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NOÇÕES DE MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO

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NOÇÕES DENOÇÕES DE
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
E INSPEÇÃOE INSPEÇÃO
 Autor: Ricardo Sab Autor: Ricardo Sabença Cruzença Cruz
  
NOÇÕES DENOÇÕES DEMANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
E INSPEÇÃOE INSPEÇÃO
  
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou foraÉ terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora
do ambiente PETROBRAS.do ambiente PETROBRAS.
Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir oEste material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o
tratamento especial descrito na tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATnorma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DEAMENTO DE
INFORMAÇÕES RESERVADAS".INFORMAÇÕES RESERVADAS".
Órgão gestor: E&P-CORP/RHÓrgão gestor: E&P-CORP/RH
  
 Autor: Ricardo Sabença Cruz Autor: Ricardo Sabença Cruz
Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá:
•• Reconhecer os conceitos básicos e técnicas metodológicasReconhecer os conceitos básicos e técnicas metodológicas
aplicadas à manutenção e inspeção de equipamentos e sistemas.aplicadas à manutenção e inspeção de equipamentos e sistemas.
NOÇÕES DENOÇÕES DE
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
E INSPEÇÃOE INSPEÇÃO
  
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicosEste material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos
da área de da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende paraExploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, aalém dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício dasexperiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das
atividades prossionais na Companhia.atividades prossionais na Companhia.
É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo deÉ com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentesempregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes
desaos com os quais ela se depara no desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.Brasil e no mundo.
Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visandoNesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a forçaprover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força
de trabalho às estratégias do negócio E&P.de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissaCompetência tem como premissa
a participação ativa dos técnicos na a participação ativa dos técnicos na estruturaçestruturação e detalhamento dasão e detalhamento das
competências necessárias para explorar e competências necessárias para explorar e produzir energia.produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação dasO objetivo deste material é contribuir para a disseminação das
competências, de modo a competências, de modo a facilitar a formação de facilitar a formação de novos empregadosnovos empregados
e a reciclagem de antigos.e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algoTrabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte paraque exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos osesse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial deque têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de
sucesso que ela é.sucesso que ela é.
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
  
AgradecimentosAgradecimentos
Agradeço aos colegas da UN-Agradeço aos colegas da UN-RIORIO /ENG /ENGP/EMP/EMI: EnI: Eng. Wagng. Wagney Alvey Alves daes da
Silva, Eng. Rafael Terzi Araujo, Eng. Bruno Cruxen Marques, Eng.Silva, Eng. Rafael Terzi Araujo, Eng. Bruno Cruxen Marques, Eng.
Paulo Cesar Francisco Henriques e ao Eng. Flávio Marcelo RisuenPaulo Cesar Francisco Henriques e ao Eng. Flávio Marcelo Risuenhoho
dos Santos.dos Santos.
Também aos colegas do Sistema Petrobras, Marco Antônio SimõesTambém aos colegas do Sistema Petrobras, Marco Antônio Simões
(UN-BC/ENGP/EMI), Claudemir Balbino Dias (UN-RIO/PCM/PPROG-II) e(UN-BC/ENGP/EMI), Claudemir Balbino Dias (UN-RIO/PCM/PPROG-II) e
Eng. Antônio Eng. Antônio TTravesso Júnior (BR/GMIN/GGC/DMCO).ravesso Júnior (BR/GMIN/GGC/DMCO).
  
Esta seção tem o objetivo de Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostilaapresentar como esta apostila
está organizada e assim facilitar seu uso.está organizada e assim facilitar seu uso.
No início deste material é No início deste material é apresentado oapresentado oobjetivo geralobjetivo geral, o qual, o qual
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.
 Autor  Autor 
Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Identicar procedimentos adequados ao • Identicar procedimentos adequados ao aterramentoaterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de • Relacionar os principais tipos de sistemas desistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nasaterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.instalações elétricas.
ATERRAMENTOATERRAMENTO
DE SEGURANÇADE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostilaComo utilizar esta apostila
Objetivo GeralObjetivo Geral
  
O material está dividido em capítulos.O material está dividido em capítulos.
No início de cada capítulo são apresentados osNo início de cada capítulo são apresentados os objetivosobjetivos
específicosespecíficos de aprendizagem, que devem ser utilizados como de aprendizagem, que devem ser utilizados como
orientadores ao longo do estudo.orientadores ao longo do estudo.
No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, queNo nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que
visam avaliar o visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas doOs gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do
capítulo em questão.capítulo em questão.
Para a clara Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suascompreensão dos termos técnicos, as suas
   C   C
  a  a
  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   1   1
Riscos elétricosRiscos elétricos
e o aterramentoe o aterramento
de segurançade segurança
Ao final desse capítulo, o Ao final desse capítulo, o treinando poderá:treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Capítulo 1. Riscos elétricos e Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançao aterramento de segurança
1.4. Exercícios1.4.Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e
aterramento de segurança?aterramento de segurança?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,
o caso:o caso:
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançaCapítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentesO aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidadoscuidados
e critérios relacionados a riscos e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o marcando A ou B, conforme, o caso:caso:
A) A) Risco Risco de de incêndio incêndio e e explosão explosão B) B) Risco Risco de de contatocontato
( B )( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas eprojetadas e
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, osos
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
  
1.7. Gabarito1.7. Gabarito  
Objetivo EspecíficoObjetivo Específico
  
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suasPara a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
denições estão disponíveis nodenições estão disponíveis no glossárioglossário. Ao longo dos. Ao longo dos
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmentetextos do capítulo, esses termos podem ser facilmente
identicados, pois estão em destaque.identicados, pois estão em destaque.
4949
  
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagirNesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectardiariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipandoimediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétricoproblemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico
por contato indireto e de por contato indireto e de incêndio e explosão.incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais3.1. Problemas operacionais
Os principaisOs principais problemas operacionaisproblemas operacionais vericados em qualquer tipo vericados em qualquer tipo
de aterramento são:de aterramento são:
• Falta de continuidade; e• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.• Elevada resistência elétrica de contato.
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valorÉ importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximode 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo
admissível para resistência de contato.admissível para resistência de contato.
AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa
Choque elétricoChoque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por umamanifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma
corrente elétrica.corrente elétrica.
OhmOhm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
OhmímetroOhmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
  
3.4. Glossário3.4. Glossário
  
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados osCaso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os
insumos para o insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila,desenvolvimento do conteúdo desta apostila,
ou tenha interesse em se ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas,aprofundar em determinados temas,
basta consultar abasta consultar a BibliografiaBibliografia ao nal de cada capítulo.ao nal de cada capítulo.
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estãoAo longo de todo o material, caixas de destaque estão
presentes. Cada uma delas tem presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.objetivos distintos.
A caixaA caixa “Você Sabia”“Você Sabia” traz curiosidades a respeito do  traz curiosidades a respeito do conteúdoconteúdo
abordado de um determinado item do capítulo.abordado de um determinado item do capítulo.
“Importante”“Importante”  é um lembrete das questões essenciais do  é um lembrete das questões essenciais do
conteúdo tratado no capítulo.conteúdo tratado no capítulo.
AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá.CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemasAterramento de sistemas
elétricoselétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007.Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira.COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços Riscos em instalações e serviços com eletricidade.com eletricidade.
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222.Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidadesProjeto de aterramento de segurança em unidades
marítimasmarítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão . Associação. Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargasProteção de estruturas contra descargas
atmosféricasatmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
  
1.6. Bibliografia1.6. Bibliografia
  
  
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) aÉ atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a
primeira observação de um fenômeno relacionadoprimeira observação de um fenômeno relacionado
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado umcom a eletricidade estática. Ele teria esfregado um
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtidofragmento de âmbar com um tecido seco e obtido
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz deum comportamento inusitado – o âmbar era capaz de
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nomeatrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome
dado à resina produzida por pinheiros que protege adado à resina produzida por pinheiros que protege a
árvore de agressões externas. Após árvore de agressões externas. Após sofrer um processosofrer um processo
semelhante à fossilização, elase torna um materialsemelhante à fossilização, ela se torna um material
duro e resistente.duro e resistente.
É muito importante que você conheça os tipos deÉ muito importante que você conheça os tipos de pig pig  
de limpeza e dede limpeza e de pig pig instrumentado mais utilizados na instrumentado mais utilizados na
sua Unidade. Informe-se junto a ela!sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!IMPORTANTE!
  
  
  
Já a caixa de destaqueJá a caixa de destaque “Resumindo”“Resumindo” é uma versão compacta é uma versão compacta
dos principais pontos abordados no capítulo.dos principais pontos abordados no capítulo.
EmEm “Atenção”“Atenção”  estão destacadas as informações que não  estão destacadas as informações que não
devem ser esquecidas.devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têmTodos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm
como objetivo facilitar o como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.aprendizado de seu conteúdo.
Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!
  
Recomendações geraisRecomendações gerais
• • Antes do Antes do carregamentcarregamento o dodo  pig pig, inspecione o, inspecione o
interior do lançador;interior do lançador;
• Após a retirada de um• Após a retirada de um pig pig, inspecione internamente, inspecione internamente
o recebedor deo recebedor de pigs pigs;;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas• Lançadores e recebedores deverão ter suas
RESUMINDO...RESUMINDO...
  
ATENÇÃOATENÇÃO
É muito importante que você conheça osÉ muito importante que você conheça os
procedimentos específicos para passagem deprocedimentos específicos para passagem de  pig pig   
em poços na sua Unidade. Informe-se e saibaem poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
quais são eles.quais são eles.
  
  
SumárioSumário
  
SumárioSumário
Introdução 17Introdução 17
Capítulo 1 - ManutençãoCapítulo 1 - Manutenção
Objetivos 19Objetivos 19
1. 1. Manutenção Manutenção 2211
1.1. 1.1. Conceito Conceito de de defeito defeito e e falha falha 2222
1.2. 1.2. Conceito Conceito de de conabilidade conabilidade e e disponibilidade disponibilidade 2233
1.3. 1.3. Tipos Tipos de de manutenção manutenção 2424
1.3.1. 1.3.1. Manutenção Manutenção corretiva corretiva 2525
1.3.2. 1.3.2. Manutenção Manutenção preventiva preventiva 2525
1.3.3. 1.3.3. Manutenção Manutenção preditiva preditiva 26261.3.4. 1.3.4. Manutenção Manutenção de de 1º 1º escalão, escalão, 2º 2º escalão escalão e e 3º 3º escalão escalão 3333
1.4. 1.4. Exercícios Exercícios 3636
1.5. 1.5. Glossário Glossário 3939
1.6. 1.6. Bibliograa Bibliograa 4411
1.7. 1.7. Gabarito Gabarito 4422
Capítulo 2 - Técnicas metodológicas aplicadas à manutençãoCapítulo 2 - Técnicas metodológicas aplicadas à manutenção
Objetivos 45Objetivos 45
2. 2. Técnicas Técnicas metodológicas metodológicas aplicadas aplicadas à à manutenção manutenção 4747
2.1. Manutenção Produtiva Total (2.1. Manutenção Produtiva Total (Total Productive Maintenance - TPM Total Productive Maintenance - TPM ) ) 4747
2.2. 2.2. Manutenção Manutenção Centrada Centrada em em ConabilidaConabilidade de (MCC) (MCC) 5050
2.3. 2.3. Exercícios Exercícios 5858
2.4. 2.4. Glossário Glossário 6611
2.5. 2.5. Bibliograa Bibliograa 6622
2.6. 2.6. Gabarito Gabarito 6633
Capítulo 3 - Lubrificação industrial e vedaçãoCapítulo 3 - Lubrificação industrial e vedação
Objetivos 65Objetivos 65
3. 3. Lubricação Lubricação industrial industrial e e vedação vedação 6767
3.1. 3.1. Noções Noções de de lubricação lubricação industrial industrial 6767
3.1.1. 3.1.1. Materiais Materiais de de uso uso freqüente freqüente para para lubricação lubricação 6868
3.1.2. 3.1.2. Cuidados Cuidados no no manuseio manuseio de de lubricantes lubricantes 7733
3.2. 3.2. Noções Noções de de vedação vedação 7575
3.2.1. 3.2.1. Tipos Tipos de de vedação vedação e e suas suas aplicações aplicações 7575
3.3. 3.3. Exercícios Exercícios 8080
  
3.4. 3.4. Glossário Glossário 8833
3.5. 3.5. Bibliograa Bibliograa 8484
3.6. 3.6. Gabarito Gabarito 8585
Capítulo 4 - InspeçãoCapítulo 4 - Inspeção
Objetivos 87Objetivos 87
4. 4. Inspeção Inspeção 8989
4.1. 4.1. Tipos Tipos de de inspeção inspeção 8989
4.1.1. 4.1.1. Inspeção Inspeção programada programada 8989
4.1.2. 4.1.2. Inspeção Inspeção não-programada não-programada 8989
4.1.3. 4.1.3. Inspeção Inspeção de de fabricação fabricação 8989
4.2. 4.2. Estrutura Estrutura e e técnicas técnicas aplicadas aplicadas à à inspeção inspeção 9090
4.2.1. 4.2.1. Líquidos Líquidos penetrantes penetrantes 9922
4.2.2. 4.2.2. Partículas Partículas magnéticas magnéticas 9494
4.2.3. 4.2.3. Ultra-som Ultra-som 9999
4.2.4. 4.2.4. Cupons Cupons de de corrosão corrosão 100100
4.3. 4.3. Exercícios Exercícios 101033
4.4. 4.4. Glossário Glossário 105105
4.5. 4.5. Bibliograa Bibliograa 106106
4.6. 4.6. Gabarito Gabarito 107107
  
1717
IntroduçãoIntrodução
AARevolução Industrial no século XIX, propiciada pelas condiçõesRevolução Industrial no século XIX, propiciada pelas condiçõesespeciais vividas pela Grã-Bretanha, deu início à Era Industrial,especiais vividas pela Grã-Bretanha, deu início à Era Industrial,que desde então passou a se caracterizar pelo uso intensivoque desde então passou a se caracterizar pelo uso intensivo
de capital e tecnologia dentro desta nova forma de produção.de capital e tecnologia dentro desta nova forma de produção.
As novas máquinas e equipamentos surgidos permitiram à indústriaAs novas máquinas e equipamentos surgidos permitiram à indústria
lucros materiais em uma escala nunca antes experimentada na histórialucros materiais em uma escala nunca antes experimentada na história
humana, bem como trouxeram riscos – à integridade de pessoas,humana, bem como trouxeram riscos – à integridade de pessoas,
instalações e meio ambiente – também inéditos. Mas, paulatinamente,instalações e meio ambiente – também inéditos. Mas, paulatinamente,
esses riscos foram diminuídos, graças a diferentes cuidados, entre osesses riscos foram diminuídos, graças a diferentes cuidados, entre os
quais a manutenção e a inspeção dos equipamentos.quais a manutenção e a inspeção dos equipamentos.
Assim como os lucros aumentaram vertiginosamente com a produçãoAssim como os lucros aumentaram vertiginosamente com a produção
em escala industrial, a em escala industrial, a noção de prejuízos cessantes dentro desta novanoção de prejuízos cessantes dentro desta nova
escala passou a ser combatida. Os capitalistas industriais buscaramescala passou a ser combatida. Os capitalistas industriais buscaram
combater as paradas indesejadas de seus incipientes processoscombater as paradas indesejadas de seus incipientes processos
industriais ou linhas de industriais ou linhas de montagem pioneiras.montagem pioneiras.
Logo se desenvolveram ocinas paralelas ao negócio principal nasLogo se desenvolveram ocinas paralelas ao negócio principal nas
quais, basicamente, buscava-se retornar os equipamentos/sistemasquais, basicamente, buscava-se retornar os equipamentos/sistemas
parados por falhas (muitas vezes catastrócas à operação), noparados por falhas (muitas vezes catastrócas à operação), no
menor tempo possível. Praticava-se, basicamente, manutençãomenor tempo possível. Praticava-se, basicamente, manutençãocorretiva, ainda que no início da Revolução Industrial esse conceitocorretiva, ainda que no início da Revolução Industrial esse conceito
não estivesse não estivesse estabelecidoestabelecido..
Apenas em meados do século XX, a engenharia destes processos,Apenas em meados do século XX, a engenharia destes processos,
amadurecida por décadas de desenvolvimento tecnológico, passou aamadurecida por décadas de desenvolvimento tecnológico, passou a
reconhecer que era melhor prevenir as falhas antes que elas ocorressem,reconhecer que era melhor prevenir as falhas antes que elas ocorressem,
ao invés de deixar os equipamentos falharem, reparando-osem seguida.ao invés de deixar os equipamentos falharem, reparando-os em seguida.
Principalmente os equipamentos mais complexos, de maior valor e maisPrincipalmente os equipamentos mais complexos, de maior valor e mais
importantes para os processos, pois deixá-los quebrar iria requerer reparosimportantes para os processos, pois deixá-los quebrar iria requerer reparos
demorados, de alto custo e com forte impacto na produção.demorados, de alto custo e com forte impacto na produção.
Vários casos de sucesso foram divulgados do que passou a serVários casos de sucesso foram divulgados do que passou a ser
chamado de manutenção preventiva. Os casos relatavam o ganho dechamado de manutenção preventiva. Os casos relatavam o ganho de
RESERVADORESERVADO
  
1818
Alta CompetênciaAlta Competência
produtividade alcançado pelo novo conceito, seja pela redução doprodutividade alcançado pelo novo conceito, seja pela redução do
lucro cessante alcançado ou pela redução dos danos causados. Issolucro cessante alcançado ou pela redução dos danos causados. Isso
signicava, portanto, diminuição do total de custos das manutençõessignicava, portanto, diminuição do total de custos das manutenções
corretivas ainda renitentes.corretivas ainda renitentes.
A transformação do conceito de manutenção preventiva emA transformação do conceito de manutenção preventiva em
paradigma dentro da manutenção, porém, trouxe problemasparadigma dentro da manutenção, porém, trouxe problemas
inesperados. Houve uma percepção de que, inesperados. Houve uma percepção de que, muitas vezes, os defeitosmuitas vezes, os defeitos
eram introduzidos nos equipamentos ao serem abertos em algumaseram introduzidos nos equipamentos ao serem abertos em algumas
dessas intervenções preventivas. A própria manutenção preventivadessas intervenções preventivas. A própria manutenção preventiva
provocou danos nos equipamentos, fazendo com que se reduzisseprovocou danos nos equipamentos, fazendo com que se reduzisse
esse tipo de esse tipo de intervenção.intervenção.
Ao mesmo tempo, procurava-se desenvolver equipamentos menosAo mesmo tempo, procurava-se desenvolver equipamentos menos
suscetíveis a quebras, com baixa demanda de manutenção. Novassuscetíveis a quebras, com baixa demanda de manutenção. Novas
técnicas de monitoramento também foram desenvolvidas, reduzindotécnicas de monitoramento também foram desenvolvidas, reduzindo
as intervenções nos equipamentos e, conseqüentemente, os custosas intervenções nos equipamentos e, conseqüentemente, os custos
de reparo e de tempo de de reparo e de tempo de indisponibilidade.indisponibilidade.
Dentro deste conceito, ampliou-se o desenvolvimento de técnicasDentro deste conceito, ampliou-se o desenvolvimento de técnicas
dedicadas e mais ou dedicadas e mais ou menos complexas de inspeção, fosse para garantirmenos complexas de inspeção, fosse para garantir
a integridade estrutural ou para prevenir a falha de equipamentos,a integridade estrutural ou para prevenir a falha de equipamentos,
detectando defeitos antes da ocorrência de quebras, tornando-se umdetectando defeitos antes da ocorrência de quebras, tornando-se um
importante recurso preventivo.importante recurso preventivo.
Também no m do século XX foram desenvolvidos e aplicados osTambém no m do século XX foram desenvolvidos e aplicados os
conceitos de conabilidade para a conceitos de conabilidade para a geração de planos de geração de planos de manutenção,manutenção,
que se tornaram, assim, ainda que se tornaram, assim, ainda mais enxutos e ecazes para garantir amais enxutos e ecazes para garantir a
disponibilidade dos sistemas.disponibilidade dos sistemas.
Com a sedimentação das práticas de manutenção pôde-se retornarCom a sedimentação das práticas de manutenção pôde-se retornar
à manutenção corretiva como boa prática, na certeza de que seà manutenção corretiva como boa prática, na certeza de que se
poderiam deixar quebrar equipamentos de baixo custo e/ou pequenapoderiam deixar quebrar equipamentos de baixo custo e/ou pequena
importância dentro dos processos industriais.importância dentro dos processos industriais.
O presente material dedica-se a O presente material dedica-se a apresentar conceitoapresentar conceitos básicos sobre os básicos sobre o
que é hoje reconhecido como algumas das melhores práticas acercaque é hoje reconhecido como algumas das melhores práticas acerca
de manutenção e inspeção, reetindo o consenso da padronizaçãode manutenção e inspeção, reetindo o consenso da padronização
que rege o assunto.que rege o assunto.
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   C   C
  a  a
  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   1   1
ManutençãoManutenção
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Conceituar manutenção;• Conceituar manutenção;
• Diferenciar função principal e • Diferenciar função principal e secundária de sistemas esecundária de sistemas e
equipamentos;equipamentos;
• Distinguir os conceitos de defeito e falha funcional;• Distinguir os conceitos de defeito e falha funcional;
• Diferenciar os conceitos de conabilidade e • Diferenciar os conceitos de conabilidade e disponibilidade;disponibilidade;
• Identicar os tipos • Identicar os tipos e categorias de manutenção.e categorias de manutenção.
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2020
Alta CompetênciaAlta Competência
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2121
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
1. Manutenção1. Manutenção
AA
manutençãomanutenção  de sistemas e equipamentos é fundamental  de sistemas e equipamentos é fundamental
para a sua conservação e pleno funcionamento e pode serpara a sua conservação e pleno funcionamento e pode ser
denida como:denida como:
conjunto de atividades técnicas e conjunto de atividades técnicas e administrativasadministrativas, cuja , cuja nalidadenalidade
é conservar, melhorar ou restituir a uma instalação, sistema oué conservar, melhorar ou restituir a uma instalação, sistema ou
equipamento, as condições necessárias para que realize suasequipamento, as condições necessárias para que realize suas
funções, conforme as condições especicadas.funções, conforme as condições especicadas.
Os sistemas e equipamentos podem ter, além das funções principaisOs sistemas e equipamentos podem ter, além das funções principais
(aquelas para as quais um (aquelas para as quais um equipamento ou sistema foi especicamenteequipamento ou sistema foi especicamente
concebido), as funções secundárias (todas as outras que apesar deconcebido), as funções secundárias (todas as outras que apesar de
relevantes, são consideradas complementares à função relevantes, são consideradas complementares à função principal).principal).
O exemplo seguinte certamente poderá ajudá-lo a O exemplo seguinte certamente poderá ajudá-lo a compreender essacompreender essa
diferenciação.diferenciação.
Se considerarmos uma bomba existente dentro de um sistema, teremos:Se considerarmos uma bomba existente dentro de um sistema, teremos:
Função principalFunção principal
• Bombear o uido desejado do ponto A ao ponto B em uma• Bombear o uido desejado do ponto A ao ponto B em uma
dada vazão.dada vazão.
Funções secundáriasFunções secundárias
• Manter nível de ruído limitado a 30 • Manter nível de ruído limitado a 30 decibéis emdecibéis em
ambiente confinado;ambiente confinado;
• Garantir estanqueidade (contenção) do uido bombeado, etc.• Garantir estanqueidade (contenção) do uido bombeado, etc.
Através da manutenção de um equipamentoAtravés da manutenção de um equipamento
conseguimos aumentar sua vida útil, o que reduz osconseguimos aumentar sua vida útil, o que reduz os
custos globais de custos globais de produção.produção.
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2222
Alta CompetênciaAlta Competência
1.1. Conceito de defeito e falha1.1. Conceito de defeito e falha
No estudo da manutenção é fundamental que você conheça osNo estudo da manutenção é fundamental que você conheça os
seguintes conceitos:seguintes conceitos:
Falha funcional:Falha funcional: apresentaevento que provoca a perda parcial ou apresenta evento que provoca a perda parcial ou
total da função principal, ou perda total de uma função secundáriatotal da função principal, ou perda total de uma função secundária
relevante de um equipamento ou relevante de um equipamento ou sistema.sistema.
Defeito:Defeito: apresenta qualquer desvio nas características de operação deapresenta qualquer desvio nas características de operação de
um equipamento ou sistema em relação aos um equipamento ou sistema em relação aos seus requisitos esperados,seus requisitos esperados,
que não impeça o cumprimento de suas funções, quer seja a principalque não impeça o cumprimento de suas funções, quer seja a principal
ou uma das secundárias. Os defeitos, uma vez que surjam e ou uma das secundárias. Os defeitos, uma vez que surjam e não sejamnão sejam
sanados, podem se agravar e levar a falhas.sanados, podem se agravar e levar a falhas.
A denição de falha funcional é uma evolução doA denição de falha funcional é uma evolução do
antigo conceito de quebra.antigo conceito de quebra.
Denia-se quebra como a parada completa doDenia-se quebra como a parada completa do
equipamento ou do sistema, o que não se aplica mais. equipamento ou do sistema, o que não se aplica mais. NoNo
conceito atual o equipamento pode estar rodando masconceito atual o equipamento pode estar rodando mas
ainda assim ser caracterizado como em falha funcional.ainda assim ser caracterizado como em falha funcional.
Para facilitar a Para facilitar a compreensão desses conceitos, apresentamocompreensão desses conceitos, apresentamos a s a seguirseguir
um exemplo de defeito e falha funcional.um exemplo de defeito e falha funcional.
Considerando o funcionamento de uma bomba que tem Considerando o funcionamento de uma bomba que tem como funçãocomo função
principal bombear 10.000 litros por hora do ponto A ao principal bombear 10.000 litros por hora do ponto A ao ponto B:ponto B:
DefeitoDefeito: apresenta ruído de 40 decibéis advindo de seu rolamento,: apresenta ruído de 40 decibéis advindo de seu rolamento,
sendo que, por estar a céu aberto em sendo que, por estar a céu aberto em área remota de uma instalação,área remota de uma instalação,
isto não é um isto não é um problema que impeça sua utilização.problema que impeça sua utilização.
Falha funcionalFalha funcional: apresenta ruído de 40 decibéis advindo de seu: apresenta ruído de 40 decibéis advindo de seu
rolamento, está instalada em espaço connado e com presençarolamento, está instalada em espaço connado e com presença
humana freqüente. Assim, uma de suas humana freqüente. Assim, uma de suas funções secundárias poderia serfunções secundárias poderia ser
manter um ruído limitado a manter um ruído limitado a 30 decibéis. Por este equipamento ter esta30 decibéis. Por este equipamento ter esta
limitação em sua operação, isto caracterizaria uma falha limitação em sua operação, isto caracterizaria uma falha funcional.funcional.
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2323
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
O conceito de falha funcional ca mais evidente quando focamos aO conceito de falha funcional ca mais evidente quando focamos a
função principal de equipamento. Por exemplo, quando esta mesmafunção principal de equipamento. Por exemplo, quando esta mesma
bomba apresenta um vazamento que a limita a bombear somentebomba apresenta um vazamento que a limita a bombear somente
8.000 litros por hora, temos uma falha funcional.8.000 litros por hora, temos uma falha funcional.
O defeito, sob a O defeito, sob a ótica da inspeção, seria a ótica da inspeção, seria a descontinuidade reprovdescontinuidade reprovávelável
por norma ou padrão, que poderia limitar ou impedir o uso de umpor norma ou padrão, que poderia limitar ou impedir o uso de um
equipamento ou sistema, a depender de equipamento ou sistema, a depender de sua gravidade.sua gravidade.
Caso o defeito não seja corrigido poderá levar o sistema ou oCaso o defeito não seja corrigido poderá levar o sistema ou o
equipamento à falha. A manutenção atuando sobre o defeito, então,equipamento à falha. A manutenção atuando sobre o defeito, então,
irá agir de forma preventiva e, na falha, de forma a corrigi-la.irá agir de forma preventiva e, na falha, de forma a corrigi-la.
O surgimento de defeitos deve ser prevenido pela realização deO surgimento de defeitos deve ser prevenido pela realização de
tarefas com periodicidade determinada por métodos estatísticos,tarefas com periodicidade determinada por métodos estatísticos,
através de experiência do campo ou pelo próprio fabricante. Caso aatravés de experiência do campo ou pelo próprio fabricante. Caso a
falha venha a ocorrer, a manutenção deve atuar para corrigi-la.falha venha a ocorrer, a manutenção deve atuar para corrigi-la.
A manutenção, quando executada de forma planejada, atuaA manutenção, quando executada de forma planejada, atua
preventivamentpreventivamente com o e com o propósito de evitar a ocorrência de propósito de evitar a ocorrência de falhas.falhas.
1.2. Conceito de confiabilidade e disponibilidade1.2. Conceito de confiabilidade e disponibilidade
Todo equipamento ou sistema possui uma conabilidade inerente,Todo equipamento ou sistema possui uma conabilidade inerente,
que é:que é:
a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhara probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar
bem sua função, sem falhas, dentro dos bem sua função, sem falhas, dentro dos requisitos especicadorequisitos especicados,s,
durante um intervalo de tempo.durante um intervalo de tempo.
O conceito de conabilidade se aplica O conceito de conabilidade se aplica tipicamente com o equipamentotipicamente com o equipamento
rodando. Trodando. Também é considerado o ambém é considerado o seu percentual de disponibilidade,seu percentual de disponibilidade,
que é:que é:
o percentual de tempo que uma o percentual de tempo que uma instalação ou equipamento estáinstalação ou equipamento está
disponível para operar em relação a um determinado períododisponível para operar em relação a um determinado período
considerado. O conceito de disponibilidade se aplica mesmoconsiderado. O conceito de disponibilidade se aplica mesmo
com o equipamento parado, apesar de disponível para rodar.com o equipamento parado, apesar de disponível para rodar.
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2424
Alta CompetênciaAlta Competência
Conta como indisponibilidade o tempo que umConta como indisponibilidade o tempo que um
equipamento/sistema está parado mesmo para nsequipamento/sistema está parado mesmo para ns
de manutenção preventiva.de manutenção preventiva.
ATENÇÃOATENÇÃO!!
1.3. Tipos de manutenção1.3. Tipos de manutenção
Para realizarmos qualquer tipo de manutenção, é importantePara realizarmos qualquer tipo de manutenção, é importante
entendermos o que é LTM e plano de manutenção.entendermos o que é LTM e plano de manutenção.
A Lista de Tarefa de Manutenção (LTM) é o conjunto de tarefas deA Lista de Tarefa de Manutenção (LTM) é o conjunto de tarefas de
manutenção aplicada a um equipamento ou sistema. Cada LTM émanutenção aplicada a um equipamento ou sistema. Cada LTM é
individualizada pela especialidade requerida e pela individualizada pela especialidade requerida e pela periodicidade.periodicidade.
O plano de manutenção é a programação para execução das tarefas deO plano de manutenção é a programação para execução das tarefas de
manutenção visando assegurar a conformidade de um equipamento,manutenção visando assegurar a conformidade de um equipamento,
sistema ou instalação às sistema ou instalação às exigências especicadas para a sua operaçãoexigências especicadas para a sua operação
e contém as LTMs, que devem basicamente indicar:e contém as LTMs, que devem basicamente indicar:
O queO que deve ser feito; deve ser feito;
quandoquando (com qual periodicidade); (com qual periodicidade);
quemquem (especialidade) irá realizar a tarefa. (especialidade) irá realizar a tarefa.
Como fazer as tarefas de manutenção aplicada aComo fazeras tarefas de manutenção aplicada a
um equipamento ou sistema não deve estar nasum equipamento ou sistema não deve estar nas
LTMs. Uma LMT deve conter, no máximo, onde essaLTMs. Uma LMT deve conter, no máximo, onde essa
informação pode ser encontrada.informação pode ser encontrada.
Por exemplo, citar o Manual de O&M do fabricantePor exemplo, citar o Manual de O&M do fabricante
ou remeter a um padrão de execução.ou remeter a um padrão de execução.
Como realizar uma tarefa pode fazer parte da LTM,Como realizar uma tarefa pode fazer parte da LTM,
caso seja algo breve.caso seja algo breve.
IMPORTANTE!IMPORTANTE!!!
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2525
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
Conceitualmente, a manutenção subdivide-se em manutençãoConceitualmente, a manutenção subdivide-se em manutenção
corretiva, manutenção preventiva e manutenção preditiva.corretiva, manutenção preventiva e manutenção preditiva.
1.3.1. Manutenção corretiva1.3.1. Manutenção corretiva
A manutenção corretiva é aquela efetuada após a A manutenção corretiva é aquela efetuada após a ocorrência de falhaocorrência de falha
para recolocar uma instalação, sistema ou para recolocar uma instalação, sistema ou equipamento em condiçõesequipamento em condições
de executar as funções requeridas. É de executar as funções requeridas. É realizada, por exemplo, quandorealizada, por exemplo, quando
substitui-se um selo desgastado ou substitui-se um selo desgastado ou uma carcaça trincada responsáveisuma carcaça trincada responsáveis
por um vazamento em uma bomba.por um vazamento em uma bomba.
1.3.2. Manutenção preventiva1.3.2. Manutenção preventiva
A manutenção preventiva, como o próprio nome indica, tem oA manutenção preventiva, como o próprio nome indica, tem o
propósito de prevenir a ocorrência da falha. Pode ser sistemática oupropósito de prevenir a ocorrência da falha. Pode ser sistemática ounão programada.não programada.
•• Sistemática (ou periódica)Sistemática (ou periódica)
São as iSão as intervenções de manutenção realizadas em equipamentosntervenções de manutenção realizadas em equipamentos
visando prevenir a ocorrência de falhas ou identicar e corrigirvisando prevenir a ocorrência de falhas ou identicar e corrigir
defeitos antes que evoluam para falha. Caracterizam-se pordefeitos antes que evoluam para falha. Caracterizam-se por
possuírem tarefas de manutenção com intervalos (períodos) bempossuírem tarefas de manutenção com intervalos (períodos) bem
denidos. Os intervalos mais comuns são tempo denidos. Os intervalos mais comuns são tempo calendário (tarefascalendário (tarefas
diárias, semanais, quinzenais, mensais, trimestrais, semestrais,diárias, semanais, quinzenais, mensais, trimestrais, semestrais,
anuais) e tempo baseado em horímetro (tarefas a cada 100 h, 250anuais) e tempo baseado em horímetro (tarefas a cada 100 h, 250
h, 1000 h, h, 1000 h, etc.), ocorrendo também intervalos baseados em ciclosetc.), ocorrendo também intervalos baseados em ciclos
(ciclo de (ciclo de pouso/decolagem de aeronave, abertura/fechamentpouso/decolagem de aeronave, abertura/fechamento deo de
relé, etc.), quilômetros rodados, no caso de equipamentos auto-relé, etc.), quilômetros rodados, no caso de equipamentos auto-
motores, etc.motores, etc.
•• Não programadaNão programada
É a manutenção de cunho preventivo, realizada fora da rotinaÉ a manutenção de cunho preventivo, realizada fora da rotina
das preventivas sistemáticas. Conceitualmente, se caracteriza pordas preventivas sistemáticas. Conceitualmente, se caracteriza por
ser fortuita, isto é, por observações de campo não rotineiras queser fortuita, isto é, por observações de campo não rotineiras que
identiquem equipamentos que apresentem defeitos. Trata-se deidentiquem equipamentos que apresentem defeitos. Trata-se de
cuidados que serão aplicados para sanar defeitos (antes da ocorrênciacuidados que serão aplicados para sanar defeitos (antes da ocorrência
da falha) fora de um programa sistemático de monitoração.da falha) fora de um programa sistemático de monitoração.
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Alta CompetênciaAlta Competência
1.3.3. Manutenção preditiva1.3.3. Manutenção preditiva
Também conhecida como manutenção sob condição (Também conhecida como manutenção sob condição (on conditionon condition
monitoringmonitoring), é composta por tarefas de manutenção que visam), é composta por tarefas de manutenção que visammonitorar a evolução de um parâmetro tal como pressão, vazão,monitorar a evolução de um parâmetro tal como pressão, vazão,
temperatura, vibração, viscosidade de lubricante, etc., para tentartemperatura, vibração, viscosidade de lubricante, etc., para tentar
prever ou predizer a proximidade da ocorrência de uma falha.prever ou predizer a proximidade da ocorrência de uma falha.
O monitoramento deste parâmetro se dá a intervalos xos, porO monitoramento deste parâmetro se dá a intervalos xos, por
exemplo, colher e ensaiar amostra de óleo a cada dois meses; colherexemplo, colher e ensaiar amostra de óleo a cada dois meses; colher
dados de vibração a cada três meses, etc. Este caráter periódico, alémdados de vibração a cada três meses, etc. Este caráter periódico, além
do objetivo de evitar a falha, denota a manutenção preditiva comodo objetivo de evitar a falha, denota a manutenção preditiva como
uma ramicação da preventiva.uma ramicação da preventiva.
Incluem-se como manutenção preditiva diferentes técnicas, algumasIncluem-se como manutenção preditiva diferentes técnicas, algumas
das quais estão descritas mais das quais estão descritas mais adiante.adiante.
A manutenção preditiva, portanto, se divide A manutenção preditiva, portanto, se divide em duas etapas:em duas etapas:
Monitoração sistemática do parâmetro propriamente dito;Monitoração sistemática do parâmetro propriamente dito;••
Intervenção, caso este parâmetro esteja fora de limites aceitáveis.Intervenção, caso este parâmetro esteja fora de limites aceitáveis.••
A esta intervenção, efetuada no equipamento em decorrência deA esta intervenção, efetuada no equipamento em decorrência de
desvio do parâmetro monitorado periodicamente pela manutençãodesvio do parâmetro monitorado periodicamente pela manutenção
preditiva, denomina-se manutenção preventiva sob condição.preditiva, denomina-se manutenção preventiva sob condição.
Com o tempo, sedimentou-se a Com o tempo, sedimentou-se a idéia de que a idéia de que a manutenção preditivamanutenção preditiva
associava-se à técnicas renadas. Porém, associava-se à técnicas renadas. Porém, tarefas relativamente simplestarefas relativamente simples
são também conceituadas como são também conceituadas como preditivas.preditivas.
Por exemplo, no caso de bomba vedada com gaxeta premida porPor exemplo, no caso de bomba vedada com gaxeta premida por
porca sobreposta, podemos ter a seguinte tarefa mensal: contar oporca sobreposta, podemos ter a seguinte tarefa mensal: contar o
número de gotas que gotejam pela gaxeta por minuto. Se o número de gotas que gotejam pela gaxeta por minuto. Se o númeronúmero
de gotas for menor que 6, afrouxe a sobreposta. Se maior que 60,de gotas for menor que 6, afrouxe a sobreposta. Se maior que 60,
aperte a sobreposta.aperte a sobreposta.
O parâmetro monitorado, no caso, é o número de gotas por minuto.O parâmetro monitorado, no caso, é o número de gotas por minuto.
Apertar ou afrouxar a sobreposta seria a manutenção preventivaApertar ou afrouxar a sobreposta seria a manutenção preventiva
sob condição.sob condição.
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Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
É interessante que você conheça as técnicas usuais de manutençãoÉ interessante que você conheça as técnicas usuais de manutenção
preditiva:preditiva:
Monitoração da vibração:Monitoração da vibração:••
Destina-se a monitorar o movimento de uma máquina ou parteDestina-se a monitorar o movimento de uma máquina ou parte
dela no entorno de sua posição de repouso. Esses movimentosdela no entorno de sua posição de repouso. Esses movimentos
complexamentecombinados são chamados de complexamente combinados são chamados de vibração.vibração.
Quando uma máquina dinâmica é acionada (com grande ênfaseQuando uma máquina dinâmica é acionada (com grande ênfase
para máquinas rotativas), ainda que na velocidade de regime, todopara máquinas rotativas), ainda que na velocidade de regime, todo
seu conjunto vibra. Não existe máquina perfeitamente equilibradaseu conjunto vibra. Não existe máquina perfeitamente equilibrada
(balanceada). Toda(balanceada). Todas apresentam s apresentam movimentos vibratórios, cíclicos movimentos vibratórios, cíclicos comcom
o tempo. Movimentos cíclicos são os que se repetem ciclicamente aoo tempo. Movimentos cíclicos são os que se repetem ciclicamente ao
longo do tempo, longo do tempo, caracterizadcaracterizados por:os por:
Amplitude de deslocamento;Amplitude de deslocamento;••
Amplitude de velocidade;Amplitude de velocidade;••
Amplitude de aceleração.Amplitude de aceleração.••
Na verdade, diversos componentes de uma máquina vibram aoNa verdade, diversos componentes de uma máquina vibram ao
mesmo tempo. O problema surge quando uma ou mais das trêsmesmo tempo. O problema surge quando uma ou mais das três
amplitudes é excedida em função de algum desvio.amplitudes é excedida em função de algum desvio.
O objetivo é detectar a tendência de agravamento das máquinasO objetivo é detectar a tendência de agravamento das máquinas
através da degradação das amplitudes de seu através da degradação das amplitudes de seu movimento vibratório.movimento vibratório.
A amplitude com mais freqüência monitorada pelos dispositivosA amplitude com mais freqüência monitorada pelos dispositivos
coletores-analisadcoletores-analisadores é a ores é a amplitude de velocidade.amplitude de velocidade.
Dentre os defeitos mais comuns que originam perturbaçõesDentre os defeitos mais comuns que originam perturbações
vibratórias, temos desalinhamento e desbalanceamento. O vibratórias, temos desalinhamento e desbalanceamento. O primeiroprimeiro
pode ser evitado através de ferramental adequado de alinhamentopode ser evitado através de ferramental adequado de alinhamento
quando da instalação ou remontagem de algum equipamento,quando da instalação ou remontagem de algum equipamento,
sendo muito adequado um alinhador a laser.sendo muito adequado um alinhador a laser.
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2828
Alta CompetênciaAlta Competência
O segundo pode ser tratado através de recursos de balanceamentoO segundo pode ser tratado através de recursos de balanceamento
de campo que alguns coletores-analisadores apresentam, possívelde campo que alguns coletores-analisadores apresentam, possível
através de alguns acessórios que devem ser solicitados quando daatravés de alguns acessórios que devem ser solicitados quando da
especicação de compra do coletor-analisador.especicação de compra do coletor-analisador.
Por serem componentes relativamente caros, de tempo de vida útilPor serem componentes relativamente caros, de tempo de vida útil
muito incerto (distribuição normal), os rolamentos tiveram técnicasmuito incerto (distribuição normal), os rolamentos tiveram técnicas
de monitoração da vibração bastante especícas desenvolvidas porde monitoração da vibração bastante especícas desenvolvidas por
seus fabricantes.seus fabricantes.
A técnica do envelope, por exemplo, A técnica do envelope, por exemplo, procura ltrar diversos defeitosprocura ltrar diversos defeitos
complexos, superpostos ou não, como “marcas” nas pistas de girocomplexos, superpostos ou não, como “marcas” nas pistas de giro
(interna ou externas) e falhas na gaiola.(interna ou externas) e falhas na gaiola.
Os coletores-analisadores captam o conjunto do movimentoOs coletores-analisadores captam o conjunto do movimento
vibratório, aplicando sobre este um “filtro” interno denominadovibratório, aplicando sobre este um “filtro” interno denominado
FFFFT T    ((Fast Fourier Transformer Fast Fourier Transformer ), identificando cada movimento por), identificando cada movimento por
sua freqüência dominante. Assim, um movimento vibratóriosua freqüência dominante. Assim, um movimento vibratório
complexo pode ser dividido em cada uma das freqüências quecomplexo pode ser dividido em cada uma das freqüências que
o compõe, facilitando o diagnóstico, como esquematizado nao compõe, facilitando o diagnóstico, como esquematizado na
ilustração a seguir.ilustração a seguir.
  
FFTFFT
66
44
22
0 0 550 0 11000 0 11550 0 HHzz
engrenagensengrenagens
rolamentorolamento
balanceamentobalanceamento
mm/smm/s
Vibrações de máquinasVibrações de máquinas
RESERVADORESERVADO
  
2929
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
A aquisição do movimento vibratório se dá através do uso deA aquisição do movimento vibratório se dá através do uso de
cabeçotes transdutores, que genericamente devem ser obtidos decabeçotes transdutores, que genericamente devem ser obtidos de
três posições:três posições:
Sentido axial;Sentido axial;••
Sentido radial horizontal;Sentido radial horizontal;••
Sentido radial vertical.Sentido radial vertical.••
A aquisição nestas posições se dá através de pequenos discos,A aquisição nestas posições se dá através de pequenos discos,
conhecidos como “moedas”, que são aderidos nas direçõesconhecidos como “moedas”, que são aderidos nas direções
dominantes. O uso destas “moedas” tem como objetivo garantir adominantes. O uso destas “moedas” tem como objetivo garantir a
“repetibilidade” das condições entre l“repetibilidade” das condições entre leituras diferentes.eituras diferentes.
Aquisição de movimento vibratório naAquisição de movimento vibratório na
posição radial verticalposição radial vertical
Os eventos vibratórios geralmente ocorrem em freqüências múltiplasOs eventos vibratórios geralmente ocorrem em freqüências múltiplas
da velocidade de rotação das máquinas (1x , 2x, da velocidade de rotação das máquinas (1x , 2x, etc.).etc.).
RESERVADORESERVADO
  
3030
Alta CompetênciaAlta Competência
Análise de óleoAnálise de óleo••
TTrata-se, basicamente, da evolução rata-se, basicamente, da evolução das principais propriedades físico-das principais propriedades físico-
químicas dos lubricantes, como viscosidade a 40químicas dos lubricantes, como viscosidade a 40
oo
C, teor de água,C, teor de água,etc. Tambetc. Também podem ser ém podem ser dados da evolução quantitativa de dados da evolução quantitativa de partículas,partículas,
com a icom a identicação de sua composição.denticação de sua composição.
Uma sosticação da técnica é Uma sosticação da técnica é a ferrograa, que detalha a a ferrograa, que detalha a morfologiamorfologia
do particulado. A morfologia e a do particulado. A morfologia e a composição do particulado permitemcomposição do particulado permitem
inferir sua origem. A evolução deste particulado permite inferir oinferir sua origem. A evolução deste particulado permite inferir o
momento de intervir na momento de intervir na máquina antes da falha máquina antes da falha catastróccatastróca.a.
Na ilustração a seguir você pode observar um exemplo de relatórioNa ilustração a seguir você pode observar um exemplo de relatório
de exame de exame ferrográcoferrográco..
Exemplo de relatório de exame ferrográcoExemplo de relatório de exame ferrográco
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3131
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
TermografiaTermografia••
O princípio de funcionamento da termografia baseia-se naO princípio de funcionamento da termografia baseia-se na
medição de energia irradiada pelos corpos. Essa energia émedição de energia irradiada pelos corpos. Essa energia édetectada pela instrumentação, através de sensores sensíveis àdetectada pela instrumentação, através de sensores sensíveis à
radiação infravermelha.radiação infravermelha.
Por meio destes instrumentos, denominados termógrafos, obtém-Por meio destes instrumentos, denominados termógrafos, obtém-
se termogramas que indicam claramente as faixas de temperaturase termogramas que indicam claramente as faixas detemperatura
que ocorrem no equipamento, com preocupação para os “pontosque ocorrem no equipamento, com preocupação para os “pontos
quentes”. Suas causas podem variar desde problemas simples, comoquentes”. Suas causas podem variar desde problemas simples, como
falta de aperto em conexões e terminais, até a necessidade de trocafalta de aperto em conexões e terminais, até a necessidade de troca
de itens de itens subdimensionadsubdimensionados.os.
TermogramaTermograma
TermógrafoTermógrafo
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3232
Alta CompetênciaAlta Competência
Um objetivo sempre perseguido no estabelecimentoUm objetivo sempre perseguido no estabelecimento
de um programa de manutenção preditiva éde um programa de manutenção preditiva é
a monitoração do parâmetro sem a parada doa monitoração do parâmetro sem a parada do
equipamentoequipamento, para que isto não tenha impacto em sua, para que isto não tenha impacto em sua
disponibilidade. Mas nem sempre isto é disponibilidade. Mas nem sempre isto é possível. Parapossível. Para
colher amostras de óleo, colher amostras de óleo, por exemplo, eventualmentepor exemplo, eventualmente
é necessário parar o é necessário parar o equipamento.equipamento.
Efetuada após a ocorrência deEfetuada após a ocorrência de
falha parafalha para restabelecerrestabelecer as as
condições necessárias para acondições necessárias para a
execução das funções requeridasexecução das funções requeridas
Tem o propósito deTem o propósito de prevenirprevenir a a
ocorrência da falhaocorrência da falha
RealizadaRealizada sistemática sistemática
realizadarealizada periodicamenteperiodicamente  
para prevenir apara prevenir a
ocorrência de falhasocorrência de falhas
ou, ainda,identificarou, ainda,identificar
e corrigir defeitose corrigir defeitos
antes que evoluamantes que evoluam
para falhapara falha
ManutençãoManutenção
preventivapreventiva
Não programadaNão programada
RealizadaRealizada fora dafora da
rotinarotina fora de um fora de um
programa sistemáticoprograma sistemático
de monitoração. Implicade monitoração. Implica
em identificar e sanarem identificar e sanar
defeitos antes dadefeitos antes da
ocorrência da falhaocorrência da falha
ManutençãoManutenção
corretivacorretiva
RESERVADORESERVADO
  
3333
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
ManutençãoManutenção
preditivapreditiva
Técnicas usuaisTécnicas usuais
Monitoração da vibração: se destina a monitorarMonitoração da vibração: se destina a monitorar
o movimento de uma máquina ou parte dela.o movimento de uma máquina ou parte dela.
É composta por tarefas de manutenção queÉ composta por tarefas de manutenção que
visam monitorar a evolução de umvisam monitorar a evolução de um
parâmetro, para tentarparâmetro, para tentar prever ou pradizerprever ou pradizer  
a proximidade da ocorrência de uma falha.a proximidade da ocorrência de uma falha.
É realizada em duas etapas: a monitoraçãoÉ realizada em duas etapas: a monitoração
sistemática do parâmetro propriamente ditosistemática do parâmetro propriamente dito
e a intervenção, caso este parâmetro estejae a intervenção, caso este parâmetro esteja
fora de limites aceitáveis.fora de limites aceitáveis.
Análise de óleoAnálise de óleo: trata-se da evolução das: trata-se da evolução das
principais propriedades físico-químicas dosprincipais propriedades físico-químicas dos
lubrificantes, como viscosidade a 40ºC,lubrificantes, como viscosidade a 40ºC,
teor de água etc.teor de água etc.
TermografiaTermografia: baseia-se na medição: baseia-se na medição
de energia irradiada pelos corpos.de energia irradiada pelos corpos.
1.3.4. Manutenção de 1º escalão, 2º escalão e 1.3.4. Manutenção de 1º escalão, 2º escalão e 3º escalão3º escalão
Conceitualmente, todas as atividades de manutenção podemConceitualmente, todas as atividades de manutenção podem
ser subdivididas em três escalões (categorias), dependendoser subdivididas em três escalões (categorias), dependendo
principalmente da especialidade requerida para sua execução e deprincipalmente da especialidade requerida para sua execução e de
sua periodicidade (freqüência). São eles:sua periodicidade (freqüência). São eles:
Manutenção de 1º escalãoManutenção de 1º escalão••
Compreende as tarefas preventivas sistemáticas, com baixaCompreende as tarefas preventivas sistemáticas, com baixa
complexidade e baixa demanda de complexidade e baixa demanda de mão-de-obra (pequena duração),mão-de-obra (pequena duração),
geralmente executadas pelo operador do equipamento caso sejageralmente executadas pelo operador do equipamento caso seja
clara a identicação de um, primeirizado ou contratado, dentro daclara a identicação de um, primeirizado ou contratado, dentro da
lotação da unidade industrial.lotação da unidade industrial.
RESERVADORESERVADO
  
3434
Alta CompetênciaAlta Competência
Podemos citar exemplos: limpar carcaça de Podemos citar exemplos: limpar carcaça de equipamento, completarequipamento, completar
nível de óleo, vericar existência de vazamento, lubricar haste denível de óleo, vericar existência de vazamento, lubricar haste de
válvula, efetuar medições de válvula, efetuar medições de temperaturatemperatura, pressão, etc. , pressão, etc. Possuem altaPossuem alta
freqüência, tipicamente diárias, semanais, quinzenais até no máximofreqüência, tipicamente diárias, semanais, quinzenais até no máximomensais, ou intervalos de horas de operação (horímetro) dentromensais, ou intervalos de horas de operação (horímetro) dentro
destes limites.destes limites.
Este nível de manutenção é o que a Este nível de manutenção é o que a operação executa, sendo os outrosoperação executa, sendo os outros
níveis executados por especialistas.níveis executados por especialistas.
Manutenção de 2º escalãoManutenção de 2º escalão••
Compreende as tarefas preventivas ou corretivas de complexidadeCompreende as tarefas preventivas ou corretivas de complexidade
média que exigem conhecimento técnico especializado para suamédia que exigem conhecimento técnico especializado para sua
execução, como mecânicos, eletricistas ou instrumentistas, dentroexecução, como mecânicos, eletricistas ou instrumentistas, dentrodos quadros da unidade industrial, podendo ser empregadosdos quadros da unidade industrial, podendo ser empregados
próprios ou contratados.próprios ou contratados.
Podemos citar exemplos: trocar selo mecânico, fazer alinhamento ouPodemos citar exemplos: trocar selo mecânico, fazer alinhamento ou
balanceamento, calibrar instrumentos, trocar haste de compressor,balanceamento, calibrar instrumentos, trocar haste de compressor,
etc. Caso de etc. Caso de preventivas sistemáticas que possuem freqüência médiapreventivas sistemáticas que possuem freqüência média
(mensais, trimestrais, semestrais, anuais ou intervalos de horímetro(mensais, trimestrais, semestrais, anuais ou intervalos de horímetro
mais ou menos mais ou menos equivalentes).equivalentes).
Manutenção de 3º escalãoManutenção de 3º escalão••
Compreendem as tarefas preventivas ou corretivas efetuadas emCompreendem as tarefas preventivas ou corretivas efetuadas em
equipamento ou sistema, requerendo grande equipamento ou sistema, requerendo grande conhecimento tambémconhecimento também
por mecânicos, eletricistas ou instrumentistas especializados, nãopor mecânicos, eletricistas ou instrumentistas especializados, não
pertencentes aos quadros da unidade industrial. Ou seja, dependepertencentes aos quadros da unidade industrial. Ou seja, depende
de recursos externos à unidade para sua de recursos externos à unidade para sua realização.realização.
Os cuidados de manutenção podem ocorrer em ocinas externasOs cuidados de manutenção podem ocorrer em ocinas externas
à unidade industrial, com o envio do equipamento (desembarque)à unidade industrial, com o envio do equipamento (desembarque)
para ocinas próprias da empresa ou para ocinas de empresaspara ocinas próprias da empresa ou para ocinas de empresas
contratadascontratadas, ou ainda , ou ainda na própria unidade industrial, caso aremoçãona própria unidade industrial, caso a remoção
(desembarque) do equipamento seja inviável. Neste caso, os (desembarque) do equipamento seja inviável. Neste caso, os recursosrecursos
externos à Unidade devem se deslocar até ela (embarcar).externos à Unidade devem se deslocar até ela (embarcar).
RESERVADORESERVADO
  
3535
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
Caso de preventivas sistemáticas que possuem baixa freqüênciaCaso de preventivas sistemáticas que possuem baixa freqüência
(anuais, bienais, qüinqüenais ou horímetro equivalente). Devido à(anuais, bienais, qüinqüenais ou horímetro equivalente). Devido à
alta especialização requerida e sua baixa utilização, não justica oalta especialização requerida e sua baixa utilização, não justica o
investimento da unidade industrial em formação de pessoal e eminvestimento da unidade industrial em formação de pessoal e emferramental, daí a política ferramental, daí a política de acionar recursos externos.de acionar recursos externos.
ManutençãoManutenção
de 1de 1oo escalão escalão
ManutençãoManutenção
de 2de 2oo escalão escalão
ManutençãoManutenção
de 3de 3oo escalão escalão
EspecializaçãoEspecialização
RequeridaRequerida
BBaaiixxaa MMééddiiaa AAllttaa
ExecutanteExecutante
(sempre próprio(sempre próprio
ou contratado)ou contratado)
Geralmente oGeralmente o
técnico detécnico de
operaçãooperação
Mecânicos,Mecânicos,
eletricistas oueletricistas ou
instrumentistasinstrumentistas
Mecânicos,Mecânicos,
eletricistas oueletricistas ou
instrumentistasinstrumentistas
FreqüênciaFreqüência AAllttaa MMééddiiaa BBaaiixxaa
LocalLocal
Na própriaNa própria
UnidadeUnidade
Na própriaNa própria
UnidadeUnidade
Na própriaNa própria
Unidade ouUnidade ou
ocinaocina
externaexterna
NaturezaNatureza PreventivaPreventiva
PreventivaPreventiva
ouou corretivacorretiva
PreventivaPreventiva
ouou corretivacorretiva
RESERVADORESERVADO
  
3636
Alta CompetênciaAlta Competência
1) Conceitue manutenção:1) Conceitue manutenção:
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Explique o signicado de cada um 2) Explique o signicado de cada um dos termos abaixo:dos termos abaixo:
a) Função principal:a) Função principal:
__________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
b) Funções secundárias:b) Funções secundárias:
__________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________
3) Qual a diferença entre defeito e falha funcional?3) Qual a diferença entre defeito e falha funcional?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
4) Diferencie disponibilidade e 4) Diferencie disponibilidade e conabilidade:conabilidade:
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
1.4. Exercícios1.4. Exercícios
RESERVADORESERVADO
  
3737
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
5) Correlacione os tipos de manutenção da coluna da esquerda com5) Correlacione os tipos de manutenção da coluna da esquerda com
as aplicações que lhes as aplicações que lhes são correspondentessão correspondentes, na , na coluna da direita:coluna da direita:
( ( 1 1 )) M aM annuutteennççããoo
corretivacorretiva
( ( )) EfEfetetuauada da apapós ós a a ococororrêrêncncia ia dede
falha, para recolocar uma falha, para recolocar uma instala-instala-
ção, sistema ou equipamento emção, sistema ou equipamento em
condições de executar as funçõescondições de executar as funções
requeridas.requeridas.
( ( 2 2 )) M aM annuutteennççããoo
preventivapreventiva
( ( ) ) TTambém ambém conhecida conhecida como como manu-manu-
tenção sob condição (tenção sob condição (on condi-on condi-
tion monitoringtion monitoring), é composta por), é composta por
tarefas que visam monitorar atarefas que visam monitorar a
evolução de parâmetros comoevolução de parâmetros como
pressão, vazão, temperatura,pressão, vazão, temperatura,
vibração, viscosidade de lubri-vibração, viscosidade de lubri-
cante, etc., para tentar prevercante, etc., para tentar prever
a proximidade da ocorrência dea proximidade da ocorrência de
uma falha.uma falha.
( ( 3 3 ) ) MaMa nunu tete nçnç ãoão
preditivapreditiva
( ( )) TTem em o o obobjejetitivo vo de de prprevevenenir ir a a ococoror--
rência da falha, podendo ser siste-rência da falha, podendo ser siste-
mática ou não mática ou não programada.programada.
RESERVADORESERVADO
  
3838
Alta CompetênciaAlta Competência
6) Complete as 6) Complete as lacunas abaixo indicando as categorias das atividadeslacunas abaixo indicando as categorias das atividades
de manutenção:de manutenção:
a)a) ____________________________________________________   - Atividades para prevenção ou  - Atividades para prevenção ou
correção correção de média complexde média complexidade. idade. É realizada por É realizada por mecânicos,mecânicos,
eletricistas ou instrumentistas e outros prossionaiseletricistas ou instrumentistas e outros prossionais
especializadoespecializados, s, primeirizados primeirizados ou ou contratadcontratados, os, para para suasua
execução, dentro dos quadros da Unidade.execução, dentro dos quadros da Unidade.
b)b) ____________________________________________________   - Atividades para prevenção  - Atividades para prevenção
sistemática, sistemática, de pequde pequena duena duração, ração, com bacom baixas coixas complexidademplexidade
e demanda de mão-de-obra. Em geral, caso seja clara ae demanda de mão-de-obra. Em geral, caso seja clara a
identicação de um, primeirizado ou contratado, é realizadaidenticação de um, primeirizado ou contratado, é realizada
pelo operador do equipamento, dentro da Unidade.pelo operador do equipamento, dentro da Unidade.
c)c) ____________________________________________________   - Atividades para prevenção  - Atividades para prevenção
ou correção de equipamento ou sistema. Requer grandeou correção de equipamento ou sistema. Requer grande
conhecimento. É realizada por mecânicos, eletricistas,conhecimento.É realizada por mecânicos, eletricistas,
instrumentistas e outros prossionais especializados nãoinstrumentistas e outros prossionais especializados não
pertencentpertencentes aos quadros da es aos quadros da Unidade. Por esta razão, Unidade. Por esta razão, dependedepende
de recursos externos à Unidade.de recursos externos à Unidade.
RESERVADORESERVADO
  
3939
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
Cabeçotes transdutoresCabeçotes transdutores  - bloco de aço inoxidável com 16 transdutores de ultra-  - bloco de aço inoxidável com 16 transdutores de ultra-
som. As lentes acústicas podem ser vistas na foto, alojadas nos orifícios frontais,som. As lentes acústicas podem ser vistas na foto, alojadas nos orifícios frontais,com os transdutores inseridos por trás delas.com os transdutores inseridos por trás delas.
CorretivaCorretiva - manutenção que objetiva reticar falhas. - manutenção que objetiva reticar falhas.
DesalinhamentoDesalinhamento  - falta de co-linearidade entre linhas de centro dos eixos de  - falta de co-linearidade entre linhas de centro dos eixos de
equipamento acionador e equipamento acionado.equipamento acionador e equipamento acionado.
DesbalanceamentoDesbalanceamento - distribuição irregular de massa no corpo de equipamento girante. - distribuição irregular de massa no corpo de equipamento girante.
Dispositivos coletores-analisadoresDispositivos coletores-analisadores  - dispositivos que tanto coletam, quanto  - dispositivos que tanto coletam, quanto
analisam dados.analisam dados.
EstanqueidadeEstanqueidade  - capacidade de um equipamento conter uidos internos ou  - capacidade de um equipamento conter uidos internos ou
externos, sem vazamentos.externos, sem vazamentos.
FerrografiaFerrografia - técnica de manutenção preventiva que utiliza a análise de particulas - técnica de manutenção preventiva que utiliza a análise de particulas
de limalhas encontradas em amostras de lubricantes.de limalhas encontradas em amostras de lubricantes.
FFT FFT    -- Fast Fourier Transformer Fast Fourier Transformer   - Transformação Rápida de  - Transformação Rápida de Fourier Fourier   - conjunto de  - conjunto de
algoritmos usados para calcular a algoritmos usados para calcular a transformação discreta detransformação discreta de Fourier Fourier  de uma função, de uma função,
que, por sua vez, será utilizada para que, por sua vez, será utilizada para solucionar uma série de equações, realizandosolucionar uma série de equações, realizando
a análise espectral e executando outras atividades de geração e processamentoa análise espectral e executando outras atividades de geração e processamento
de sinais.de sinais.
GaiolaGaiola - enrolamento do rotor do motor de indução é conhecido como gaiola, e  - enrolamento do rotor do motor de indução é conhecido como gaiola, e seuseu
bobinado é composto por barras que são soldados nas suas extremidade em anéisbobinado é composto por barras que são soldados nas suas extremidade em anéis
de curtos-circuitos.de curtos-circuitos.
Gaxeta premidaGaxeta premida  - junta de separação entre duas peças montadas uma na outra.  - junta de separação entre duas peças montadas uma na outra.
Geralmente as juntas recebem o nome de gaxetas quando têm a função de vedação.Geralmente as juntas recebem o nome de gaxetas quando têm a função de vedação.
Existem de diversos materiais e formatos, dependendo da Existem de diversos materiais e formatos, dependendo da aplicação.aplicação.
LLTMTM - Lista de Tarefa de Manutenção. - Lista de Tarefa de Manutenção.
Manual de O&MManual de O&M -  - Manual de OrManual de Organização e Métganização e Método.odo.
MorfologiaMorfologia - formato (geometria) de partículas estudadas dentro  - formato (geometria) de partículas estudadas dentro de um programade um programa
de manutenção preditiva.de manutenção preditiva.
On conditionOn condition  - monitoração de parâmetro com o equipamento geralmente em  - monitoração de parâmetro com o equipamento geralmente em
funcionamento.funcionamento.
ParticuladoParticulado - partículas níssimas. - partículas níssimas.
Pistas de giroPistas de giro - espaço por onde rolam as esferas do rolamento de um motor elétrico. - espaço por onde rolam as esferas do rolamento de um motor elétrico.
1.5. Glossário1.5. Glossário
RESERVADORESERVADO
  
4040
Alta CompetênciaAlta Competência
Porca sobrepostaPorca sobreposta  - componente com rosca interna tipicamente utilizado para  - componente com rosca interna tipicamente utilizado para
pressionar vedações por gaxetas.pressionar vedações por gaxetas.
PrimeirizadoPrimeirizado - empregados próprios. - empregados próprios.
Radiação infravermelhaRadiação infravermelha - forma de energia luminosa que corpos emitem em função - forma de energia luminosa que corpos emitem em função
de sua temperatura, não visível a olho nu.de sua temperatura, não visível a olho nu.
TermografiaTermografia  - técnica que possibilita a formação de imagens térmicas de um  - técnica que possibilita a formação de imagens térmicas de um
componente, equipamento ou processo.componente, equipamento ou processo.
TermogramaTermograma - apresenta os resultados da termograa. - apresenta os resultados da termograa.
RESERVADORESERVADO
  
4141
Capítulo 1. ManutençãoCapítulo 1. Manutenção
PETROBRAS. PG-1E1-00121-A:PETROBRAS. PG-1E1-00121-A: Diretrizes para o processo manutenção/inspeçãoDiretrizes para o processo manutenção/inspeção
de instalações e equipamentosde instalações e equipamentos. S.l: S.e., s.d. Rio . S.l: S.e., s.d. Rio de Janeiro: 2006.de Janeiro: 2006.
PETROPETROBRAS. PG-2EA-00029-BRAS. PG-2EA-00029-D:D: Política e diretrizes de manutenção e inspeçãoPolítica e diretrizes de manutenção e inspeção
da UN-RIOda UN-RIO. s.l: s.e.,s.d. Rio de Janeiro: 2006.. s.l: s.e.,s.d. Rio de Janeiro: 2006.
1.6. Bibliografia1.6. Bibliografia
RESERVADORESERVADO
  
4242
Alta CompetênciaAlta Competência
1.7. Gabarito1.7. Gabarito
1) Conceitue manutenção:1) Conceitue manutenção:
A manutenção constitui-se de atividades técnicas e administrativas, queA manutenção constitui-se de atividades técnicas e administrativas, que
visam conservar, melhorar ou restituir as condições necessárias para quevisam conservar, melhorar ou restituir as condições necessárias para que
uma instalação, sistema ou equipamento realize suas funções, conforme asuma instalação, sistema ou equipamento realize suas funções, conforme as
condições especificadas.condições especificadas.
2) Explique o signicado de cada um dos termos abaixo:2) Explique o signicado de cada um dos termos abaixo:
a) Função principal:a) Função principal:
É aquela para a qual o equipamento foi especificamente concebido.É aquela para a qual o equipamento foi especificamente concebido.
b) Funções secundárias:b) Funções secundárias:
Outras funções consideradas relevantes e periféricas, porém complementares àOutras funções consideradas relevantes e periféricas, porém complementares à
função principal.função principal.
3) Qual a diferença entre defeito e falha funcional?3) Qual a diferença entre defeito e falha funcional?
O defeito é um desvio nas características de operação em relação aos requisitosO defeito é um desvio nas características de operação em relação aos requisitos
esperados que não impede o cumprimento da função principal ou secundária. Jáesperados que não impede o cumprimento da função principal ou secundária. Já
a falha provoca a perda parcial ou total da função a falha provoca a perda parcial ou total da função principal ou perda total de umaprincipal ou perda total de uma
função secundária relevante de um equipamento função secundária relevante de um equipamento ou sistema.ou sistema.
4) Diferencie disponibilidade e conabilidade:4) Diferencie disponibilidade e conabilidade:
Disponibilidade é o percentual de tempo em que uma instalação ou equipamentoDisponibilidade é o percentual de tempo em que uma instalação ou equipamento
está disponível para operar em relação a um determinado período considerado.está

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