivamente na rotação interna FOTO 20: Pompage do piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. Ponçage do piriforme Paciente: em decúbito lateral, lado D para cima, MID fletido e MIE estendido. Ação: massagear circularmente o ponto gatilho do piriforme FOTO 21: Ponçage do piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. 31 Músculo energia para o piriforme Paciente: Em decúbito ventral. Fisioterapeuta: De pé, do lado oposto a ser tratado. O fisioterapeuta flete o joelho do lado lesado a 900 e roda internamente o quadril deste lado. A mão cefálica fixa a pelve e a mão caudal empurra a perna no sentido da rotação interna do quadril até encontrar uma barreira motriz. Ação: Solicita-se ao paciente três ciclos de três contrações isométricas de três a cinco segundos de duração => o paciente tenta levar o quadril em rotação externa e o fisioterapeuta resiste. Após cada ciclo de três contrações o fisioterapeuta ganha uma nova barreira motriz. FOTO 22: Músculo-energia para o piriforme Fonte: ALMEIDA, 2006. Ponçage do músculo psoas Paciente: Em decúbito dorsal, com flexão do quadril a 90o, adução e rotação externa de quadril. Realiza-se uma pressão para baixo no eixo do fêmur Fisioterapeuta localiza o psoas e realiza uma massagem profunda e suave em circundução. FOTO 23: Ponçage do músculo psoas Fonte: ALMEIDA, 2006. Músculo energia para o psoas Paciente: Em decúbito dorsal na borda da mesa. Fisioterapeuta: em finta posterior do lado a ser tratado. O MI em disfunção posiciona-se fora da mesa em extensão do quadril com discreto apoio na coxa do paciente. O fisioterapeuta apóia sua 32 mão externa sobre a parte distal da coxa do paciente. Sua mão interna sobre o joelho flexionado do mesmo. Ação: pede-se contrações isométricas no sentido de flexão do quadril e ganha-se em extensão. FOTO 24: Músculo-energia para o psoas Fonte: ALMEIDA, 2006. Stretching do músculo quadrado lombar Paciente: Em decúbito lateral, do lado oposto a ser tratado. O membro inferior que está embaixo permanece fletido, e o que está em cima, estendido. O membro superior que está em cima deve estar em abdução e flexão anterior acima da cabeça. Coloca-se uma almofada sob a cabeça do paciente. Para aumentar a convexidade do lado espasmado, pode-se puxar obliquamente para baixo o membro superior que está apoiado na mesa. Fisioterapeuta: De pé, à frente do paciente. O antebraço caudal apóia-se no ilíaco e o antebraço cranial nas costelas baixas. As mãos juntas no nível do músculo quadrado lombar. Ação: Para alongar, deixa-se cair o peso do corpo e afasta-se os antebraços, abduzindo os braços, sem afastar as mãos. Pode-se trabalhar diferentes feixes: - Feixe oblíquo ântero-posterior (anterior): - O membro inferior fica atrás do corpo e o membro superior fica à frente. - Feixe oblíquo póstero-anterior (posterior): - O membro inferior fica à frente do corpo e o membro superior fica atrás. - Feixe sagital (médio): 33 - O membro inferior e o membro superior ficam em posição neutra. FOTO 25: Stretching do músculo quadrado lombar Fonte: ALMEIDA, 2006. Músculo-energia para isquiotibiais Paciente: em decúbito dorsal, com membro inferior a ser tratado em flexão de quadril 90º. O outro membro inferior repousa em extensão sobre as mesas. Fisioterapeuta: de pé, do lado a ser tratado. O fisioterapeuta leva o joelho do paciente em extensão até encontrar uma barreira motriz, antes que o paciente tente compensar pela elevação da pelve da mesa e extensão do quadril. Para maior estabilização, o fisioterapeuta apóia o tornozelo do paciente em seu ombro e fixa a região distal da coxa com ambas as mãos. FOTO 26: Músculo-energia para isquiotibiais Fonte: ALMEIDA, 2006. 34 3. Auto-posturas Auto-postura para o músculo quadrado lombar em decúbito lateral FOTO 27: Auto-postura para o músculo quadrado lombar em DL Fonte: ALMEIDA, 2006. Auto-postura sentada para o quadrado lombar Paciente: sentado, joelhos flexionados lateralmente Faz-se lateroflexão com abdução máxima da glenoumeral FOTO 28: Auto-postura sentado para quadrado lombar Fonte: ALMEIDA, 2006. Auto-postura de pé para o quadrado lombar Paciente: de pé lateralmente à parede, tocar a mão na parede, descarregando o mínimo de peso possível Cruzar o MI sobre o contralateral, soltar a pelve do lado alongado Faz-se lateroflexão com abdução máxima da glenoumeral para o feixe médio Para o feixe anterior, realizar discreta rotação do tronco posterior Para o feixe posterior, realizar discreta rotação de tronco anterior. 35 FOTO 29: Auto-postura em pé para quadrado lombar Fonte: ALMEIDA, 2006. Auto-postura na postura ereta Posição ereta, pés unidos Mapeamento inicial Trabalho analítico (imprescindível) com os pés Posicionamento da pelve, sem bloqueio da articulação do quadril Posicionamento e trabalho corretivo sobre os joelhos Abertura e abaixamento do ombro com encaixe escapular Realiza-se duas ou três vezes a auto-postura - Inicia-se com os pés no chão - Pode-se utilizar sacos de areia e toquinho nos pés ou prancheta para aumentar o alongamento da panturrilha - O antebraço permanece em posição neutra, ou supinação (dependendo da necessidade de se insistir em uma das duas posições) - Pode-se aumentar o alongamento do membro superior com lateroflexão cervical Auto-posturas rã no ar Alongamento alternado de membrosinferiores Paciente em decúbito dorsal, com flexão do quadril, colocando o membro inferior a ser alongado sobre o abdômen. 36 Estender o joelho sem tirar o sacro do chão (importante). Manter o quadril a 90o de flexão e o tornozelo em dorsiflexão Pressionar o sacro contra o chão enquanto leva o calcanhar para o teto Alinhar o membro inferior: - Calcanhar, 2o artelho, centro do joelho e quadril Contar 10 segundos e relaxar lentamente Alternar o alongamento dos membros inferiores. FOTO 30: Alongamento alternado dos membros inferiores Fonte: ALMEIDA, 2006. 37 Auto-postura Rã no Ar Paciente: em decúbito dorsal, com flexão dos quadris, colocando os membros sobre o abdômen. Estender os joelhos empurrando os calcanhares em direção ao teto, sem tirar o sacro do chão (importante) Manter os quadris a 90o de flexão e os tornozelos em dorsiflexão Alinhar os membros inferiores: calcanhar, 2o artelho, centro do joelho e quadril Manter o contato dos maléolos mediais, dos côndilos femorais mediais e do hálux Pode-se realizar com abdução ou adução de MMSS FOTO 31: Auto-postura rã no ar Fonte: ALMEIDA, 2006. 38 Auto-postura em adução/rotação externa e abdução/rotação externa Paciente: em decúbito dorsal, com flexão dos quadris, colocando os membros inferiores sobre o abdômen. Manter a pressão do sacro no chão (importante). Levar os tornozelos em dorsiflexão e os quadris em rotação externa FOTO 32: Acima: auto-postura em adução/rotação externa; Abaixo: abdução/rotação externa Fonte: ALMEIDA, 2006. 1o Tempo Alongar os membros inferiores juntos em rotação externa, côndilo contra côndilo, lentamente, enquanto o calcanhar é empurrado para o teto. Manter o alongamento máximo por 10 segundos Colocar planta do pé contra planta do pé e descer lentamente 2o Tempo Subir lentamente, planta do pé contra planta do pé 1 1 2 2 39 Manter alongamento máximo por 10 segundos Descer lentamente em rotação externa do quadril, mas côndilo contra côndilo. Auto-postura rã no ar segurando a bola com as plantas dos pés Paciente: em decúbito dorsal, alongar progressivamente os MMII, pressionando o sacro no chão e segurando uma bola entre as plantas dos pés Não apertar a bola, formando o arco do pé Retornar dirigindo o calcanhar na direção do púbis FOTO 33: Auto-postura rã no ar com bola na planta dos pés Fonte: ALMEIDA, 2006. Auto- postura com abertura e fechamento do ângulo coxofemoral Paciente: em decúbito dorsal Um MI estendido no chão com abertura do ângulo da coxofemoral e dorsoflexão do tornozelo O outro MI estendido com fechamento do ângulo da coxofemoral e dorsoflexão do tornozelo. FOTO 34: Auto-postura com abertura e fechamento da coxofemoral Fonte: ALMEIDA, 2006. 40 Auto-postura com bola na borda medial do pé FOTO 35: Auto-postura com bola na borda medial dos pés Fonte: ALMEIDA, 2006. Auto-postura com pés paralelos FOTO 36: Auto-postura com pés paralelos Fonte: ALMEIDA, 2006. NOTA: As auto-posturas rã no ar podem ser feitas utilizando bolas e rolos na coluna 41 VII. POSTURAS GLOBAIS A) Postura “DE PÉ NO MEIO” 1) Preparação Mapeamento principalmente na posição ereta Mapeamento integrativo final na posição ereta Trabalho analítico imprescindível com os pés e joelho 2) Objetivos Alongamento da Cadeia Anterior Posicionamento da pelve sem bloqueio da articulação do quadril por contração muscular acentuada. Consciência e propriocepção dos apoios dos pés, distribuição do peso. Consciência postural na posição ereta Desenvolver o equilíbrio Consciência dos encaixes articulares Abertura e abaixamento do ombro com encaixe escapular Posicionamento correto dos joelhos observando a necessidade do trabalho com valgo ou varo dos joelhos e pés Trabalho do alongamento das cadeias dos MMSS Alongamento dos MMSS e cervical 3)Bases para a realização da postura 1. Mapeamento Inicial e Final 2. Respiração 3. Correção das compensações Cuidado especial com os pés e joelhos Manutenção do eixo do tronco Observação da delordose sem bloqueio do quadril 42 4. Manutenção da boa posição da cabeça, cervical, ombros, escápulas, membros superiores 5. Progressão lenta Evoluir estendendo progressivamente os quadris e joelhos mantendo a boa posição dos mesmos, e encaixe de todo corpo Colocação de prancheta para alongar os músculos da panturrilha, inicia – se com os pés no chão. Em caso de calços para correção do joelho varo, a evolução consiste também na retirada progressiva dos calços. 6. Retornar à respiração após cada correção, cada manobra 7. Repetir aproximadamente três vezes 8. Final da postura: obtenção dos apoios dos pés em seus três pontos, e com curvas fisiológicas da coluna. Evidências científicas ARTIGO 1) TEODORI, RM, GUIRRO, ECO, SANTOS, RM. Distribuição da pressão plantar e localização do centro de força após intervenção pelométodo de reeducação postural global: um estudo de caso. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v.18, n.1, p. 27-35, jan./mar., 2005. 43 B) Postura “RÃ NO AR” 1. Cadeia miofascial posterior (CMP) Espinhais plano profundo Glúteo máximo Pelvitrocanterianos Isquiotibiais Tríceps sural Músculos flexores plantares, adutor e abdutor do hálux 2. Exame das retrações e testes diagnósticos para a CMP a) Retrações da CMP Pé cavo Joelho varo Retroversão pélvica Retificação torácica Retificação lombar Hiperlordose cervical b) Testes da cadeia posterior Paciente de pé - Faz-se flexão anterior do tronco com joelhos estendidos e pés unidos. FOTO 37: Teste de cadeia posterior em pé Fonte: ALMEIDA, 2006. 44 Compensações Abertura da tibiotársica, deslocamento da pelve para trás Abertura da coxofemoral Curva desarmônica da coluna Desequilíbrio Zonas planas Dificuldade de alongar a nuca Gibosidades Rotação interna dos joelhos Compensações nos pés Sintomatologia: dores, formigamentos, dormências, câimbras Impossibilidade de realizar a postura de teste B) Alinhamento do sacro, escápulas e occipital, a partir da posição de flexão anterior do tronco FOTO 38: Alinhamento de sacro, escápulas e occipital Fonte: ALMEIDA, 2006. Observar Possibilidade de alinhar os três pontos acima. Sintomatologia: dores, formigamentos, dormências, câimbras. Impossibilidade de realizar a postura de teste. 45 C) Sentado Observar Possibilidade de alinhar os mesmos três pontos acima. Capacidade de alongar os membros inferiores. Sintomatologia: dores, formigamentos, dormências, câimbras. Impossibilidade de realizar a postura de teste. FOTO 39: Teste sentado Fonte: ALMEIDA, 2006. 3. Objetivos Alongamento dos músculos espinhais e decoaptação articular, realizada através de liberação sacra e cervical. Esta última é realizada com 90% de alongamento axial cervical e 10% de flexão da dobradiça C0 - C1. Realizar a liberação de sacro e manter o apoio do sacro no chão. Em caso de lordose torácica, utiliza-se a expiração, posturas especiais demembros superiores e técnicas proprioceptivas, para recriá-la. Alongamento progressivo dos músculos posteriores dos membros inferiores. Manter o ângulo da coxofemoral entre 90 e 1100 de fechamento. Manter o sacro apoiado e com pressão no chão para produzir alongamento dos espinhais lombares, posteriores de membros inferiores, e para evitar a cifose lombar. Pede-se apoio do sacro no chão. Realiza-se dorsiflexão do tornozelo e eversão dos pés e, mantendo o sacro no solo, fechar ângulo da coxofemoral entre 90 e 1100 e estender progressivamente os joelhos. Os joelhos devem estar em rotação neutra e os côndilos mediais unidos. 46 Consciência postural e mudança de esquema corporal, utilizando o mapeamento inicial e final, e participação ativa durante todo o atendimento. Correção dos desequilíbrios posturais da cadeia posterior. 4. Preparação de postura 1. Mapeamento integrativo inicial e final. Deve-se pedir a participação ativa e despertar as sensações corporais, promovendo assim a reestruturação do esquema corporal. Através de uma manualidade suave e firme, levar o paciente a entregar-se conscientemente. 2. Restabelecer uma respiração livre, solta, através de manobras mobilizadoras das costelas, músculos intercostais, diafragma e manobras proprioceptivas, entre outras. 3. O alongamento do sacro e da cervical, decoaptando a região lombar e cervical. 4. O alongamento das escápulas e colocação dos MMSS. Alongar o elevador da escápula e trapézio superior, dando propriocepção encaixando a escápula e abaixando o ombro. Alongar o MS e colocar o cotovelo em posição anatômica, deve-se observar o rigoroso posicionamento do cotovelo, em caso de valgo acentuado. Nesta condição, pode-se utilizar manobras preparatórias ou posturas com correção do valgo. 5. Correção das compensações Assimetrias da cintura escapular e do tórax Assimetrias pélvicas Assimetrias dos joelhos (rotação interna, diferença no grau de extensão dos dois joelhos) Assimetrias dos pés, fazer inversão dos pés, uso excessivo da extensão metacarpofalângica Elevar a pelve do chão Cifosar a região lombar Abrir o ângulo do quadril Abrir o ângulo tibiotársico 47 Lordoses e retificações. OBS.: Uma nuca muito lordosada necessitará de apoio sob a cabeça. Uma nuca retificada poderá necessitar de uma meia bola sob o pescoço. 6. Retornar à respiração após cada correção, cada manobra. 7. Trabalho ativo Insistir no apoio do sacro sobre o solo e no fechamento do ângulo coxofemoral a cada vez que for solicitada a extensão do joelho. Impulsionar o calcanhar na direção do teto e manter ativamente a pressão do sacro no solo. Regularizar o segmento que estiver em atraso. Contração concêntrica de quadríceps, e não dos abdominais. FOTO 40: Postura rã no ar Fonte: ALMEIDA, 2006. 8. Progressão lenta. Quando o paciente refere sintomas durante o atendimento, só se deve continuar a progredir após a diminuição ou término do mesmo através da respiração solta e proprioceptiva. A dor é o sinal de que alguma coisa importante foi tocada, nesse sentido deve-se correlacionar a dor com a correção que a iniciou. 9. Especificidades Trabalhar cervical, cintura escapular, respiração, sacro horizontalizado, cadeia posterior. Pode-se dar discreto apoio para os membros inferiores. Não progredir nos membros superiores quando estiver nos membros inferiores. No caso de flexão do quadril com adução (joelhos valgos), em que há muita tensão dos adutores, acentuar a abertura e rotação externa. No caso de flexão do quadril com rotação externa (joelhos varos), em que há muita tensão dos glúteos, acentuar o fechamento e a adução. 48 Evidências científicas ARTIGO 2) GIL, VFB. O efeito da reeducação postural global no tratamento da lombalgia durante a gestação. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências para obtenção do título de Mestre em Tocoginecologia, área de Ciências Biomédicas. Campinas, 2009. ARTIGO 3) HEREDIA, EP, RODRIGUES, FF. O Tratamento de Pacientes com Fibrose Epidural pela Reeducação Postural Global – RPG. Revista Brasileira de Neurologia. Volume 44, N 19, jul - ago - set, 2008. 49 REFERÊNCIAS ALMEIDA, L. Reeducação postural e sensoperceptiva: fundamentos teóricos e práticos. Rio de Janeiro: MedBook , 2006. GIL, VFB. O efeito da reeducação postural global no tratamento da lombalgia durante a gestação. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências da UNICAMP para obtenção do título de Mestre em Tocoginecologia, área de Ciências Biomédicas. Campinas, 2009. HEREDIA, EP; RODRIGUES, FF. O tratamento de pacientes com fibrose epidural pela reeducação postural global – RPG. Revista Brasileira de Neurologia. Volume 44, n.19, jul-ago-set, 2008. MAGEE, David J. Orthopedic Physical Assessment. 3ª Edição. Philadelphia: W. B. Saunders Company, 1997. POLACHINI, L. O., FUSAZAKI, L., TAMASO, M., TELLINI, G. G. e Masiero, D. Rev. bras. fisioter. São Carlos. Vol. 9, No. 2, 2005, 187-193, 2005. TEODORI, RM; GUIRO, ECO; SANTOS, RM. Distribuição da pressão plantar e localização do centro de força após intervenção pelo método de reeducação postural global: um estudo de caso. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v.18, n.1, p.27-35, jan/mar, 2005. TRAVEL, Janet; SIMONS, David. Douleurs et troubles fonctionnels myofasciaux. Editious Haug Internacional, 1993. www.condomino.com.br/images/QUADRIL.jpg www. 1.bp.blogspot.com/.../s320/quadril1.jpg www. 4.bp.blogspot.com/.../ligamento+sacrotuberal.JPG www. drsergio.com.br/.../IMGcurso/Anat/pelve1.jpg
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