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Relatório de Hemato e Coleta Keween

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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS 
KEWEEN PEREIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HABILITAÇÃO EM ANÁLISES 
CLÍNICAS) 
Setor de Coleta e Hematologia Clínica - Centro de Pesquisa e Diagnósticos 
Especializados LTDA (CPDE Laboratório) 
 
Prof ª Tatiane Fernandes. 
Preceptor: Bruno Lopes. 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS – AM 
2022 
 
 
FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS 
KEWEEN PEREIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO (HABILITAÇÃO EM ANÁLISES 
CLÍNICAS) 
Setor de Coleta e Hematologia Clínica - Centro de Pesquisa e Diagnósticos 
Especializados LTDA (CPDE Laboratório) 
Prof ª Tatiane Fernandes. 
Preceptor: Bruno Rocha. 
 
 
Apresentação do Relatório Final como 
exigência da disciplina Estágio 
Supervisionado, sob a supervisão da Prof ª 
Tatiane Fernandes da Faculdade 
Metropolitana de Manaus - FAMETRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2022 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Fachada do Laboratório CPDE ........................................................................................... 7 
Figura 2 - Ordem dos tubos de coleta ............................................................................................... 13 
Figura 3 - Analisador Hematológico-Advia 120 ................................................................................. 17 
Figura 4 - Representação de diferentes células sanguíneas ............................................................ 18 
Figura 5 - Equipamento Premier Hb9210 ™ ..................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5 
2 OBJETIVOS ................................................................................................................................... 6 
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................. 6 
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 6 
3 CARACTERIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ESTÁGIO ...................................................... 7 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................................... 8 
5 FASE PRÉ-ANALÍTICA ................................................................................................................ 9 
5.1 Coleta Sanguínea ...................................................................................................................... 9 
5.1.1 Tubos de Coleta ...................................................................................................... 12 
5.2 Transporte e armazenamento................................................................................................ 13 
6 FASE ANALÍTICA ....................................................................................................................... 13 
6.1 Controle de Qualidade ............................................................................................................ 14 
6.2 Procedimento Operacional Padrão ....................................................................................... 14 
6.3 Sangue Periférico .................................................................................................................... 15 
6.4 Hemograma .............................................................................................................................. 15 
6.6 Contagem Diferencial de Leucócitos .................................................................................... 17 
6.7 Velocidade de Hemossedimentação (VHS) ........................................................................ 18 
6.8 Tipagem sanguínea ................................................................................................................. 19 
6.9 Equipamento para determinação de Hemoglobina Glicada (A1C) .................................. 20 
7 FASE PÓS-ANALÍTICA .............................................................................................................. 21 
CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 22 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 23 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A habilitação em Análises Clínicas permite ao profissional biomédico realizar 
exames, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos, 
executar o processamento de sangue, suas sorologias e exames pré- 
transfusionais, assumir chefias técnicas, assessorias e direção destas atividades. 
As principais áreas de análise são a hematologia, a microbiologia, a bioquímica, a 
parasitologia e a imunologia. Esse ramo tem crescido muito, principalmente nos 
últimos anos, em tecnologia e inovação, resultando numa demanda cada vez maior 
de profissionais mais especializados e capacitados. 
Neste relatório aborda atividades e conhecimentos obtidos durante o Estágio 
Supervisionado em Análises Clínicas, no setor de Coleta e Hematologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral 
Proporcionar ao aluno a experiência da rotina laboratorial em análises 
clínicas, de modo que possa integrar a experiência prática aos conhecimentos 
teóricos na vida dos acadêmicos da graduação em Biomedicina, oportunizando 
vivenciar a realidade profissional. 
2.2 Objetivos Específicos 
• aplicar, aperfeiçoar e consolidar os conhecimentos adquiridos nos anos 
letivos precedentes; 
• interagir com a equipe do laboratório de uma forma correta e coerente, 
com consequente ajuda mútua, que permita o crescimento do estagiário 
enquanto pessoa e futuro profissional; 
• contactar com os equipamentos usados em Hematologia; 
• compreender os princípios e o modo operatório dos equipamentos; 
• realizar esfregaços sanguíneos e proceder à sua coloração; 
• interpretar os resultados face ao método laboratorial e ao diagnóstico 
clínico; 
• compreender os procedimentos adotados pelo laboratório para o 
Controle da Qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3 CARACTERIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
A empresa Centro de Pesquisa e Diagnósticos Especializados LTDA (CPDE 
Laboratórios) nasceu do ideal de profissionais com experiências na área de Análises 
Clínicas, por prestarem serviços com qualidade e desenvolver pesquisas clínicas. 
Possui uma ampla rede de atendimento distribuída na cidade de Manaus, como a 
unidade onde foi realizado o estágio supervisionado, localizada na Rua Ramos 
Ferreira, nº 1110 – centro. Sua missão é atender com excelência às demandas de 
nossos clientes com excelência e serviços que contribuam para a melhoria da 
qualidade de vida das pessoas e tornar-se referência como a melhor opção feita por 
clientes, colaboradores e comunidade, devido à qualidade dos serviços e 
relacionamento. 
 
Figura 1 - Fachada do Laboratório CPDE 
 
Fonte: https://www.laboratoriocpde.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
A hematologia é a ciência que estuda o sangue em condições fisiológicas e 
patológicas. O sangue é um tecido fluido, formado por uma porção celular que 
circula em suspensão num meio líquido, o plasma. Um ser humano adulto possui 
cerca de 5 litros de sangue no seu organismo. O sangue é a amostra biológica mais 
utilizada no laboratório clínico. Na hematologia, as análises são executadas em 
sangue total. Este é colhido com anticoagulantes específicos e não há separação 
do plasma e elementos figurados. A seção de hematologia é primariamente 
responsável pelo exame dos elementos figurados do sangue.Estes podem ser 
qualitativos, como a observação da aparência das células sanguíneas. Ou os testes 
podem ser quantitativos, com na execução das contagens de células. 
Os exames utilizados na investigação hematológica incluem: 
A coleta para análise hematológica é em geral realizada, seguindo os 
procedimentos de coleta já conhecidos, em tubos contendo EDTA como 
anticoagulante (tampa roxa). 
A coleta de sangue deve ser feita com o paciente em jejum de pelo menos 
12 horas, 24 horas sem pratica de exercícios físicos e 48 horas sem consumo de 
bebida alcoólica. As amostras previamente identificadas são 
encaminhadas ao laboratório que procede com as análises dos exames 
hematológicos. 
No laboratório CPDE, as amostras começam a chegar de outros postos de 
coleta às 08:00 horas da manhã. Em seguida são encaminhadas a seus devidos 
setores. 
 No decorrer do Estágio foram feitas e ensinadas as metodologias dos 
exames laboratoriais, o qual podemos fazer cada um com a supervisão do 
profissional habilitado. 
Contudo, tivemos a experiência na rotina laboratorial, desde a fase pré-
analítica a pós-analítica deste setor, que será abordado a seguir. 
 
 
9 
 
5 FASE PRÉ-ANALÍTICA 
 
A fase pré-analítica, trata-se das etapas iniciais que antecedem a análise 
laboratorial (indicação do exame, escrita da receita, preparo do paciente, 
procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e preparo da amostra). 
Essa fase é de suma importância, uma vez que influência todo o processo de 
obtenção de um resultado analítico e consequentemente a decisão clínica a ele 
associada. 
As condições pré-analíticas comumente abordadas no laboratório clínico 
incluem: variação cronobiológica; gênero; idade; posição; prática de atividade física; 
dieta; jejum; e uso de drogas para fins terapêuticos ou não. 
Em uma abordagem mais ampla, outras circunstâncias também precisam ser 
consideradas, a exemplo da realização de procedimentos terapêuticos ou 
diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e infusão de soluções, entre outras. A 
coleta e a adequação de amostras igualmente têm papel essencial para um exame 
confiável. 
5.1 Coleta Sanguínea 
 
Para iniciar a coleta sanguínea, é necessário primeiramente, explicar os 
procedimentos que serão realizados, fazendo com que ele se sinta mais seguro e 
confiante, facilitando o contato e o processo em si. 
Na punção venosa, o sangue é retirado diretamente de uma veia superficial. 
A veia é puncionada com uma agulha hipodérmica e o sangue é coletado em uma 
seringa ou tubo a vácuo. 
• Etapas da Coleta sanguínea: 
 
1. Identificação do paciente: 
- verificar os dados do paciente conforme descrito no formulário de 
exames, 
- solicitar documento de identificação preferencialmente com foto; 
10 
 
- obter as informações como tempo de jejum, ingestão de 
medicamentos, de acordo com os exames que serão realizados; 
- o paciente deve ser acomodado em cadeira confortável, com o 
braço levemente inclinado para baixo e de forma que o acesso do 
profissional seja facilitado. 
2. Escolha do local para a punção: para uma punção bem-sucedida, 
realizar uma análise cuidadosa, a fim de encontrar o acesso ideal. A 
área escolhida para ser puncionada deve ser mantida imobilizada 
onde a visualização da veia pode ser melhorada aplicando um 
garroteamento por poucos segundos e/ou aquecendo ou friccionando 
a área. 
Embora qualquer veia dos membros superiores possa ser puncionada, as 
veias do dorso das mãos e do dorso dos pés também podem ser opções, quando 
necessário. Sendo que, para puncionar MMII (membros inferiores) é necessária a 
autorização médica ou conforme protocolo da instituição devido aos potenciais 
riscos de complicações como flebites, tromboses ou necrose tissular. 
Assim, as veias da região do braço são as melhores opções, recomenda-se 
priorizar a veia mediana cubital. 
4. Preparo do material: todo material deve ser separado e identificado 
antes do início do procedimento de punção. Vale ressaltar a 
importância de conferir a identificação com o paciente e, ainda, 
mostrar que o material utilizado é estéril e descartável. 
5. Higienização das mãos: as mãos devem ser higienizadas antes e 
depois de cada procedimento de coleta. 
6. Luvas: as luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e 
utilizadas durante todo o procedimento de coleta para minimizar a 
exposição ao risco de contaminação. 
7. Antissepsia: preparar o local da punção com antisséptico apropriado 
e de acordo com as recomendações da instituição. Após a 
antissepsia, aguardar o tempo necessário para secagem do 
antisséptico. Isso evitará a sensação de ardor durante a penetração 
da agulha e o risco de hemólise da amostra. Depois de realizada a 
11 
 
antissepsia, o profissional da saúde nunca deve assoprar, abanar ou 
tocar novamente a região. 
8. Garroteamento: o torniquete é um acessório utilizado para facilitar a 
visualização da veia. Deve-se posicioná-lo cerca de 4 dedos (7,5 – 10 
cm) acima do local a ser puncionado. Solicite ao paciente somente 
fechar a mão, pois o movimento de abrir e fechar pode causar 
alterações nas concentrações de alguns analitos (ex.: cálcio iônico, 
potássio, etc.). Nunca exceder o garroteamento por mais de 1 minuto. 
9. Punção: antes da punção, verifique se o bisel da agulha está voltado 
para cima. Realize a punção na veia selecionada, inserindo a agulha 
o mínimo possível (cerca de 10 a 15 mm de profundidade) em um 
ângulo de 30º. Quando necessário, esticar a pele do paciente com a 
outra mão (distante do local onde foi realizada a antissepsia). 
10. Inserção do tubo: inserir o primeiro tubo de acordo com a ordem de 
coleta e conforme os exames a serem realizados. Após o início do 
fluxo sanguíneo, aliviar a tensão do torniquete e retirá-lo; solicite ao 
paciente que abra a mão. Aguardar até que o sangue atinja a marca 
de preenchimento, pressionando o tubo contra o adaptador com o 
dedo polegar. 
11. Homogeneização: homogeneizar todos os tubos por inversão 
completa de 5 a 10 vezes imediatamente após sua retirada do 
adaptador. Este procedimento deve ser realizado cuidadosamente. 
12. Remoção do conjunto agulha-adaptador: após finalização da 
coleta do último tubo, remover o conjunto agulha-adaptador e ativar o 
mecanismo de segurança conforme as instruções de uso do produto. 
13. Hemostasia: realizar a hemostasia por compressão com auxílio de 
um algodão ou gaze seca, por cerca de 2 a 4 minutos e manter o 
braço do paciente sem dobrar por 5 minutos. Maior tempo de 
estancamento por compressão em clientes diabéticos e sob uso de 
anticoagulantes. 
14. Descarte de materiais: descartar os materiais logo após sua 
utilização, em recipiente apropriado para descarte de materiais 
perfurocortantes, que atendam às normas vigentes. 
 
12 
 
5.1.1 Tubos de Coleta 
Os produtos utilizados para efetuar a coleta do sangue são de extrema 
importância, pois além de auxiliar em um melhor resultado dos exames, podem 
reduzir a ocorrência de erros na coleta e os fatores de interferência na fase pré-
analítica. 
Os sistemas para coleta de sangue a vácuo reduzem o risco de exposição 
direta ao sangue e tornam mais fácil a coleta de múltiplas amostras através de uma 
única punção. Além de maior conforto para o paciente também proporciona maior 
segurança para o profissional que realiza a coleta e reduz as chances de 
contaminação da amostra. 
Existe um tubo específico com aditivos diferentes para cada tipo de aplicação 
e exames. Para fazer uma coleta múltipla basta trocar os tubos à medida em que 
for colhendo as amostras desejadas. Os tubos de coleta a vácuo já contêm a 
quantidade de vácuo calibrado ao volume de sangue que deve ser colhido, assim é 
possível garantir a proporção correta de sangue e aditivo. 
Mas é preciso seguir uma sequência correta para evitar a contaminação 
cruzada de aditivos entre tubos, gerando resultados alterados nosanalíticos 
sensíveis a este tipo de interferência.O uso de sistemas baseados em tubo de 
extração a vácuo como sistemas fechados para coleta de sangue reduz o risco de 
exposição direta ao sangue e torna mais fácil a coleta de múltiplas amostras com 
uma única punção venal. 
Os tubos em que o sangue é coletado podem conter um ou mais aditivos, 
dependendo do objetivo da análise. Há desde aditivos que promovem a coagulação 
mais rápida do sangue, os que possibilitam a anticoagulação e ainda aqueles que 
preservam ou estabilizam determinados analitos ou células. 
O padrão de cores dos tubos irá identificar quais aditivos estão presentes. A 
recomendação da sequência dos tubos é baseada na (CLSI H3-A6, Procedures for 
the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 
6thed.). Ela deve ser respeitada, para que não ocorra contaminação por aditivos 
nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos aditivos), quando há 
necessidade da coleta para diversos analitos de um mesmo paciente. 
13 
 
Figura 2 - Ordem dos tubos de coleta 
 
Fonte: Autoria própria. 
 
5.2 Transporte e armazenamento 
 
A qualidade da amostra pode ser comprometida pela exposição a extremos 
de temperatura, pressão e forças físicas durante o transporte. Alguns espécimes 
devem ser transportados imediatamente após a coleta, por exemplo, gasometria 
arterial. As amostras para soro ou plasma devem ser centrifugadas e separadas 
dentro de 2 horas. Além disso, o transporte deve ser feito a uma temperatura 
apropriada, dependendo do teste requerido, sempre no menor tempo possível. 
Na hematologia, é fundamental respeitar principalmente as temperaturas de 
transporte a fim de não alterar os fatores de coagulação e não degenerar as células 
sanguíneas. 
Caso não seja armazenada adequadamente pode ainda sofrer quebras 
acidentais, saída da tampa (perda do material) e contaminação de outros tubos, 
hemólise por trepidação e agitação forte etc. 
6 FASE ANALÍTICA 
 
Segundo Mendes e Oliveira (2010) um sistema analítico compreende, 
segundo o International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology, um 
conjunto de procedimentos de trabalho, equipamentos, reagentes ou suprimentos 
14 
 
necessários para a realização de exame laboratorial e a geração do seu resultado. 
Um exame laboratorial pode contribuir para a assistência e diagnóstico médico de 
forma decisiva, por esse motivo se faz necessária à importância do controle de 
qualidade nos processos analítico. 
O resultado constitui-se numa informação adicional que auxilia na definição 
do diagnóstico e tratamento. Grande parte das condutas clínicas é tomada a partir 
de pequenas alterações nos dados laboratoriais. 
Um ambiente de trabalho saudável é imprescindível para o bom desempenho 
como um todo. Os profissionais devem ter uma relação de respeito e parceria 
tornando o ambiente harmonioso e produtivo. 
O ambiente deve ser calmo, limpo e adequado ao desenvolvimento das 
atividades propostas. 
Para tanto, deve-se conhecer bem o ambiente em que trabalha e zelar por 
ele, mantendo as bancadas sempre limpas e evitando desperdícios ou gastos 
desnecessários. 
6.1 Controle de Qualidade 
O controle de qualidade é um processo por meio do qual um laboratório 
busca garantir que a qualidade de seus serviços seja mantida ou melhorada. 
O controle de qualidade para laboratório analises clinicas exige a criação de 
um ambiente no qual a administração e os funcionários se empenhem pela 
perfeição. Isso é feito por meio de inúmeras ações, incluindo o treinamento da 
equipe, o investimento em tecnologia e as análises de concorrência para avaliar a 
qualidade das entregas e verificar se há variações estatisticamente significativas. 
Um aspecto importante do controle de qualidade é o estabelecimento de 
padrões e processos bem definidos. Esses controles ajudam a padronizar a 
produção e as reações aos problemas de qualidade e limitar a margem de erro ao 
especificar quais atividades de produção devem ser concluídas por quais 
funcionários, reduzindo a chance de que os funcionários estejam envolvidos em 
tarefas para as quais não tenham treinamento adequado. 
6.2 Procedimento Operacional Padrão 
Foi realizada a leitura de alguns POP’s para melhor entendimento das 
técnicas utilizadas em todos os setores do laboratório. Os POP’s são protocolos que 
15 
 
descrevem detalhadamente cada atividade realizada no estabelecimento. Um POP 
tem o objetivo de se padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução 
de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo. 
Dentre os pontos mais comuns que constam no POP para laboratório de 
análises clínicas, estão: 
1. Instruções sequenciais de operações; 
2. Frequência de execução; 
3. Especificação do responsável pelo trabalho; 
4. Listagem dos equipamentos, peças e materiais utilizados na tarefa; 
5. Descrição dos procedimentos da tarefa por atividades críticas, de 
operação e pontos proibidos; 
6. Roteiro de inspeção periódica dos equipamentos de produção. 
6.3 Sangue Periférico 
As amostras de sangue periférico são colhidas por punção venosa ou capilar 
para tubos com anticoagulante EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético) ou citrato 
de sódio e enviadas ao laboratório de Hematologia, onde os técnicos verificam o 
seu estado geral e se a proporção amostra/anticoagulante está correta, antes de as 
colocarem no equipamento em modo automático (nos racks) ou manual. 
6.4 Hemograma 
O hemograma é um exame complementar de diagnóstico que permite 
estudar a função hematológica pela quantificação dos componentes celulares do 
sangue e avaliação qualitativa da sua morfologia. 
O hemograma pode ser dividido em três partes: 
• leucograma (avaliação do grau de severidade de uma doença): 
doenças infeciosas 
• leucemias 
• síndromes mielodisplásicos 
• síndromes mieloproliferativos 
• tumores metastásicos etc. 
• eritrograma (avaliação de anemias e policitemias e investigação 
de doenças hematológicas); 
16 
 
• plaquetograma (avaliação de alteração plaquetária). 
Os resultados dos hemogramas são transmitidos, automaticamente, pelo 
sistema informático do equipamento ADVIA ® 120, de forma a serem interpretados 
e validados pelo médico patologista. No entanto, durante a interpretação de um 
hemograma, é necessário ter em atenção os possíveis erros ocorridos, desde a 
colheita da amostra até à sua análise (ex.: amostra com coágulo ou volume 
insuficiente). 
O exame é realizado pela máquina ADVIA ® 120 que oferece uma carteira 
única de ensaios de diagnóstico e fluxo padrão-ouro citometria de testes. Para 
satisfazer as demandas dos laboratórios, a Siemens fornece um analisador de 
hematologia com parâmetros de teste abrangentes, manipulação de amostras 
flexível, uma interface definida pelo usuário e um design compacto da bancada. 
A tecnologia ADVIA utiliza a coloração com peroxidase – o padrão-ouro em 
testes diferenciais. Esta metodologia principal dos Sistemas de Hematologia da 
ADVIA também fornece uma contagem total de leucócitos secundários que atua 
como uma verificação interna de QC para monitorizar a integridade da amostra. 
Diferenciação citoquímica única de células mielóides e linfóides, e seis-
parâmetro diferencial fornece informações clínicas adicionais 
As medições diretas da hemoglobina intracelular fornecem uma morfologia 
sensível e específica de RBC para a indicação precisa e precoce dos estados de 
doença 
A contagem exata de plaquetas na gama clinicamente significativa (excluindo 
glóbulos vermelhos microcíticos e fragmentos celulares) minimiza o número de 
contagens manuais e transfecções plaquetárias desnecessárias e dispendiosas 
Além disso, isolar e identificar os estados de doença sem mão de obra 
adicional através de CSF e capacidades de teste CHr. 
17 
 
Figura 3 - Analisador Hematológico-Advia 120 
 
Fonte: Autoria própria.6.6 Contagem Diferencial de Leucócitos 
Na rotina do laboratório a contagem diferencial dos leucócitos é realizada 
contando 100 células. Deve-se realizar a leitura na franja do esfregaço, 
atravessando-o de um lado ao outro em zigue-zague, sempre na região da 
monocamada. O Procedimento de confecção da extensão sanguínea consiste em 
colocar uma gotícula de sangue em uma lâmina limpa e seca. Com o auxílio de 
outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda, formando um 
ângulo de 45°, esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue 
seque ou coagule. Esperar o esfregaço secar. Identificar a lâmina pela cabeça do 
esfregaço com o auxilio de outra lâmina ou lápis e fazer a coloração. 
O corante utilizado para fixar a lâmina foi o panótico, que consiste e tipos de 
reagentes: metanol, eosina e azul de metileno na respectiva ordem. 
Depois de fazer a coloração, examinar com objetiva de imersão, fazendo a 
contagem diferencial de 100 leucócitos. 
As objetivas de imersão são as de 50x, 60x ou a de 100x, e elas devem ser 
utilizadas para a diferenciação das células, uma vez que permitem melhor 
visualização das estruturas celulares. 
 
18 
 
Figura 4 - Representação de diferentes células sanguíneas 
 
Fonte: Biomedicina padrão 
Os leucócitos não são distribuídos uniformemente pela distensão sanguínea. 
Os linfócitos ficam mais ao centro do que os neutrófilos. As células imaturas, como 
os blastos, promielócitos, mielócitos, se concentram mais nas bordas. 
Ao realizar a leitura de lâmina em zigue-zague, evitamos contar a mesma 
célula mais de uma vez e diminuímos os erros que podem ocorrer devido a má 
distribuição dos leucócitos. 
6.7 Velocidade de Hemossedimentação (VHS) 
A velocidade de hemossedimentação é baseada no princípio da 
sedimentação, o processo no qual as partículas sólidas tendem a depositar no fundo 
de um líquido. Em uma amostra de sangue anticoagulado e deixado em repouso as 
hemácias vão gradualmente separar-se do plasma e depositam-se no fundo do 
recipiente. A velocidade com que as hemácias se depositam ou caem sob condições 
controladas de laboratórios é conhecida como velocidade de hemossedimentação. 
Em amostras de sangue da maioria das pessoas sadias, a sedimentação 
ocorre lentamente. Em muitas doenças, particularmente as inflamatórias, o VHS é 
rápida. Em alguns casos, a velocidade é proporcional à gravidade da doença. 
Para fazer uma VHS, uma amostra de sangue anticoagulado é colocado em 
um tubo graduado de dimensões padrão, e incubado em uma posição vertical por 
exatamente uma hora. Ao final dessa hora, a distância que os eritrócitos caíram do 
menisco do plasma (na marca zero) é medida em milímetros (mm) e reportado. 
19 
 
6.8 Tipagem sanguínea 
Os tipos de sangue estão divididos em quatro grupos: A, B, AB e O. É o 
famoso sistema ABO, descoberto no início do século XX pelo médico e cientista 
austríaco Karl Landsteiner – prêmio Nobel de Medicina em 1930 -, pois suas 
pesquisas permitiram salvar vidas e garantiram transfusões de sangue corretas, o 
que possibilitou maior segurança nos procedimentos cirúrgicos. 
Cada tipo sanguíneo é caracterizado pela presença ou pela ausência de 
determinados antígenos nos glóbulos vermelhos. A presença de aglutinogênio A, 
de aglutinogênio B, de aglutinogênio A e B e a ausência desses aglutinogênios vão 
especificar o tipo de sangue de cada indivíduo. 
Nas análises laboratoriais, os anticorpos anti-a e anti-b são empregados aos 
sangues coletados para identificar o tipo do grupo sanguíneo tanto do doador como 
do receptor. Esse teste é chamado tipagem sanguínea e é realizado por 
profissionais de saúde – em geral, por biomédicos – que estabelece o tipo de 
sangue (se A,B, AB ou O) e o fator RH (positivo e negativo) que cada indivíduo 
possui. O procedimento para tipagem sanguínea e determinação de fator RH 
consiste em primeiramente: identificar três tubos com iniciais do paciente e as letras 
A, B, e D, respectivamente;Realizar diluição com 100 μl de amostra de sangue, em 
2ml de solução salina, homogeneizando bem;Em seguida, essa diluição distribuir 
nos tubos A, B e D, com 100 μl em cada;Colocar uma gota do Reagente Anti-A no 
tubo A, uma gota do Anti-B no tubo B, e uma gota do Anti-D no tubo D, fazendo 
homogeneização;Levar as amostras à centrifuga por 1 minuto a aproximadamente 
2000 rpm; Por fim, observar os resultados. 
➢ Interpretação dos Resultados: 
a. Se houver aglutinação somente no tubo A, o grupo sanguíneo é A. 
b. Se houver aglutinação somente no tubo B, o grupo sanguíneo é B. 
c. Se houver aglutinação nos dois tubos A e B, o grupo sanguíneo é AB. 
d. Se não houver aglutinação em nenhum dos tubos A, B, o grupo 
sanguíneo é O. 
Para Fator RH, caso haja Aglutinação no Tubo D, é fator RH positivo, caso 
não haja é Fator RH negativo. 
 
20 
 
 6.9 Equipamento para determinação de Hemoglobina Glicada (A1C) 
O Premier Hb9210™ é um equipamento para determinação de 
Hemoglobina Glicada (A1C), que emprega os princípios de afinidade com o 
boronato e cromatografica líquida de alta performance (HPLC), oferece resultados 
de HbA1C precisos, livre de interferências, em um pacote rápido e altamente 
confiável. 
Com um tempo de análise de amostra de 1 minuto, o Premier Hb9210 ™ 
fornece o menor tempo de análise de HbA1c atualmente disponível no mercado com 
um CV inferior a 2%. 
Neste avançado sistema, o usuário determina com precisão os resultados de 
HbA1c para qualquer carga de trabalho. 
Racks com tubo primário, permitem que o operador adicione amostras 
rapidamente, antes do instrumento pipetar diretamente a partir de tubos fechados 
de amostra de sangue total usando um mecanismo de seringa de auto-limpeza. 
Este pouco contato com o sangue minimiza e elimina qualquer preparação pré-
analítica manual para o usuário. 
O uso de reagentes de cor e com códigos de barras com a estabilidade 
excelente on board , possibilita a detecção eletrônica de nível DO REAGENTE um 
visor contínuo , assegurando que reagentes suficientes estão a bordo em todos os 
momentos. Menos intervenção com o usuário também permite um melhor 
desempenho do instrumento. 
Exclusivo para os testes de HbA1c, os controles podem ser carregados no 
instrumento a cada dia, onde eles estão sempre disponíveis para análise. Basta 
escolher a freqüência de controle para o seu trabalho e o Premier Hb9210 ™ irá 
analisar e registrar os resultados de CQ nos respectivos intervalos. 
21 
 
Figura 5 - Equipamento Premier Hb9210 ™ 
 
Fonte: https://trinitybiotech.com.br/premier-hb9210/ 
7 FASE PÓS-ANALÍTICA 
Conforme a RDC 302/2005, a fase pós-analítica é a fase que se inicia após 
a obtenção de resultados válidos das análises e finda com a emissão do laudo, para 
a interpretação pelo solicitante. 
Assim que o resultado final é extraído do sistema analítico, de forma manual 
ou informatizada, o laudo é confeccionado e interpretado pelo médico. As principais 
não conformidades desse processo englobam: 
▪ Laudos incompletos; 
▪ Resultados ilegíveis; 
▪ Transcrição inadequada dos resultados; 
▪ Falhas na impressão e/ou transmissão do laudo; 
▪ Unidades erradas; 
▪ Erros nos valores de referência; 
▪ Interpretação equivocada dos resultados. 
Os laboratórios clínicos devem ser capazes de ter o controle dos processos, 
com a implementação de indicadores da qualidade e rastreabilidade de todo o ciclo, 
reduzindo assim as chances de erros. Nas situações em que os resultados forem 
incompatíveis com a clínica, levando a uma suspeita de não conformidade em 
alguma etapa do processo, o médico deverá sempre entrar em contato com o 
laboratório clínico, para que juntos possam esclarecer eventuais dúvidas, iniciar 
uma investigação, chegando a uma resposta e conclusão adequada. 
22 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O estágio em Hematologia laboratorial no Laboratório CPDE foi uma 
experiência muito gratificante uma vez que me permitiuestar em contato com 
profissionais competentes e sempre disponíveis, que muito contribuíram para a 
minha integração no ambiente de trabalho do laboratório, apoiando-me na execução 
das tarefas que me foram confiadas, e esclarecendo sempre pedagógica e 
atenciosamente todas as dúvidas colocadas. 
Os objetivos inicialmente propostos foram atingidos. Os conhecimentos 
adquiridos nas aulas puderam ser aplicados e aprofundados, outros conhecimentos 
técnicos foram adquiridos . 
De um modo geral, considero o estágio que realizei muito positivo, uma vez 
que tive a oportunidade de continuar a aprender, adquirir competências e aplicar os 
conhecimentos adquiridos ao longo do percurso acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
GOUREVITCH, Philip. MORRIS, Errol. Procedimento operacional padrão: uma 
história de guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 
 
ADVIA 120 Sistema Hematológico – Syslab. Disponível em: <http://www.syslab-
sp.com.br/produto/advia-120-hematology-system/>. Acesso em: 25 nov. 2022. 
 
Boas Práticas para coleta de Sangue. Disponível em: 
<https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/>. 
 
SANTOS, Vanessa. Leucócitos. Disponível em: 
https://www.biologianet.com/histologia-
animal/leucocitos.htm#:~:text=Os%20leuc%C3%B3citos%2C%20tamb%C3%A9m
%20chamados%20de,onde%20a%20maioria%20tamb%C3%A9m%20amadurece. 
 
Premier Hb9210 – sitenovovale.com.br. Disponível em: <http://valediag.com.br/our-
services/premier-hb9210/>. Acesso em: 27 nov. 2022. 
 
 
 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 OBJETIVOS
	2.1 Objetivo Geral
	2.2 Objetivos Específicos
	3 CARACTERIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ESTÁGIO
	4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	5 FASE PRÉ-ANALÍTICA
	5.1 Coleta Sanguínea
	5.1.1 Tubos de Coleta
	5.2 Transporte e armazenamento
	6 FASE ANALÍTICA
	6.1 Controle de Qualidade
	6.2 Procedimento Operacional Padrão
	6.3 Sangue Periférico
	6.4 Hemograma
	6.6 Contagem Diferencial de Leucócitos
	6.7 Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
	6.8 Tipagem sanguínea
	6.9 Equipamento para determinação de Hemoglobina Glicada (A1C)
	7 FASE PÓS-ANALÍTICA
	CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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