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Proposta De Minicurso - Semana de História "DEMOCRACIA e DIREITOS - trajetórias e perspectivas da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Constituição Cidadã". Tema: História das Colonizações, História da África, História Contemporânea, Historiografia da Colonização Alemã. Título: Colonização Alemã e a Resistência Namibiana – entre passado e presente. Professor Responsável: Dr. Lúcia Helena de Oliveira Silva Ministrante: Mestranda Elaine Calça. Ementa: O minicurso inserirá os participantes no debate historiográfico atual sobre a colonização alemã (1870-1918), suas motivações, suas táticas e as resistências consequentes dos namibianos. A partir da temática Democracia e Direito discutiremos as interações pós-coloniais entre Alemanha e Namíbia, estereótipos, racismos e práticas políticas. Objetivos: Introduzir regiões africanas e práticas coloniais alemãs pouco exploradas pela historiografia brasileira e identificar as reverberações após a descolonização (Tratado de Versalhes) e nos dias atuais, com as reivindicações da Namíbia. Atividades: 1. Mapear o conhecimento dos participantes. 2. Intersecções entre passado e presente. 3. Situar geograficamente os participantes. 4. Apresentar dos motivos e táticas da colonização alemã. 5. Analisar imagens e documentos com os participantes. 6. Apresentar dos debates historiográficos sobre colonização alemã. 7. Apresentar os movimentos da resistência namibiana nos dias atuais. Referências bibliográficas: BITTENCOURT, Marcelo; Partilha, Resistência e Colonialismo IN Introdução à História da África e da Cultura Afro-Brasileira. Rio de Janeiro: UCAM, pg. 69 – 91. BREPOHL DE MAGALHÃES, Marion. Imaginação Literária e Política. Os alemães e o Imperialismo 1880/1945. Uberlândia: EDUFU, 2010. CONRAD, Sebastian. German Colonialism: A Short History. Londres: Cambridge University Press, 2012. CONRAD, Sebastian. Rethinking German Colonialism in a Global Age. Londres: The Journal of Imperial and Commonwealth History. Vol. 41, No. 4. P. 543–566. CORREA, Sílvio Marcus de Souza. A escravidão na África Oriental alemã (1885 – 1914). IN Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n.2, jul/dez, 2015. ELIAS, Norbert. (1997). Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. KATJAVIVI, Peter H. History of Resistance in Namibia. Trenton, New Jersey: Africa World Pr, 1990. OKUPA, Effa. Carrying the Sun on our Backs. Unfoling German Colonialism in Namibia from Caprivi to Kasikili. Berlim: LIT Verlag, 2006. SCHVEITZER, Ana Carolina. Dissertação. Imagens Do Império: Mulheres Africanas Pelas Lentes Coloniais Alemãs (1884-1914). Florianópolis: UFSC, 2016. ZIMMERER, Jürgen. Annihilation In Africa: The “Race War” In German Southwest Africa (1904–1908) And Its Significance For A Global History Of Genocide. Washington: German Historical Institute Bulletin, n. 37, 2005. Carga horária: 06 horas Datas: terça-feira 16/10 e quarta-feira 17/10 Horário: das 08h00 às 11h Número máximo de inscritos: 20 PROPOSTA DE MINICURSO. XXXIV Semana de História. Crislayne Fátima dos Anjos. Mestrado em História/UNESP-Assis. Bolsista CAPES. Tema: A política medieval sob a ótica do Bestiário de Ramón Llull. Título: Representações sociopolíticas no El Libro de las Béstias: O que o imaginário dos animais tem a nos dizer? Professor responsável: Prof. Dr. Ruy de Oliveira Andrade Filho. Ementa: Ramón Llull fora um dos grandes pensadores do medievo. Autor de extensivas obras no transcorrer dos setenta e quatro anos vividos, sobressai a nós El Libro de las Béstias, escrito nos anos de sua primeira estadia em Paris, na corte de Felipe, o Belo. Em suas linhas versam sobre os comportamentos sociopolíticos e as manifestações de poder que desfilam nesses centros de governo. Há estes aspectos, nos debruçar-no-emos. Objetivos: Analisar a aplicação da animalística como reflexo da política, acentuando as manifestações de poder descritas e a crítica esmiuçada a sociedade dos homens. Atividades: 1º dia: 16/10 (terça-feira) – O mundo animal como reflexo do mundo humano. 2ºdia: 17/10 (quarta-feira) – As múltiplas facetas do poder representadas e as esmiuçadas críticas aos detentores do poder. Referências Bibliográficas: CHAMBEL, Pedro; MIRANDA, Adelaide. Bestiário Medieval: Perspectivas de Abordagens. Lisboa: Instituto de Estudos Medievais, 2014. CHIMENTO, Francesca E. Il Félix e la Teoria Política de Raimondo Lullo: Spunti di reflessione. In: ARNAS, Pedro Roche (Org.). El pensamento político em la Edad Média. Fundácion Ramón Areces, Madrid, 2010, p.391-400. COSTA, Ricardo da. A ética da polaridade de Ramon Llull (1232-1316): O conhecimento necessário dos vícios e virtudes para o bom cumprimento do corpo social. In: COSTA, Marcos Roberto N; DE BONI, Luis A. (orgs.). A Ética Medievalface aos desafios da contemporaneidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 487-502. COSTA, Ricardo da. A novela na Idade Média: o Livro das Maravilhas (1288-1289) de Ramón Llull, 2009. Disponível: http://www.ricardocosta.com/artigo/novela-na- idade- media-o-livro-das-maravilhas-1288-1289-de-ramon-llull. Acessado em: 14/02/2018. DOMÍNGUEZ REBOIRAS, F. Idea y estrutura de La Vita Raymundi Lulli. Studia Lulliana 27 (1), p.1-20, 1987. DUBY, George. Idade Média na França (987-1460): De Hugo Capeto a Joana D’Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992. ECO, Umberto. Idade Média: Bárbaros, cristãos e mulçumanos. Alfragide (Portugal): Dom Quixote, 2010. HILLGARTH, J. Vida I Impotància de Ramon Llull em el contexto del segle XIII. Anuario de Estudos Medievales, nº26, p. 967-978, 1996. JIMÉNEZ, Julia Butiña. El libre de les béstias de Llull y el comportamiento político. In: Actas del V Congreso SOFIME sobre Pensamiento político en la Edad Media, Universidad de Alcalá, 2008; coord. P. Roche, Fund. Ramón Areces, Madrid 2010, p. 321-332. JIMÉNEZ, Julia Butiña. Sobre el escandaloso “Llibre de les béstias” de Ramón Llull y su audiência. Espacio, Tiempo y Forma, serie III, t.17, p.79-94, 2004. MONTANARI, Massino. Estruturas de produção e estilos de alimentação. In: FLANDRIN, Louis; MONTANARI, Massimo. História da Alimentação. São Paulo: Estaçao Liberdade, 1998. PASCUAL, Llúcia Martín. La tradició animalística en la literatura catalana medieval. Alacant, 1996. RAMÍS I SERRA, Pere. Ideología y Utopía em el “Llibre de les béstias”. Studia Lulliana, nº31, 1991, p.149-165. RIERA-MELLS, Antoni. Sociedade feudal e alimentação (séculos XII-XIII). In: In: FLANDRIN, Louis; MONTANARI, Massimo. História da Alimentação. São Paulo: Estaçao Liberdade, 1998. VARANDAS, Angélica. A Idade Média e o Bestiário. Medievalista, ano 2, número 2, 2006. Revista on-line da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: < http://www.fcsh.unl.pt/iem/medievalista/>. Carga horária: 06 horas: dois dias. Datas: 16/10 (terça-feira) e 17/10 (quarta-feira). Horário: 08h00min às 09h30min. Número máximo de inscritos: 15. PROPOSTA DE MINICURSO Tema: Cinema e História Título: História do cinema / cinema na História: uma introdução Professores Responsáveis: Anderson Montagner e Bruno Zeni Ementa (no máximo 5 linhas): Introdução à história do cinema. Principais características da linguagem cinematográfica. Principais questões teóricas-metodológicas referentes ao uso do cinema como fonte historiográfica. A metodologia ligada à História Cultural: a problematização dos elementos propriamente cinematográficos. A metodologia ligada à História Social: a análise da produção, da mediação e da recepção do filme. Objetivos (no máximo 3 linhas): O objetivo do presente minicurso é fazer uma introdução à História do cinema e às principais metodologias disponíveis para os interessados em usar o filme como fonte em futuras pesquisas. Atividades (no máximo 5 linhas): Comoatividade e demonstração das diferentes metodologias apresentadas durante o minicurso faremos a análise interna do filme O Que é Isso, Companheiro? (1997) e da recepção de filmes estadunidenses com mensagens anticomunistas no Brasil durante as décadas de 1940 e 1950. Referências bibliográficas: BORDWELL, David; THOMPSON, Kristin. A arte do cinema: uma introdução. São Paulo: EDUSP, 2013. COSTA, Flávia Cesarino. O primeiro cinema: espetáculo, narração, domesticação. São Paulo: Scritta, 1995. FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 2010. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia - Estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. São Paulo: EDUSC, 2001. LAGNY, Michèle. O cinema como fonte da História. In: NOVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni Biscouto; FEIGELSON, Kristian. (Org.). Cinematógrafo: um olhar sobre a História. Salvador: EDUFBA; São Paulo: UNESP, 2009. MASCARELLO, Fernando. (Org.). História do cinema mundial. 6. ed. Campinas: Papirus, 2010. MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2011. MORETTIN, Eduardo. O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. In: CAPELATO, Maria Helena; et al. (org). História e cinema. 2. ed. São Paulo: Alameda, 2011. p. 39-64. NAPOLITANO, Marcos. A história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 235-289. SELIPRANDY, Fernando. Imagens divergentes, 'conciliação' histórica: memória, melodrama e documentário nos filmes O que é isso, companheiro? e Hércules 56. 2012. 230 f. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2012. VALIM, Alexandre Busko. Imagens vigiadas: cinema e guerra fria no Brasil, 1945- 1954. Maringá: Eduem, 2010. Carga horária: 06 horas Datas: Quarta-feira (17/10) e a quinta-feira (18/10) Horário: das 08H00 às 9H30 Número máximo de inscritos: 20 TEMA: FILOSOFIA E TEORIA DA HISTÓORIA – TEMPO HJSTÓRICO TÍTULO: TEMPO HISTÓRICO: ALGUNS ELEMENTOS DE TOPOLOGIA ACERCA DA TRANSFORMAÇÃO TEMPORAL (CURSO EM DUAS SESSÕES) PROFESSORE RESPONSÁVEL: Hélio Rebello C Jr. EMENTA: Este curso pretende tratar da transformação como a principal característica do tempo histórico, em paralelo com a noção de transformação contínua cara à Topologia - do grego τόπος, espaço e λόγος, estudo. A topologia está preocupada com propriedades temporais que são preservadas sob transformações contínuas que envolvem desconinuidade. ATIVIDADES: Na parte I, são expostos problemas que definem a transformação como uma mistura complexa de continuidade e descontinuidade. Na parte II, algumas teorias da continuidade são tratadas definindo-se transformação histórica como dependente das descontinuidades que a continuidade inclui. Na parte III, duas concepções do tempo histórico são comparadas. A parte IV inspeciona a precisão do esquema proposto a partir de focos de formalização. OBJETIVOS: 1. Exercitar o pensamento teórico acerca a temporalidade histórica. 2. Discutir a questão clássica na filosofia da história acerca da continuidade e descontinuidade do tempo histórico. 3. Apresentar conceitos formais de chamada mereotopologia aplicada ao tempo histórico. Carga horária: 2 dias Datas: 16/10 e 17/10 Horário: das 08H00 às 9H30 Número máximo de inscritos: livre BIBLIOGRAFIA: Gilles Deleuze, Foucault (Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 1988) Douglas R. Anderson, Creativity and the Philosophy of C.S. Peirce (Dordrecht: Martinus Nijhoff, 1987). Joseph L. Esposito. “Peirce and the Philosophy of History”, Transactions of the Charles S. Peirce Society, 19, 2 (1983). Michel Foucault, ‘What is Enlightenment?’, The Foucault Reader, ed. P. Rabinow (New York, Pantheon Books, 1984) Michel Foucault, ‘Réponse à une question’, Esprit, no. 371 (May 1968), 850-874, reedited in Michel Foucault: Dits et écrits I. 1954–1975, ed. Daniel Defert and François Ewald with Jacques de Legrange (Paris: Gallimard, 2001) ‘Geomorphology,’ Wikipedia, The Free Encyclopedia, https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Geomorphology&oldid=841217632 François Hartog, Regimes of Historicity: Presentism and Experiences of Time (New York: Columbia University Press, transl. by Saskya Brown, 2015) Martin Heidegger, Being and Time (Albany: State University of New York Press, trad. by Joan Stambaugh, 1996) Martin Heidegger, Heraclitus: 1. The Inception of Occidental Thinking and 2. Logic: Heraclitus’s Teaching of the Logos, transl. Julia Goesser Assaiante and S. Montgomery Ewegen (Sydney: Bloomsbury Academic, 2018) Martin Heidegger, ‘Letter on Humanism’, in Pathmarks, transl. Frank A. Capuzzi (Cambridge: Cambridge University Press, 1998) Heraclitus, The Fragments of Heraclitus (available at http://www.heraclitusfragments.com/B91/index.html accessed 09/02/2016 Reinhart Koselleck, Futures past : on the semantics of historical time (New York: Columbia University Press, translated and with an introduction by Keith Tribe, 2004) Peirce, Collected Papers of Charles Sanders Peirce: Pragmatism and Pragmaticism and Scientific Metaphysics, ed. Charles Hartshorne and Paul Weiss (Cambridge, Mass.: Belknap Press of Harvard University Press, Vols. V and VI 1935) Peirce, Collected papers of Charles Sanders Peirce: Principles of philosophy & elements of logic, ed. Charles Hartshorne and Paul Weiss (Cambridge, Mass.: Belknap Press of Harvard University Press, Vols. I–II 1935) Charles S. Peirce, Reasoning and the Logic of Things: The Cambridge Conferences Lectures of 1898, ed. Kenneth Laine Ketner, with an introduction by Kenneth Laine Ketner and Hilary Putnam (Cambridge/London: Harvard University Press, 1992) Judith Revel, Foucault une pensée du discontinu (Paris : Mille et Une Nuits, 2006) Paul Ricoeur, Memory, history, forgetting, transl. Kathleen Blamey and David Pellauer (Chicago: University of Chicago Press, 2004) Eelco Runia, Moved by the Past: Discontinuity and Historical Mutation (New York: Columbia University Press, 2014) Barry Smith, ‘Fiat Objects,’ N. Guarino, S. Pribbenow, and L. Vieu (eds.), Parts and Wholes: Conceptual Part-Whole Relations and Formal Mereology (Proceedings of the ECAI94 Work- shop, Amsterdam: European Coordinating Committee for Artificial Intelligence, 1994) Barry Smith, ‘Mereotopology: A theory of parts and boundaries’, Data & Knowledge Engineering (20, 1996), 287-303; available at http://ontology.buffalo.edu/smith/articles/Mereotopology.pdf ‘Topography,’ Wikipedia, The Free Encyclopedia, https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Topography&oldid=837888560 ‘Topology,’ Wikipedia, The Free Encyclopedia (2016, September 6), Retrieved 14:23, September 7, 2016, from https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Topology&oldid=737995597; see also https://www.theguardian.com/science/2016/oct/04/bagels-pretzels-and-buns-everything-you- need-to-know-about-nobel-physics Achille C. Varzi, ‘Boundaries, Continuity, and Contact’, Noûs (Vol. 31, No. 1 March 1997), 26; available at http://www.jstor.org/stable/2216199 Achille C. Varzi, ‘Mereology’ (available at http://ontology.buffalo.edu/smith/courses03/tb/mereology.pdf, accessed 09/13/2016) Fernando Zalamea, Peirce’s Logic of Continuity (Boston: Docent Press, 2012) PROPOSTA DE MINICURSO Tema: História da imprensa no Brasil Título: A imprensa no Brasil – séculos XIX e XX Professoras responsáveis: Aline de Jesus Nascimento e Helen de Oliveira Silva Ementa: O minicurso propõe apresentar a história concisa da imprensa no Brasil dos séculos XIX e XX e demonstrar as possibilidades de criação e circulação de impressos em consonância com adventos políticos, econômicos e socioculturais do país, e, igualmente, a influência dos periódicos nestes seguimentos. Ademais, pretende-se mostrar asprincipais metodologias que cercam a imprensa como fonte e objeto para a pesquisa em história. Objetivos: Oferecer noções e conhecimentos, tanto do aspecto historiográfico quanto metodológico, para o engajamento da pesquisa em história da imprensa no Brasil. Atividades: Aula 1) História da imprensa no Brasil do século XIX- agentes, casas editoriais, periódicos estrangeiros, jornal x revista, imprensa ilustrada; Aula 2) A imprensa no Brasil do século XX – editora Abril, segmentação das revistas, sensacionalismo na imprensa, jornais de maior tiragem; Aula 3) Historiografia e metodologia de pesquisa em história da imprensa; Referencias bibliográficas: AGRIMANI, Danilo. Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo na imprensa. São Paulo: Sumus, 1995. ALONSO, Angela. Ideias em Movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra, 2002. AMARAL, Luiz. Jornalismo: matéria de primeira página. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Brasília: INL/MEC, 1978. ANDRADE, História da Fotorreportagem no Brasil: a fotografia na imprensa do Rio de Janeiro de 1839 a 1900. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. AQUINO, Maria Aparecida de. Censura, Imprensa e Estado autoritário (1968- 1978): o exercício cotidiano da dominação e da resistência: O Estado de São Paulo e Movimento. Bauru: EDUSC, 1999. AZEVEDO, Silvia Maria. O Brasil em imagens: um estudo da revista Ilustração Brasileira (1876-1878). São Paulo: Ed. UNESP, 2010. BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”. In: . Mágia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 165-196. CAMPOS JR, Celso de et al. Nada Mais que a verdade. A extraordinária história do jornal Notícias Populares. São Paulo: Summus Editorial, 2011 CAPELATO, Maria Helena Rolim. Imprensa e história do Brasil. São Paulo: Contexto/EDUSP, 1988. CARDOSO, Rafael. O design brasileiro antes do design. São Paulo: Cosac Naify, 2005. . Impresso no Brasil: 1808-1930 – destaques da história gráfica no acervo da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Verso Brasil, 2009. . Projeto gráfico e meio editorial nas revistas ilustradas do Segundo Reinado. In: KNAUSS, Paulo; MALTA, Marize; OLIVEIRA, Cláudia de; VELLOSO, Mônica Pimenta (Org.). Revistas Ilustradas: modos de ler e ver no segundo reinado. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2011, p. 17-40. COOPER-RICHET, Diana. Transferts culturels et passeurs de culture dans le monde du livre (France-Brésil, XIX siècle). In: Patrimônio e Memória. São Paulo, Unesp, v. 9, n. 1, p. 128- 143, 2013. COSTA, Carlos. A Revista no Brasil do século XIX: a história da formação das publicações, do leitor e da identidade do brasileiro. São Paulo: Alameda, 2012. COSTA, Helouise; BURGI, Sérgio. As Origens do Fotojornalismo no Brasil: Um olhar sobre O Cruzeiro 1940/1960. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2012. ESPAGNE, Michel. Transferts culturels et histoire du livre. In BARBIER, Frédéric. Histoire et Civilisation du livre. Revue Internationale, Genêve, Libraire Droz, p. 201-218, 2009. FARO, José Salvador. Revista Realidade, 1966-1968: tempo da reportagem na imprensa brasileira. Canoas: Ed. Da ULBRA/AGE,1999. FERREIRA, Orlando da Costa. Imagem e Letra: introdução à bibliologia brasileira, a imagem gravada. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. FREITAS, Eliana de Freitas; MOLLIER, Jean-Yves, (Org.). Política, nação e edição: o lugar dos impressos na construção da vida política no Brasil, Europa e Américas nos Séculos XVIII- XX. São Paulo: Annablume, 2006. GUIMARÃES, Valéria (Org.). Transferências Culturais: o exemplo da imprensa na França e no Brasil. São Paulo: EDUSP; Campinas: Mercado de Letras, 2012. LUCA, Tania Regina de. A Revista do Brasil: um diagnóstico para a (N)ação. São Paulo: Editora Unesp, 1999. . História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2008, p.111-153. . Leituras, projetos e (re)vista(s) do Brasil (1916-1944). São Paulo: Editora Unesp/Fapesp, 2011. . A Ilustração (1884-1892): circulação de textos e imagens em Paris, Lisboa e Rio de Janeiro. São Paulo: Editora Unesp/Fapesp, 2018. LUSTOSA, Isabel. Insultos impressos: a guerra dos jornalistas na Independência, 1821-1823. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. . (Org.). Agostini: obra, paixão e arte do italiano que desenhou o Brasil (1843- 1910). Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2014. MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tania Regina de. Imprensa e cidade. Coleção Paradidáticos. São Paulo: Editora Unesp, 2006. MARTINS, Ana Luiza. Revistas em revista: imprensa e práticas culturais em tempos de República, São Paulo (1890-1922). São Paulo: Edusp, 2008. MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 23, nº 45, p. 11- 36, 2003. . História e imagem: iconografia/iconologia e além. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Org.). Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, p. 243-262, 2011. MIRA, Maria Celeste. O leitor e a banca de revistas. São Paulo: Olho d’Água/Fapesp, 2013. MORAES, Letícia Nunes de. Leituras da revista Realidade (1966-1968). São Paulo: Alameda Editora, 2007. MOREL, Marco. As transformações dos espaços públicos: imprensa, atores políticos e sociabilidades na Cidade Imperial, 1820-1840. São Paulo: Hucitec, 2005. NASCIMENTO, Patrícia Ceolin. Jornalismo em revistas no Brasil: um estudo das construções discursivas em Veja e Manchete. São Paulo: Annablume, 2002. SCARZANELLA, Eugenia. Uma Editora Italiana na América Latina: O Grupo Abril (décadas de 1940 a 1970). Campinas: Editora da Unicamp, 2016. SANTOS, Renata. A Imagem Gravada: a gravura no Rio de Janeiro entre 1808 e 1853. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008. SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. Carga horária (06 horas = dois dias; 08 horas = 03 dias): 08 horas Datas (entre a terça-feira 16/10 a quinta-feira 18/10): terça 16, quarta 17 e quinta-feira 18/10. Horário: 08h00 às 09h30 Número máximo de inscritos: 20 PROPOSTA DE MINICURSO Tema: Luta de Classe e as conquistas do Proletariado. Título: Uma Introdução à história do Movimento Proletário assisense. Professor Responsável: Edson Roberto de Oliveira da Silva Ementa: A partir da historiografia demonstrar o desenvolvimento pari-passo das forças produtivas do capital com o processo de proletarização da população do município de Assis. Enfatizando para as diversas formas de organização do proletário no município, dentro dos sindicatos, organizações de bairro, comunidades católicas, formas essas encontradas pelo proletariado do município de garantir seus direitos tanto no trabalho como na cidade. Objetivos : Relacionar o desenvolvimento do capital com a proletarização da população assisense, demonstrando as lutas travadas pelos trabalhadores tanto no âmbito da legalidade como no âmbito ilegal (ou “velado”). Atividades: Será exposto de formas sistemáticas o tema, levando em consideração o contexto geral nacional e o contexto singular do município de Assis. Referências bibliográficas: CAMPOS JUNIOR, Luis de Castro, A Agroindústria e o Espaço Urbano de Assis: Vila Prudenciana (1970 - 1991). Diss. de Mestrado, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Assis, UNESP, 1993. GIANNATTASIO, Gabriel. Norma jurídica e Movimento Operário: 1933-1963. A experiencia dos trabalhadores ferroviários e rurais no município de Assis. Diss. de Mestrado, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Assis, UNESP, 1992. PRADO JUNIOR, Caio, A agricultura subdesenvolvida. Petrópolis, Vozes, 1969. . A questão agraria no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1979. . A história econômica do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1979. TANNO, Janete Leiko. Dimensões da sociabilidade eda cultura: espaços urbanos, formas de convívio e lazer na cidade de Assis. 1920-1940. Diss. Mestrado, Faculdade de Ciência e Letras, Campus de Assis, UNESP, 2003 Carga horária: 08 horas (03 dias): Datas: terça-feira 16/10 à quinta-feira 18/10) Horário: 08h às 11h Número máximo de inscritos: 40 UNESP–ASSIS Proposta de Minicurso para a Semana de História “DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA – trajetórias e perspectivas da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Constituição Cidadã". DADOS SOBRE MINICURSO Título: Livro Didático e afrobrasilidades. Tema: O livro didático como suporte informativo nas aulas de história e cultura afrobrasileira pós Lei 11.645/08. Professor Responsável: Profa. Ms. Patrícia Cerqueira dos Santos. Atualmente é Profa. de História na Rede Municipal na Cidade de São Paulo. Integrante do GT Étnico Racial e Educação da DRE Campo Limpo/SP. Graduada em História e Pedagogia. Especialização em História. Mestrado em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Profa. egressa do PIBID de História e Cultura Indígena na Escola pela FFLCH- USP (2012-2013). Ementa: À partir da Lei 11.645/08 o estudo da história e da cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena na escola de educação básica. Abriu caminho para produção de uma diversidade de materiais didáticos com a intenção de auxiliar na implementação das Diretrizes Curriculares Nacional para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas. Entre os materiais didáticos, destaca a presença do livro didático, que foi obrigado a passar por alterações para atender às novas exigências e ser escolhido pelas escolas. Este minicurso pretende dialogar sobre a inserção de temas afrobrasileiros nas novas edições dos livros didáticos e apresentar ferramentas de analise que poderão subsidiar a seleção e uso dos mesmos em sala de aula de modo a garantir o direito de ser incluso no currículo a diversidade étnico-racial do Brasil. Objetivos: 1- Examinar a inserção de temas afrobrasileiros em alguns livros didáticos de história presentes nas escolas no pós Lei 11.645/08; 2- Problematizar as mudanças e permanências nos livros didáticos de temas afrobrasileiros; 3- Desenvolver o lugar de ação do/a professor/a no uso desse suporte informativo; 4- Subsidiar a/o professor/a para que possa fazer escolhas, melhor informadas/os, de livros didáticos a partir de algumas referências críticas. Atividades: 1o encontro: Apresentação do minicurso e tema. Breve exposição de pesquisas sobre livro didático de história (em âmbito mais geral) e sobre o livro didático pós Lei 11.645/08 (em âmbito mais especifico) à partir de atividades em grupos com os livros e analises feitas por historiadoras que atuam no campo do ensino de história e se debruçaram sobre artefato. 2o encontro: Orientação das/os participantes na analise de alguns livros didáticos, localizando neles exemplos dos temas relacionados à afrobrasilidades; identificando mudanças e permanências na forma e conteúdo apresentados acerca das contribuições africanas e afrobrasileiras na formação da sociedade brasileira e indicando os lugares de possível atuação/intervenção do/a professor/a de história no uso dos livros . Referências bibliográficas: BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Livros e materiais didáticos de História. In: Ensino de História: fundamentos e métodos. 2a ed. São Paulo: Cortez, 2008. p. 291-321. . Livros Didáticos Entre Textos E Imagens. In: O Saber Histórico na Sala de Aula. Diversos Autores. São Paulo: Contexto, 1997. p. 69-90. . Reflexões Sobre Currículo E Diversidade Cultural. In: A Escola Como Objeto de Estudo: Escola, Desigualdades, Diversidades. Diversos Autores. 1a ed. – Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2014.p.153-169. JANZ, Rubia Caroline. Dez anos da lei 10.639/03: o que mudou nos livros didáticos de História? – Uma proposta de análise. Anais do XV Encontro Estadual de História “1964-2014: Memórias, Testemunhos e Estado”,11 a 14 de agosto de 2014, UFSC, Florianópolis. Disponível em: http://www.encontro2014.sc.anpuh.org/resources/anais/31/1405545780_ARQUIVO_trabalhocomp leto_RubiaCarolineJanz.pdf MIRANDA, Sonia Regina; LUCA, Tania Regina de. O livro didático de história hoje: um panorama a partir do PNLD. In: Revista Brasileira de História, vol. 24, nº 48.p.123-144, 2004. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/6559. MOREIRA, Kenia Hilda. Livros Didáticos como fonte de pesquisa: um mapeamento da produção acadêmica em História da Educação. In: Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v.2, n.4, p.129-142, jan/abr. 2012.p. 129-142. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/1562. NASCIMENTO, Jaciene Florentino do; SILVA, Janaina Guimarães da Fonseca e; ÁVILA, Virgínia Pereira da Silva de. O Livro Didático E A Implementação da Lei No 10639/03 no Ensino de História. In: Revista Educação e Fronteiras On-line, Dourados/MS, V.5,n o 13. p.101-113, Jan/Abr.2015. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/5186. OLIVEIRA, Marli Solange. O Livro Didático E O Ensino de História da África. In: A Representação dos Negros em Livros Didáticos de História: mudanças e permanências após a promulgação da Lei 10.639/03. Dissertação Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC- MG). Belo Horizonte, 2009. p. 34-55. Disponível em : http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_OliveiraMS_1.pdf PIUBEL, Thays Merolla. “Ensinar a pluralidade ou viver a pluralidade?”: Análise da pluralidade cultural brasileira em uma coleção de livros didáticos dos anos finais do Ensino Fundamental (PNLD 2014). Monografia. Bacharelado em História. Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2016. Disponível em :https://www.academia.edu/33222920/Monografia_Thays_Merolla_Piubel.pdf?auto=download Carga horária: (06 horas = dois dias) Datas: (quarta-feira 17/10 e quinta-feira 18/10) Horário: das 08H00 às 9H30 Equipamentos e Materiais a serem utilizados: Datashow. Obs.: Solicitar aos participantes, se possível, que tragam para o 2o encontro um livro didático para que possa compartilhar seus apontamentos acerca do mesmo à partir das reflexões construídas no minicurso. DADOS SOBRE MINICURSO Tema: Jornalismo Alternativo Título: A construção da notícia no Jornalismo Alternativo Professor Responsável: Maximiliano Martín Vicente (UNESP/Bauru) Ementa: Comunicação e processos de participação e mudança social. A consolidação e a institucionalização do Jornalismo na história e seus impactos na sociedade. Mudanças sociais produzidas pelos meios de comunicação, numa perspectiva histórica. Meios alternativos e sociedade. A inserção do Jornalismo Alternativo como campo de produção social do conhecimento. A construção da notícia nos meios alternativos. Objetivos: Conceituar Jornalismo Alternativo. Propor um modelo de análise das notícias veiculadas em mídias alternativas. Apresentar um panorama dos meios alternativos na sociedade da informação. Comparar notícias alternativas com informações massivas. ] Atividades: Discorrer sobre o conceito de Jornalismo Alternativo. Trabalhar com notícias de meios de comunicação alternativos. Fichar as notícias com o intuito de identificar a linha adotada e as técnicas narrativas usadas. Referências bibliográficas: BRAGA, J. L. O Pasquim e os anos 70: mais pra epa que pra oba. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1991. CHINEM, R. Imprensa alternativa: Jornalismo de oposição e inovação. São Paulo: Ática, 1995. FARO, J. S. Revista Realidade, 1966-1968: tempo da reportagem na imprensa brasileira. Canoas: Ed. Da ULBRA / AGE, 1999. GOMES, A. de C.(Org.). Escritas de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV, 2004. KUCINSKI, B. Jornalistas e Revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa. SãoPaulo: Edusp, 2003. KUSHNIR, B. Cães de guarda: jornalista e censores, do AI-5 à Constituição de 1988. SP: Bomtempo Editorial, 2004. LOSNAK, C.J.; VICENTE, M.M. (Orgs). Imprensa e Sociedade Brasileira. São Paulo: Editora Cultura Acadêmica, 2011. MARCONDES FILHO, C. Comunicação e jornalismo. A saga dos cães perdidos. São Paulo: Hacker Editores, 2002. . O capital da notícia: jornalismo como produção da segunda natureza. São Paulo: Editora Ática, 1986. MARSHALL, L. O jornalismo na era da publicidade. São Paulo: Summus Editorial, 2003. MARTINS, A. L.; LUCA T. R. História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2008. MORAES, D.; RAMONET, I.; SERRANO, P. (Orgs). Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação. São Paulo: Boitempo, 184 p., 2013. MORETZSOHN, S. Pensado contra os fatos: Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico. Rio de Janeiro: Revan, 2007. SMITH, A. Um Acordo Forçado: o consentimento da imprensa à censura no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. SODRÉ, N. W. A História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1983. TRAQUINA, N. O estudo do jornalismo no século XX. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2001 .Teorias do Jornalismo: porque as notícias são como são. V. 1. Florianópolis: Insular, 2005. VICENTE, M. M. História e Comunicação na nova ordem internacional. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. WOITOWICZ, K. J. (Org.). Recortes da mídia alternativa: histórias e memórias da comunicação no Brasil. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2009. PEREIRA FILHO, F. J. Caros Amigos e o resgate da imprensa alternativa no Brasil. São Paulo: Annablume, 2004. PRAXEDES, M. G. Imprensa alternativa: jornalismo de oposição e a revista Bundas. Disponível em < http://www.iscafaculdades.com.br/nucom/artigo_46.htm> acesso em 21/04/2012. Carga horária: 06 horas Data: 16 e 17/10/2018 Horário: das 08H00 às 9H30 Número máximo de inscritos: 30 alunos Tema: Direitos Humanos Título: Direitos Humanos na Escola Professora Responsável: Rosana Núbia Sorbille (IFCT-SP/Cubatão) Ementa: Os Direitos Humanos como base para a elaboração de projetos críticos e participativos na Escola; Conhecer-Posicionar-Transformar: uma práxis para o trabalho na Escola; Projetos. Objetivos: Pensar os Direitos Humanos na Escola Conhecer referências sobre os Direitos Humanos Refletir sobre experiências de trabalho em Direitos Humanos na Escola Elaborar projetos de trabalho Atividades: Leitura, discussão e elaboração de materiais sobre Direitos Humanos. Referências bibliográficas: Serão apresentadas no decorrer do minicurso Carga horária: 06 horas Datas: 16 e 17/10/2018. Horário: das 08H00 às 9H30 XXXIV Semana de História UNESP/Assis - 2018 Proposta de Minicurso ● Tema: História, Museologia e Movimentos Sociais ● Título: Museologia social: abordagens e conceitos ● Proponente: Ellen Nicolau ● Ementa: A proposta baseia-se na amplidão das discussões do campo da História e da Museologia através de indagações contemporâneas que cobram a atuação de museologias ativas num contexto de intensas problemáticas sociais. Através da introdução teórica debateremos as bases da Museologia como um campo de conhecimento aberto ao contexto social e suas diferentes abordagens metodológicas por meio de cartas, decretos e convenções que proponham sua historicidade, seus objetivos, engajamentos e parcerias com Movimentos Sociais a fim de propor democratização do acesso aos bens culturais com predominância contextual da América Latina. ● Objetivos: Fornecer as bases da Museologia como ciência social aplicada; Historicizar o acesso aos bens culturais como direito universal; Debater o elo e as ausências entre Museologia, conflitos e Movimentos Sociais nas experiências contemporâneas. ● Atividades: Leitura e discussão bibliográfica; Exercício de expografia; Resolução e de questões com exemplos reais da argumentação entre alguns Movimentos Sociais organizados e Museus dedicados a suas pautas; Apontamentos para experimentações em Museologia Social. ● Referências de leituras sugeridas: ● ABREU, Regina e CHAGAS, Mário (Orgs). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. ● ADORNO, Theodor W., Museo Valéry-Proust, IN Adorno, T.W. La Crítica de la Cultura y la Sociedad, Barcelona, Ariel, 1962, pp 187-201. ● AIDAR, Gabriela. Museus e inclusão social. Ciências & Letras. Porto Alegre, n.31, jan./jun. 2002. ● BRUNO, Maria Cristina (Org.). O Icom-Brasil e o pensamento Museológico brasileiro: documentos selecionados (Volumes 1 e 2). São Paulo: Pinacoteca, Governo do Estado São Paulo, 2010. ● BRUNO, Maria Cristina (Org.). Waldisa Rússio Camargo Guarnieri: textos e contextos de uma trajetória profissional (Volumes 1 e 2). São Paulo: Pinacoteca, Governo do Estado São Paulo, 2010. ● CANCLINI, Nestor Garcia. “ l Porvenir del pasado”. In: Culturas Híbridas. Estratégias para entrar e sair da modernidade. Nueva Edición. Buenos Aires: Paidós 2005. ● CHAUÍ, Marilena. Cidadania Cultural: o direito a cultura. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006. ● CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/ UNESP, 2001. ● DESVALLÉES, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. Tradução: Bruno Brulon Soares, Marília Xavier Cury. ICOM: São Paulo, 2013. ● ELIAS, Norbert. Envolvimento e alienação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. ● FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. In: As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Martins Fontes, 2010. ● GEERTZ, Clifford. 1978, O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem In A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar. (pg. 45-66) ● HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo, Vértice, 1990. ● LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Ed. Unicamp. 1992 ● POLLAK, Michael. “Memória, esquecimento, silêncio”, Rio de Janeiro, Estudos Históricos, v.2 no. 3, 1989, pg.3-15 ● RICOEUR, Paul. A Memória, a História, o Esquecimento. Campinas: Unicamp, 2008. ● SANTOS, Suzy da Silva. Ecomuseus e Museus Comunitários no Brasil: estudo exploratório de possibilidades museológicas. 2017. Dissertação (Mestrado em Museologia) - Museologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-13122017-091321/>. Acesso em: 07 de junho de 2018. ● VARINE, Hugues de. As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Porto Alegre: Medianiz, 2013. ● Vidal, Lux e Aracy Lopes da Silva. 1992. Antropologia Estética: Enfoques Teóricos e Contribuições Metodológicas, in Grafismo Indígena: Estudos de Antropologia Estética, Lux Vidal, org., São Paulo: Studio Nobel/Fapesp/Edusp, pp. 279-293. OFICINA Tema: História da Música Brasileira- História da Arte Brasileira- História Cultural Título: História do Rock no Brasil Professor Responsável: profa. Dra. Paula Vermeersch (departamento de Geografia, FCT-Unesp, câmpus de Presidente Prudente) Ementa (no máximo 5 linhas): Ritmo surgido da fusão de outros, fruto do trabalho de músicos negros dos EUA, o rock and roll encontrou no Brasil grande popularidade e difusão. Desde a década de 50, se grava e se ouve rock no Brasil. Nas décadas seguintes, músicos brasileiros se destacaram na pesquisa e execução de músicas hoje consideradas obras-primas do ritmo. A história do rock no Brasil também se funde com a da chamada MPB, em tempos ditatoriais e de reconstrução democrática. Objetivos (no máximo 3 linhas): A oficina pretende ser uma atividade de reflexão e pesquisa introdutórias sobre o Rock no Brasil- suas origens, linhas de desenvolvimento, debates e apropriações de outros ritmos como o samba, o forró, dentre outros. Atividades (no máximo 5 linhas): Durante a oficina, uma playlist montada pela docente, e disponibilizadanos sites Youtube e Spotify, será comentada pela docente. As músicas selecionadas são marcos da trajetória do rock no Brasil, num panorama geral. Referências bibliográficas: CHACON, Paulo. O que é Rock. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1985 DAPIEVE, Arthur. Brock: o rock brasileiro nos anos 80. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995 ROCHEDO, Aline do Carmo. “Os filhos da revolução”: A juventude urbana e o rock brasileiro dos anos 1980. Dissertação em História, UFF, 2011 Carga horária: 02 horas Datas: (entre a terça-feira 16/10 e a quinta-feira 18/10): quarta-feira, dia 17/10 Horário:das 08H00 às 10h00 Número máximo de inscritos:50 Semana de História Proposta de minicurso: Jacques Le Goff e a antropologia histórica francesa Prof. responsável: Dr. Milton Carlos Costa O objetivo do curso é recuperar a trajetória inovadora de um dos maiores historiadores medievalistas dos séculos XX e XXI cuja obra iluminou com novas perspectivas e abordagens temas antigos e novos da medievalidade europeia ao mesmo tempo que foi elemento inspirador para a constituição, dentro da tradição dos Annales, de uma rica escola historiográfica – a antropologia histórica – na qual se destacam o próprio Le Goff, Jean-Claude Schmitt, Alain Boureau e outros autores importantes, os quais também serão abordados no curso. Minicurso Título: A historiografia do Pós Abolição no Brasil: O caso da região Oeste de São Paulo Drª Lúcia Helena da Silva, Msº Douglas Willians dos Santos Ementa: Nas últimas décadas a historiografia tem progredido e avançado em muitos aspectos no estudo e compreensão da sociedade brasileira no período imediato a abolição do trabalho escravo. Estes estudos tendo como foco o protagonismo de ex- escravos e seus descendentes, trouxe dos silêncios dos arquivos esses atores sociais, suas lutas e conquistas. Nesse minicurso temos como preocupação trazer os avanços, novos debates e questões sobre as discussões do fim do trabalho escravo no Brasil, e debater sobre a região Oeste do Estado de São Paulo em específico. Com o processo de expansão a oeste, na segunda metade do século XIX, essa região traz consigo pontos específicos a serem analisados. Assim, temos em vista, ter uma visão geral de como a questão social do negro no período imediato a abolição foi e está sendo tratada, e mais pontualmente a região oeste de São Paulo. 3 encontros 1º dia: Introdução à temática: - Fim do trabalho cativo – a Imigração – Mercado de trabalho nos grandes centros – O processo de interiorização – a construção das vias férreas – o processo de racialização (séc. XIX início do XX) – A historiografia do período, as novas abordagens e novos métodos; 2º dia: Egressos da escravidão: Ex escravos e seus descendentes: - A historiografia – ex escravos e seus descendentes – a sociabilidade no pós abolição – ser negro – entre migrantes, imigrantes e as “frentes pioneiras” e o café: rumo a interiorização – Indígenas, negros e imigrantes: conflitos – entre crimes e memórias: fontes de estudos sobre o período; 3º dia: A região oeste de São Paulo no pós abolição. - Formação histórica da região Oeste de SP - Elite e manutenção da ordem, formação das classes políticas - acumulação de capital – Café, trilhos e trens – mobilidade na região no período posterior a abolição – cartografias do desenvolvimento – passado e presente: continuidades non processo histórico; Bibliografia: CHALHOUB, S.. A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. Diálogos políticos em Machado de Assis, Capítulo IV. In: Sidney Chalhoub; Leonardo Affonso de Miranda Pereira. (Org.). História contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998, v. 1. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. THOMPSON, E. P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. POSSAS, L. M. V.. Mulheres, trens e trilhos. Modernidade no sertão paulista. 1. ed. Bauru/ São Paulo: Editora do Sagrado Coração EDUSC, 2001. Revendo a história das cidades paulistas: a inserção feminina e a (re) leitura do cotidiano. Esboços (UFSC), v. 17, p. 57-73, 2007. LARA, S. H.. Blowin' In The Wind: Thompson e A Experiência Negra No Brasil. Projeto História, São Paulo, v. 12, p. 43-56, 1995. Processos Crimes: O Universo das Relações Pessoais.. ANAIS DO MUSEU PAULISTA, v. 33, p. 154-161, 1984. SLENES, Robert. Na senzala uma flor. As esperanças e as recordações da família escrava – Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. WISSENBACH, Maria Cristina Cortez. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma privacidade possível. In História da Vida Privada no Brasil 3, organizado por Nicolau Sevcenko. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp.49-130. SCHWARCZ, Lilia M. O espetáculo das raças SILVA, Eduardo. São Paulo: Companhia das letras, 1995.
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