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Neoplasias - Nomenclatura e Caracterização da Gênese Tumoral

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Vascular: favorece o crescimento do tumor devido
ter muitos vasos sanguíneos fornecendo oxigênio e
nutrientes. Há dificuldade para se retirar, pois os
vasos sanguíneos podem se romper, causando
hemorragia
Fibroso: o tumor pode emparedar, pois o colágeno
tende a cercá-lo, dificultando seu crescimento. Pode
desaparecer de forma espontânea e são retirados
com facilidade.
Sinonímias :tumor, blastoma, neoplasia, câncer, CA. 
 
Distúrbio do crescimento (não apresenta cura
espontânea) e diferenciação celular, caracterizado pela
proliferação infinita e sem controle (desde que haja
oferta de nutrientes, oxigênio, controle da temperatura,
pH), em geral dos elementos parenquimatosos,
eventualmente do estroma.
As neoplasias malignas apresentam contornos irregulares
e assimetria, não é de fácil remoção (obstinação),
causam abaulamento no local de origem. As partes
periféricas são firmes e a parte central sofre necrose.
As neoplasias benignas crescem de forma lenta e não
causam muitas lesões.
Parênquima: parte funcional
Estroma: elementos de sustentação - tecido fibroso e
adiposo, vasos sanguíneos
Hiperplasia e metaplasia são reversíveis. As neoplasias
são irreversíveis, mesmo retirando o fator causal ela não
regride.
Linhagem HeLa: proliferação infinita cultiva in vitro, tipo
de célula imortal usada em pesquisas científicas.
Depende do parênquima. 
Desmoplasia - estroma abundante e parênquima pequeno.
É característica de malignidade. Pode ser vascular,
fibroso ou fibrovascular.
Mesênquima - dá sustentação ao corpo, cartilagem,
osso, músculo, tecido gorduroso, vasos sanguíneos,
vasos linfáticos.
Epitelial - não dá sustentação; tem finalidade.
Ex.: pólipos na mucosa intestinal se não retirados
podem malignizar, evoluindo para CA colorretal.
Neoplasias Benignas e Malignas - possuem origem
epitelial ou mesenquimatosa. Geralmente, as neoplasias
possuem origem epitelial.
Exceção: Melanoma, Mesotelioma e Linfoma - apesar de
terminarem em OMA são neoplasias malignas.
 
Nas neoplasias benignas epiteliais, o arranjo é mais
importante do que a localização. 
Papiloma - formato arboriforme, verrucóide.
Pólipos - formato de dedo de luva.
Pólipos e papilomas predispõem ao CA maligno.
Pseudotumor - inflamação/infecção, hamartoma
(malformação com estruturas do mesmo órgão,
formando uma ilha de células desorganizadas) e
coristoma (malformação com estruturas de órgãos
vizinhos, formando uma ilha de células desorganizadas).
Não são neoplasias, não crescem.
Andreinna Ryanne 
Imunopatologia
Neoplasias I 
Definição
Nomenclatura
Exemplos de Hamartoma: pulmão com brônquios,
cartilagem e epitélio respiratório desorganizados
(hamartoma pulmonar); nevo melanocítico
(hamartoma de pele) - distúrbio cutâneo provocado
por melanócitos desorganizados, comumente
chamado de marcas de nascença ou pinta, pode ser
áspero, plano ou elevado, congênito ou aparecer mais
tardiamente e se exposto à luz solar, pode
malignizar.
Exemplos de Coristoma: células adrenais
desorganizadas presentes dentro do rim (coristoma
adrenal); tecido gástrico no esôfago. 
Ex.: angiomiolipoma renal benigno - composto de
diferentes tipos de tecido conjuntivo, como vasos
sanguíneos, músculos e gordura; teratoma.
Ex.: Sarcoma de kaposi, Sarcoma de Ewing, Linfoma
de Hodgkin, Linfoma de burkitt. 
Exceção: teratoma - tumor de origem embrionária
formado por mais de uma célula germinativa e, como
estas células são totipotentes, podem se
transformar em qualquer tipo celular. 
Geralmente, ocorre nos ovários, mas pode aparecer
nos testículos e na linha média do corpo - tórax,
mediastino. 
O teratoma ocorre apenas no centro do corpo.
O teratoma pouco agressivo/ benigno é chamado de
maduro - células teciduais presentes e reconhecidas
com facilidade, ou seja, diferenciadas, como cabelo,
gordura, osso e dente
O teratoma agressivo/maligno é chamado de imaturo
- massa gelatinosa de elementos embrionários, como
células neurais, neurônios.
Tumor misto - presença de componente mesenquimatoso
e epitelial ou mais de um tipo de tecido. 
Tumores com nomes epônimos:
Deve-se especificar, quando possível, o órgão de origem. 
A maioria dos tumores, mesmo mistos, são compostos de
células representativas de uma única camada
germinativa. Ex.: angiomiolipoma.
Todos os tumores benignos são bem diferenciados -
semelhança com o tecido de origem, prognóstico bom.
Neoplasias malignas costumam ter menos
diferenciação - perdem a semelhança com o tecido de
origem
Anaplasia - perda completa da diferenciação. Sinal de
mau prognóstico. Dá mais metástase. Praticamente
incurável, agressivo.
Displasia - alteração morfológica semelhante à
neoplasia, porém é reversível. Adaptação celular pré-
maligna, pré cancerígena, perda gradual da
diferenciação.
Carcinoma in situ - ainda não invadiu o tecido
adjacente, pré - metastático, progressivo,não reverte.
É um tumor bem localizado e com bom prognóstico. 
Relação núcleo-citoplasma aumentada - núcleos
maiores em relação ao tamanho da célula
Mitoses - quanto mais agressivo, maior o número de
mitoses. Presença de mitose tripolar - sinal Mercedes
Benz.
Hipercromasia nuclear - núcleos ficam mais escuros
nas neoplasias malignas.
Necrose central isquêmica - tumores benignos
crescem lentamente e por isso não sofrem necrose
central isquêmica, vasos sanguíneos se adaptam, já os
tumores malignos apresentam necrose central
isquêmica, pois se proliferam de forma rápida, vasos
sanguíneos se localizam na periferia do tumor, parte
central fica sem O2. 
Diferenciação e Anaplasia
Caracterização da Gênese Tumoral
A perda da diferenciação indica que o tumor é mais
maligno, ou seja, quanto pior a diferenciação maior
a malignidade. Além de crescer mais, o tumor
infiltra mais, dá mais disseminação à distância,
metástase. Assim, a diferenciação é um fator
importantíssimo para o prognóstico. 
Carcinoma basocelular invade, mas não costuma dar
metástase, já o melanoma dá metástase
precocemente e não costuma invadir
profundamente. 
Exceção: Leiomioma metastizante/parasita é um
tumor benigno que dá metástase. 
A velocidade de crescimento tumoral depende da
morfologia. Assim, de modo geral os tumores
anaplásicos crescem rapidamente e tumores bem
diferenciados crescem de forma mais lenta, tumores
benignos crescem de forma mais lenta ainda.
Quanto mais mitoses, maior o ritmo de crescimento do
tumor.
Estímulo hormonal, suprimento vascular e outros
fatores podem afetar o crescimento, aumentando o
ritmo.
Em geral, o ritmo de crescimento do tumor
correlaciona-se com seu grau de diferenciação.
Cápsula fibrosa - respeito aos limites, contorno que
limita o tumor. Se o tumor infiltra a cápsula, ele é
invasivo.
O crescimento de tumores malignos é acompanhado de
infiltração, invasão e destruição de tecidos
adjacentes. 
Fora as metástases, a invasividade é a característica
principal que diferencia tumores malignos de benignos.
Velocidade de Crescimento
Invasão Local
Drenagem portal para o fígado (tumores dentro do
TGI - estômago por exemplo, e pâncreas) e
drenagem caval para os pulmões (tumores fora do
TGI - reto por exemplo) 
LN's regionais servem de barreira para os
carcinomas. Com o tempo a barreira se rompe e as
células caem na corrente sanguínea.
Alargamento de LN´s pode ser por disseminação ou
hiperplasia reativa (resposta imunológica ao câncer,
mas não é metástase).
Linfonodos grandes são suspeitos. 
Tamanho normal: menor que 1,5 cm
É por isso que, em caso de câncer de rim ou ovário,
os órgãos precisam ser retirados completamente
para análise anatomopatológica, evitando, assim, a
disseminação
Definição: disseminação do tumor para fora do sítio de
origem. 
Classificação: 
Sanguínea - Sarcomas dão metástase por via
hematogênica.
Linfática - Carcinomas dão metástase por via linfática.
Ex.: Carcinoma papilar da tireóide.
Exceção: carcinoma folicular da tireóide e carcinoma de
células renais dão metástase por via sanguínea.Semeadura em cavidade natural - carcinoma de ovário
costuma romper de forma precoce, semeando a cavidade
peritoneal
Disseminação Iatrogênica - o médico promove a
disseminação do tumor por meio de cirurgia ao retirar
apenas uma parte do órgão. 
Metástase
Pré-Neoplásicos Adquiridos 
 
Gastrite atrófica/gastrite crônica atrófica - doença
autoimune em que anticorpos agridem determinadas
células do corpo gástrico - células parietais, de
forma que a mucosa gástrica perde a capacidade de
produzir enzimas digestivas e ácido clorídrico.
Assim, os pacientes apresentam acloridria que
prejudica a absorção de ferro e anemia perniciosa 
(não produzem o fator intrínseco - substância 
 produzida no corpo gástrico que se liga a vitamina
B12, favorecendo sua absorção). Necessário fazer 
 endoscopias para monitorar o surgimento de CA.
Leucoplasia - corresponde a uma placa brancacenta
que predispõe ao carcinoma de células escamosas.
Atinge boca, vagina. Necessita de monitoramento.
Barrett - metaplasia intestinal que ocorre no ⅓
inferior do esôfago, onde as células estratificadas
escamosas desse órgão são substituídas por células
colunares semelhantes às intestinais. Resulta da
exposição recorrente ao ácido estomacal. Costuma
ser diagnosticado em pessoas que sofrem com a
doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) por
muito tempo. Predispõe ao adenocarcinoma
gastroesofágico.
Displasias - desenvolvimento celular fora do normal,
que pode gerar a má-formação de um tecido ou
órgão de qualquer parte do corpo humano. Se
tratadas precocemente evitam o surgimento de CA.
Adenoma viloso - é um tipo de tumor benigno
geralmente visto no cólon ou reto (intestino grosso)
em forma de pólipo. Geralmente é tratado por
retirada com colonoscopia ou cirurgia se for muito
grande. Apresenta potencial de transformar-se em
um câncer, se não tratado (CA colorretal).
Pólipo adenomatoso - pólipo que pode se transformar
em CA colorretal.

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